Estou deitada abraçada a Peeta, não estamos dormindo, na verdade nenhum de nos conseguio dormir muito a noite. Depois que voltei para nosso quarto ontem dormi muito pouco, e Peeta tambem não dormiu bem.

De modo que estamos acordados e já prontos, apenas esperando que alguem venha nos chamar. Esse alguem foi Cinna, que me pede para ir com ele pois Portia logo chegará para levar Peeta.

–Até logo, e boa sorte- Peeta diz quando o abraço pelo pescoso.

–Até logo...- digo lhe soltando, e sigo Cinna.

Então um aerodeslizador vem nos pegar para levar a arena. Depois de um certo periodo de viajem nos chegamos e uma mulher coloca o rastreador em meu antebraço.

Cinna me leva, ainda em silencio, até uma sala com um plataforma que me levará para a arena. Ele me mostra a roupa, é um macacão azul com um cinto grande e roxo, não parece proteger contra o frio, mas é bem fresco.

–Melhor comer algo.- ele fala o obvio, vou até a mesa cheia de comida e como alguns paes e suco.

–Cinna... Eu... Me desculpe não lhe contar nada- eu nao sabia o que diser na verdade, provavelmente tinha magoado meu amigo por não lhe contar o meu “segredo”.

–Está tudo bem, Katniss, eu entendo os seus motivos. Devo diser que na]ão concordo com eles, mas entendo.

–Obrigada- digo e ele me abraça.

–Não importa o que aconteça, saiba que ainda estou apostando em voce, Garota em Chamas.- dou um sorriso triste e coloca um a macha solta de meu cabelo atraz da orelha.- e saiba tambem, que acho que voce será uma ótima mãe.- meu sorriso some e minha mandibula treme um pouco.

–Obrigada...- digo com a voz falha, tomo mais um um pouco de agua e como mas um pão, ciente que se comer demais terei muitas chances de passar mal.

–30 segundos- uma voz anuncia. Eu suspiro e abraço novamente Cinna.

–Fique calma, vai dar tudo certo.- aceno com a cabeça.- Espere!- eu paro e posso ver meu broche do Mockingjay em sua mão, ele prende no macacão, bem em cima de meu coração.- boa sorte.- te diz

Caminho devagar ate a platavorma, assim que entro um vidro transparente surge em volta dela, o que impede que o tributo saia da plataforma. Mas o estranho, é que a plataforma não sobe, olho para Cinna e ele balança a cabeça em sinal de confusão.

Nesse momento, 2 pacificadores enormes chegam, um dele segura os braçoes de Cinna atraz do corpo dele, enquanto o outro soca a sua bariga.

Me desespero, soco o vidro, ele nao abre, nao sei o que fazer, nenhum dos pacificadores presta atençao em mim, entao Cinna cai no chao, incociente. Os pacificadores saem da sala o arastando. A platamorma começa a subir, a última coisa que consigo ver da sala é o sangue de Cinna espalhado pelo chão.

Tento me concentrar na arena e esquecer a cena que acabo de presenciar. Obviamente o estão punindo pelo ato rebelde de meu vestido na entrevista. Só posso trocer para que ele esteja vivo. “A arena Katniss, concentre-se na arena” repito para mim mesma.

Quando ela para de subir posso ver a arena. Em um primeiro momento tudo que vejo é uma imencidão azul, um enorme mar. Logo depois noto a cornucopia a minha frente, como uma ilha, e em volta dela e atrás de mim, posso ver varias ilhas. O que nos da a escolha de nadar ate a cornucopia, ou nadar ate as ilhas, sendo que as plataformas ficam no meio da água.

Olho em volta a procura de meus aliados, Finnck, Beetee, Wiress e principalmente Peeta. Consigo ver Finnick a algumas plataformas, e Peeta algumas alem.

Repaço meu plano na cabeça, dessa vez nem eu ou Peeta vamos hesitar em correr para a cornucopia, não podemos sobreviver sem armas, não estamos mais em um arena cheia de crianças assustadas.

–60, 59, 58, 57, 56,55, 54, 53...- uma voz começa a contar. - ... 30, 29, 28... – Comeco a pensa em Cinna, Prim, minha mãe, Gale, Haymitch... Será que se nem eu ou Peeta sobrevivermos Haymitch cuidará para que minha mãe e Prim não morram de fome? Elas não poderam continuar na aldeia dos vitoriosos. Certamente que a familia de Peeta tambem as ajudará... Será? Fico perdida em meus pensamentos e so saio deles quando ouço a voz: - 5, 4.....- o panico começa a me consumir... Não posso perder a concentração. “Foco Katniss!”- 3, 2,1.

Nao penso dusas vezes e pulo na agua e tento nadar em direção a cornucopia.

POV Peeta.

–3, 2, 1.- pulo na agua nado em direção a cornucopia, vi que Katniss e Finnick não estão muito lonje de mim, ja Beete e Wiress são implusiveis de avistar. Por sorte sei nadar, não havia picina no centro de treinamento, portanto não tinha como se aprender.

Sei que Katniss sabe nadar, ela disia que costumava nadar muito no lago da floresta mas o lago não era tão fundo ou extensso quando a arena. e Finnick, bem, Finnick mora no distrito 4, é um otimo nadador.

Chego em pouco tempo na ilha da cornucopia, apenas vejo Finnck chegando pouco antes de mim. Olho em volta e vejo que alguns vitoriosos estão presos em seus pedestais e outro não nadam muito bem e são bem lentos... Mas nao consigo ver Katniss.

Quando vejo, Finnick já está o topo da cornucopia, pois la todos as armas estão empilhadas, não espalhadas como nos ultimos jogos.

–O que tem ai?- girto para Finnick enquanto subo na cornucopia.

–Apenas armas... Nem agua, nem comida. Só armas! - Finnick pega algumas e noto que alguns tributos estão se aproximando, mas nenhum sinal de Katniss.

–Voce viu Katniss?- digo ja com uma espada e seu arco e flechas na mão. Finnick e eu olhamos em volta a sua procura, e a vejo ainda próxima a seu pedestal, mas na água, tentando nadar até a cornucopia.

–Vá la Peeta. Eu pego as armas e cuido de alguns tributos. – ele diz e joga para mim um faca. Eu a pego e coloco no cinto. Em quanto ele mira outra faca no coraçao de um vitorioso, o qual eu não conheço. E outra em Brutus, mas esse desvia da mesma.- lembre-se, nunca confie em ninguem do um ou do dois.

Corro da cornucopia com a espada e o arco de Katniss e a faca no cinto roxo, nado até ela, e Katniss se segura em mim, em quanto nado até uma ilha proxima, nao ousando voltar a cornucopia.

–Voce está bem?- pergunto assim que chegamos na ilha.

–Sim.- ela fala.

–Aqui está. –digo lhe entregando o arco e flechas.

–Obrigado.- ela fala. – onde estão os outros?

–Não vi nenhum sinal de Wiress ou Beetee, Finnick estava na cornucopia comigo e já deve estar voltando...- digo o vejo nadando ate nos. –veja.

–Estão todos bem?- Finnick diz assim que chega a margem.

–Estamos sim. Voce viu Beetee e Wiress?- Katniss pergunta.

–Na verdade ainda não, seus pedestais devem estar do outro lado da cornucopia.

–Acho melhor procurarmos água antes que escureça, depois iremos atraz deles.- digo e eles concordam.

–Melhor darmos o fora daqui bem rapido mesmo. Esse banho de sangue promete ser violento.- Finnick completa olhando para a cornucopia, já lonje, com tristeza.- Ah, concegui mais algumas facas.- ele nos mostra dois cintos cheios delas.

Estamos começando a dividi-las entre nos quando ouvimos um barulho entre as arvores. E vejo Katniss pegar uma flecha e colocar em seu arco rapidamente e apontar para o meio das árvores. Eu levanto minha espada, e Finnick já tem seu tridente em posição de ataque. Antes que quarquer um pudesse diser algo ou atacar, a velha Maggs sai do meio das arvores com as mãos ao alto.

–Calma ai, voces tres!- ela fala mantendo as mãos ao alto, vejo que ela não carrega nenhuma arma, alem de não demostrar nenhum perigo pra nos, até porque quarquer um de nos a dominaria em uma luta corpo a corpo com uma imença facilidade. Mas não largo a espada nem Katniss o seu arco, mas Finnck ja abaixou sou tridente e suspirou aliviado- só pensei que voces poderiam estar querendo algum aliado, se estiverem interessados.

–Maggs, que susto.-Finnick fala sorrindo como se tivesse familiarisado com ela. E talvez esteja. So então eu e Katniss abaixamos as armas, vendo que Finnick tem confiaça em Maggs.

Olho para Katniss e para Finnick, ela parece um pouco hesitante, mas acente, e eu faço o mesmo.

–tudo bem.- digo.- voce tem armas?

–Não, fugi da cornucopia.- ela fala, é claro que ela jamais sairia viva de lá.- voces tem alguma sobrando?- eu e Katniss nos olhamos, pensando se seria seguro te-la armada. Mas Finnick parece confortavel, até feliz em te-la conosco. Ambos são do distrito 4, devem ter alguma amizade ou coisa do tipo. Se Finnick confia nela, acho que estamos seguros.

Eu e Katniss acenamos com a cabeça e olhamos ara Finnick.

–Temos dois cintos de facas- ele fala. – um deles fica com voce, e o outro dividimos entre nos 3.

Damos um para Maggsque sorri satisfeita, o outro cinto possui menos facas, cinco apenas, e dividimos entre mim, Finnick e Katniss. Dois para cada um, a não ser eu que fico com a penas uma, somando com a que Finnick me deu na cornucopia, ficamos cada um com 2.

–Melhor continuarmos- Katniss fala.- temos que achar água antes que a noite chegue. Voce viu alguma fonte de agua até agora Maggs?- ela nega.

–vamos subir em alguma arvore. Quem sabe achamos alguma fonte de água.- Finnick sugere.

–Eu vou.- Katniss fala. – sou a mais leve. – eu fico um tanto preucupado, mas não digo nada. Afinal ela sobe em árvores desde pequena, e é a mais leve de nos.

POV Katniss

Escolho uma arvore relativamente alta e começo minha escalada, ao chegar no topo, me deparo com uma cena horrivel.

Vejo a cornucopia, literalmente banhada de sangue. A água salgada próxima da mesma, é impossivel acredidar que antes era cristalina, pois se encontra suja pelo sangue.

O banho de sangue ainda não deve ter acabado, apesar de eu não conseguir ver de lonje. A cena me lembra do sangue de Cinna que vi a pouco, sinto os olhos um pouco marejados, penso se meu amigo sobreviveu...

Desvio meu olhar da cornucopia tentando desviar minha mente de tais pensamentos e procuro por agua, nenhum sinal, olho mais em volta, mas em vão. Entao resolvo descer da arvore, derrotada.

–Achou algo?- Peeta pergunta.

–Nenhum sinal de água.- falo.- mas o banho de sangue esta violento, não que isso já não fosse esperarado.- digo tentando forçar indiferença.- vejo o olhar triste de Finnick e Maggs, afinal ele conhecia melhor eles do que eu ou Peeta.

–Melhor continuarmos procurando.- Finnick diz.

Continuamos caminhando mata a dentro, nos distanciando cada vez mais da Cornucopia, chegamos ao ponto de Maggs não aguentar mais andar, devido a idade avançada, e Finnick passou a lhe carregar nas costas, porem, com uma enorme facilidade.

A certo ponto de nossa caminhada, ouço um barulho estranho, um barulho um tanto... familiar, tavez.

–Ei, estão ouvindo isso?- paro e pergunto em um sussuro.

–Que barulho?- Finnick pergunta confuso, acompanhando meu tom baixo.

–Esse.- digo e todos se calam, deixando a mata sobre um silencio absoluto, apenas é possivel ouvir alguns poucos sons da floresta, com exeção do estranho som.

–Estou ouvindo.- Peeta afirma em outro sussuro, niguem ousa falar mas alto que isso.

–Mas, o que é isso?- finnick pergunta.- Bestantes? -eu me assusto.

–Acho que não, o som me parece um tanto... Familiar- todos me olham como se eu fosse louca.- mas não consigo ver nada.- ao olhar para o horisonte se ve simplesmete a florersta.

O barulho se repete. Peeta pega uma enorme pedra no chao.

–O que vai fazer com isso?- pergunto.

–Descobrir o que e esse barulho. Ou tentar pelo menos.- ele responde calmo.

Então Peeta joga a pedra, não muito forte contra o local onde vem o barulho, o mesmo barulho se repete, mas com uma intencidade muito maior. E de repente a pedra voa novamente me nossa direção com uma força extrema.

–Abaixem-se! - Finnick grita, e todos nos esprememos contra o chao, afim de protegem nossos corpos da força da pedra.

Olho em volta, todos estão no chão , felizmente a pedra nao atingio ninguem. A predra já se encontra em uma distancia concideravel. Nos levantamos e vamos ate ela e encontramos a mesma quente, como se tivesse sido colocado no forno por horas, e nela tambem tem um pouco chamuscado.

–Mas que droga foi essa?- Finnick pergunta exaltado, já voltando a falar normalmente.

–Eu não...- então me lembro de onde reconhecia o barulho, e sabia extamente o que estava a alguns metros de nos.- Um campo de força!

–Campo de força? Como sabe?- Maggs pergunta

–O som... É de energia, como o barulho emitido pela cerca do distrito 12 quando está ativada, só que o barulho de lá e bem menos forte. É quase imperceptivel- eu explico.- por isso tive a impressão do som me ser familiar.

–Mas o campo de força geralmente não faz parte da arena, geralmente não é acessivel aos tributos.- Peeta diz

–Verdade, mas esse não é mas uma comum edição dos jogos vorazes, esse, é o 3 massacre quaternario.- Finnick diz zombando, mas não deixa de ser verdade. -Ei, Haymitch não ganhou os jogos usando o campo de força?

–Serio?- eu e Peeta dissemos juntos.

–Ah sim, me lembro desse ano.- diz a velha Maggs. – ele e sua aliada acharam o campo de força, que ficava em um abismo, no fundo de um penhasco.

“Por fim a garota morreu, e sobrou apenas ele com uma faca, e uma carreirista com um machado.

Na última batalha, Após um grande periodo de luta a garota conseguio desarmar Haymitch , ambos estavam gravemente feridos. Haymitch correu em direção ao campo de força, a garota que não estava consiente da existencia do mesmo, jogou o machado que errou Haymitch, caindo no abismo que era o campo de força, em alguns minutos o machado voltou acertando a cabeça da garota. E Haymitch foi coroado vitorioso.”

Cada um de nos estava atento a historia.

–Nossa, eu nunca vi essa reprise na TV.- Peeta diz.

–Ela não passa muito , enfim, o campo de força não era para fazer parte da arena.- ela diz. – Mas pelo visto esse faz.

Avisto uma árvore com algumas nozes e tenho uma ideia.

–Fassamos assim.- digo e colho algumas nozes, e jogo uma por uma contra o campo de força.- Assim sabemos onde o campo fica.- todos concordam.

Então seguimos caminho contornando o campo, mas mantendo sempre uma distancia segura de, no minimo, 5 metros do mesmo e sempre jogando as nozes.

–Isso é, na verdade, um enorme dispedicio de comida.- Maggs comenta comendo uma das nozes.- mas já que não temos opcões.

–Maggs! Não coma, pode estar envenenado! -digo, mas ela alega reconhecer as nozes, e enfim, ela já comeu, não há mais nada que eu possa fazer a não ser torcer para que ela esteja certa, e que não morra envenenada.