Potter More Até De Mais escrita por Marcelo Cahill


Capítulo 4
CAPÍTULO TRÊS


Notas iniciais do capítulo

Leiam esse capítulo ouvindo Skyfall *0* Eu escrevi ouvindo. http://www.vagalume.com.br/adele/skyfall-traducao.html
Vejo vocês lá em baixo :))



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Ao meu lado tinha uma “abertura” como a de uma caixa-de-correio, era verde, porém... porém era sólida. O livro atravessou pelo local como um fantasma. Com a mão esquerda pressionei meu braço direito.

– AHHHHHHHHHH! - Gritei.

Uma pequena bolinha cristalizada saiu do local onde fora pressionado. O nivelador. Joguei-o no chão e sei um salto para frente, atravessando a pedra assim como o livro. Em seguida Laila fez o mesmo. O portal foi fechado. Estávamos num túnel de pedra, com várias passagens, muito úmido e de pedra.

– Espere! - Laila gritou - Preciso pegar o livro!

Mas algo me fez não parar. Mesmo se eu quisesse não conseguiria. Continuei correndo. Eram inúmeras entradas. Quando parei, gritei:

– Laila?!

Dei várias voltas procurando-a.

– LAILA?!

O que eu fiz?” – Perguntei-me - “Onde estou?!”

Algo me segurou pelo braço e me arrastou.

Eu não conseguia pronunciar palavra alguma.

Aos tropeços, o segui.

Chegamos a um local estranho. Uma espécie de escola. Ele me conduziu a uma sala e bateu na porta. Em seguida disse:

– Com licença, professora Lucimara.

Ele me conduziu a uma das mesas e eu me sentei. Ele se sentou ao meu lado.

– Onde estou?

– Num mundo Potter maníaco. Aqui todo mundo ama Harry Potter. Os professores amam Harry Potter. Os alunos amam Harry Potter.

– Mas... Mas eu tenho uma família lá fora... Eu tenho meus amigos, minha vida!

– Eu sei, isso é difícil. Mas pode se acostumar. Não tem como sair daqui.

– Quando eu passei por aquele portal... Eu não sabia! Eu não sabia que...

– “Que” o que, Marcelo? – Ela pôs as duas mãos sobre minha mesa e se inclinou para perto de mim - Pensando bobagens, é?

As palavras travaram em minha boca. Eu abri, mas foi em vão. Nada saia de lá.

– Está tudo bem, professora - disse o garoto ao meu lado.

– Assim espero.

Então ela se retirou e continuou a falar alguma coisa que eu não ouvia, pois não prestava a mínima atenção.

– Como é seu nome? – perguntei.

– Lúcio.

– Há alguma coisa mágica aqui?

– Somente os objetos. Não podemos fazer magias, não somos bruxos. Mas temos carros voadores, portais e tudo o mais.

– Ok. Isso é estranho. E como ela sabia meu nome?

– Como vou saber? Ela sabe tudo! Não adianta tentar esconder nada dela!

Naquele momento as únicas coisas nas quais eu estava pensando eram como eu desejava que aquilo fosse um sonho. E como em todos os meus sonhos, eu nunca tinha feito aquilo. Eu comecei a observar as coisas, e pensei que aquilo era real de mais. Ninguém pensa que deseja estar sonhando no meio do sonho. As pessoas fazem isso quando alguma coisa muito ruim está de fato acontecendo, mas na realidade.

Mas eu ainda tinha esperanças.



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Notas finais do capítulo

Agora a ##### ficou séria. Eai, tão gostando? Comentem please : )



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