Potter More Até De Mais escrita por Marcelo Cahill


Capítulo 5
EPÍLOGO


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse é o ultimo capítulo, espero que tenham gostado e sei que vão entender por que ficou tão curto quando terminarem de ler. : ) Pretendo escrever outras fics em breve... Bem, não esqueçam dos reviews. vejo vocês lá em baixo. Ps.: Para esse capítulo, recomendo "Turning Tables" ~ http://www.vagalume.com.br/adele/turning-tables-traducao.html



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Os pensamentos eram contínuos e a aflição era a mesma. Recebi a notícia que Laila estava perdida no labirinto de túneis de pedra, e acabou caindo em visgos do diabo e Ramon estava parado na entrada, com meio de ir mais afundo e se perder.

Descobri que só fui achado, pois Lúcio estava tentando fugir. Quando percebeu que não haveria como fazê-lo e decidiu voltar, se deparou comigo, e resolveu me guiar. Como Lucimara descobriu sobre o idiota e chato - que ainda assim era meu colega - do Ramon e sobre a Laila eu não sabia. Mas como dissera Lúcio, ela sabe tudo.

O sinal tocou, e eu simplesmente segui os alunos. Percebi que estávamos no refeitório.

Se eu tivesse um celular... Mas será que haveria sinal? Me aproximei de um grupo de três garotas que estavam passando.

– Oi, aqui, vocês tem um celular?

– Sim, eu tenho - respondeu uma das garotas, com um largo sorriso no rosto. Provavelmente iriam rir de mim quando eu me afastasse.

– Pode me emprestar?

– Tá, espera aí.

Ela abriu a bolsa em seu ombro e me entregou. Eu não estava acreditando. Digitei o numero da minha avó, que era com quem eu morava. Eu não sabia o iria dizer, mas segui em frente. Sem querer errei o numero, e quando comecei a digitar novamente, tentando ir o mais rápido possível, professora Lucimara apareceu.

– O que eu disse sobre o uso de celular na escola?

– Desculpe professora, o celular é meu.

Quando a garota aproximou a mão, Lucimara pegou o celular.

– Apareça em minha sala no final do dia se quiser o aparelho de volta.

A professora virou-se e desapareceu.

Fui até a enorme mesa onde várias pessoas estavam comendo e sentei-me.

Lúcio se aproximou de mim.

– Olhe...

– Não diga nada! Esse não é o meu mundo, essa não é a minha vida, esses não são os meus amigos, essa não é a minha escolha! Harry Potter não é isso! Harry Potter é amor, sim, Harry Potter é vida, mas Harry Potter não é loucura! EU QUERO SAIR DAQUI!

– SIM! – Ele olhou para os lados e diminuiu o tom – Olhe, fale baixo. Eu vim falar que agora eu te entendo. Que eu concordo com você. Você tem 13 anos, é o seu primeiro dia aqui. Eu tenho 17 e já estou aqui há dois anos! Acha que não é difícil pra mim? Estudar todos os dias numa sala única com um monte de gente que eu nem conheço. Com uma professora infeliz numa porra de lugar do qual eu não posso sair? Acha que não é difícil pra mim, ficar sem contato com a minha família lá fora? Por causa de uma merda de labirinto nessa merda de lugar cheio de regras inúteis!

– Calma...

– Olhe. Eu tenho um plano. 80% dos alunos estão conosco. Siga-me.

Ele pegou uma fruta e tacou. Depois pegou o meu sanduiche e o dele e o tacou pra cima. Eu fiz o mesmo. Em seguida outros dois fizeram. Depois praticamente todo o refeitório estava em guerra de comida. Lúcio se afastou e eu o segui. Chegamos a um local que tinha um caminhão em uma espécie de penhasco. Como se fosse um heliporto. Os alunos haviam enchido o caminhão de papéis escrito:

“LIBERDADE, LIBERDADE

ABRA AS ASAS SOBRE NÓS”

Todo o compartimento do caminhão estava lotado. Lúcio se aproximou e abriu as portas traseiras. Todos os alunos que estavam apoiando a ideia surgiram e alguns subiram em cima do caminhão, preparado com alças para as pessoas se segurarem.

Outros entraram em carros que também estavam no local. Era provável que eles tivessem começado a armar isso havia algum tempo. Subi no caminhão usando a escada que era imbutida no mesmo e Lúcio pulou para o volante.

– LEVANTAR VOO!

Todos os carros e o caminhão começaram a voar. Quando estávamos numa distancia considerável, Lucimara apareceu correndo lá em baixo. Os papéis no compartimento do caminhão começaram a cair, e o chão ficou completamente lotado, como acontece nos dias de resultado eleitoral, porém pior. Lucimara escorregou. Lucio começou a gritar:

– NÃO SOMOS OBRIGADOS, A FREQUENTAR UM LOCAL QUE NÃO ESCOLHEMOS FREQUENTAR!

– O NOSSO AMOR POR HARRY POTTER NÃO NOS OBRIGA A FICAR AQUI! - Completou um dos que estavam nos carros.

Seguindo o exemplo, comecei a gritar:

– HARRY POTTER NÃO É REGRA! HARRY POTTER, NÃO É PRISÃO! HARRY POTTER NÃO É ESSA MERDA DE LUGAR QUE VOCÊS CRIARAM PARA NOS APRISIONAR. HARRY POTTER ESTÁ EM NOSSOS CORAÇÕES, E NOSSAS VIDAS NÃO PRECISAM DESSES APETRECHOS E DESSA ESCOLA MALUCA DE VOCÊS! PROFESSORA LUCIMARA, PARA VOCÊ, EM ESPECIAL, QUERO DEICHAR UM VÁ TOMAR NO CÚ, SUA MALUCA!

Todos começaram a gritar. Resgatamos Ramon e Laila e conseguimos sair. Ninguém poderia vencer todos os potterheads unidos. Não éramos bruxos... Mas éramos algo comparável.

Ao sair, fui direto para casa. Peguei os contatos de Lúcio, o desejei boa sorte e agradeci.

Ao chegar a casa, subi as escadas e convidei Ramon para entrar. Chamei ele para ir comigo à minha casa, devido aos acontecimentos.

Paramos na cozinha quando ele olhou para o relógio.

– São 19:30h., ainda não perdemos a seção do filme que íamos pegar no cinema. Quer voltar para o shopping?

– Pode ser... Mas deixe-me beber uma água. Quer um copo?

– Sim.

Fui até minha avó, que estava no quarto. Então eu falei:

– Não aconteceu nada. É que... eu... eu vim pegar um dinheiro...

– Tá bom então - ela disse - seu pai vai te buscar?

– Sim, beijo, fui!

Eu e Ramon descemos e pegamos um ônibus.

– Porra véy o Thiago deve não estar entendendo nada.

– Como foi parar lá? - Perguntei.

– Eu fui atrás de você quando falou que ia à livraria. Eu te chamei, mas você não me ouviu. Quando percebi que estava estranho, te segui. Ao perceber que era um jogo, pensei que ficaria tudo bem, e que eu poderia vencer... Eu não sabia o que iria acontecer depois do prêmio... Quando vocês entraram, percebi que o portal não estava totalmente fechado. Arranquei meu nivelador e fiz como você. Mas vocês não estavam mais lá. Então eu fiquei parado, com medo de me perder.

– Lá dentro, quando você sai do labirinto, é pior. Mas depois eu te explico tudo. Coitada da Laila... ficou horas presa nos visgos do diabo.

– Chegou nosso ponto. Vamos descer.

De repente, eu acordei. Minha avó estava parada na porta do quarto escuro, somente com a fraca luz do sol que atravessava a casa.

– Dormiu bem?

Meio confuso, respondi:

– Éh... Mais ou menos. Quero dizer, sim, mas eu tive um sonho...

– Bom ou ruin?

Pensei um pouco e disse:

– Ruin... Quero dizer... Bom. Não, tipo, os dois, mas teve um final lindo.

– Me conta!

– É longo... depois eu te conto...

– Vai fala logo!

Eu pensei em várias coisas... Um filme... Um livro ou... ou uma fanfiction!

– Me dá o computador eu vou escrever depois te mostro...


– Está em cima da cama.

Pensei em como eu jamais havia tido um sonho no qual dentro do mesmo eu pedia para estar sonhando. Geralmente, quando tenho um sonho ruin, acabo acordando. Nunca desejo estar sonhando e o sonho nunca se torna bom no fim. Neste sonho, os dois aconteceram. O melhor sonho que já tive. Um sonho muito real que até agora não acredito. Fora uma aflição imensa quando dentro do sonho descobri que não estava sonhando, mas na verdade, eu estava. Bem, para finalizar, quero dizer: May The Odds Be Forever In Your Favor. Harry Potter Changed My Life... Tudo estava bem.

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08/10/2012, 12:25h.

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– Ei!

Virei-me.

– Aqui!

Fui até a janela e a abri.

– Gostei de ver! Estou contigo, cara.

Em seguida, o bruxo deu uma piscada.

– Harry Potter... - Sussurei, perplexo.


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Notas finais do capítulo

É isso ai... você não entendeu errado. eu queria compartilhar isso com vocês :) amo vocês e esperam que tenham gostado da história. Bem,digamos... de certa forma, é real.