Saint Seiya Seitoushi escrita por Wyvern


Capítulo 4
Capítulo 4




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– Me digam de novo, por que eu estou pagando tudo pra vocês? – a voz de Siegfried mal foi ouvida por conta do apito do trem antes de sair, para que outro pudesse chegar dali a alguns minutos. O alemão parecia especialmente irritado por estar sóbrio e longe de qualquer bebida alcóolica, mudando o peso de sua urna de ouro de um ombro para o outro. Os cavaleiros de ouro tinham o costume de cobrir aquelas urnas com panos negros para esconder o material de que eram feitas, algo que Daisuke achara útil.

– Porque foi por sua causa que eu tive que vir até aqui. – Katsuo retrucou, e embora fosse mais baixo que o albino, era visto com respeito pelo mesmo, que deu de ombros. Maya resolveu entrar na conversa.

– Você não vai me negar esse favor, vai? – diante da pergunta, o Cavaleiro de Capricórnio pareceu se desconsertar, mas se curvou até ficar próximo dela, enganchando o indicador naquele cachecol que ela usava sobre o rosto, puxando para baixo.

– Claaaro que não. – ele prologou a palavra e sorriu de canto. A expressão de Maya foi de total choque, como se ele tivesse lhe dado uma facada ao invés de expor a face, mas logo ficou raivosa, puxando o tecido de volta para cima antes de crispar as unhas longas e roxas, mirando em seu peito. Em resposta, ele ergueu a mão mais rápido que os olhos de Daisuke puderam notar, prendendo os dedos da moça entre os próprios. – Você já quebrou todas as minhas costelas uma vez, não quero repetir a experiência.


Com uma resmungo irritado, a amazona puxou a mão de volta, os olhos azuis faiscando de raiva. Katsuo fitava a cena como se fosse algo bem comum, mas Daisuke não entendeu nada, olhando de um para o outro, sem ninguém querendo explicar. Por fim, o som do trem se aproximando de onde estavam os tirou daquele momento tenso, atraindo a atenção, pois era o último em horas de programação que levaria até a capital da Grécia. Como ainda era tarde da noite, não havia muitas pessoas ali, de modo que Maya conseguiu uma cabine só para ela, porque segundo suas palavras “havia muita testosterona e pouco cérebro ali”. Daisuke desconfiou que o comentário foi dirigido mais a Siegfried do que a ele ou Katsuo. Quando ela se foi, o albino fez questão de se erguer.


– Ok, vocês já me arrastaram pra essa viagem, então pelo menos vou beber algo, porque bêbado vai ser mais fácil de aguentar. – e com aquelas palavras gentis, saiu da cabine, fechando a porta. Apesar de não estar gostando da companhia daquele albino prepotente, Daisuke preferia que ele tivesse ficado, porque agora estava sozinho com Katsuo, que estava com os braços cruzados e os olhos azuis virados para a janela (se ele via algo naquela escuridão total da madrugada, não sabia), sua urna de armadura coberta de tecido ao lado no banco. Daisuke tinha vontade de ver como eram as armaduras daqueles dois santos de ouro, para ver se eram como as do pai, mas preferiu não pedir ainda.

– Ei. – chamou em voz baixa, atraindo a atenção do Cavaleiro de Leão, que virou a face para ele. – Porque a Maya e esse Siegfried ou Jakob agem... daquele jeito? – perguntou sem saber como explicar o atrito entre aqueles dois. Katsuo parou por um bom momento, ponderando se respondia por tanto tempo que o outro pensou que ele o ignoraria, mas o leonino não tinha nada melhor para fazer mesmo.

– Eles têm um caso mal resolvido.

– Caso? – Daisuke repetiu, surpreso. Tentou imaginar aquele albino alcóolatra e a amazona fria que o atacara juntos, desistindo com um gemido quando a cena começou a se formar.

– Eles começaram a ficar juntos quando eram Cavaleiros de Prata, eu me lembro porque Sieg é meu amigo desde aquele tempo. – o santo de Pégasus teve dificuldade em acreditar que aqueles dois fossem amigos pelo jeito como agiram no bar, mas nem perguntou. – Mas eu e ele fomos promovidos um tempo depois. Os Cavaleiros de Ouro não podem sair do Santuário afora em missões, então eles tiveram que terminar. Ela ficou amarga e ele virou cachaceiro. – encerrou Katsuo voltando a olhar para a janela.

– Não é uma boa história. – Daisuke teve que apontar.

– Não, pessoalmente foi ainda pior de ver.


No silêncio que caiu, o garoto mais novo pensou no próprio pai, que era um Cavaleiro de Ouro como aqueles dois (muito mais velho, mas era), imaginando se ele tivera que burlar as leis do Santuário para ver sua mãe, de quem nunca soubera e nunca perguntara. Tentou imaginar Sayie com a idade do Cavaleiro de Capricónio, uns 18 anos, fugindo do Santuário para a casa de alguma garota e correndo de volta antes que todos acordassem. A ideia era meio divertida, mas em seguida pensou nos problema que ele tivera para abandonar de vez Atenas para cuidar e treinar do filho. Voltou então às divagações de seu pai jovem como algum Romeu grego. Será que sua mãe era uma amazona? Um daquelas moças que desde cedo renunciavam sua feminilidade, escondendo o rosto com uma máscara. Ao lembrar daquilo, se virou para Katsuo de novo.


– Por que a Maya não usa uma máscara de amazona? – perguntou, se sentindo um tonto por nem ter reparado. O leonino deu de ombros.

– Ela tirou a máscara para o Sieg, antes de ele ter sido escolhido para ser Cavaleiro de Ouro. – a informação o espantou mais ainda.

– Mas se uma amazona tem o rosto visto por alguém...

– Ela tem que amar ou matar a pessoa. – Katsuo terminou, e pareceu irritado ao falar, como se tivesse ouvido muito aquela frase. – Acho que a Maya não quer amar ele, e nem seria capaz de matar, mas eu não entendo nada de garotas. Minha irmã teve a máscara tirada por outro cara, e até hoje ela não sabe se ama ou se mata ele.


Daisuke piscou ao ouvir a última parte, mas antes que entrasse no assunto, a porta da cabine se abriu, e Siegfried entrou com uma garrafa Jack Daniel’s consigo, sentando no canto mais próximo da janela, sendo que Katsuo estava à sua frente e Daisuke do outro lado, perto da porta. Pégasus o observou longamente, se lembrando de como tinha puxado o tecido do rosto de Maya com uma expressão sarcástica, e isso o irritou. Sem pensar, agarrou a garrafa de bebida antes que o albino pudesse dar um gole, atraindo um olhar irritado deste.


– Nunca mais faça aquilo com a Maya. – disse sem ligar para seu olhar.

– Você tá achando que é grande coisa, né, jumento alado? – Siegfried disse num misto de ironia e irritação. – Como uma pessoa patética feito você pode ser filho de um grande homem feito Saye?

– Cala a boca! – Daisuke gritou atirando aquela garrafa contra a parede, e apesar de ele ter chamado seu pai de grande homem, o havia insultado. Com aquilo, Siegfried se ergueu e uma luz dourada percorreu seu braço, como se fosse lançar um golpe, enquanto Pégasus fechou o punho para usar seu Pegasus Ryu Sei Ken. Porém, antes que eles começassem uma luta ali, um cosmo furioso se ergueu, atraindo sua atenção.


Katsuo tinha acabado de se erguer, com pedaços de vidro caindo pela camisa até o chão, o rosto e os cabelos castanhos pingando da bebida. Seu cosmo dourado rodeava o corpo, e sua expressão mostrava muita, muita raiva. Um calafrio horrível correu pela espinha de Daisuke ao ver aquilo, porque no bar, ele o havia jogado na parede com um único dedo, sem mesmo atacar. O santo de Capricórnio também sentiu o perigo e ergueu as mãos, tentando convencer o leonino.


– Ei, Katsuo, calma, ele é um novato e ainda não... – ele não conseguiu terminar, porque o outro dourado ergueu o punho.

Lightning Plasma!!


Após a ordem, milhares de pontos de luz dourados rodearam o local, parecendo feixes de luz, sendo na verdade os socos carregados de cosmo do leonino, atingindo tudo ao seu redor. A cabine de ferro não resistiu e explodiu em vários pontos, pedaços de metal voando nos metros que o trem andou antes da parada de emergência, com as duas cabines ao lado incendiadas e com as portas retorcidas de golpes. Daisuke voou pelos ares enquanto sentia aqueles golpes o atingindo, com um impacto horrível cada. Muitos de seus ossos deviam ter-se partido até que caísse no chão acidentado abaixo, perdendo o ar dos pulmões e com pontos pretos na vista, lutando para não perder a consciência. Pela primeira vez se deu conta de que aquele era o poder de um Cavaleiro de Ouro, e que Maya estava certa, não duraria três segundos contra um deles. Vagamente percebeu Siegfried tossindo parando próximo dele, sua urna de ouro quicando para perto do cavaleiro, o tecido negro que a cobria totalmente pulverizado. O albino estava com alguns rasgos nas roupas e marcas pela pele pálida, mas de pé e não parecendo quase morto, como Daisuke. Algum tempo depois, Katsuo saiu dos escombros da cabine de trem, carregando a urna de ouro por uma das tiras, chegando ao chão acidentado e alguns passos depois, virou a face por sobre o ombro, parecendo finalmente ter visto o que fizera.


– Ow... O Grande Mestre vai me encher o saco de novo. – concluiu, largando a urna de lado.

– Cara, você quase nos matou. Vai pra terapia. – Siegfried disse irritado e juntou sua própria urna, mas ao se abaixar, gemeu baixio de dor e disse uma palavra tão grande e complicada que só podia ser um insulto em alemão. Só então se voltou para Daisuke, cutucando-o com a ponta do tênis. – Acho que você matou o novato.


Em resposta, Daisuke gemeu baixo e conseguiu se sentar, sentindo que seu corpo todo gritava de dor e protesto, mandando-o de deitar e desmaiar de uma vez. – To bem... – conseguiu dizer. Mas, antes de poder fazer mais, uma voz feminina e furiosa se ergueu atrás, fazendo os três virarem a face para ver.

– Seus retardados, o que vocês fizeram?! – Maya tinha saído da cabine vizinha, que estava quase tão destruída quanto a dos garotos, usando uma toalha sobre o corpo, visivelmente não estava usando nada antes, carregando a urna de sua armadura. A visão fez qualquer resposta fugir dos garotos, tirando um “mein Gott” de Siegfried. Daisuke, a despeito de como se sentia quebrado pelos golpes e hipnotizado com a visão, apontou para Katsuo. Os olhos azuis faiscaram ao leonino. – Katsuo, vai pra terapia e para de destruir tudo!


O Cavaleiro de Leão deixou um som indistinto fugir como resposta, com uma pontada de culpa pelo que tinha feito, mas não o bastante para dizer isso em voz alta. Porém, ninguém reparou, já que o resto de sua cabine ardeu em chamas e voou, numa chuva de pedaços de metal. Maya olhou a cena e se virou de volta. – Katsuo!

– Dessa vez não fui eu. – o leonino se defendeu, olhando também aquela destruição. Das chamas e da destruição, foram surgindo três figuras, embora as armaduras negras tornassem difícil distinguir detalhes até que se aproximaram. O que seguia à frente era alto e pálido, com uma armadura decorada com alguns espinhos, além de cabelos cinzentos e erguidos. Atrás dele estavam um guerreiro mais baixo com o corpo todo recoberto de metal tirando a parte da boca, e um homem grande de cabelos arroxeados e aradura de camadas de metal sobrepostas. Com a chegada, Maya apertou mais aquela toalha em torno do corpo e se aproximou dos garotos, e Daisuke fez um esforço homérico para se erguer.

– Quem são vocês? – a moça perguntou, séria. – Se forem Cavaleiros Negros, voltem à sua ilha maldita!

– Cavaleiros Negros? – o que liderava o grupo teve que rir, reação que apenas aumentou a cautela dos cavaleiros de Athena. – Somos Torturadores, servos e guerreiros de Deimos e Phobos. Eu sou Lancel de Enforcado. – e apontou para o guerreiro todo coberto. – Wyrden de Pêndulo Mortal, e Willas de Dama de Ferro. – indicou o maior do grupo. – E vocês, santos?

– Katsuo de Leão! – o próprio se apresentou, erguendo os punhos cobertos de cosmo.

– Siegfried de Capricórnio.

– Maya de Ofiúco.

– D-D-D-Dai... suke... de... – Daisuke cuspiu algumas gotas de sangue no chão ao falar. – Péga... sus.

Maya cobriu a face com a mão ao ver sua apresentação, mas se os Torturadores pensaram algo da cena, não deixaram claro. – O que querem aqui? – Siegfried inquiriu.

– Estávamos seguindo nosso caminho em paz... – o tom de Lancel de Enforcado deixou claro que paz era a última coisa que eles queriam. – Quando sentimos o cosmo poderoso e não resistimos a vir. Que sorte a nossa, dois cavaleiros de ouro e um de prata.

– Seus cosmos alimentarão muito nosso mestre... – Wyrden disse, com uma expressão fria.

– Do que estão falando? – Daisuke conseguiu perguntar, sem o risco de cuspir sangue. Ao falar, atraiu o olhar dos três, Willas de Dama de Ferro fechando a face.

– Ele se parece com o Cavaleiro de Sagitário, aquele que o mestre...

– Cale a boca! – Lancel o avisou, mas a informação não passou despercebida.

– O que fizeram com o meu pai?! Digam! – Pégasus gritou, fazendo esforço para se aproximar alguns passos.

– Você saberá logo. – foi a ver de Wyrden se manifestar, assumindo a frente do grupo e avançando. - Akusei no Furiko!


Quando ordenou o ataque, duas lâminas em forma de pêndulo surgiram no lugar das mãos do Torturador, que avançou correndo. Maya se prontificou a detê-lo, erguendo as unhas e golpeando-o com as unhas. O golpe arrancou um pedaço da armadura e entrou no ombro, mas o guerreiro não pareceu notar, fazendo um talho em seu braço. Maya se afastou um passo com um gemido e o Wyrden seguiu para o segundo mais próximo, Siegfried. O cavaleiro, no entanto, nada vez até estar a centímetros do golpe, erguendo um dos braços diante da face. As duas lâminas negras bateram no braço exposto do albino, que estava coberto por um cosmo dourado. O Torturador parou confuso, forçando as lâminas conta o inimigo.


– O que... Como faz isso?! – Wyrden de Pêndulo Mortal quase gritou, ganhando um sorriso curto de Siegfried.

– São boas lâminas... Mas não se comparam à espada que pode cortar qualquer coisa, a Excalibur! – ao dizer o nome da espada (e golpe), o cosmo dourado ficou mais forte, e abaixando o braço, Capricórnio cortou as lâminas e, para horror dos Torturadores restantes, os pulsos de Wyrden, que caiu ao chão com um uivo de dor. Daisuke parou estarrecido com a cena, olhando para o Torturador caído e para o braço sem um arranhão do albino. Cavaleiros de Ouro eram mesmo assustadores. – Ei, Katsuo, quer pegar o outro?

– Nem me pergunte. – o leonino sorriu e estralou um punho no outro, fitando os dois Torturadores restantes. – Quem quer apanhar primeiro?

– Ora, seu... Vou acabar com você em um golpe! – Willas de Dama de Ferro olhou para Katsuo com raiva, erguendo as mãos. – Ibara no haka!


Assim que ele ordenou, o ar tremeluziu e feito de sombras surgiram as duas metades do que parecia uma estátua de ferro humana, com espinhos negros em seu interior. As duas metades estavam diante e atrás de Katsuo, se aproximando para fechá-lo e trespassar seu corpo de espinhos, matando-o. O leonino não ligou para isso, fechando os olhos e um dos punhos. - Lightning Fang! – disse e golpeou o chão com um soco forte. Por um minuto nada aconteceu e Willas se permitiu um sorriso maldoso, fazendo as duas partes da dama de ferro irem mais rápido uma contra a outra. Quando estavam a milímetros da face do leonino, o chão explodiu em luzes douradas que destruíram as rochas e o ferro do golpe, reduzindo tudo a pó.


– Mas o que... – Willas recuou, surpreso, ao que Katsuo abriu um sorriso confiante.

– Não tem golpes melhores, não? – ele ironizou, mirando um novo golpe. - Lightning Bolt! – golpeou o ar com o punho, e deste saiu uma esfera dourada que voou mais rápido do que era possível (como se o ar não existisse em sua trajetória) até o Torturador de Dama de Ferro, atravessando o metal de sua armadura e entrando em seu peito, passando igualmente rápido por trás, deixando um legítimo buraco em seu tronco, antes que este caísse, sem se mover.


Ao ver os dois companheiros mortos, Lancel recuou um passo, sem saber se atacava primeiro Siegfried ou Katsuo, olhando para os dois como um animal preso entre um grupo de predadores, mas disposto a levar algum deles quando morresse, um pensamento aterrador. Daisuke não aguentou ver aquilo, erguendo a voz para chamar atenção.


– Vá embora, Torturador, e pouparemos sua vida. – seu tom era sério, atraindo um olhar curioso dos demais, que não entendiam o que fazia. Engoliu em seco, mas continuou. – Você não precisa morrer, recue.


Por um momento ele pensou que o guerreiro de armadura negra iria mesmo desistir e deixa-los em paz, mas ele ficou furioso e fechou os punhos, elevando seu cosmo negro. – Não me insulte dessa forma, verme! – e com um grito raivoso, correu para atingir Pégasus que estava ferido e sem uma armadura que protegesse, fechando o punho. Uma corda de energia se formou no princípio de um golpe, mas se desfez quando Lancel de Enforcado parou com um som estrangulado. Abaixou seus olhos, percebendo que havia unhas cravadas no metal de sua armadura, e Maya estava curvada abaixo de seu corpo, a face fechada.


Thunder Claw! – e como o golpe, raios roxos entraram no corpo do Torturador pelo ponto onde suas unhas estavam enterradas no metal, percorrendo todo o corpo deste. Lancel teve tempo de deixar um gemido alto fugir, mas o metal cobria-lhe quase todo o corpo e conduzia facilmente a eletricidade, até que ela tirou a mão de seu peito e deixou que caísse, desacordado. – Isso deve dar um jeito nele. Agora vamos, quero achar minhas roupas e dar o fora antes que outros cheguem.


Enquanto Siegfried a irritava dizendo que estava ótima somente de toalha e Katsuo ia ver se muitas pessoas tinham se ferido com seu golpe impensado, Daisuke deu alguns passos até onde os três Torturadores estavam caídos, dois deles mortos e um deles talvez à beira da morte, sentindo algo horrível se formando em seu âmago.


– Eles não precisavam morrer... – disse para si mesmo.



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