O Começo De Uma Era escrita por Undertaker, Moça aleatoria


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem eu realmente fui má dessa vez, terminar um capítulo daquele jeito e demorar para postar o proximo foi maldade.
Não estava nos meus planos postar hoje, eu ia postar amanha ou ainda no sabado, mas como tivemos muitos comentarios pedindo pra que eu postasse logo estou postando.
Isso é a prova que comentaios contam sim!
Nos colocamos um capítulo a mais na fanfic, como se fosse um spoiler da 2 temporada, então agora são 35 capítulos.



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POV Peeta.

Katniss jazia inconciente no chão da caverna. E eu não posso fazer nada para ajudar.

Após perder muito sangue, Katniss desmaiou, e logo depois o sangue cessou aos poucos, mas ela havia perdido muito dele.

Não demorou muito e Finnick, Johanna e Beetee apareceram para nos socorrer. Eles já haviam matado o bestante, e logo depois nos conseguimos achar uma caverna proxima onde possamos ficar seguros por no maximo 12 horas, até o proximo ataque.

Agora estou sentado no chão frio da caverna, tenho a cabeça de Katniss cabeça apoianda em meu colo enquanto aliso seu cabelo com os dedos. Ela está palida e suada, no entanto seu coraçao ainda bate, mas permanece desacordada.

Não sei a quanto tempo estou assim, mas não me importa mesmo.

Felizmente nenhum dos outros fala comigo, no entanto, sei que no outro canto da caverna falam sobre mim. Mas eu tambem não me importo.

Eu havia falhado. Havia falhado drasticamente em proteger Katniss e nosso filho. Nosso filho estava morto, e Katniss tavez tivesse o mesmo destino caso ficasse muito tempo aqui. Wiress não me disse isso, mas entendo suficientemente de medicina para saber que Katniss se encontra em estado grave e delicado.

Eu não merecia estar aqui, não merecia estar vivo. Eu preferiria ter morrido, preferiria estar no lugar de Katniss, seria mais justo se estivesse em seu lugar.

Eu não consegui manter minha familia bem, não consegui manter Katniss a salvo, não consegui manter meu filho vivo, e talvez não consiga manter minha esposa viva tambem.

Wiress antes tentava falar comigo, ela me disia que Katniss provavelmente já não estava bem, ela havia corrido demais, muito mais do que o bebe conseguiria suportar.

Eu devia ter reparado que Katniss não estava bem. Eu deveria ter me preucupado mais quando vi que Katniss teve dificuldade a correr muito rapido e em recuperar o felego durante a confusão do raio, deveria ter notado que estavamos caminhando em direção a fatia 1. Talvez se o tivesse feito, Katniss estaria bem e nosso filho vivo.

O coração de Katniss ainda bate, mas eu não sei quanto tempo permanecerá assim. Mas como na viva toda Katniss nunca caiu sem lutar, agora não seria diferente, sei que ela está lutando com todas as suas forças para se manter viva. Por que é assim que Katniss é, uma guerreira, a minha guererira, e eu não posso deixa-la morrer.

“Por favor Katniss, por favor volta pra mim” eu lhe implorava em pensamentos enquanto lagrimas silenciosas escorriam por meu rosto “Por favor fica comigo.”

  Eu já não me importava com nada. Não me importava se as pessoas da Capital ou qualquer um me acharia fraco, eu não ligava.

Sim eu era fraco, era fraco por não ter mantido minha promessa. Prometi a Katniss que ela ficaria bem, que ela voltaria para casa com nosso filho a salvo. Ela confiou em mim, e eu a desapontei.

Eu tambem nunca saberei nem ao menos o sexo de meu filho. Dália ou Colly. Eu jamais saberia se seu cabelo seria loiro como o meu e com olhos cinsas e tempenosos como o de Katniss ou se teria cabelos negros como os dela e olhos azuis como os meus.

Decido que se Katniss não sobreviver, manteriei minha palavra do trato original. Se ela morrer na arena, eu morrei tambem. Por que até agora a única coisa que me mateu vivo foram os batimentos do coração de Katniss, os quais agora corriam o risco de parar a qualquer momento.

Talvez eu jamais chegasse a ver novemente os olhos cinzentos de Katniss, talvez eu jamais me impreciona-se novamente ao ve-la abater um animal pelo olho. Talvez eu jamais a veria sorrir novamente, soriso que era tão raro aparecer, mas quando aparecia iluminava meu dia inteiro.

Sua voz doce e delicada, espantava a a todos que a ouviam. Os passaros se silenciavam para apreciar a musica emitida por sua voz.

Ah como eu gostaria que Katniss cantasse mais. Mas agora Katniss poderia jamais voltar a cantar, então passaros jamais voltariam a se calar e para mim, a feliciadade jamais voltaria a existir.

-Peeta.- ouço chamar. Levanto meus olhos em direçao a voz e encontro Finnick me chamando. Mas logo abaixo meus olhos novamente para Katniss.-  Eu sinto muito.

O mais estranho na frase do Finnick, é que ela soava muito verdadeira.

-Peeta, ela vai ficar bem, Katniss é forte.- ele continua

Aceno com a cabeça.

-Eu sei que é.- digo, sinceramente não sei por que Finnick está se dando o trabalho de tentar me consolar. Não sei porque se importa.

Ele suspira, e volta para os demais, desistindo de um dialogo comigo.

-Ele deve estar em um tipo de estado de choque.- ouço Finnick sussurar para os outros.

-Ele não pode ficar assim por muito tempo.- Johanna diz.- eles sabiam que uma hora um deles iria morrer.

-Johanna!- Finnick a reprendeu.- ele acaba de perder o filho e Katniss não está nada bem! Tenha um pouco de compaixão!- ele disse mais Johanna deu de ombros.- não me adimira que ele esteja assim.

-Provavelmente combinaram de Katniss sobreviver aos jogos.- Beetee diz.- pela criança.

Volto minha antenção para Kat.

“Como queria poder ver seus olhos novamente…” eu penso.

Não suporto pensar que Katniss pode estar sofrendo mesmo inconciente. O que direi a ela caso acorde?

Eu pego sua mão e a coloco entre a minhas.

-Peeta.- ouço Wiress me chamar. Viro a cabeça em sua direção no outro lado da caverna.- venha comer alguma coisa. Voce precisa comer. Tem que estar bem quando Katniss acordar.

Me sinto agradecido quando ela usa o termo “quando” ao em vez de “se”.

Vejo de eles já cozinharam de algum jeito a caça, e mesmo relutante balanço a cabeça em concordancia.

Ela tem razão, tenho que estar bem quando Katniss acordar.

Então eu me junto a eles.

Diferende de nossas demais refeições, todos comemos em silencio. Não olho para ninguem, me concentro apenas me concentro na pouco comida que consigo injerir.

Levanto os olhos pela primeira vez e vejo Johanna olhando para Katiniss, em seguida seus olhos encontram os meus. Ela não tem a expressão sarcastica, arrogante e convencida de sempre. Seus olhos carregam um certo pesar, é quase como sentisse pena de nos. É quase como se se importasse conosco.

Todos parecem ter a mesma expressão.

Se importar. Será que de fato se importavam conosco? Poderia ser só fingimento, mas algo me disia que não. Mas eu não tenho paciencia nem cabeça para pensar sobre isso.

-Está tarde.- Wiress quebra o silencio e vejo que de fato a noite já tomou conta do ceu, a lua cheia brilha iluminando quase toda a floresta. Como Kat gosta de luas cheias…

Eu já havia voltado para meu posto, ao lado de Katniss quando ouço Beetee diser

-Está acabando a água. Johanna, voce pode ir?

Logo sinto seus olhos sobre mim. Johanna suspira.

Quando me dou conta Joahanna esta ajoelhada ao meu lado.

-Venha comigo.- Johanna fala com cuidado tentanto ser o mais gentil possivel.- Fará bem a voce, sabe, sair um pouco daqui.

Eu a olho e vejo que Johanna tem um olhar preucupado e sincero.

Aceno a cabeça em concordancia. Antes de ir me abaixo e beijo delicadamente a testa de Katniss, e me levanto.

Achoq ue de certo modo Johanna tem razão, talvez isso faça bem para mim.

Eu e Johanna saimos da caverna e eu levanto os olhos para o ceu.

-Não deve faltar muito para a meia noite.- ela fala.- temos que trocar de acampamento em breve.- eu aceno com a cabeça.

Andamos por um tempo até que algo muito estranho aconteceu.

Eu ouvi gritos.

Não pensei duas vezes, corri o mais rapido que consegui em sua direção. Mesmo que não fosse possivel o grito vir de lá, corri em direção aos gritos de Katniss.

-Peeta!- Johanna gritava atraz de mim.

Chego no local de onde vem o grito mas não encontro nada. Olho para cima e vejo um passaro de boca aberta emitindo o som.

-Peeta!- Johanna me alcança.- Não é ela! Katniss ficou na caverna!

Ela olha para cima seguindo meu olhar e os ve.

-Gaios tagarelas.- ela diz.- servem para repitir sons que ouvem.

Então o som mudou. Agora ouço meu pai gritando. Preciono as mão contra a tempora.

-Mas uma surpresa da Capital.- ela diz.

-Mas não esta na hora de nada acontecer por aqui.- eu digo- ainda estamos na fatia 1, e aqui são spenas os bestanetes.

-Eu sei… Vamos sair daqui.- nos caminhamos de volta para onde estavamos mas damos de cara com um campo de força.

-que droga! Estamos presos aqui!- digo.

O som muda novamente. Não era um grito comum modificado pela Capital. E extremanete pior. Eles estam reproduzindo os gritos de Katniss durante o aborto.

Johanna olhou para mim provavelmente para ver qual seria a minha reação.

Não tenho o que fazer, eu não posso fugir. Encosto as costas contra um ávore e pressiono os ouvidos com  as mãoes com força, tentando afastar o terrivel som dos girtos de agonia e dor de Katniss. Mas o barulho e alto demais. E ouvi-lo pela segunda vez não o torna mais facil de suportar.

Não sei exatamente o que aconteceu, mas no momento seguinte sinto algo bater com muita força em minha cabeça. E então minha visão escurece.


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Notas finais do capítulo

Se voces não estão entendendo nada desse final né? Nos proximos capítulos voces vão entender melhor o que está acontecedo.
Fomos muito más com eles? Acho que sim.
Por favor comentem, com mais comentarios talvez eu poste mais rapido o proximo capítulo, alem de dessa maneira nos ficarmos sabendo no que devemos melhorar na fanfic.
E sempre que recebemos uma recomendação eu dou um jeito de adiantar um capítulo no mesmo dia ou no dia seguinte de eu ver a recomendação.
Então comentem, recomendem, critiquem, ameaçem... Qualquer coisa!
Faltam apenas 2 capitulos, agora é oficial!



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