I Will Never Leave You Alone escrita por jbs313


Capítulo 9
You Put Your Arm Around Me For The Fist Time


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^^



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Essa era a primeira noite que Santana dormira e tivera um pesadelo desde que começara a namorarBrittany. Pela primeira vez em sua vida, ela se sentia insegura, não em relação aos sentimentos da loira, porque ela acreditava em cada palavra que saia daqueles lindos lábios rosados, ela tinha uma insegurança em si mesma. Ela não sabia se apenas seu amor por ela seria o suficiente para alimentar a Brittany.

- O que houve amor? Teve pesadelo?

O fato da Brittany ler Santana com tanta facilidade fazia com quê a morena sentisse um arrepio na espinha. E diante a facilidade que a loira tinha, a morena deu uma leve risada.

Sim, eu sonhei com aquela menina do restaurante.

Brittany olhou para o rosto de Santana e viu que o semblante da morena era de preocupação com uma mistura com o medo. 

- Na verdade, eu descreveria como um pesadelo. – Brittany permaneceu calada, apenas escutando o que a morena tinha pra dizer. – Sei que não tenho motivos pra me sentir assim, mas você me faz parecer uma adolescente apaixonada e insegura.

Era estranho e ao mesmo tempo surpreendente como Santana não conseguia omitir nenhum detalhe do que sentia para Brittany. Ela tornava tudo mais fácil

- E isso é ruim? – a loira parecia um pouco confusa. 

- Talvez a insegurança. Não estou acostumada a sentir isso.

- Não quero te ver assim. 

Brittany não sabia o que dizer à morena e isso a incomodava. Não que ela tivesse duvida do que sentia, apenas não sabia o que dizer e ela lembrou que gestos são melhores que palavras.

- Eu acho que você precisa se distrair um pouco. – falou em tom animado tentado amenizar o ar pesado que se encontrava no ambiente.

- Preciso? Acho que ontem nos distraímos o suficiente. 

- Está me dispensando Senhorita Lopez? – a loira falou e fez um bico para parecer chateada.

- Não, não foi isso que eu quis dizer! Eu fal....

Brittany não deixou a morena terminar o que falava e aplicou um beijo nos lábios da morena.

- Você está muito tensa San. Eu estava brincando. Apenas.

- Eu não sou assim, não sei o que está acontecendo. – a morena parecia estar travando uma guerra contra si mesma onde ela nem sabia os motivos.

- Talvez você precise conversar com o Sam, ele é seu amigo a tanto tempo, deve entender o que está acontecendo.

Santana não entendia o que Brittany estava dizendo. 

Britt...

- Calma San, isso não é uma discussão e antes que você me pergunte, eu não estou chateada. – a morena olhava para o lençol da cama. – Olha pra mim! – a loira com a mão direita levantou o rosto da garota a sua frente de modo que elas pudessem se olhar. 

Ficaram presas naquele olhar por tanto tempo e sentiam que ainda não era suficiente. Brittany abraçou Santana, ela começava a sentir o quão insegura Santana estava com a situação, e naquele momento sabia que faria qualquer coisa para que ela não se sentisse assim. Partia seu coração ver Santana daquele jeito, ate porque, ela sabia que não era típico da morena.

- San, eu vou pra casa, mas não quero que você fique pra baixo.

- Eu não estou triste Britt, eu te garanto.

O que Santana dizia era a pura verdade, ela não estava triste, ela estava feliz, apenas tinha medo que toda aquela felicidade esvaísse entre os seus dedos.

- Eu te amo. 

Um sorriso débil se instalou no rosto de Santana e por um momento, Brittany sentiu que podia ir para sua casa e pensar em algo para animar a namorada.

- Também te amo! 

Selaram um selinho demorado. Sem intenção carnal, apenas uma demonstração de carinho, amor e afeto.

- Te ligo à tarde. – falava a loira levantando-se da cama e vestindo as calças que estavam jogadas pelo chão.

- Estarei esperando. – a morena piscou um dos olhos e de um sorriso de leve. Ela sabia que havia deixado Brittany preocupada e quis mostrar que estava melhor, mesmo que ainda algo a incomodasse.

- Quinn, eu preciso falar com você! Por favor, retorne as minhas ligações! – era a quinta mensagem que o Sam mandava para a Quinn, ele sabia que tinha errado tentado beija-la, mas naquele momento, ele havia pensado que ela também queria.

- Sam, tudo bem? – Santana havia levantado logo após a saída de Brittany e resolveu conversar com o amigo para obter conclusões.

Por deus Santana, deu pra escutar atrás da porta? – Sam estava com raiva, mas não pelo fato da Santana ter entrado no quarto sem bater ou de qualquer coisa que ela pudesse dizer. Ele estava com raiva dele mesmo.

- Nossa, acho que não estou acostumada a ser tratada do jeito que eu trato as pessoas. 

A morena tentava descontrair o ambiente antes de começar qualquer tipo de conversa. Pelo jeito, ela não era a única com problemas naquele quarto.

- Desculpa, mal dia. Pode entrar.

- Como se e precisasse da sua permissão pra entrar no quarto. – a ultima frase da morena fez com que o amigo desse um leve sorriso.

Ela entrou e sentou-se a beira da cama do amigo. O quarto do Sam era bastante arrumado para um quarto de homem. Quem não os conhecesse, acabaria pensando que o quarto de Santana era o de Sam e vice-versa, a morena tinha consciência de que não era a pessoa mais organizada do mundo.

- O que devo a honra da senhorita aqui no meu quarto? 

- Precisa acontecer alguma coisa pra eu vim conversar com você?

- Bem, hoje é domingo, e você não esta com a Brittany, isso é no mínimo muito estranho. – o garoto franziu a testa como se estivesse se esforçando pra pensar em um motivo do porque a amiga estava ali e não com a amada. Por sua vez, Santana deu um tapa de leve nas pernas do loiro que estava esticadas sobre a cama.

- Nós estamos namorando.

- Mais um motivo pra você esta com ela. 

- Eu sei, só que....

- Santana, não vai me dizer que você está com medo. – o garoto se viu obrigado a interromper. - Você sabe que as pessoas são diferentes.

Não precisou mais do que expressões faciais nem meias palavras para Sam entender o que se passava na cabeça da amiga. Eles se conheciam a tanto tempo que para eles era inaceitável não saber o que cada um sentia apenas com um olhar.

- Sam, eu não sei o que estou sentido direito. Por isso preciso de você. Preciso que você me ajude.

- Calma Santana. Isso tem a ver com os seus pais, tem a ver com você. - Santana começava a entender e juntar as peças. – São vidas diferentes, você não é seu pai, você não é a sua mãe.

- Mas...

- Apenas pense no que te falei. – Sam daria um abraço na amiga, mas sabia que ela não era de demonstrar afeto. Santana queria abraça-lo, mas ela não queria parecer tão fraca.

- Obrigado Sam. – ela achou que um sorriso seria o suficiente. – Enfim, mas falando de você, o que aconteceu pra você estar assim?

- Assim como?

- Sam...

Quinn, ela não atende minhas ligações e não responde minhas mensagens. 

- Você não acha que foi longe demais?

- Eu apenas pensei que ela queria.

Por favor Sam, você nunca foi bom com mulheres. 

- Desculpa, esqueci que a experiente aqui é você. – Sam falou com um tom de ironia e Santana sabia que ele apenas não queria ouvir o que ele tinha pra falar.

- Não muda o foco! O melhor que você pode fazer agora é dar um tempo pra ela. Eu não conheço a Quinn muito, mas sei que ela só precisa pensar no que aconteceu. 

- Você tem certeza?

- É como você disse, - a morena fazia uma cara séria. – eu que sou a experiente! – e apontou pra si mesma toda cheia de si.

- Besta! 

Os amigos ficaram ali rindo, e logo mudaram para assuntos alheios as suas respectivas preocupações. Talvez eles precisassem esquecer um pouco e apenas respirar.

- Quinn?

- Oi. – Brittany entrou em casa e deu de cara com a amiga no sofá da sala. Quinn estava com m semblante triste. 

- O que houve? Você dormiu aqui? 

- Dormi, espero que você não esteja chateada. Eu sabia que se e ficasse em casa, o Sam iria atrás de mim.

Brittany conhecia a amiga, sabia do seu passado, dos seus segredos, da sua tristeza e do coração partido que ela tinha dentro do peito. A primeira reação de Brittany foi abraçar a amiga, ela não gostava de ver Quinn daquele jeito. Já havia passado noites em claro dando conselhos, falando que ela devia superar aquele sentimento e partir pra outra. E agora que ela havia dado o primeiro passo, todo parecia estar pior.

Ficaram naquele abraço por minutos, Quinn sabia que não havia mais nada que a amiga pudesse fazer por ela, Brittany havia dado mais conselhos do que os que eram possíveis a serem dados.

- ObrigadaBritt, você sabe que eu vou ficar bem!

- Não, você não vai Quinn. Eu já falei pra você, você tem que dizer para aquela pessoa o que sente. – Brittany não se referia ao Sam, e Quinn sabia. – Você nunca vai saber se ele sente o mesmo se não disser.

Britt, não começa. – Brittany não iria parar até convencer a amiga.

- Sabe Quinn, ontem eu levei a Santana à praia. Nós sentamos na areia. E ficamos ali, olhando o horizonte.- Brittany deu uma pausa no que falava lembrando de como ela tinha amado aquele momento. – Eu a pedi em namoro Quinn!

- Parabéns Britt, você sabe que eu estava torcendo por vocês duas. – Quinn não sabia o que ela queria dizer contando aqueles detalhes, mas sabia que não queria escutar. Ela previa os possíveis conselhos da amiga.

- Não é disso que se trata Q. Quando eu perguntei isso para ela, quando eu me abri por completo, eu não sabia o que ela poderia dizer, mas eu arrisquei. Eu fui corajosa. 

- O que você quer dizer com isso? – Quinn sabia exatamente o que a amiga queria dizer, mas mesmo assim ela queria ouvir da Brittany. 

Estou tentando dizer, que se você não disser, você nunca vai saber o que ele sente. E vai conviver com isso pra sempre, e não tem coisa pior do que você esconder um sentimento com o amor.

Brittany não precisou dizer mais nada, Quinn não precisou responder, ambas já sabiam o que deveria ser feito. 

-Santana te fez bem mesmo hein?!

- Em todos os sentidos. – se olharam com cumplicidade e se abraçaram.


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