CAPÍTULO 10: UM DIA PRA SE ESQUECER!

Ichigo ia andando pelas ruas do Seireitei, a aula já acabara; ele ainda tinha em sua cabeça as imagens grotescas daquele casal de Hollows, Ichigo tentou não pensar nisso e avistou Renji e Ikkaku, o carequinha parecia deprimido e andava apoiado em Renji.

ICHIGO: E aí galera? – Ele observou o melodrama de Ikkaku e perguntou – O que aconteceu com o carequinha?

RENJI: A Maho terminou com ele e ta saindo com o 10° posto do 6° esquadrão.

ICHIGO: Essa tal de Maho era mulher dele?

RENJI: Sim!

ICHIGO: Qual era o problema dela?

RENJI: Ninguém conseguiu descobrir ainda!

Renji e Ichigo sorriram, mas Ikkaku os interrompeu.

IKKAKU: Ah! Parem de me zoar pow! Quem topa ir beber um poquinho comigo?

Ichigo e Renji concordaram e foram até o bar.

RENJI: Aeh! – disse Renji chamando o Barman – Serve a gente aí a vontade que o CORNÃO vai pagar.

O saquê começou a encher a mesa enquanto os três enchiam a cara.

IKKAKU: Essas mulheres daqui não prestam mesmo – disse Ikkaku chorando e soluçando.

ICHIGO: É por isso que o Renji se satisfaz com as ovelhas de Rukongai! – disse Ichigo sorrindo.

RENJI: Você parece menininha! Só fala besteira pow, fique sabendo que eu só não sou capitão porque não gosto de usar roupa branca, por isso eu deixei aquela KU – CHIQUE BICHAKUYA ser capitão.

IKKAKU: O que aquele 10° posto tem que eu não tenho? – disse Ikkaku interrompendo o discurso de Renji.

RENJI: Além de ser bonito, ser da nobreza, ser charmoso, elegante, saber falar várias línguas, ser educado, ter uma Bankai e principalmente ter cabelo, além de....

IKKAKU: Ta bom... Já entendi...

ICHIGO: Dava pra escrever um livro.

IKKAKU: Deve ser uma Banzai de merda como a de vocês, o Ichigo tem uma Bankai que só difere da Shikai pela roupa e por uma corrente que faz barulhinho.

ICHIGO: Não fala assim da minha correntinha, eu balanço a Zanpakutou de propósito pra ouvir o barulhinho.

Renji começou a gargalhar.

IKKAKU: De que está rindo? A sua é pior, uma cobra de ossos, é bem a sua cara feia.

RENJI: Ele fala como se tivesse BANKAI.

Os três começaram a rir.

ICHIGO: Se for pra contar piada eu tenho uma. O Joãozinho queria uma bicicletinha, aí ele pediu pro pai dele, mas o pai dele não deu pra ele e depois desse dia nunca mais o Joãozinho chupou laranja.

RENJI: Que piada sem graça! Por que a roupa dele ficou presa?

ICHIGO: Por causa do cachorro pow.

O barman ficou ouvindo aquelas palavras sem sentido.

IKKAKU: Eu quero ir no Cabaré.

Ichigo e Renji começaram a rir.

IKKAKU: Não é piada seus otários.

O barman vendo que eles iam sair trouxe a conta.

IKKAKU: Tudo isso? Eu costumava ser roubado no beco... Ta põe na conta do Byakuya, eu e ele somos assim – ele fez um gesto esfregando um dedo no outro, o Barman aceitou.

ICHIGO: A Dona Florinda vai te matar – disse Ichigo enquanto eles saíam em direção à periferia de Rukongai, meio que cambaleando no céu.

IKKAKU: Vai nada! O Renji dá um jeito – um garoto acompanhado do pai avistou aqueles três patetas cambaleantes.

GAROTO: Pai? Olha aqueles Shinigamis dançando no céu.

O homem ficou olhando e disse ao filho

PAI: Por isso que eu digo que esse povo é esquisito.

Os três pareciam vir surfando no ar, oscilando pra frente e pra trás, eles desceram em Rukongai ainda tontos. Ikkaku avistou uma casa com uma placa onde se lia: ASSILO FEMININO DE RUKONGAI.

IKKAKU: Bem – Vindos ao Céu galera.

Antes de entrar no local, Ikkaku bateu a cabeça na porta e caiu no chão.

ICHIGO: Ih! Qual é a dele?

RENJI: É a galhada que ta muito grande – disse Renji ajudando ele a se levantar e indo pra dentro do local.

ICHIGO: Acho que ele tem alergia a mulher, acorda – Ichigo deu um tapa na cara de Ikkaku que acordou.

RENJI: Essas mulheres parecem meio gordinhas né – disse Renji já dentro do estabelecimento, sob o olhar curioso das Idosas.

ICHIGO: Isso é efeito do saquê cara, só tem é gostosa.

IKKAKU: Eu vou logo escolher as minhas.

As velhinhas começaram a ficar excitadas e felizes. – É hoje que a gente afoga o ganso – disse uma delas, elas mesmas arrastaram os três inocentes pra dentro dos quartos que ficaram lotados. Horas depois, como que ao mesmo tempo, três homens saíam dos quartos com sacos de papelão na cabeça.

IKKAKU: Vocês não me conhecem, nunca me viram.

RENJI: Eu acordei e do meu lado tinha um monte baranga de fio-dental, parecia uma cena do filme do exorcista – disse Renji chorado e abraçando Ikkaku.

ICHIGO: Ow! Segura a franga garanhão, essas velhotas taradas se aproveitaram da nossa inocência, tinha até calcinha recheada de teia de aranha, saiu até morcego.

IKKAKU: Soube que umas estromparam o Renji.

RENJI: Que isso cara...eu que matei algumas....

ICHIGO: E ainda fica se gabando disso... Cria vergonha na cara seu pedófilo.

IKKAKU: Pedófilo é quem abusa de criança e não de velhas doidas.

Lá dentro já se podia ouvir o barulho das senhoras acordando, ao perceberem que seus homens não estavam mais nas camas, elas saíram dos quartos e uma gritou: CACAU cadê você? Chiguinho? Renjoca?

Antes de saírem os três sorriram, as senhoras procuraram no lugar todo, mas seus prisioneiros já tinha escapado.

ICHIGO: CACAU?

Renji e Ichigo sorriram.

IKKAKU: Calem a boca.

FIM