Treasure Hunting - O1 Temporada escrita por Lorde Belphegor


Capítulo 3
Capítulo O2 : A outra face da lua, segunda parte


Notas iniciais do capítulo

Nome : Viviana Brudovistk

Data de Nascimento : 20/11/1998

Signo : Escorpião

Personalidade : Infantil, debochada, arrogante e persistente.

Hobby : Fazer acrobacias

Comida preferida : Bolinho de Arroz

Arma : Toge Io



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A outra face da lua, segunda parte.

Após grandes tensões e revelações , a sala ficara em um silêncio perpetuo, agoniante. Do lado de fora o sol ia se pondo, trazendo consigo uma leve chuva que tocava o chão como um medidor do tempo, fazendo com que a cada segundo fosse declarada uma sentença nos pensamentos de Jake. O garoto estava se perdendo não sabendo mais o que poderia fazer de sua vida, não havia mais lugar para onde voltar e seu único parente que havia uma chance de estar vivo, era seu irmão que estava desaparecido.

Logo a senhorita que despojava de um cachimbo pegara uma chave e abria suas algemas , sussurrando em seu ouvido :

– Liberte-se. – suas palavras soaram para Jake como um balde de água fria que o despertava de sua prisão de pensamentos que o mesmo criara e liberava uma expressão afiada de decisão, que até mesmo o fizera abrir um pequeno sorriso.

– Eu me tornarei um Treasure Hunting ! – e assim o silêncio se quebrara.

– Fico feliz em ouvir isso. – dizia o senhor com um sorriso estampado em seu rosto – Então, creio que não tenhamos tempo a perder... até por que, para um novo Treasure Hunting a muitas coisas a serem ensinadas. – Chamara a garota mais nova fazendo um gesto com a mão. A mesma em questão de segundos mudava sua expressão de criança emburrada para a de uma mulher séria e prestava continência ao senhor que falara – Viviana, leve nosso jovem para conhecer as instalações e o apresente devidamente a sua nova obrigação...

– Sim senhor ! – dizia a garota com uma seriedade inquestionável e logo se voltava para Jake – Me acompanhe por favor ! – Saía porta a fora seguida por Jake.

Logo o outro garoto também ia se retirando e dizia :

– Irei me deitar e gostaria de não ser incomodado ...

– Não será ! – dizia o senhor.

No momento em que ele saía a senhorita encarava o senhor coronel e dizia :

– O senhor tem certeza de que essa é a decisão certa a ser tomada ?

– O que mais poderíamos fazer ? – Retrucava – Esse garoto foi nos trago pelo destino, já estava predestinado a se tornar um Treasure Hunting. Sua família sempre foi uma das principais compositoras de nossa organização e aquela relíquia não poderá ser utilizada por mais ninguém a não ser ele...

– Mesmo que eu concorde com sua opinião, não acho que ele esteja pronto para isso... ele não sabe com o que vai lidar realmente.

– Creio que uma hora ou outra ele teria que lidar senhorita Aysha...

Concomitantemente , Jake e Viviana caminhavam por um longo corredor que não parecia ter fim. Ao seu redor não existia nada além de paredes , teto e o chão branco ofuscante que dificultava a visão, com os olhos ardentes Jake colocara as mãos sobre os mesmos. Ao perceber sua dificuldade Viviana dizia :

– No começo é desconfortante mesmo, mas depois de um tempo você vai se acostumar.

– Por que tudo tão branco ? Isso chega parecer meio doentio...

– Não é doentio, é inteligente ! – Ria – O branco é uma cor pura e ilusória. Ajuda muito na camuflagem de algumas entradas pelo fato de ser ofuscante olhar diretamente para ela.

Quando ela terminara de falar, Jake batia de frente a uma parede .

– Ai ! Creio que esteja funcionando muito bem ! – coçava a cabeça em demonstração de dor, enquanto Viviana ria de sua indignação com o corredor.

– Não se preocupe, poderemos sair desse pesadelo cor de branco. – passava a mão sobre a parede até que encontrava uma maçaneta . Ao abrir a porta encontrava-se uma sala oval, vazia , porém bem estruturada com paredes de aço polido e no centro havia uma espécie de elevador, Jake se levantava e ele e Viviana seguiam para o mesmo. Dentro do elevador se percebia apenas que a alta tecnologia estava presente, porém não era algo de conhecimento público. Os comandos eram feitos a partir do sistema holográfico e ao se processar as coordenadas o elevador disparava em uma velocidade tão grande que fazia Jake subir ao teto, já Viviana aguentava a pressão atmosférica tranquilamente e os seus cabelos dançavam como se estivesse recebendo uma pequena brisa de verão.

Ao chegar no local programado Jake caía ao chão e Viviana zombava de sua expressão .

– Você está muito mole Jake! Vai ter que começar a se adaptar a esses meios de transporte e a suportar esse contra-gravidade. – demonstrava maldade em seu olhar.

– Você poderia ter me avisado que teríamos que passar por um tipo de elevador que vai contra a gravidade ! – dizia indignado.

– Não faça drama ! – Sorria – Bem, agora vamos ao nosso polo da organização... – Com a abertura das portas do elevador, Jake se impressionava com a tecnologia do lugar . Havia pessoas voando em um tipo de planador, pessoas trabalhando com sistemas holográficos, e um grande gerador exponencial no centro da sala. – Aqui estamos, o quartel general do leste... nada de muito interessante em comparação ao quartel central. Mas, acho que você nunca viu nada desse tipo não é mesmo ? – Dava uma risada zombeteira. Jake ignorava sua arrogância e refutava os comentários de Viviana.

– Pelo que aquele senhor disse, seu nome deve ser Viviana não é mesmo ?

– Sim, sou Viviana Broduvistk ! – dizia com uma certa ênfase e demonstração de orgulho por seu nome.

– Bem Viviana, tem toda razão quando diz que nunca vi nada desse tipo, porém , não entendo por que qualquer organização governamental ou não precisaria de uma tecnologia de ponta dessa forma.

– Isso é bem simples de ser explicado... a organização não é algo que está relacionado apenas ao nosso país, está relacionado também a todo mundo. Em várias partes do mundo para ser mais exata, nós temos relíquias e pessoas tentando se apoderar delas para conseguir poder. Por esse motivo, a organização tem o direito de ter essa alta tecnologia para poder facilitar nosso trabalho com as relíquias e com os akumas... – exitava quando tocava no assunto .

– Bem, agora vem as questões mais complexas como a das relíquias e dessas criaturas... aquele que me atacou era um deles não é mesmo ?

– Sim... mas, vamos ao encontro do presente deixado por seu irmão. Será mais fácil de te explicar algumas coisas a partir dele.

Enquanto isso, nas Ilhas Kuril – uma ilha que está situada em fragmentos entre o Japão e a Rússia : com uma vida um pouco agrícola e constituída por pequenos vilarejos em seu arquipélago – a vida estava bem tranquila, as chaminés liberavam uma fumaça quente e acolhedora, as crianças brincavam, mulheres estendiam suas roupas sobre as cordas, pessoas colhiam seus plantios, o cheiro de comida caseira se misturava com a brisa gélida do mar. Porém, em meio de suas florestas o mal conspirava para despertar.

– Continua –


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