The Camp escrita por Natalie Oliveira


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOLÁ, como vão? Espero que tão bem quanto eu. Bom vou postar hoje porque amanhã tenho saída pedagógica com a escola, tipo não to afim de ir mas não paguei R$80 pra nada né, enfim... esse capítulo é a trilha espero que gostem. E muito obrigada pelos reviews e um grande obrigada a minha linda leitora directioner Louizita Styles que me deixou um reviews super hiper mega lindo, muito obrigada flor.
Esqueci de avisar, provavelmente não vou postar amanhã porque eu vou chegar depois das 18 horas e tenho que terminar um trabalho de geografia pra sexta feira, tipo é um trabalho dentro das normas científicas e tem que ser perfeito, até aí ok, mas tem que SER À MÃO, cara vou matar a professora.
Já escrevi de mais aqui, então... Boa leitura xx



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-Vamos logo gente, vocês parecem um bando de lesmas. – tio Jack disse caminhando à frente.

Estávamos caminhando há uns 15 minutos e, por mais que seja pouco tempo, já cansei, deve ser porque eu não caminho, tipo nem pra ir na esquina eu caminho, sempre saio de carro.

-Anda logo Cameron, parece um velho.  –Amber disse andando à minha frente e rindo como meu tio.

-HAHAHA, como você é engraçada Beer.  –eu disse irônico e ela parou

-Me chamou de que? – ela perguntou parando

-De Beer – eu respondi olhando-a – Não posso te chamar assim?

-Não... quero dizer, pode. – ela disse voltando a andar.

-Jack é quanto tempo de trilha? – Lucas perguntou

-2 horas. – Jack respondeu e ele bufou

-Já está cansado campeão? – perguntei bagunçando seu cabelo, ele me deu uma fuzilada que fiquei com medo, tirei a mão de sua cabeça.

Andamos mais um tempo e paramos para tomar água e descansar.

A Beer estava sentada em uma pedra e eu me sentei ao seu lado pegando minha garrafinha de água, tomei um gole e tentei recuperar o fôlego, ela me olhou e riu.

-Ta rindo do que? – perguntei arqueando a sobrancelha.

-De você, né.  – ela disse como se fosse óbvio.

-Posso saber por que?

-Nem começamos a caminhada e você já está aí quase morrendo. – ela respondeu e tomou a água.

-Nem começamos, já estamos caminhando tem uma hora. – eu disse olhando pro relógio.

-Que seja. – ela deu de ombros e levantou, mas deu uns passos pra trás para ajudar Richard com a mochila. – Vamos?

-Vamos! – meu tio sorriu e levantou acompanhado das crianças.

Me levantei por último e escutei um grito, olhei pra trás e vi a Beer sentada no chão.

-O que foi?  -perguntei me sentando ao seu lado

-Meu pé ta preso no meio das pedras. – ela disse e foi então que eu me dei conta.

O pé dela tava entre duas pedras no chão, ela tentou puxar, mas não adiantou, fiquei olhando pensando em um jeito de tirá-la dali. Escutei soluços e a olhei, ela estava chorando.

Droga, odeio ver uma garota chorando.

-Ei, olha pra mim – eu disse levantando seu rosto – vai ficar tudo bem, vou te tirar daqui. Ta bom? – ela assentiu.

-Não tem como tirar essas pedras. – meu tio disse analisando.

-A gente tem que dar um jeito. – eu disse o olhando sério.

Olhei por mais um tempo.

-Beer, consegue tirar o seu sapato? – meu tio perguntou

-Não sei, ta apertando muito. – ela disse soluçando.

-Você tem que te tentar ok? – eu disse a olhando, ela respirou fundo assentindo.

Desamarrei o seu tênis e ela começou a tentar puxar o pé, ela não conseguia tirar o pé dali e começou a chorar muito. Ela começou a puxar mais forte até que sei pé saiu.

As crianças começaram a bater palmas e a gritarem, felizes por ela estar bem, e eu também estava feliz por isso. Ela ainda chorava.

Mas isso é óbvio estava doendo. A ajudei a sentar na pedra.

-Ta doendo muito?  -perguntei, ô idiota, não, ela só quase perdeu o pé, por que estaria doendo?

-Um pouco.  –ela fungou – Obrigada.

-Não precisa agradecer. – sorri.

-Beer, seu tênis. – Lola entregou o tênis pra ela que sorriu

-Obrigada Lola. – ela disse sorrindo.

 -Você consegue terminar a trilha? –tio Jack perguntou se aproximando de nós.

-não sei. – ela disse e tentou levantar, mas não conseguiu.

Ela se desequilibrou e quase caiu, eu pulei, literalmente pulei, pra segurar ela. Eu achei que ela estaria chorando com dor, mas não ela estava rindo.

-Ta rindo do que agora? – perguntei

-De você. – ela disse rindo.

-Por que?

-A cara que você quando eu quase caí, foi incrível. – ela disse rindo mais, sorri sentindo meu rosto queimar de vergonha. – Jack, vocês podem continuar a trilha, daqui a pouco eu vou.

-Nem pensar que vou te deixar aqui sozinha. – ela disse e todos concordaram.

-Eu fico com ela. – eu disse todos me olharam.

-Tem certeza? – Mateus perguntou.

-Sim. – eu disse.

-tudo bem, então, se cuidem e se comportem vocês. – tio Jack disse, ele fez sinal de “to de olho” pra mim e depois voltou pra trilha com as crianças.

Cameron POV off.

Amber POV on:

Legal, estraguei o passeio de todos, bem sua cara Amber. Mas tudo bem, agora eu está tudo bem, meu pé está no lugar.

Agora, eu vou processar quem colocou aquelas pedras ali.

Cameron foi um fofo comigo, ou melhor, está sendo, porque ele está aqui comigo, enquanto não consigo caminhar direito.

Espero que ninguém fale nada pro meu irmão, se não ferrou. Mas é óbvio que vão falar, afinal eu não vou voltar com o Jack, ele vai fazer um interrogatório até que alguém diga algo a ele. E ele consegue ser bem convincente.

-ta melhor? – Cameron perguntou parado à minha frente de pé.

-Sim. – eu disse e sorri. – Me ajuda a colocar o tênis? –perguntei igual a uma criança quando pede algo pros pais em alguma loja, ele riu e se abaixou pra me ajudar.

-Pronto! – ele disse terminando o laço e levantando.

-Obrigada. – sorri ele sorriu de volta, mas logo seu sorriso desapareceu.

-Beer... não se mexe. – ele disse sério me olhando, mas pera, ele não está me olhando, ele está olhando pra trás de mim

-Cameron isso não tem graça. – eu disse tentando brincar, mas eu estava um pouco assustada, ele estava sério.

-Fica parada.  –ele disse esticando a mão. – Pega minha mão.

-Calma aí, 1º você diz fica parada e depois me manda pegar sua mão? Se decide gar... – eu estava falando mas ele me interrompeu.

-Pega logo. – ele disse e eu segurei sua mão. – No 3 eu vou te puxar ok? – assenti. -1... 2... 3.

Antes que eu pudesse pensar no que ele faria, eu já estava com meu braços em voltado seu pescoço e ele com seus braços na minha cintura me abraçando.

Sabe quando você se sente bem e segura com alguém? Pois é, estou me sentindo assim agora, aqui com ele me abraçando.

-Por que fez isso? – perguntei me afastando um pouco, mas sem me separar do abraço e ele também não o fez.

-Olha.- ele disse e eu tirei um braço de seu pescoço e olhei para a pedra.

Havia um escorpião caminhando na pedra, exatamente onde eu estava há alguns minutos atrás, ou seja, ele me salvou, de novo.

-Obrigada... de novo. – eu disse e o olhei.

-Não precisa agradecer. – ele disse e sorriu.

Estávamos próximos, muito próximos, como lá na sala depois da guerra de tintas, a diferença é que dessa vez ele estava me abraçando... ainda.

-acho melhor nós irmos. – eu disse, sentindo que minha voz havia falhado.

-tudo bem. – ele disse soltando minha cintura, mas apenas uma das mãos, a outra permaneceu para me dar apoio. Deixei um dos meus braços em seu pescoço.

Pegamos as mochilas e começamos a andar de volta ao acampamento.

***

-Aí meu Deus, Beer. Por quê demoraram tanto? – Estevan perguntou assim que me viu, saindo da trilha com o Cameron. – Você está bem? Vem que eu te ajudo.

Falando isso ele me pegou no colo.

-Estevan isso não é preciso. – eu disse irritada.

-Precisa sim. – ele disse – Vou te levar pra enfermaria.

-Calma, cadê o Cameron? – pergunteio procurando.

-ele deve ter ido pra cabana.

-Me leva lá. Quero agradecer, ele me salvou duas vezes hoje. – eu disse e Estevan relutante me levou em direção a cabana.

Chegando lá Cameron não estava em parte alguma do lugar, voltamos e o vimos no refeitório.

-Estevan me põe no chão, isso é patético. – eu disse e ele me ignorou.

No refeitório ele me largou na porta apenas me dando apoio, caminhei até onde Cameron estava e encostei em seu ombro, fazendo-o virar.

-O que foi? – perguntou ele me olhando, parecendo... irritado? Comigo? Por quê?

-eu só, queria agradecer. – eu disse vacilando um pouco.

-Pronto já pode ir. – ele disse apontando pra porta.

-Por que tá falando assim?

-Eu sempre falei assim. – ele disse sério.

-Não, você tinha parado, achei que tinha mudado.

-As aparências enganam. – ele disse com um sorriso sínico – Já pode voltar pro seu namorado.

-O que? – perguntei confusa, nesse momento todos do refeitório estavam nos olhando.

Digamos que estávamos falando um pouco alto.

-Vai pro seu namorado e me esquece garota. Chega de bancar a menina querida, já fez sua boa ação das férias e eu já fiz minha boa ação do ano, te salvei duas vezes, você já me agradeceu agora vai.  –ele disse isso tão sério, rude e alto, todos estavam nos olhando, fiquei paralisada.

-Por que ta falando isso pra mim? – perguntei baixando a voz – E que história é essa de namorado?

Ele bufou me encarando.

-Quer saber:se você não sai eu saio. – ele disse e passou rápido por mim, saiu do refeitório batendo a porta.

Fiquei no mesmo lugar que estava, porque ele estava falando daquele jeito comigo? O que eu fiz? E... eu tenho um namorado?

-Beer, vem vou te levar pra enfermaria. – Estevan me tirou dos meus pensamentos me ajudando a caminhar.

Na enfermaria enfaixaram meu pé e me disseram pra ficar um tempo sem fazer muito esforço, pra poder melhorar meu pé logo.

Saí de lá e fui pra minha cabana, tomei banho, me troquei e conversei com as meninas e tentei entender porque de o Cameron ter dito aquilo pra mim.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? O que acharam do Cameron revolts de novo? rs xx