Doce Implicância escrita por RossLin


Capítulo 6
VEADO NA ESCURIDÃO.


Notas iniciais do capítulo

Gente só uma informação, esse "veado" ai, não é o que vocês estão pensando. kkkkkkk. Enfim, espero que gostem e agradeço imensamente a minha leitora linda, "POLLY GALVÃO". Demorou mas chegou hein!



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POV. Edward.

Entrei na casa e vi Charlie se sentar no sofá com uma cerveja na mão. Apenas ri.

- Não ligue para mim meninos. Nos dias vagos beber me distrai um pouco. – Sorriu pondo a cerveja em cima de uma mezinha de centro.

- Onde a Bella está tio? – Perguntou Alice sorridente.

- Esta lá em cima, sobe lá. – Alice olhou para mim como se pedisse e eu assenti.

Ela subiu sem olhar para trás, e senti um nervosismo estranho ao ficar sozinho com Charlie. O senhor Swan sempre foi muito amigável, e eu gostava dele. Meu pai o elogiava o tempo todo e contava as trapalhadas de sua adolescência.

- Pode se sentar Edward. Ou melhor. Doutor Edward. – Eu sorri e me senti mais a vontade. Sentei em uma poltrona confortável.

- Só Edward Charlie, estou de férias. – Ele riu e desligou a Tv.

- Férias? E como está aproveitando? – Olhei tristonho e ele riu mais ainda.

- Não está fácil para ninguém essa vida. – Rimos juntos.

- E então, você e a Bella já pararam de se bater? – Pegou a cerveja novamente em cima da mesa.  

- Ainda não. Sua filha me estressa. – Ele riu e se esticou mais ainda no sofá.

- Eu acho que você seriam amigos se parassem de brigar. – Sua voz calma era mesmo muito tranquilizante. Como ele prendia os criminosos da cidade assim?

- Não sei não. Eu e a Bella nascemos para brigar e é melhor assim. – Olhou para mim serio.

- Sabe, eu brigava bastante com Renée antes de nos casarmos. – Lá vem essa palhaçada de novo. – Antes de ela se sentir muito grande para morar em Forks.

- Não é o nosso caso Charlie. Eu garanto. – Ele sorriu e olhou para escada espantado. Segui seu olhar, e acredito ter ficado com a mesma cara de bobo que Charlie estava fazendo. “Como isso é possível”?

Ela estava vestindo um vestido preto tubinho, e a jaqueta preta estava por cima. Seus cabelos estavam soltos de lado, caídos a deixando muito sexy. Descia as escadas devagar por estar de salto igualmente preto. Olhava para ela e por segundos parei de respirar. Estava linda. Perfeita. Era muito estranho ver ela daquele jeito, deseja-la. Eu não queria aquilo, mas era muito mais forte que qualquer orgulho, ela estava diferente. O que iria fazer? Éramos inimigos! Olhei para a porta e me concentrei para não parecer um idiota. E então ela e Alice pararam em nossa frente.

- Vamos? – Disse Alice sorridente.

- Vamos para onde? – Perguntei ainda olhando para o chão e notei que Charlie me observava.

- Para Port Angeles. – Disse Bella com a voz suave. “Ué, ela não disse que queria que eu nunca mais olhasse para sua cara”? – Tem problema pai?

- Vai bonita desse jeito? – Perguntou com a voz meio rouca.

- Que isso pai. – Ela sorriu envergonhada.

- Só se Edward me prometer que vai cuidar de você. – Olhei para ele espantado.

- Ele não vai. – Agora olhava para ela.

- Se ele não for, eu vou. – Charlie cruzou os braços tirando sorrisos de Alice.

- Ok tio. Eddie vai. – Bella fuzilou na mesma hora Alice que não ligou.

- Eu só te dei uma carona, não vou a lugar nenhum com vocês. Desculpe Charlie. – Charlie me olhava meio que suplicante.

- Meninas. Espere lá fora, eu vou conversar com Eddie. – Elas saíram. Bella meio que foi arrastada por Alice que sorria já sabendo o final da história.

- Edward. Não pode me enganar. Eu vi como olhou para Bella. – Isso não podia ficar pior.

- Não olhei para ela de jeito algum. Eu só a achei... Bonita. Realmente Bella esta bonita só isso. – Ele semicerrou os olhos e sorriu.

- Sei. Por favor, Port Angeles é distante. Elas estão sem carro. Faça esse favor para mim, e prometo que poderá fazer quantas multas quiser por um ano. – Sorri e fiquei pensativo.

- Tudo bem. Mas se ela não quiser vir quando eu quiser que ela venha eu a trago pelos cabelos. – Gargalhou e me levou até a porta. Abri e dei de cara com elas paradas perto do meu volvo. Bella se escorava no capo.

- Ele vai levar vocês. – Charlie sorria e por um momento fez uma careta.

- NÃÃÃOOOO. – Gritou Bella saindo do capo e vindo em nossa direção. – Não faz isso pai. Não quero andar com esse... Esse...

- Olha lá Bellinha. Vai perder a carona em. – Disse eu debochado.

- Pai, eu não vou conseguir andar no mesmo carro que esse imbecil. – Charlie ria e Alice igualmente.

- Não tem mais nem menos. Leve elas Eddie. – Andei até o carro e abri a porta do carona.

- ARRRRRGH. – Grunhiou. Andou até a porta dos passageiros atrás e a abriu.

- Ei, você vai na frente Bella, eu fico enjoada de noite. – Olhei para Alice que sorriu baixinho. Bella veio de cara feia e sentou no banco ao meu lado.

A viagem para Port Angeles estava escura e fria como sempre. Fiquei em silêncio e elas também. Bella dizia umas coisas baixinho e eu queria muito perguntar o que era.

- Adorei o SMS. – Disse olhando para a estrada. Sendo irônico. Eu tinha odiado aquilo.

- Não fala comigo. – Ela estava mesmo irritada. Eu sorri.

- A é verdade. O seu nível de “maturidade” não permite que você tenha uma discursão descente comigo. – Ela olhava agora para mim como se fosse me matar de tanto ódio.

- O QUE? – Gritou. – Ah claro. Não é você que sempre foge de uma briga não né? Como pode me chamar de imatura? Você tem vinte e cinco anos e não mudou nada do que era. É o mesmo infantil de sempre. Seu idiota.

- Olha quem fala. A garota que mandou um SMS me chamando de Gay. – Agora quem gritava era eu.

- E você não é? – Perguntou irônica.

- Se você se acha tão na moral de me chamar de imaturo por que não para de me perturbar uma vez na vida? – Ela ficou em silêncio por segundos.

- Vai ser um prazer nunca mais falar com você seu imaturo. – AHHH queria mata-la.

- Imatura é você que acha que pode me infernizar e me fazer ficar quietinho. Se for para ser imaturo infernizando você serei para sempre se for preciso. – Ela deu uma risada falsa.

- Essa palhaçada vai acabar. Eu não estou mais a fim de conversar. Nunca mais. Então vê se esquece de que eu existo. – Olhava para fora da janela.

- Vai ser um enorme prazer. Essa conversa acabou. – Ela cruzou os braços.

- Tá! – Disse quase num grito.

- Tá! – Respondi nervoso.

- GRAÇAS A DEUS! – Alice gritou no banco de trás. Tinha me esquecido que estava ali.

- Eu estou cansada disso. – Disse Bella baixinho.

- Imagine eu? – Olhou para mim e revirou os olhos.

- Vocês não disseram que iam parar? – Perguntou Alice.

No momento em que Alice parou de falar ouvi um barulho do lado esquerdo do carro. Foi mais um estrondo, as meninas começaram a gritar. Eu fiquei assustado por estarmos em num lugar completamente deserto, o carro derrapou e saiu da pista girando feito louco até pararmos em baixo de uma arvore gigante. Não sei se fiquei mais desesperado por elas estarem em desespero ou por estarmos naquela situação. Dei graças a Deus quando o carro parou. Um cheiro horrível de pneu queimado começou a entrar no carro.

- Vocês estão bem? – As duas já estavam saindo do carro. Fiz o mesmo me afastando um pouco. Odiei quando vi a safada da Bella sorrir e olhar para o pneu.

- O troco sempre vem. A natureza estar ao meu favor. – Disse sorridente. Alice ria com ela. E olhava para os lados.

- Cala boca. – Agora ela me olhava furiosa.

- Cala a Boca? Isso tudo é culpa sua. Você não revisa essa bosta desse carro? – Parei em frente a ela e bati a porta do carro com toda a força.

- Você se acha muito esperta não é? – Cruzou os braços. – Como pude ter culpa? A culpa é sua, você que inventou de sair a essa hora!

- Vão começar a brigar de novo? – Choramingou Alice.

- EU NÃO PEDI PARA VOCÊ NOS TRAZER! IMBECIL. – Ela agora estava gritando e se aproximando.

- EU TAMBÉM NÃO QUERIA ESTAR AQUI. SUA IDIOTA! – agora era eu que gritava.

Paramos ofegantes a centímetros um do outro, com os olhos brilhando e os dentes trincados ela me olhava, sua respiração tocava meu rosto, e o cheiro de xampu de morango chegava a mim com a pequena brisa. Confesso que pareci embriagado por conta do cheiro suave e doce dela. Nossas expressões mudaram com a medida dos segundos que se passavam agora ela me observava e olhava com aqueles olhos verdes franzindo o cenho, parecendo confusa. Afastou-se e me deu as costas cruzando os braços.

- Você é um babaca mesmo. – A voz dela não era mas agressiva. Era até meio confusa. Ainda estava de costas.

- Você continua sendo a principal culpada. Nem meu carro gosta de você. – Se virou bruscamente e me encarou.

- EU NÃO ADMITO QUE VOCE ME CULPE POR IS... – Alice a interrompeu.

- CALA A BOCA OS DOIS. DÁ PARA VOCES PARAREM DE SER CRIANÇAS BOBAS POR UM SEGUNDO. OLHA ONDE ESTAMOS. – Olhei em volta e Babaca/Bella fez o mesmo.

- É só ligar pro Charlie. – Bella deu a volta para pegar a bolsa no banco do passageiro do outro lado. – Viu eu só vou ligar... Dogra! – Ela levantou o celular e começou a caminhar até a pista. – Não acredito esta sem sinal. O de você?

- O meu esta em casa. - Choramingou Alice novamente. Procurei o meu no bolso. O peguei e vi na tela que também não tinha nenhum sinal.

- O meu esta sem sinal também. – Disse.

- Não dá para ir andando? – Alice perguntou andando até a estrada vazia.

- É muito longe de Forks. E mais longe ainda de Port Angeles. Não dá para ir a pé. – Pus as mãos na cabeça, ouvindo Bella dizer.

- Eu não acredito que me meti nisso por causa de uma festa brega idiota. Eu poderia estar em casa lendo um livro em paz na minha cama quente e confortável. Mas não... Eu tenho que estar aqui com a minha irmã mais nova, e com a amiga insuportável dela “carente”. – Bella se afastou da estrada e veio em minha direção furiosa.

- Para a sua informação, eu não estou carente. – Parecia nervosa, na verdade até meio corada.

- A não? E com quantos garotos mesmo você ficou desde... desde... desde que você nasceu? – fui irônico e ela corou mais ainda.

- Eu... Não é da sua conta. – Pôs as mãos na cintura e olhou bem nos meus olhos antes de falar, balançado o cabelo. – Eu sei o porque está tão implicante comigo. – cruzei os braços e a vi olhar para o chão e depois me lançar um olhar que nem eu sabia que ela era capaz de tal feito. Foi sexy. – Você sempre teve um queda por mim, e agora que eu estou bonita, não esta suportando a idéia de outros caras quererem algo comigo. – Dei um sorriso forçado pondo a mão na barriga.

- E quem te disse que você está linda? – A olhei novamente e ela ainda estava sorrindo.

- Deve ter uma razão para você não tirar os olhos de mim. – Alice se aproximou risonha e logo entrou no assunto.

- Correção básica. Ela disse bonita, não “linda”. – Aquilo me pegou desprevenido.

- Eu... Eu... Eu não acho que tenha diferença nenhuma entre linda e bonita. E eu... Eu tenho certeza do que digo, ela não esta nenhuma das duas. – Foi o melhor que pude fazer para disfarçar a vergonha.

- Não me importa a sua opnião, ok. E... E mesmo que me achasse bonita, ou linda, não me importo. Você... – Ela parecia nervosa e pelo que notei acreditou que eu não achava ela bonita. – Tambem não é nada bonito, esse cabelo ensebado bagunçado ai. É ridículo. – Se virou e entrou no carro.

- Grande coisa. – respondi. Alice agora estava emburrada e entrou no banco de trás, trancando a porta. Tentei abrir a porta para entrar também, mas estava trancada.

- Dá para as duas abrirem a porta? – Bella se aproximou do vidro e sorriu.

- Aproveita o ar Eddiegayzinho, Pega um vento. – Se recostou novamente no banco e pude ver mesmo estando um pouco escuro que fechou os olhos.

- Para de palhaçada e abre essa porta. – Puxei a tranca e foi sem sucesso.

- Não. – Bella, cantarolou. Alice olhou pela janela e fez cara de tristonha.

- Bella, está frio lá fora. Abre vai. – Bella virou-se para olhar para a amiga. – É até bom ter um homem por perto já pensou se estivéssemos sozinhas?

- Cadê o homem? Onde? – Olhou para os lados. – No que adianta ele esta aqui? Se aparecer algo ameaçador vai sair correndo igual a um marica.

- Eu salvo a minha irmã e faço você de isca. Cachorra do brejo. – Ela me olhou furiosa.

- É agora que você não entra mesmo. – No mesmo instante ouvimos um uivo extremamente alto que me fez ressaltar e olhar para os lados. Rapidamente senti a trava destrancar e entrei no carro.

- Eu deveria ter deixado os lobos te comerem, mas não, eu sou boazinha. – Olhei para ela furioso a vendo sorrir baixinho.

- Não tem lobos nessa região. – Disse certo do que dizia.

- Quem vai saber ao certo? Estamos cercados de florestas que não foram tão exploradas. Devem ter animais ai que nem conhecemos. – A voz da Bella estava com um tom meio assustado.

- Alice. Se jogarmos a Bella, talvez eles nos deixem em paz. Ah não. Ela não tem carne o suficiente. – Sorri já sabendo que levaria vários xingamentos.

- Dispenso seus elogios Edward. Estou realmente preocupada. Vamos ter que passar a noite aqui. – Se encolheu no banco e olhou para mim semicerrando os olhos. – Não me faça de isca. Por favor.

- Acha mesmo que faria isso? – Ela assentiu com a cabeça e eu apenas ri. – É até tentador, mas... Eu gosto de cuidar das pessoas, não de fazer mal a elas. – Ela ainda me olhava e eu gostei de estar sendo observado. Agora olhava para frente mas sabia que ela ainda me olhava. No que ela estava pensando?

POV. BELLA.

Eu ainda o olhava, intrigada. O odiei quando disse que não me achava bonita, não me importava com isso. Mas agora sentia uma sensação de rejeição violenta no peito. Logo ele. Acho que estou assim por ter só ganhado elogios desde a transformação, só poderia ser. Eu devo ter gostado tanto dessa sensação de ser bonita que não gostei de ouvir que não era. Ele se inclinou e eu ainda estava o olhando, notei cada traço do seu rosto, era um pouco quadrado, lindo na verdade. Sua boca fina era meio rosada e extremamente convidativa. Seus olhos que estavam fechados tinham cílios volumosos. Seus cabelos que antes eu chamei de ensebados, tinha a impressão de serem macios. Eu queria toca-los, queria mesmo. Vi aquele sorriso torto se formar no cantinho da boca e fiquei ainda mais fascinada.

- Por que você esta me olhando. – Fiquei confusa, mas pensei rápido.

- Estou notando cada traço nojento do seu rosto. Como você saiu da Esme em? Ela é linda. – Ele e Alice sorriram, e eu me virei para frente olhando para a escuridão.

- Você não perde tempo de me ofender né, esqueceu que você também não é bonita? – Sorri debochada.

- Um feio pode falar do outro não é? – Ele sorriu.

- Então eu não posso falar de ninguém. – Alice e suas gracinhas. Eu e Edward rimos e nos olhávamos.

Seus olhos quase se fechavam quando sorria e seu sorriso branco deixava covinhas rasas em seu rosto.

- Esta me olhando de novo. – Agora sua voz saiu como sussurro e me olhava serio, olhando bem em meus olhos.

- É que... tem uma coisa no seu dente. – me virei rindo novamente.

- Engraçadinha. – Alice gargalhava igual uma louca.

Um barulho estranho se fez em nossa frente olhamos apreensivos para a floresta escura, desliguei a luz do carro que estava acesa. Edward se inclinou para olhar melhor e quanto ligou o farol nos assustamos e gritamos. Um tipo de veado correu assustado, e ficamos paralisados ali. Depois de um grande tempo, todos caíram na gargalhada. Alice estava chorando e eu olhei para ver a cena hilária.

- Respira Alice. – Ela parou se recostando no banco, cansada. Olhei para o Edward e ele também estava se recompondo. – Viu Eddie, sua espécie anda bastante a noite.

- Engraçada você senhorita Swan. – Sorri. – Que pena que não apareceu um animal de sua espécie, um gamba.

- AAAH seu... – E foi assim o resto de nossa noite.

Discussões, risadas, gritos, e sustos. A noite não foi tão terrível quando pensei que seria, não foi uma maravilha, mas foi aceitável, eu gostei mesmo de ver ele sorrir, e me olhar e me provocar, até ouvir a voz dele era agradável. Estranho! Eu o odiava com todas as minhas forças. Odiava?! Bem, não seria ruim, ser apenas uma amiga. Não seria ruim parar com as brigas. Ou seria?

Charlie chegou fazendo um show as cinco da manhã, com a sirene ligada e um bando de viaturas atrás da dele. Parou e olhou para o pneu.

- Vocês querem me matar? Estou velho, não quero ter um ataque cárdico. Isabella, você esta bem? – me aproximei, olhando meu pai com os olhos fundos.

- Estou pai, não precisava disso tudo. – Ele mandou desligarem as sirenes.

- É claro que precisava, eu esperei vocês a noite toda. Que bom que Edward estava com vocês. – Sorri andando para a viatura.

- Grande coisa. – Alice sorriu baixinho.

- Vamos Edward, eu mando um reboque mais tarde. – Charlie o empurrou até a viatura em que estávamos.

- Ai seu monstro, esta me machucando. – O empurrei com força quando ele me esmagou no banco apertado de trás da viatura.

- Não tenho culpa se esse carro é minúsculo. – Se defendeu. Alice, só ficava no: Ai! Ui! Doeu!

- Não ofende minha viatura. Vocês jovens é que são muito espaçosos. – Charlie deu a partida e saiu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram povão, minha vida esta meu complicada então ta difícil postar sempre. Reviews *_______________*. Combustível lembra? Brigado por tudo. Beijoooos.
ROSSLIN