Treasure Hunting - O1 Temporada escrita por Lorde Belphegor


Capítulo 4
Capítulo O3 : A outra face da lua, terceira parte


Notas iniciais do capítulo

InfoPersonagens ->
Nome : Aysha

Data de Nascimento : 05/04/1989

Signo : Áries

Personalidade : Tímida, responsável, compreensiva, determinada e normalmente tem a habilidade de mobilizar as pessoas para um objetivo maior.

Hobby : Viajar

Comida Preferida : Lamen

Arma : Haizara



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Capítulo O3 : A outra face da lua , terceira parte

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A imensidão tecnológica descabida enfeitavam exageradamente a organização, a cada passo que Jake dava, mais impressionado ficava. Porém, tudo isso se desfez quando chegou a sala do arsenal. De todo o prédio aquela era a sala mais suja e mal arrumada que poderia se ter, sem nenhuma tecnologia , era apenas uma sala com vários armários de arquivos que parecia não ser visitada a muito tempo.Logo Viviana começava a andar pela sala , abrindo e fechando as gavetas a fim de encontrar a relíquia.

– Ela deve estar em algum lugar por aqui... – dizia ela revirando a sala.

– Tem certeza de que isso é um arsenal? – perguntava observando em volta da sala.

– Mas é claro, esse é o lugar onde são largadas as relíquias que não se encontraram com o usuário ideal. Normalmente as relíquias escolhem seus usuários de uma forma espiritual, pois cada uma delas tem uma espécie de “regra” para que possa ser usada. No caso apenas as pessoas que cumprem esse quesito podem utilizá-la...

– Não entendi muito bem!

– Bem, como eu disse cada relíquia tem uma espécie de regra para ser usada. Se essa regra é quebrada há consequências... como maldições que te mudariam ou te levariam a morte.

– E como vocês sabem se essa relíquia que pertencia a meu irmão não vai me amaldiçoar?! – o sentimento de medo pelo fato de poder chegar a morte faziam Jake destabilizar.

– Bem, não sabemos... mas, essa relíquia e algo que está na sua família a gerações e que eu saiba nenhum de seus membros foi rejeitado. Então creio que o quesito dela seja algo que todos os membros possuam. – logo abria uma nova gaveta e encontrara a katana. – Encontrei!

Ao ouvir que Viviana havia à encontrado Jake corria em sua direção. “ Foi amor a primeira vista “, mesmo não conseguindo-a ver por estar envolvida em um manto, o garoto sentiu um certo aperto no coração e até mesmo arrepios. Sem pensar duas vezes a retirava de dentro daquela gaveta e pouco a pouco ia a desenrolando. Quando terminara estava lá ela. Belíssima em sua bainha, nada muito chamativo mais o encantava. Pouco à pouco , ia a retirando da bainha, até que Aysha chegara e o impedia.

– Não há retire da bainha! – Gritava, fazendo com que Jake despertasse de seu momento irracional.

– Por que não devo retirá-la? – sentimentos de confusão rondavam a sua mente.

– Você ainda não está preparado para utilizá-la! – logo seguia até Jake e a retirava delicadamente de suas mãos, deixando-o com suas mãos estendidas e um sentimento de perda descontrolado. – Enquanto não achar que está pronto, a deixarei guardada comigo!

– E por que você acha que eu não estou pronto?! – gritava perdendo um pouco o controle.

– Por muitos motivos e suas atitudes apenas me confirmam isso ! Relíquias não são brinquedos que podem ser usadas de qualquer forma... e você nem ao menos sabe o que significa ter uma relíquia.

– Achei que a Viviana estava vindo comigo para me ensinar. – se emburrava.

– Relíquias são muito mais do que tesouros ou armas, são itens amaldiçoados que depositam sua maldição e deveres em uma pessoa. E para você utilizar essa katana você tem que aprender mais sobre ela.

– Então me ensine !

Aysha se surpreendia com a decisão e confiança a qual Jake se expressava. Logo se sentia nostálgica e sorria.

– Tudo bem... – com um suspiro ela prosseguia – Primeiramente, as relíquias são heranças de povos, há milhares de anos atrás os povos tinham uma certa prática semelhantes ao xamanismo , com essas práticas eles desenvolveram uma pericia de encantamentos e para fortificarem suas tribos ou aldeias , eles começaram com o encantamento de armas e por ficarem um grande período com esses encantamentos inerentes , elas se fortificaram e se tornaram relíquias. Porém, algumas pesquisas dizem que algumas das relíquias que utilizamos hoje não são tão antigas assim. Concluindo, quanto mais tempo uma relíquia estiver adormecida mais forte ela fica.

– Mas e a questão da maldição ?

– Foi para prevenir que inimigos utilizassem a sua relíquia, eles colocaram regras. Quem não estivesse de acordo com isso receberia uma maldição de acordo com a tribo ou aldeia.

– Então qual seria o quesito para utilizar a katana ?

– Apenas as pessoas de sua família sabem, até por que ela está sendo passada entre suas gerações a tempo demais para ser calculado.

– Isso é, a não ser que eu encontre meu irmão não tenho como saber o que preciso para utilizar a katana.

– O que lhe resta é arriscar! – falava Viviana com uma expressão de desafio.

– Outra coisa que deve saber.O nome da relíquia refere ao que ela pode fazer... no caso o nome da sua relíquia é Aruma no Hyouri . – Concluía Aysha.

– Aruma no Hyouri ? O que isso quer dizer ? – perguntava Jake confuso.

– Se eu soubesse já havia lhe dito. Porém, me lembro de seu irmão a usar de acordo com os elementos.

– Você conheceu meu irmão?!

– Não exatamente, quando eu entrei para a organização me colocaram na mesma equipe que ele. Mas, não tínhamos intimidades, apenas nós conhecíamos por trabalharmos juntos. – falara seriamente com o objetivo de não despertar esperanças no garoto. – Bem, acho que precisará de algumas aulas de aikido e esgrima para se aperfeiçoar com esse estilo de luta.

– Não acho que esteja precisando...

– Pode ser, mas não colocarei em suas mãos uma arma que não sabe usar...

Concomitantemente, nas proximidades litorâneas das Ilhas Kuril uma criatura se manisfestava entre a costa, enquanto duas crianças corriam pela areia. Logo, segundo à segundo ela erguia-se despojando de uma presença ameaçadora , deixando rastros de um cheiro desagradável e uma sensação de desespero presos no ar. Neste momento, as crianças que ali brincavam percebiam a inquietação do ambiente em relação ao grande monstros que ali surgia. Desesperadas, corriam pela praia gritando agonizantemente por socorro, lágrimas percorriam seus rostos e a vontade de viver ia se esvaziando pouco à pouco, assim que percebiam que a criatura cada vez mais estava os alcançando. Ao tropeçarem em seus próprios passos, percebiam que não haveria escapatória, pois mesmo que alguém pudesse socorrê-las , não era de garantia a possibilidade de vencer tal monstro. Em seus últimos suspiros, abraçavam-se e clamavam pelo nome de suas mães...

– Continua –


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