Minha Pequena Vida escrita por Gabs Black


Capítulo 13
Vingança.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey *-*
Eu sei, eu fico séculos sem postar aqui, mas é por que simplesmente eu tenho um grave bloqueio nessa historia, e sabe, eu não gosto de escrever qualquer coisa e postar, quando eu escrevo, gosto de dar o melhor de mim.
Well, como está lá no Gênero da fanfic, essa historia é de Romance e Drama, e bom, uma fanfic não é de drama sem drama.
Por isso aqui está esse capitulo, está bem forte mas eu espero que gostem!
Perdoem qualquer erro, não deu tempo de revisar.
Boa leitura!



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Rose Weasley.

─ NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO!

Esse foi o grito que Dominique deu quando eu lhe contei sobre a Flórida.

─ Não. Ouse. Colocar. Os. Pés. Fora. Da. Inglaterra. Está me ouvindo? ─ ela perguntou, se aproximando ameaçadoramente.

─ Domi... Por favor, eu te falei que ainda estou pensando, não precisa fazer drama. ─ falei, pegando um suco de laranja na geladeira.

─ Não é drama, Rosalie. ─ disse ela, fazendo bico.

─ Para com isso, credo, meu nome é Rose. ─ falei fazendo careta.

─ Pois bem, está decidido, de Lodres você não sai... ─ disse ela, colocando um ponto final na conversa.

─ Tá, tudo bem... ─ resmunguei, colocando o copo vazio na pia.

Claro que não estava tudo bem, era obvio que eu ainda estava considerando a ideia de ir embora, mas Domi não precisava saber disso.

─ Ro, eu preciso dar uma saida, tudo bem? Qualquer coisa me liga. ─ falou ela, depois de olhar algo no celular, então pegou a bolsa e saiu as pressas de casa.

Louca.

Bom, eu estava com fome, com muita fome, por isso decidi ir a Starbucks mais proxima me empanturrar de rosquinhas e capuccino.

Perfeito.

O dia lá fora estava frio, por isso coloquei um jeans quente, uma bota preta, e uma blusa de lã meio apertada, que deixava visivel minha barriga de três meses.

Geralmente eu tentava esconder minha barriga, mas hoje não era caso, afinal, a vida é minha e se eu quiser ter quinze filhos eu vou ter quinze filhos.

Sai de casa e o vento frio bateu em meu rosto, fazendo com que minhs bochechas se avermelhassem, apertei os braços contra o peito e andei a passos rapidos, para chegar logo a cafeteria.

Depois de alguns minutos eu estava sentada em uma mesa ao fundo, o lugar estava quente e aconchegante, e logo uma garçonete veio anotar meu pedido.

─ Quero umas três rosquinhas e um capuccino grande. ─ pedi, e ela logo sumiu por detrás do balcão.

Como sempre faço agora, quando não tenho nada a pensar, passo a analisar minha presente situação, começando pelo mais basico, para ser mais facil.

Me chamo Rose Weasley, tenho 23 anos, era noiva. Trai meu noivo. Ele descobriu. Terminamos. Sai da minha casa. Estou grávida. Vou para o outro lado do Antlantico.

Perfeito. Analisando a situação desse ângulo, simples e direto, até que ela não parece tão assustadora.

Fui desperta pela chegada do meu pedido, e logo comecei a comer.

Aquilo era realmente delicioso, e era a única coisa que nunca tinha me feito vomitar, o que já é grande coisa, visto que eu nunca mais consegui comer frango frito.

Assim que terminei e paguei a conta, decidi voltar para casa, me jogar no sofá e assistir um filme qualquer. Sai da cafeteria e o vento frio voltou a me atingir.

As ruas estavam meio desertas devido ao frio, eu andava a passos rapidos quando um carro preto e de vidros escuros foi diminuindo a velocidade, até que parou completamente ao meu lado.

O vidro foi se abaixando lentamente, eu não dei atenção e continuei andando, decidida a ignorar quem quer que fosse.

─ Está fugindo de mim? ─ perguntou uma voz familiar.

É, decididamente, por mais que eu quisesse, eu não poderia ignorar aquela voz.

Nesse momento me arrependi de ter colocado uma blusa apertada.

─ Volte aqui. ─ ele chamou, e eu comecei a recuar, devagar.

─ O que quer? ─ perguntei seca, fitando os grandes olhos castanhos de Mason.

─ Entra no carro. ─ ele pediu.

─ Não vou entrar no seu carro. ─ falei.

─ Por favor Rose, eu só quero conversar. ─ ele pediu com a voz macia.

─ Eu não vou entrar. ─ repeti.

─ Da ultima vez eu estava nervoso e nós não conseguimos conversar direito, por favor, entra no carro. ─ ele pediu, e pude perceber que seu olhar se demorou na minha barriga.

Que mal havia em conversar um pouco? Afinal, como ele mesmo disse, da ultima vez todos estavamos muito nervosos, e por mais que eu não quisesse que assim fosse, ele poderia muito bem ser o pai do meu bebê.

─ Tudo bem... ─ falei e comecei a andar em direção a porta do passageiro.

─ Vamos para um lugar mais confortavél, sim? ─ ele perguntou, dando partida com o carro.

─ Pra onde? ─ perguntei.

─ Meu apartamento. ─ respondeu.

Depois disso, apenas silencio.

Logo estavamos descendo pela garagem do seu prédio, e as vezes, eu passava a mão pela barriga inconcientemente.

Descemos do carro, e eu fiz o tão conhecido caminho em direção ao oitavo andar, apartamento 86.

Ele abriu a porta para mim e nós dois entramos.

─ Sente-se. ─ ele pediu, seco.

─ Não quero me sentar. ─ falei.

─ Eu disse para você se sentar. ─ ele falou empurrand-me, fazendo-me cair sentada na poltrona.

Olhei para os seus olhos, que estavam anuviados de raiva.. ódio.

Então eu tive medo, eu tive muito medo.

─ Sabe, em todo esse tempo que eu fiquei longe de você, Rose... ─ ele começou, andando em direção a cozinha. ─ Eu não parei de pensar em nós dois, em como estavamos proximos de nos casar, e em como você estragou tudo. ─ ele dizia tudo com uma certa frieza, com um toque de loucura, enquanto colocava um pouco de vinho em uma taça.

Aproveitei que ele estava de costas para mim, peguei meu celular no bolso da blusa e o deixei cair com um baque surdo na tapete felpudo, logo após chutando-o para debaixo da poltrona.

Ele voltou lentamente em minha direção, carregando duas taças cheias de vinho.

─ E agora você está carregando essa criança! ─ ele falou, entregando-me uma taça de vinho, a qual eu não tive coragem de recusar. ─ De quem essa coisa é filho hein? De mim, do Malfoy, ou de qualquer outro? ─ ele perguntou, olhando para mim com repugnancia.

─ É O MEU FILHO, NÃO É SEU NEM DE NINGUÉM, É MEU! ─ gritei, com ódio.

─ Ei meu amor, fica calma. ─ ele falou, acariciando meu rosto com a ponta dos dedos. ─ Vamos, tome seu vinho, é o seu preferido.

Cheirei discretamente o copo, era o meu vinho preferido, mas nesse momento, ele embrulhou meu estomago.

─ Olha o que eu faço com essa merda de vinho. ─ falei com raiva, e logo após joguei o conteudo da taça em sua camisa branca.

Ele bufou e sua mão se fechou com força em volta do calice que segurava.

─ Você... Acabou... De... Estragar... Uma... Camisa... Armani. ─ ele falou pausadamente, como se procurasse controle.

─ Foda-se. ─ gritei, me levantando.

─ Você fica aqui. ─ ele gritou de volta, jogando-me na poltrona com muito mais violencia do que a primeira vez.

Então eu percebi como estava agindo imprudentemente, eu carregava um bebê e estava de frente com um maniaco com sede de vingança.

E o fitei em silencio.

─ Foi muito deselegante isso que você fez, sabia? ─ ele perguntou. ─ Nunca vi nenhuma outra mulher estragar a camisa do namorado com o vinho preferido que ele comprou com tanto carinho para o encontro romantico.

─ Nós não somos namorados e isso não é um encontro. ─ sibilei.

─ Só fale quando eu mandar que você fale. ─ ele gritou. ─ Sua voz me irrita. ─ ele disse, então deu um forte tapa no lado direito de meu rosto.

Doeu. Doeu muito. Meus olhos lacrimejaram instantaneamente, mas eu não iria chorar, por que se eu chorasse, ele me maltrataria muito mais.

─ Vamos acabar logo com isso! ─ falou ele, tirando-me com violencia da poltrona e jogando-me no chão.

─ SAAAAI! ─ gritei, quando ele subiu em cima de mim.

Então ele tapou minha boca com a mão, impedindo de emetir qualquer som alto o suficiente para que alguém ouvisse.

─ Fica quetinha meu amor, agora eu vou matar a saudade de você. ─ ele disse baixo.

Então eu comecei a me dabater, eu precisava sair dali, eu precisava ficar a salvo e deixar meu bebê a salvo.

Por que Mason não o deixaria em paz, disso eu tinha plena certeza.

Ele percebeu que eu não iria ceder, que ele não conseguiria nada comigo, então deu soco forte em meu olho.

─ Comigo você não quer nada, né? ─ ele gritou. ─ Mas com os outros caras você vai pra cama.

Eu não aguentei e comecei a chorar, enquanto me debatia para sair debaixo dele.

Depois disso eu não vi mais nada, a única coisa que era capaz de sentir era dor, até que um soco forte atingiu meu utero.

xx-xx

Eu estava caida no chão, inerte, meu corpo doia muito e eu não era capaz de mover um musculo sequer.

─ Amor, eu estou saindo tudo bem? Vou me econtrar com uma loira da firma do meu pai, mais tarde a gente se vê! ─ ele disse, como se zombasse de mim, tratando-me como sua namorada. ─ Não vai nem falar tchau? Ah, mas logo logo eu chego. Te amo. ─ então eu ouvi a porta bater.

Era isso, eu estava finalmente sozinha.

Meu corpo estava aos frangalhos, e talvez a essas alturas o coração de meu bebê já não batesse mais.

Eu chorei.

Com medo eu desci uma das mãos para o meio de minhas pernas, e meu coração quase parou quando olhei para os meus dedos e eles estavam manchados com sangue.



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Notas finais do capítulo

Pois é gente, só não me matem!
E agora? A Rose vai perder o bebê?
Bom, comentem falando o que acham que vai acontecer! *-*
Beijos