Our Forbidden Love escrita por Mah


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

olááá
muuuuuuuuito obrigada pela recomendação ♥33333
sabem o que aconteceu aqui né? Santa Maria=Kiss (boate), enfim, eu fiquei meio envolvida nessa história e quando escrevi o capítulo estava pensando nisso, então se tiver alguma besteira, desculpa
adivinheeeeem... estou escrevendo mais uma fic larry, ou seja, agora tem duas que eu não postei, porém vou postar assim que terminar essa :))))
leiam as notas finais
bjs :*



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 ~~POV GERAL~~

- STAAAAAAAANLEY! MEU DEUS! - Os dois meninos acordaram com o grito estridente de Hayley.

- O QUE HOUVE? - Harold se levantou rapidamente, assustado. - Ouch. - Gemeu de dor ao fazer isso, suas costas doíam.

- LEONAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARD! - Ela gritou novamente e o mais velho, que ainda estava abrindo os olhos, morto de sono, levantou vagarosamente. O cacheado foi atrás dele e logo encontraram Hayley, ela estava na porta de entrada, abraçada em alguém. - Leeee, olha quem está aqui! - Disse animada assim que o viu.

- Le? O meu Leonard? - O menino falou e olhou na direção que ela havia virado a cabeça. Em dois segundos eles estavam se abraçando fortemente. "MEU LEONARD? SEU CONHECIDO, SÓ SE FOR! Porque esse cara metido à perfeito está abraçando meu Leo?!"

- SEU IDIOTA! - Gritou. - COMO VOCÊ FEZ AQUILO COMIGO E SÓ APARECEU AGORA? - Sua voz era irritada, mas ele começou a rir assim que olhou para o amigo novamente. - Gayzinho!

- Caham. - Harry pigarreou. - Quem é?

- Sou o Stanley, amante do Leonard e cafetão da Hayley. - E os dois riram dele. Tinha cabelos castanhos arrumados para o lado e usava uma touca cinza. Possuía lindos olhos verdes bem clarinhos  Era uns dois centímetros maior do que Harold, ou seja, uns sete a mais que o menino listrado. O tipo de menino que não é fortão, mas seus braços são "grandes" e tem tanquinho. Não tem como achá-lo feio, era praticamente impossível. - E você?

- Harold, ficante do seu "amante". - Disse provocando, enquanto fazia as aspas com suas mãos. O menino piscou umas quinze vezes antes de se redirecionar até o amigo.

- Você é gay?

- S-Sou. - Falou corando.

- E aquela anh... menina?

- Elizabeth? Terminamos.

- Não pensou em me contar? - Sua voz deixava claro que ele estava bravo.

- Quando? Sendo que alguém aqui não respondeu minhas cartas e muito menos ligações. - Leonard disse claramente magoado.

- Ah... Me desculpe, você ficou muito triste?

- Ele chorava todos os dias. - Hayley respondeu rapidamente, recebendo um tapa fraco do amigo.

- Você chorou por mim? - Perguntou surpreso.

- Claro que sim! Olha o que fez comigo! - Disse irritado. Lembrar de tudo aquilo foi realmente triste. Leonard queria chorar, mas não podia fazer isso na frente de todos, ainda mais de Harry, que devia estar triste. Respirou fundo, tirando aqueles pensamentos da cabeça. - Mas agora o importante é que voltou. - Sorriu.

- E para ficar.

- Como assim?

- Vou te explicar tudo dep... - E foi interrompido.

- Queridos, venham almoçar. - Paige disse sorrindo. - Ah, quem é o mocinho?

- Eu vim para fazer um trabalho com o John. - Explicou. - Meu nome é Stanley, prazer em conhecê-la. - E beijou sua mão, fazendo-a sorrir envergonhada.

- Sem problemas, Stanley. Almoce conosco, meu filho já irá descer, está tomando um banho apenas.

- Se não atrapalhar.

- Óbvio que não, onde come um come dois. - Riu.

Logo todos estávamos na mesa, conversando. Harold não disse nada até agora.

- Coitado dele, vamos explicar. - A ruiva disse. - Lembra que eu conheci o nosso bundudo com quatro anos? Pois é, meu irmãozinho aqui, que é apenas dois anos mais velho, fez um amigo também, no início, quando Leonard vinha e o Stanley estava, nós nem conversávamos, porém, um dia, Stan trouxe um quadro e várias tintas. Nós ficamos tipo "ah, que legaaaaaaaaaaaal" e ele nos convidou para pintarmos junto com os dois. Aceitamos, é óbvio. E, depois de alguns dias, brincávamos apenas juntos, nós quatro. E isso durou até nossos catorze anos, aliás, meus 15 e 14 do Le. De repente, esse idiota disse que iria se mudar para a casa da tia, que ficava em Los Angeles. Ele podia ficar em casa por mais uns tempos, afinal, seus pais estavam bem tranquilos lá, porém preferiu nos abandonar. O bundudo, que era o mais apegado a ele, chorou muito e muito, porque Stanley não queria ter contato algum conosco.

- Ei, eu tive meus motivos. - Ele murmurou.

- Quais?

- Não vou dizer. - Fez beicinho.

- Enfim, me deixe continuar. - Ela pediu. - Agora, que nós temos dezessete e ele dezenove, está fazendo faculdade de pintura, junto com meu irmão.

- Artes! Eu já lhe disse! - John falou irritado. 

- Fod... Quer dizer, foi-se. - Disse rapidamente ao olhar para sua mãe. - O fato é que ele voltou.

- Você veio para cá fazer faculdade de propósito? - Leonard perguntou hesitante. - Tipo... para nos encontrar?

- Sim. - Sorriu. - Agora me contem tudo que eu perdi. Como estão os meninos?

- Todos estão namorando, menos o Josh. - Paige disse rindo.

- Só não encontrei a pessoa certa.

- Todos? Com quem?

- Zack achou uma menina linda e querida, Luísa. Hayley namora um ruivinho, Ed, mesmo eu não tendo aprovado de primeira. Nick namora quem? Adivinha quem? Luke! - Ele arregalou os olhos, totalmente surpreso.

- Sabia que eram gays! - Riu. - E você?

- Eu e o Harold estamos ficando. - Sorriu.

- Hm, qual sua idade? - Perguntou olhando para o cacheado, que não estava com uma expressão nada boa.

- Dezesseis.

- Estranho, Boo sempre disse que só iria namorar alguém mais velho do que ele. - Provocou.

- N-Não foi bem assim, eu disse alguém mais alto. - Ele se justificou, nervoso. - E Harry é mais alto do que eu.

- Hm, ok então.

- Eu já volto. - O mais novo disse e saiu rapidamente.

- Com licença, vou atrás dele. - Leonard falou e seguiu o menino. Ele tinha entrado no novo quarto dos dois. - O que houve? - Perguntou.

- Eu. - Tapou os olhos, para não mostrar que estava chorando.

- Você o que?

- Eu não sou bom o suficiente para ti. Aquele idiota é mais lindo, provavelmente esperto e mais velho também.

- Não acredito que você está chorando por isso. Mas que bobo. Ele pode ser tudo isso, mas nunca vai ser mais perfeito que você. Perfeito para mim, entendeu? - E abraçou-o.

- Nathan sempre reclamou da minha idade. Dizia que tinha vergonha de dizer aos outros de quem ele gostava porque eu era muito novo.

- Ele é um real imbecil. - Leonard praguejou. Oh, como ele odiava esse garoto. - Eu não sou assim e te amo de qualquer jeito. - Levantou o queixo do menino e deu-lhe um selinho.

- Você... Era apaixonado pelo Stanley?

- Não, o primeiro homem que me fez sentir desse jeito foi o senhor aí. - Falou sorrindo e pode notar que Harold se sentia orgulhoso por isso. - Agora podemos voltar lá? - Perguntou limpando as lágrimas do menor. - Estou morrendo de fome.

- Claro. - Sorriu e os dois foram de mãos dadas.

- Estávamos comentando aqui... Que tal sairmos hoje de noite com os meninos?

- Ótima ideia. - Leonard disse.

- Harold, isso no seu pescoço é um chupão? - Stan falou como se estivesse o incriminando. Harry cada vez detestava esse menino mais.

- Não, um machucado. - Respondeu irritado.

- Bom, acho melhor irmos fazer nosso trabalho, assim, mais tarde a gente está livre para sair. - John disse rapidamente, antes que alguma briga se formasse.

- Então vamos. Hayley, avise os meninos. - Pediu e os dois foram para o quarto do outro.

- Já volto então. - A mesma falou e também foi em direção ao seu quarto.

- Precisa de ajuda para limpar? - Leonard perguntou à Paige.

- Não, obrigada, podem ir se divertir. - Sorriu meiga.

Acabaram indo olhar um programa qualquer. Harold estava deitado em frente ao mais velho, que depositou carinhosamente sua mão na cintura dele.

- Já falei que são uns amores? - A ruiva disse rindo, enquanto pegava um pacote de bolachas recheadas e se sentava no outro sofá.

- Já, mas pode repetir. - Harry riu. - O que 'deu' com os meninos?

- Iremos em uma boate, na verdade, ela é reservada para a festa da prima do Zack, ou algo assim. - Deu ombros. - Que filme é esse?! Eu vou escolher um melhor. - E se levantou, indo em direção à uma prateleira cheia de DVDs. - Hmm, aqui. - Murmurou, enquanto escolhia. Logo a caixinha estava atirada no chão e os trailers começavam.

- De novo?! - Leonard reclamou.

- Quieto, esse filme é lindo!

- Qual é? - Harold indagou.

- "Como treinar seu dragão", é simplesmente perfeito. O 'Banguela' é tão awwwwwwwwwwwn! - Ela dizia emocionada.

- Banguela?

- É o dragão. - Riu. - Agora calem-se, vamos assistir!

Acontece que o mais velho já estava enjoado de tanto ver o mesmo filme, então sabia a história de trás para frente. Por isso, achou que seria mais divertido provocar o cacheado. Distribuiu beijos em seu pescoço, deixando-o arrepiado. Ele não entendia isso, seu pronto fraco sempre foi no pescoço, "onde será que é o dele?" se perguntava a todo instante. Começou a mexer em seus cachos e assim que sua mão chegava na lateral da cabeça o menino se movia levemente. Leonard logo entendeu e mordeu seu lóbulo, sem força, é claro.

- Leonaard. - Gemeu baixinho e o outro riu.

- Na orelha, hein.

- Pare. - Pediu contra sua vontade. - Ela vai nos zoar o resto da nossa vida se ver o que estamos fazendo.

- Que z... - Foi interrompido pelo som da campainha.

- Atendam vocês! - Hay disse rapidamente, sem desgrudar os olhos da tela.

- Eu vou. - E se levantou rapidamente, indo até a porta. Era Jay, sua mãe. - O que houve? - Perguntou assustado. - Minhas irmãs. Elas estão bem?

- Não houve nada, fique tranquilo, meu amor. - Sorriu. - Eu apenas estou trazendo suas roupas.

- Ah, não precisava, eu iria pedir para que alguém fosse lá hoje.

- Mas eu queria te ver. - Sua expressão estava triste, por mais que tentasse esconder. - Quero conversar contigo.

- Venha, vamos para o meu quarto. - Falou e puxou-a pela mão. - Hayley, minha mãe está aqui, tudo bem? - Perguntou quando passou pela sala.

- Claro e ooooi, Jay. - Disse animada. - Sinta-se em casa.

- Obrigada, querida. - E a menina voltou a olhar a televisão.

Harry queria ir junto e ouvir também, mas os dois precisavam de um momento a sós.

- Mãe, sente-se. - Apontou para a cama e ficou ao lado dela.

- Eu... Pedi o divórcio. - Suas lágrimas começaram a cair rapidamente.

- Você o que?

- Ah, filho, tenha em mente de que não foi sua culpa, eu apenas tomei coragem agora, mas já queria há tempos. Não existia mais amor na nossa relação, continuávamos juntos pelas meninas, porém, depois do que elas presenciaram de você ser expulso de casa, disseram que não queriam morar lá. Sei que é coisa de criança e mudam de ideia rápido, mas foi a minha "brecha". Sinto muito ter demorado tanto para notar que ele não era o pai certo para vocês. - Passou a mão ao redor do olho dele, onde um hematoma roxo estava se formando. 

- Mãe... Ele era o pai certo para nós, senão não teríamos nascido, porém ele se tornou outra pessoa... E o dinheiro? Você trabalhava para ele, além de que quando era solteira, se formou em enfermagem.

- Ainda tem muitas coisas no meu nome e só o meu salário nos deixaria ter uma vida ótima sem qualquer necessidade, até porque, ele terá de me pagar pensão. Fora isso, Mark pode ser tudo, mas ainda sim ama vocês e eu tenho certeza de que não quer vê-los doentes ou mal.

- Que belo modo de demonstrar seu amor. - Murmurou sarcástico.

- Querido, aquilo foi exagerado e 'malvado', nós dois sabemos, mas também sabemos que ele lhe amava muito, apenas não sabe como mostrar isso. Dê um tempo a ele, tenho certeza que depois irá te aceitar como é. - O menino suspirou fundo, concordando. - Agora chame meu genro. - Riu.

- HAROLD! - Ele gritou, com preguiça de ir até lá e logo o menino estava entrando.

- O que aconteceu?

- Eu queria te ajudar com os ferimentos, você tem que trocar os curativos ou pode infeccionar. 

- É? Tenho que ligar para Sophie então.

- Quem é Sophie? - Leonard perguntou enciumado.

- Uma empregada do Charlie que me deu uma mão. Ela é irmã gêmea da Jamie, as duas estão na casa apenas para pagar sua faculdade, uma está fazendo enfermagem e a outra medicina veterinária. Se não me engano, elas têm 20 anos.

- Hm, sabe demais para quem conversou uma vez só. - Murmurou.

- Awn, que lindo você fica com ciúmeeees! - Dizia enquanto apertava suas bochechas.

- Eu sabia. - Jay murmurou, admirada.

- Sabia o que?

- O que tinha com Elizabeth passava longe de uma paixão, você e Harold sim que são um verdadeiro casal. - E sorriu, vendo os dois se entreolharem.

- Mãe, olha que amor ele corando. - Falou aos risos e o menino mais novo escondeu seu rosto no peito do menor.

- Parem com isso antes que eu comece a chorar de tão fofo. - Ela disse. - Bom, Harry, tire sua camiseta, vou ensinar ao meu filho o que ele terá que fazer com você pelos próximos dias. O cacheado ficou sem nenhuma reação, até que Leonard, cansado de esperar, segurou a barra da camiseta, puxando vagarosamente para cima. - Ok, agora deite na cama. - E ele obedeceu, mesmo surpreso.

Ela mexeu na sua bolsa, retirando alguns cremes.

- Aqui, passe esse nos hematomas, assim irá diminuir o inchaço. - Entregou. - Com calma, faça uma massagem.

O mais velho colocou um pouco em sua mão e logo que encostou no corpo quente de Harry, ele se contraiu, provavelmente pela troca de temperatura. Ficou fazendo círculos o mais suavemente possível. Sua mão foi descendo mais e mais, até chegar no topo de sua calça. Ele ficou por ali, passando os dedos gelados em sua pele, provocando-o. Harold mordeu os lábios, contendo um gemido. Era vergonhoso demais pensar que a mãe do seu 'namorado' estava olhando ele assim e quanto mais tentava não pensar em Leonard e ele fazendo sexo, com mais vontade ficava. Não ajudava nada as caras e bocas que o menino fazia para "agitá-lo".

- Ow, Leonard. - Murmurou baixinho e rapidamente virou seu rosto, com vergonha demais para encará-los.

- Que safado, como pode pensar na gente transando com a minha mãe nos olhando? - Leo se aproximou dele e sussurrou em seu ouvido, logo depois mordendo novamente seu lóbulo. Obteve, não só uma mordida de lábios em resposta, como também pode ver o mais novo ficando 'duro'. Ele rapidamente levou suas mãos até a calça, tentando esconder o que havia acontecido.

- Bom, agora é só fazer os curativos nos cortes. E anh, filho, assim que terminar, passe a pomada ao redor do seu olho pois logo ficará pior. - Ela falou olhando para o teto. - É melhor eu esperá-los na sala.

- Ok, mãe, já vamos. - E, assim que ouviu isso, saiu do quarto.

- Meu Deus, essa deve ter sido a coisa mais humilhante pela qual eu já passei, incluindo ter sido filmado fazendo sexo. - Harry falou com as mãos no rosto, resmungando. - Sua mãe me viu excitado. Ah, não acredito nisso. - Ele murmurava, indo de um lado ao outro. - Como vou conseguir olhar nos olhos dela e lembrar que ela viu isso?! - Se virou ao mais velho, que estava prestes a rir. - É SUA CULPA! Nem diga que não fez de propósito, porque eu sei q... - Interrompeu-o.

- Eu fiz de propósito. - E gargalhou. - Não fique assim, minha mãe já me viu fazendo sexo com a Elizabeth umas... hm... nove vezes.

- Mas a Elizabeth já é uma v... pessoa diferente, ela está acostumada com a sua mãe. Oh, meu Deus, o que eu vou fazer? - Voltou a andar.

- Que tal me deixar terminar seus curativos, assim pode vestir uma camiseta ao invés de ficar me seduzindo assim, então, quem sabe minha mãe não ouça seus gemidos daqui a pouco.

- Anh... Leonard... - Ele se aproximou, hesitante e se sentou na cama.

- O que houve?

- Não quero ser chato ou algo do tipo, mas não estou preparado agora, sabe... Eu quero estar certo das minhas ações dessa vez, não quero repetir aquilo de ir pela 'cabeça' de outra pessoa.

- Fique tranquilo, eu sei que cada um tem sua hora e eu irei esperar a sua. 

- Mas até lá podemos... brincar. - E sorriu malicioso. O mais velho sentou-se em cima da sua cintura, sem depositar o seu peso sobre ele. Inclinava-se na direção do outro quando alguém abre a porta.

- Essa cena está incrivelmente excitante, mas tenho que interrompê-los. - Hayley diz. - A Jay tem que ir embora agora e me pediu para chamá-los. Estava me perguntando porque a mesma não vinha aqui, mas já entendi. - Riu pervertida.

- Não é o que parece! - Ele exclama, corado.

- Fique calmo, do Leonard, não esperamos menos. - A mesma dá outra risada.

- Ei! - Fala se levantando e entregando a camiseta do Harry para ele, que veste-a rapidamente. - Desculpe a demora, mãe.

- Ah, tudo bem, eu não queria atrapalhá-los, mas não posso deixar as meninas sozinhas. - Disse, abraçando o maior. - Obrigada por cuidar do meu filho, por favor, faça-o feliz.

- Não se preocupe, darei meu melhor. - E sorriu.

- Filho, 'ai' de você se não me ligar ou se comer besteiras de mais. Se cuide. Eu te amo muito. - Abraçou-o também. - Voltarei para buscar os dois.

- E Hay, minha filha mais velha, serei eternamente grata a você por ter ficado com esse bobo por tantos anos e agora estar cuidando tanto dele.

- Ah, tia, é como se ele fosse um grande bebê. - Riu. - Mas é um bom menino. - Sorriu meiga.

--

- Haroooooold, tem uma menina querendo falar com você, Jamie, eu acho. - Leonard disse alto, segurando o iPhone do outro menino, que veio correndo em sua direção, apenas com uma cueca boxer preta.

- Jaaaaime. - Ele atendeu animado.

- Harry, tudo bem?

- Sim e contigo? Como conseguiu o meu número?

- Também. Ah, é por isso que eu te liguei, Cris precisa que eu lhe entregue algo.

- Algo? - Franziu as sobrancelhas, desconfiado. - Quando quer me encontrar?

- O mais rápido possível, ela falou. Está livre agora?

- Na verdade, não, estamos indo em uma festa de um amigo.

- Convide-a. - Leonard, que estava ao seu lado, sussurrou.

- Anh... Quer ir?

- Mas eu nem conheço ele?

- Pode conhecer agora. - Riu. - É a oportunidade perfeita. Aliás, é da prima do meu amigo.

- Então tudo bem. - Suspirou. - Onde é?

- Vou perguntar e depois te mando uma mensagem dizendo.

- Ok, salve meu número agora.

- Claro. - Sorriu. - E Sophie?

- Estudando.

- Ah, coitada. - Murmurou.

- Falando em estudos, senhor Harold, não tem que voltar a estudar?

- Eu tenho um ótimo professor em casa.

- Acontece que ele não tem licença para dar aulas, então tudo que aprendeu não vai valer nada na hora de se form...

- Eu sei, eu sei. - Disse, interrompendo-a. - Não quero pensar nisso agora.

- Então tá... Nos encontramos lá. Até. - E desligou.

- Ela vai ir? - O mais velho perguntou.

- Sim, disse que Cris quer me entregar algo. - O outro começou a fitar o chão, pensativo. - O que houve?

- Elizabeth. Estou preocupado.

Harry, por mais que quisesse, não conseguia esconder o ressentimento que sentia dela. Além de ter 'roubado' a pessoa que amava, ainda foi a razão da surra que levou.

- Você, de certa maneira, tem que ser grato a ela, ou não teria me conhecido. - Sorriu.

- Convencido, quem disse que foi um presente te conhecer?

- Você demonstra que sim.

- Vai nes... - Foi interrompido pela Hayley.

- VÃO LOGO! - Gritou, caminhando com uma baby liss na mão.

- Calminha.

- Calminha nada, um está só de cuecas e o outro vai demorar dois anos para arrumar seu cabelo. - Revirou os olhos, empurrando-os para dentro do quarto com a outra mão.

Passa-se quarenta minutos e eles todos estão prontos, Harry já havia mandado a mensagem e estavam a caminho da festa.

- Anh... Onde Stanley está? - Leonard perguntou, apreensivo. Tanto por não gostar de falar nele na frente do cacheado quanto por medo do menino ter sumido novamente.

-  Vai nos encontrar lá. - John respondeu. Entramos no carro dele e fomos. - E o Ed?

- Já está nos esperando na frente do local, disse que está totalmente cheio de meninas de quinze anos com seus vestidinhos curtos.

- Falando em vestidos curtos.... - Seu melhor amigo disse de forma cínica. Hayley usava um vestido preto que ia até a metade da coxa  detalhado em prata com um salto básico e grande. 

- Quieto, eu posso, tenho dezessete anos e um namorado, elas nem sabem o que é levar a vida a sério. - Se defendeu, fazendo bico.

Então começaram a 'discutir' sobre o motivo da geração atual estar sendo tão vulgar e, assim que chegaram lá, a conclusão tinha ficado que era impossível descobrir, tendo em vista que inúmeros fatores entravam no meio.

Eles passaram os olhos pelo prédio. Era enorme e colorido, tal como o ruivo tinha descrito, estava lotado. Ed realmente esperava-nos na frente da porta, junto a um segurança com uma enorme lista na mão.

- Tenho que esperar Jamie aqui. - Harold disse.

- Ok, eu também vou ficar. - John murmurou e era pressuposto que Leonard permaneceria ali com eles.

A demora foi pequena, pois logo uma menina de cabelos loiros chegou. Ela estava linda. Usava uma saia preta com uma blusa social comum, porém seu salto era altíssimo e bem detalhado, dando um belo efeito. Usava pouca maquiagem, apesar de não precisar de nenhuma, tendo em vista que seus olhos verdes predominavam a beleza do rosto.

- Jamie, esse é o Leonard que você já conhece e o John. - Apresentou.

- Prazer em conhecê-lo, John. - Ela disse envergonhada, colocando uma mecha loira atrás da orelha. Ele a encarava com admiração.

- O prazer é meu. - Sorriu.

- Anh... Harry, eu tenho que lhe dar isso. - E tirou de sua bolsa uma caixinha retangular minúscula e preta, entregando-a.

- O que é?

- Nem eu mesma sei, ela só me pediu para entregar-lhe. - Deu ombros.

- Ah, muito obrigada então. - E ele analisou-a rapidamente. - Bom, John me disse que não quer entrar agora na festa, pois queria ficar aqui fora respirando um ar puro, não quer fazer companhia a ele? - Sorriu travesso e ela entendeu rapidamente, corando.

- P-Pode ser, se eu não te atrapalhar. - Disse ao menino que olhava Harold com raiva.

- Claro que não, fique, eu vou gostar. - Sorriu.

- Ah, só uma coisa... Elizabeth... Está bem? - Leonard perguntou.

- Bem, beeeem, não tenho certeza. Só sei que foi viajar de repente e sem dizer quando tempo ficaria ou para onde iria.

- Tudo bem então, obrigada. - Murmurou pensativo e logo o casal gay se aproximou do segurança.

- Harold Jane e Leonard William. - Falou, como se os seus nomes realmente tivessem na lista.

- Amigos do Zack?

- Sim.

- Podem entrar. 

- Obrigada e só mais uma coisa, está vendo aqueles dois namorados ali? - Apontou para John e Jamie, vendo o homem assentir. - Eles estão conosco, então pode deixá-los entrar?

- Claro. - Agradeceram e seguiram pelo corredor longo.

- Não está curioso para ver o que é? - O mais velho perguntou.

- Eu não, mas pelo visto alguém aqui sim. - Revirou os olhos, abrindo a caixa. - Um cartão de crédito. - Murmurou confuso. - Tem um bilhete. "Harold, me desculpe por tudo que houve, sua vinda realmente me alegrou, então o mínimo que posso fazer é lhe dar dinheiro para que possa viver normalmente, não se sinta culpado e aceite o dinheiro. Irei mandar mensalmente. Se cuide. Da sua segunda mãe". 

- Sabia que no fundo era uma boa pessoa. - Sorriram.

- Agora vamos curtir. - O mais novo disse animado. - Onde será que os meninos estão?

- Não tenho ideia.

Haviam muitas pessoas e seria complicado de se encontrarem, então mandaram uma mensagem marcando um local e alguns minutos depois todos se acharam.

- Já se encontraram com o Stanley?

- Sim. Ele falou que estaria no bar. - Nick respondeu, de mãos dadas com o Luke.

- Adivinha quem estará namorando futuramente... - Harold disse.

- Quem?

- John. - E riu. - Com uma amiga minha.

- Hm, não lembro de ter permitido. - Murmurou Hayley, enciumada.

- Viu como é. - Leonard falou rindo.

- Você já tem a mim. - Ed disse abraçando-a.

- Parem com essa melação, estou com saudades da minha Lu. - Zayn fez beicinho.

- Ela precisa vir nas férias de inverno.

- Faltam uns três meses ainda. - Reclamou.

- Mas vê se não terminem até lá.

- Claro que não, idiota.

Leonard sequer prestava atenção na conversa, estava preocupado com seu amigo.

- Eu já volto. - Disse rapidamente e assim que saiu, Harold acompanhou-o com o olhar. O ciúmes chegou rapidamente assim que o viu perto daquele menino tão odiado por ele.

- Stan...

- Ah, Leo... O que houve?

- Nada, só te achei meio quieto. Está tudo bem? - Virou a dose rapidamente e pediu outras duas, oferecendo uma ao menino. - Só uma, obrigada. Está bebendo a quanto tempo?

- Umas duas horas.

- Seu louco, pode passar mal.

- E você se importa, por acaso? - Perguntou, deixando a raiva transparecer pelo tom de voz.

- Se eu me importo? É óbvio que sim, você é meu amigo.

- COMO pode dizer isso?! Me traiu sem pensar duas vezes!

- Eu não te traí, nunca tivemos nada.

- Parece que não se lembra. Uns dois dias antes de eu ir embora, me declarei para você! Lembra disso? Eu falei que, se algum dia se assumisse como gay, seria seu primeiro namorado. - E lágrimas começaram a cair. - Eu te amava. Posso dizer com certeza que bem mais do que ele.

- Me desculpe... Eu tinha esquecido... - Era verdade, Leonard tinha uma lembrança vaga sobre aquele dia. - Foi por isso que foi embora?

- Sim. Não aguentava mais te ver longe de mim.

- Podia ter me dito ou simplesmente conversado comigo depois de ir, sabe como eu fiquei mal?!

- Não sei, mas sinto muito. Agora por favor, pense bem no que vai responder... Você realmente ama aquele garoto?

- Sim. - Falou baixinho e sem encará-lo. O que menos queria era magoá-lo.

- Ok então, deixarei os dois felizes juntinhos. - E saiu andando.

Leonard queria ir atrás, queria mesmo, porém Hayley segurou sua mão, impedindo-o.

- Eu ouvi.

- Você já sabia daquilo?

- Já. Todos sabiam. Inclusive John. Era claro que ele te amava. 

- Eu o magoei pela segunda vez. - Abraçou-a. - Ele vai ir embora de novo?

- Não. Stanley tem que terminar a faculdade, pelo menos.

- Como eu faço para deixar todos felizes?

- Não tem como. - Acariciou seus cabelos carinhosamente e limpou suas lágrimas. - Acho melhor você e Harry voltarem para casa. Quer que eu vá junto?

- Não, fique aqui. - E beijou sua bochecha, indo procurar o cacheado para saírem de lá.

Ele, John e Jamie conversavam animadamente. Isso até ver a expressão do 'namorado', então seu rosto ficou cheio de preocupação.

- Desculpa interromper... Hazza, eu vou ir para casa.

- Vou com você. - Falou rapidamente. - Até amanhã.

- Tchau. - Os dois disseram e eles saíram.

Ficaram na frente da boate, um ao lado do outro, fitando o chão.

- Quer me contar o que aconteceu?

- Stan disse que foi embora naquela vez por minha culpa. Me amava e se declarou para mim, porém eu achava que era hétero, então tinha me dito que o primeiro namoradO seria ele. Só que eu esqueci disso. Eu esqueci, Harry. - E começou a chorar de novo. - Agora perguntou se eu te amava.

- Você respondeu o que?

- Que amava, é claro.

- E ele?

- Disse que nos deixaria felizes e saiu. - Lágrimas e mais lágrimas caíam. Harold, por mais que odiasse aquele menino, não queria ver seu amor triste, então o abraçou.

- Vai dar tudo certo. Ele não pode simplesmente te deixar de novo.

- Mas vai, eu sei que vai.

- Claro que não, amanhã a gente liga para ele.

- Ok. - Murmurou, ainda sentindo os braços do menor ao redor dele. Era tão reconfortante sabe que Harry sempre estaria ali ao seu lado, não importa o motivo.

- Vamos para casa?

- Mal posso esperar pra dormir.


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Notas finais do capítulo

curtiram?
stanley: http://data.whicdn.com/images/40707179/90210-boy-hot-igottapeenow.tumblr.com-liam-sexy-Favim.com-97749_large.jpg
tá grandinho o cap então não reclamem u.u ah, e em relação a pergunta de antes: a maioria prefere caps gigaaaantes UASHUASHUASHASU
e poxa, eu queria postar um cap por dia ou algo assim, só que eu só posto com dez reviews e cara, vou viajar dia 2, só volto dia 12, ou seja, sem internet nesse tempo, então mandem logo pra eu postar u.u
bjs *