(...)

– Acorda pirralha! Não acredito que esta aqui. Minha Bells. – Me puxou o lençol que me cobria.

– PAI! – agarrei seu pescoço o puxando para cama. – Que saudades, velhote.

– Epa, velhote é uma ova! Eu ainda sou galã de novela. – Alisou com o indicador aqueles bigodes horrorosos. – Bells, Você esta... Deus. Cortou o cabelo?

– Ficou tão ruim? – ele se levantou e eu fiz o mesmo.

– Não. Ficou... Você esta linda filha. Uma mulher. Ai meu Deus, meu bigode esta ficando branco? – perguntou apontando novamente para o bigode.

– Seu bobo! – rimos um pouco. – Vamos descer, hoje é sexta lembra?

– Ainda gosta de futebol? – perguntou com um olhar engraçado.

– Claro. Você esta louco? Como vou deixar de gostar de futebol? – disse o empurrando para fora do quarto.

Ficamos no sofá fazendo o que eu mais gostava, gritando, xingado, rindo, e comendo pipoca.

– AAAH! Odeio quando esse time babaca perde. Vou ter que dar cinquenta dólares para o Billy. – Gargalhei apontando para ele, como se estivesse caçoando de sua cara. E estava.

– Billy, como ele está? – perguntei agora seria.

– Muito melhor, Jake e Lea têm ajudado muito na recuperação dele. – Fiquei triste ao lembrar o episódio horrível que aconteceu com Billy.

O senhor Black sempre foi um homem de muitas aventuras, gostava de escalar umas rochas perto da praia de La Push, em uma dessas escaladas o equipamento dele se soltou, e ele caiu de uma altura de trinta metros. Por sorte, ou azar, ele caiu no mar. Perdeu o movimento das pernas, as que tanto ele usava em suas aventuras. Ficou em depressão por vários meses antes de eu ir para a faculdade.

Graças a Deus Jake o ajudou a superar. Jacob era um dos meus alvos preferidos, adorava perturbar aquele moleque. Ele era muito curioso e sempre que eu tentava concertar o carro do meu pai ele se metia. Era um cara meio magro, pelo que eu me lembro. Ele era ótimo. Adorada seus sorrisos que me deixavam feliz. Que saudades do pilantra.

– E Jake como esta? – perguntei ainda pensando no moreno de cabelos compridos.

– Esta muito diferente, assim como você. Ele cortou o cabelo, e parece que esta tomando anabolizantes. – Eu arregalei os olhos instantaneamente.

– O que? – ele sorriu.

– Não Bella, só parece mesmo. Ele não faz essas coisas. – me tranquilizei.

– Que horas são? – perguntei.

– Oite e... – DEUS ALICE IRIA ME ENFORCAR! – trinta e sete. Bells aonde vai? – Eu já estava pegando meu casaco o salto que estava na porta e corri lá para cima.

– ALICE VAI ME MATAR PAI. EU NÃO AVISEI QUE VIRIA. – ele gargalhou alto la em baixo.

– É MELHOR EU LIGAR PARA O SEGURO, ACHO QUE ALGUEM VAI MORRER. – ele conhecia a Alice, ela era capaz de arrancar um olho meu se eu não falasse com ela hoje. Iria fazer uma surpresa.

Arrumei-me rápido, pus uma de minhas calças uma blusa preta do ACDC e por cima a Jaqueta de couro preta que era da mamãe, ela adorava aquela jaqueta. Pus os saltos amarelos e desci com a bolsa da mesma cor igual uma louca pelas escadas. Como sempre a minha falta de equilíbrio me ajudou. Me desiquilibrei no ultimo degrau e cai de cara no chão, soltando um: AAAAAIH.

– Bells? Você esta bem? – perguntou papai já na porta da sala.

– OTIMA! – gemi. Algo iria ficar vermelho.

Me levantei rapidamente me direcionando a porta. Mandei um beijo para Charlie e sai. Procurei as chaves na bolsa a peguei e entre no meu Zeus, vitoriosa. Olhei no retrovisor e vi que meu rosto não tinha nenhum arranhão, baguncei um pouco os cabelos e os joguei de lado, ficou lindo. Até meio sexy. Liguei o carro e parti.

A Casa dos Cullen era um pouco afastada da cidade, por eles serem bem reservados. Demorei um pouco para chegar à mansão. Deixei meu carro em frente a porta e subi correndo a escada da varanda. Parei por uns dois minutos na pota para respirar fundo, e enfim apertei a campainha. Não demorou para alguém abrir a porta. Poderia ter sido recebida melhor? Sim, poderia! Edward quem atendeu. Não falou nada e apenas franziu o cenho. Depois de segundos abriu a boca e ficou aparisado me olhando de cima a baixo.

– Que foi encosto? – Que cara babaca. O empurrei e sai entrando. – SAI!

– Err... – Ele ainda estava de boca aberta. “FUMO MACONHA”!

– Err? – Debochei. – Cadê a Alice?

– Esta tomando banho. Como você invade minha casa sem eu te convidar? – perguntou agora fazendo a cara de idiota de sempre.

– A casa não é só sua, babaca! - Ele sorriu torto e abriu a boca para rebater mais foi interrompido.

– Eddie, quem é essa moça bonita que esta conversando com você? – perguntou Esme olhando para o chão.

– Onde? – Edward olhou para os lados e fez cara de deboche me olhando.

– BA. BA. CA. – Esme olhou no mesmo instante que o xinguei e abriu aquele sorriso lindo de sempre, fui em sua direção.

– Bella? Bells, vocês está... Nossa está tão diferente. – Abracei ela forte.

– É eu sei. Não esta tão ruim está? – perguntei. E ela ainda me olhava incrédula.

– Está. – Edward ainda estava ai?

– Não te perguntei nada! – Ele deu aquele sorriso nojento de sempre. Torto. Aquilo me dava nojo.

– Eddie! Bella, você esta linda. É verdade. – Esme me puxou para a cozinha. – Gente olha quem esta aqui.

– Bella? – todos falaram juntos.

– Meu Deus você esta linda. – Rosalie veio me abraçar.

– Eu não achei. – Edward estava brincando com a minha cara! Estava logo atrás de Esme.

– Você não tem que achar nada, seu Gay. – Ele me olhou enfurecido.

– Pegou muita mulher lá em nova Iorque Bellinha? – perguntou ele irônico.

– Não, não. E Você, apresentou o cara para familia? – todos riram.

– Que bom que ela só mudou a aparência. – Carlisle agora me abraçava.

– Como esta Carlisle? – perguntei para o homem jovial em minha frente.

– Bem atarefado. – disse sorrindo e amostrando um tipo de aparelho que fazia um barulho irritante. – Não tenho hora para voltar Esme. – Me abraçou novamente e deu um selinho em Esme.

– Emmet, não falou nada até agora? Alguma coisa aconteceu? – Perguntei risonha vendo o grandalhão ainda pasmo em me ver.

– Bella... Bella, você fez a Sobrancelha? – perguntou o idiota serio. Edward soltou uma gargalhada. Fazendo-me corar. – Não estou brincando, é serio. Você esta uma gata!

– Valeu idiota! – riu e abracei o moreno, que ainda me olhava meio estranho, como Edward tinha me olhado.

– Só eu que acho que ela ainda esta uma tralha? – perguntou Edward serio e todos olharam para ele.

– Sai recalque! – Ri da minha atitude habitual. – Esta com inveja?

– Sua ridícula. Deveria ter ficado lá. Por que não seguiu o meu conselho? – ele estava realmente vermelho.

– Senti muitas saudades. – Disse debochando. Ele saiu da cozinha pisando duro. Todos riram.

Sentei no balcão da cozinha eu, Rosalie, Emmet e Esme. Conversamos um pouco e eu comecei a ficar irritada pela demora da Alice.

– Mãe, quando o jantar vai ficar pron... – Ela arregalou os olhos quando me olhou e eu abri um grande sorriso. – Bella? BELLLLLA!

Saiu correndo vindo eu minha direção e eu fiz um mesmo. Quando nossos corpos se bateram senti inevitavelmente uma dor aguda na barriga, mas nem liguei. Ficamos abraçadas uns dez minutos, acho que a vi enxugar uma pequena lagrima, eu também queria chorar, mas não iria fazer isso na frente de todo mundo. Me afastou bruscamente e pôs as mãos na boca perplexa.

– Você esta uma gata amiga! – ela sorriu e eu fiz o mesmo. – Foi tratamento intensivo?

– Ah, isso é maldade. – gargalhamos juntas e depois pulamos como louca, era quase um ritual fazer isso quando ficávamos felizes.

– Serio esta linda. Quem fez isso com você? Você nunca seguiu nenhum de meus conselhos. – eu sorri ao me lembrar de que eu tinha tomado essa decisão sozinha.

– Eu. Quis ficar bonita para mim. – Ela me abraçou de novo e eu a apertei.

– PARABENS AMIGA! – todos que estavam ali riram e bateram palmas. Acho que fiquei corada.

POV. EDWARD

Estava nervoso e com fome, a cozinheira tinha se atrasado. Minhas férias estavam acabando e eu nem tinha aproveitado nada, só mais três. Mesmo adorando trabalhar no hospital, e adorar meus pacientes, eu queria um tempo para curtir, aproveita esse tempinho. Mas nada de novo acontecia nada que me surpreendesse nada emocionante. Morar em Forks tinha lá suas vantagens, mas por outro lado era literalmente se isolar do mundo. Até gostava da cidade e gostava mesmo.

– Sabe qual é o seu problema Edward. Você não aproveita o que tem, quer aproveitar o que não tem. – Emmet sempre me enchia o saco.

– Emmet não enche. – estava sentado no balcão da cozinha, já passando mal.

– Cara tem tanta mulher em Forks. Pode pegar qualquer uma. – E bem que podia mesmo.

– Minha fase de pegador passou. – Ri ao lembrar de como eu era na faculdade.

– A fase de pegador do homem nunca passa meu irmão. – Emmet franziu o cenho e fechou a cara. – Estou te achando meio... Gay.

ARRRGH. Odiava quando alguém falava aquilo – que era só Emmet e aquela imbecil da Swan – nada contra, mas eu não era. Quer me deixar irritado é me chamar de gay.

– O esteroide subiu para o seu cérebro panaca? – Fiquei mais irritado ainda quando a campainha tocou. – Deixa que eu vou.

Andei devagar até chegar à porta. “Que sensação estranha”. Pensei. Abri a porta e vi uma mulher linda de cabeça baixa. Quando ela levantou a cabeça que pude ver aqueles olhos verdes, fiquei sem reação. BELLA? Não pode ser! Era mesmo a peste? Ela estava linda, com cabelos um pouco mais curtos, meio claros, rosto diferente, esta realmente linda. Me empurrou e eu não soube o que fazer.

– Que foi encosto? – Era ela mesmo, ainda estava sem reação, ela me empurrou. – SAI!

– Err... – Não acredito que não tinha o que falar.

– Err? – Debochou de mim. Cachorra. – Cadê a Alice?

– Esta tomando banho. Como você invade minha casa sem eu te convidar? – Perguntei meio debochado, cruzando os braços.

– A casa não é só sua, babaca! - Sorri. Queria xinga-la mais Esme me interrompeu.

– Eddie, quem é essa moça bonita que esta conversando com você? – Bonita? Ok. Ela estava mesmo bonitinha, mas era a Bella. A Bella. A peste que eu odiava.

– Onde? – olhei para os lados, fingindo não ver ninguem.

– BA. BA. CA. – “CA. CHO. RRA.”! Esme a olhou espantada, vendo o que eu já tinha visto.

– Bella? Bells, vocês está... Nossa está tão diferente. – As duas se abraçaram.

– É eu sei. Não esta tão ruim está? – Não tinha nada ruim nela. A não ser ELA!

– Está. – Disse rindo.

– Não te perguntei nada! – Ela ficou vermelha.

– Eddie! Bella, você esta linda. É verdade. – Foram para a cozinha, e eu as segui. – Gente olha quem esta aqui.

– Bella? – todos falaram juntos. “NOSSA QUE OTIMA SUPRESA”. Já estava ficando irritado com aquilo.

– Meu Deus você esta linda. – Rosalie a elogiou e eu tinha que dizer algo.

– Eu não achei. – Ela me olhou com o olhar mortal de sempre, que não me metia medo algum.

– Você não tem que achar nada, seu Gay. – O ódio subiu por minha cabeça, achei que iria enforca-la. “Já é a segunda vez”!

– Pegou muita mulher lá em nova Iorque Bellinha? – perguntei irônico.

– Não, não. E Você, apresentou o cara para familia? – todos riram. E isso me tirou do serio.

– Que bom que ela só mudou a aparência. – Carlisle ria, abraçando ela em minha frente.

– Como esta Carlisle? – perguntou para meu pai.

– Bem atarefado. – Seu bip médico tocou. Carlisle tinha acabado de chegar e já iria voltar para o hospital. – Não tenho hora para voltar Esme. – a Abraçou novamente e beijou Esme.

– Emmet, não falou nada até agora? Alguma coisa aconteceu? – Emmet fazia uma cara engraçada, que eu sabia bem o que era. Aquilo me irritou. Ele estava achando ela linda como todos.

– Bella... Bella, você fez a Sobrancelha? – Eu não me aguentei, gargalhei da cara da Bella, que estava vermelha. – Não estou brincando, é serio. Você esta uma gata!

– Valeu idiota! – tinha que estragar a zuação?

– Só eu que acho que ela ainda esta uma tralha? – perguntei serio. Todos estavam babando por ela, ela tinha que ver que eu não estava a achando a bonita, ou estava? não sei.

– Sai recalque! – Ela me olhava dentro dos olhos. – Esta com inveja?

– Sua ridícula. Deveria ter ficado lá. Por que não seguiu o meu conselho? – Perguntei. Aquela babaca iria me pagar. Meu rosto queimava.

– Senti muitas saudades. – Disse debochando. Todos riram. Senti um ódio que nunca tinha sentido e me retirei.

Acredito que aquela vadia deve ter ficado se sentindo vitoriosa, mas aquilo não iria para por ali. Não mesmo. Odiava Bella mais que tudo. Era até infantil da minha parte brigar com ela daquele jeito, mas só assim não matava ela de vez. Seria capaz de roubar uma alta dose de morfina e injetar nela enquanto ela dormia. Desde que ela veio morar aqui que temos essas brigas, umas chegam a quase sair pancada. Não nos suportamos. Subi as escadas e passei por Alice sem olhar para ela. Entrei em meu quarto e me joguei na cama com minha mente fervento. Levantei não conseguindo ficar parado, fui até a janela e olhei o caro preto dela lá em baixo. O maverick até era bonito, mas não fazia em nada o meu estilo. Eu tinha um Volvo xc60 prata, aquele era um carro bonito. Tinha que fazer algo, mais o que?

– HÁ! É Bellinha, vai ter que ir a pé para casa! – tive a melhor ideia da minha vida. Aquele Carro era a vida da Bella. Ela iria ter o meu troco, por me chamar de Gay na frente da minha familia.

Desci as escadas sem fazer barulho algum, abri a porta e gemi baixinho quando ela rangeu. Sai descendo as escadas da varanda ampla todo sorridente, com um plano.

POV. Bella

– Edward! Vem jantar. EDDIE? – Gritou Esme me guiando junto com Alice.

– Estou aqui, estou aqui. – Ele estava ofegante.

– Poxa, Esme. Estava tão bom sem ele aqui. – Eu sorri já me sentando em uma das cadeiras.

– Alice, diz para galinha da sua amiga, me deixar comer em paz. – Estava sorridente? Que estranho.

– Eddie eu te amo, mas não pode chamar minha amiga de Galinha! – Disse Alice fazendo cara feia.

– Não liga amiga, ele está com inveja. Eu sou mulher e ele não pôde ter o privilégio de nascer assim. – Ele me fuzilou, com os olhos vermelhos.

– Você é mulher Bella? Deus eu não sabia! – Fez uma falsa surpresa. Ironia pura.

– Seu... – estava enfurecida e com vontade de descer o pau naquele otário.

– Por favor, meninos, se comportem, pelo menos no jantar. – Esme pediu risonha. Ele ficou calado, e eu fiz o mesmo.

Jantamos e depois fomos para a outra sala, eu e Alice planejamos sair no dia seguinte e ela se animou quando disse que iria comprar coisas novas, roupas, acessórios, sapatos. Ela quase perdeu o cérebro de tanto pular. Ouvi uma pequeno murmúrio vindo do Eddie-Gay. “Olha quem esta querendo virar gente”! Simplesmente ignorei. Era tarde quando decidi ir embora. Me despedi de todos e me direcionei para a porta.

– Amanhã eu passo aqui, bem cedo. – Mandei um beijo para os outros fiz uma careta nojenta para Edward que retribuiu risonho e fui para meu carro.

– Ok, não dorme muito! – disse Alice me acompanhando.

Cheguei perto do maverick sentindo algo diferente. Estranho. Me afastei devagar e quando puder ver ele todo, vi todos os pneus do meu carro-Zeus furados, na verdade estavam estraçalhados. “SÒ PODE SER BRINCADEIRA”!

– QUEM FEZ ISSO NO MEU CARRO? – gritei sem folego. Meu coração estava acelerado.

– O que houve Bells? – Esme e todos já tinham descido as escadas.

– EU COMPREI ESSES PNEUS NEM FAZ DEZ DIAS! COMO? – Esme e Emmet Analisavam os pneus e Edward e Rosie estavam parados, Edward estava rindo como se tivesse ouvido a melhor piada do mundo.

– Que azar em Bellinha. – Disse ele debochado. Enfurecida parti para cima dele e fui detida por Emmet. – Epa! Segura esse troço ai. – Ele se afastou devagar.

– VOCÊ FERROU MEU CARRO, SEU BABACA! FOI VOCÊ EU SEI. – Gritei e ele sorriu torto, estava na cara que tinha sido ele.

– Edward Anthony Cullen, o que você fez com o carro da Isabella? – Esme estava irritada como eu e ele fez cara de inocente.

– Eu? Não fiz nada! – Ainda estava sorrindo torto.

Como ele achava que poderia mexer no meu carro, logo no meu carro? Como ele poderia mexer com uma engenheira mecânica. AH. Teria troco, e seria terrível.

– VOCÊ VAI ME PAGAR SEU IDIOTA. – Ele iria provar do mesmo veneno.

– Ah é? – Estava agora de cara fechada, e parecia apreensivo. – E o que vai fazer?

– SE PREPARA! – Me soltei de Emmet e olhei Edward mortalmente que retribuiu com um sorrisinho. – Onde eu vou achar reboque a essa hora? – choraminguei.

– Dormi aqui amiga?! – Edward olhou para a irmã enfurecido. E eu olhei para ele mais enfurecida ainda.

– Claro, se eu puder! – Esme sorriu e saiu me guiando para dentro.