Pouco depois que os policias chegaram, também chegou a ambulância, que em vez de ir até onde Mike estava, foram até onde aquela puta da Catrice estava, gritei e corri para eles.

–Por favor, meu.. meu amigo, ele.. -E antes mesmo de terminar minha frase eles foram até ele e tentaram reanimá-lo enquanto outros colocavam o corpo da Catrice em uma daquelas "malas?!".

Eu estava desesperada, mas pelo menos uma coisa boa me aconteceu, ELA morreu, hahhahaha, certo eu não consigo rir nem por nada neste mundo. Senti a Carol me puxando e me abraçando.

–O que aconteceu amiga? -Antes de eu responde-la começaram a empurrar a maca que Mike estava para dentro da ambulância e já ligando aquele aparelho, me fugiu o nome, aquele que dá shocks tentando reanimar a pessoa, I don't know.

–Você vem? -Um dos que estavam dentro da ambulância me perguntou.

–Sim. Carol, depois eu te explico, qualquer coisa fala pro meu pai que estou no hospital. -Falei já entrando e deixando uma lágrima escorrer.

–Ok Kah, força. -Me mandou um beijo e a porta da ambulância tinha se fechado.

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Estava dormindo na poltrona, ao lado da cama onde Mike estava, quando ouço a porta se abrir, era meu pai.

–Filha? Tudo bem? -Eu só olhei para ele e comecei a chorar enquanto ele me abraçava.

–Não papai, não tá. Ele.. ele.. -Não consegui falar, tinha um nó gigante em minha garganta, como eu iria falar que meu amor, meu primeiro amor verdadeiro, aquele me entendia, estava em coma, e poderia nunca mais acordar?