Entre Deuses E Mortais escrita por Taisa Alcantara, Isabel Oliveira


Capítulo 17
Capitulo 17 - Cesta de cupcakes


Notas iniciais do capítulo

Oooooooi gente ô/
We're back, bitchs!!
Mas quem está "falando" neste exato momento não é um pássaro ou um avião. Muito menos o Super-homem, aqui é a Co-autora!!! Prazer, pra quem não me conhece, meu nome é Isabel, mas podem me chamar Bel ou Bebel, pq vocês já são íntimos, gatos u.u
Eu sei que vocês acham que eu não sou muito presente na história, mas sempre tô ajudando a Taísa com a Fic. Esse capítulo foi inteiramente escrito por mim. Taísa não ajudou em nada aqui hoje u.u
Mas logo logo ela estará de volta. Não pensem que abandonamos a história. Nosso ano foi muito complicado. Estávamos surtando de tanto estudar. E nossa criatividade foi embora e demorou um pouco pra voltar, então, já sabem... Mas sem mais delongas, aqui vai o próximo capítulo, aproveitem ;) encontro com vocês lá embaixo.



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P.O.V – Isabel.

Fazia poucas horas que eu estava ali, deitada na maca, e o tédio já estava começando a me consumir. Graças aos deuses eu tenho minhas amigas pra me divertir. Depois que Melissa saiu com o chato de David, eu pude relaxar um pouco. Joguei Angry Birds por alguns minutos, até que meu braço começou a doer. Então eu coloquei o game num canto e fechei os olhos, dormindo rapidamente.

Quando acordei, uma mesinha ao lado da minha maca estava com uma pequena cesta e cheia de brigadeiros e cupcakes.

– Adivinha quem mandou isso? – Malory disse, rindo. Estava sentada numa cadeira e apoiada em uma mesinha que ela mesmo trouxera, pintando as unhas de azul marinho.

– Sei lá. Mas onde você arranjou tantos esmaltes? – perguntei, um pouco assustada. Não a tinha visto ali.

– A Claire malocou do chalé de Afrodite. Você tinha que estar lá pra ver, foi hilário. Elas correndo de um lado pro outro, histéricas. – Malory riu. – Mas e aí, já sabe quem foi que trouxe isso?

– Eu não sei, cara... Me fala quem foi logo. To ficando curiosa. – eu disse, e não estava mentindo.

– Começa com Cory e termina com Cloud – ela disse, com um brilho nos olhos. Meu coração começou a bater mais forte e um arrepio percorreu meu corpo.

– MENTIRA?!? SÉRIO?!? – eu falei alto e logo depois Malory estava me abraçando forte e dando pulinhos de alegria. Mas o Lee acabou com a graça. Apareceu entre as cortinas dizendo:

– Tem como vocês ficarem felizes mais baixo? Tem pessoas moribundas aqui do lado.

– Aah, cala a boca e volta ao trabalho Lee. – eu murmurei, revirando os olhos. Ele fez careta e foi andando pelo corredor até não o ouvirmos mais.

Malory ignorou o ocorrido e continuou falando:

– Quando cheguei, já estava aí, com um bilhetinho.

Ele me entregou um papel azul, onde se lia:

Espero que melhore. Bom, fiz alguns doces pra você. Não é ambrósia, mas estão deliciosos.

Com amor, Cory. :)

Eu mal me continha de tanta felicidade. Saber que Cory tinha se dado o trabalho de preparar doces para mim era tão incrível que eu mal podia acreditar.

Após um longo momento, com Malory pintando minhas unhas de lilás, penteando o meu cabelo chamuscado e tentando transformá-lo em uma trança embutida que só ela consegue fazer, Claire apareceu com algumas revistas e ficamos conversando e rindo por horas. Mas enquanto estávamos conversando, não parava de pensar em Cory e que ele se importava comigo.

* * *

Eu estava na enfermaria só por um dia e parecia uma eternidade. Melissa estava praticamente grudada em mim.

– Mel, você precisa ir pras aulas. Quer ficar mesmo de castigo?

– Quero, a culpa de você estar aqui é minha. Eu tenho a obrigação de cuidar de você.

– Eu só preciso de ambrósia, só isso. – eu disse. Notei que ela ficou meio apreensiva mas não quis perguntar o porque. – E não foi culpa sua, eu me distrai, só isso. Vai logo, Mel. Se não quiser ir pra aula, vai conversar com o seu namorado. – eu disse, soltando um gargalhada em seguida.

– Ele não é meu namorado! Já disse isso!

– Não é ainda. Mas vocês estão quase lá. Connor não tinha te chamado pra sair? – perguntei, debochando da situação.

Melissa fez uma careta de desprezo.

– E eu me arrependo de ter aceitado mais que tudo.

– Mas por quê? Ele não te chamou antes de eu para aqui?

– Sim, por isso estou enrolando ele. Não vou te deixar sozinha, assim talvez, ele esqueça isso de "encontro". – ela disse, imitando aspas com as mãos. Não podia não rir da situação. Coitado do Connor, ele não tinha feito nada de mais. E dava pra ver que ele gostava dela. E ele é um cara bacana, apesar das merdas que ele faz de vez em quando.

E apesar de gostar muito da minha amiga, eu precisava ficar sozinha.

– Mel, tá ficando tarde, é melhor você ir dormir, não é bom perambular pelo campo agora. – disse, tentando arranjar uma desculpa para me livrar dela por um instante.

– Mas são só oito horas. – ela disse. Então viu minha cara e compreendeu. – Tudo bem, entendi. Quer ficar sozinha. – eu assenti. – Mas amanhã eu venho te ver de novo. Não vou desgrudar de você tão cedo.

– Ok! – eu disse, bufando.

Então Melissa me abraçou e saiu passando por algumas cortinas da enfermaria. Finalmente, sozinha. Levantei da maca e me olhei no espelho. "Nossa, estou melhor do que antes, graças a Malory!", pensei. Meus cabelos estavam presos em uma linda trança de lado. Lee fez questão de por aquela camisola horrível e azul em mim. "Maldito seja...", praguejei. Mas resolvi tirá-la. É claro, estava com roupas por baixo. Havia trocado quando Malory veio aqui pela manhã. Ela me trouxe uma camiseta preta com a palavra "L.O.V.E" escrita em vermelho, um jeans e um tênis vermelho que eu tinha a algum tempo.

Minha mãe havia me dado no Natal retrasado. Que saudades dela, eu a amo tanto... Ela não tem problemas com essa história de semideus e tal. Me manda cartas algumas vezes quando estou aqui, para me informar sobre o que está acontecendo no "mundo de fora". Mas nada que preencha sua ausência.

Assim que tirei a camisola horrenda que haviam posto em mim, olhei para a pequena escrivaninha que tinha ao lado da maca, e lá estavam os cupcakes que Cory havia me dado. Oh, Cory. Quando falo ou penso esse nome, sinto arrepios. Meus deuses, o que havia de errado comigo? Eu nunca tinha me apaixonado por alguém. Mas aqueles músculos em desenvolvimento de tanto ajudara carregar o feno estavam me deixando louca. Resolvi me sentar e pegar um cupcake pra comer. Meus deuses, aquilo estava delicioso! E ainda tinha chocolate por dentro! Estava me sentindo uma criança, enfiando o dedo no meio do bolinho e pondo na boca.

– Parece que você gostou. – alguém disse atrás de mim. Eu quase morri de susto, reconhecendo a voz de imediato. Meu dedo estava lambuzado de chocolate e talvez eu estivesse com a boca suja. Antes de me virar, peguei a camisola e limpei meu dedo e minha boca completamente.

– Cory, o que você tá fazendo aqui? Levei um susto... – murmurei, rindo de nervoso e me virando e ainda com o coração acelerado.

– Me desculpa. Vim saber como você está. – ele passou as mãos pelos cabelos, Ah deuses! Porque ele faz isso comigo?! – o Lee disse que você sai amanhã.

– Bom, eu não sabia disso. Mas, obrigada. E pelos cupcakes também. Você que fez? – perguntei, apontando para a cesta. Tentei parecer descontraída, ignorando meu nervosismo.

– Foi, aprendi com meus pais nas férias. Bom, na verdade com a namorada dele. Então resolvi fazer alguns pra você. – ELE tinha feito?! Estava a ponto de pular de alegria. Mas não perdi o controle, dei uma risadinha baixa e respondi:

– A Mel me disse que você me trouxe pra cá. Obrigada...

– Tudo bem, amigos servem pra isso, não é?– ele respondeu, sorrindo.

Amigos?! Qualé Cory, não tá vendo que eu estou a ponto de te agarrar com essa sua camisa realçando seus músculos?!

– Claro... – disse sem ânimo, mas não quis parecer mal educada. De jeito algum, ele havia me levado pra enfermaria, e estava grata por isso, mas sei lá... Tudo pareceu ficar sem graça quando a palavra "amigos" entrou na frase.

– Tenho que ir. Já está tarde e preciso dormir, hoje o dia foi pesado. Quíron me pediu pra cuidar dos Pégasos e estou morto. Bom... Boa noite. – ele disse, se aproximando. Meu coração palpitou, imaginando no que ele iria fazer.

Ele abriu os braços e eu me senti ligeiramente decepcionada. Mas é claro que o abracei mesmo assim. Seu corpo era quente e dava vontade de ficar ali por um bom tempo. Mas não durou nem 10 segundos.

– Boa noite. – respondi, sentindo que estava ficando vermelha. Cory foi andando para a saída, quando de repente parou e se virou para mim.

– Sabe, amanhã você vai poder sair daqui certo?

– Bom, acho que sim.– eu respondi com um pequeno sorriso nos lábios.

– Não quer dar uma volta comigo? Pelo lago? – Ai meus deus, Cory Cloud está me chamando pra sair!

– Vai ser ótimo... Que horas? – eu perguntei, em estado de choque.

– Pode ser à tarde. Duas horas?

– Claro, talvez eu já esteja no chalé.

– Okay, duas horas. Até mais...

Ele saiu e eu sentei na maca. Não podia gritar, senão Lee iria me estrangular. Depois de um tempo ainda não acreditando, relaxei um pouco.

Acordaria cedo e iria para o chalé arrumar meu cabelo e pele chamuscados. Eu estava um caco. Não me arrumaria tanto, afinal, nem eu sei se aquilo era mesmo um "encontro". Talvez ele esteja fazendo isso por pena. Bom, eu não sabia direito, mas deixei o pensamento fluir e acabei dormindo com um sorriso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Então? Reviews? Não ficou muito meloso, né? Vocês podem dizer, críticas são construtivas, só não esculachem comigo.
Também estou aqui pra pedir que vocês deem uma olhadinha na minha Fic original, que se chama True Love? Ela não tem nada a ver com PJO, mas espero que algumas pessoas curtem (se ficaram interessados, só irem no meu perfil que tá lá). Beijundas babies em vocês e até o próximo capítulo :*



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