Doce Implicância escrita por RossLin


Capítulo 16
Casa comigo?


Notas iniciais do capítulo

POVÃO MEU! Tá ai mais um pouquinho gente! Espero que gostem e queria pedir um favor, RECOMENDA essa fic para eu vay? Por favor. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/276677/chapter/16

POV. EDWARD.

Mexia em seus cabelos enquanto sua cabeça estava sobre meu peito. Meu sorriso não queria se desfazer. Mesmo sentindo dores em todo o corpo, o peso dela, não me incomodava. “Eu namoro com você”. Ouvia a voz dela ecoar em minha cabeça. Seria demais dizer que esse foi o melhor momento da minha vida? O sorriso escapou a fazendo se mexer. A ajeitei novamente sobre meu peito. Me sentia culpado, por pensar que ela teria mandado me baterem, ouvir ela dizer que me amava foi... Não conseguia explicar o quanto estava feliz. Como eu a amava! Ouvi alguém bater a porta. Bem devagar a fiz deitar na cama, sem faze-la acordar. Levantei, e sai do quarto. Andei para a sala mancando e abri a porta.

- Bella... – Charlie pigarreou. – Está ai?

- Ela, esta dormindo Charlie. – Ele franziu o cenho. Cocei a cabeça nervoso.

- Ela... Vai... – Renée entrou na sua frente.

- Ai sai Charlie. Desculpe querido. Bella está bem né? Vai passar a noite com você? – Perguntou Renée.

- Eu acho... Que sim. – Charlie ainda me olhava estranho.

- Eu tenho habilidades muito especificas. Sei usar muito bem uma arma. – Charlie falou nervoso. Me fazendo sorrir. Renée o empurrou.

- Cala a boca Charlie. – Sorriu para mim.

- Tudo bem Charlie, não vou fazer mal a sua filha. – Ele mexeu no bigode.

- Bom. – Cruzou os braços.

- Entra Eddie. Está frio e você está machucado. – Fiquei serio.

- O que fizeram com Paul? – Olhei para Charlie.

- Como ele e todos os outros são maiores prendi todos por agressão, seu pai disse que resolveria daqui em diante. – Assenti.

- Entra logo amor. Não quero minha filha sentindo frio. – Charlie olhou para Renée com os olhos arregalados, o que me fez sorrir.

Depois de partirem entrei no quarto e Bella, estava sentada na cama, sorrindo.

- Queria mesmo ver a cara do meu pai. Ele deve estar tendo um piti. – Sorri me aproximando dela, que se levantou.

- Ele sabe que sei muito bem cuidar de você, no fundo ele sabe. – Ela sorriu e pôs os braços em volta do meu pescoço e eu pus minhas mãos em sua cintura.

- Sabe mesmo Eddie? – Sorri beijando minha boca de leve.

- Na verdade, acho que não sou eu que tenho que cuidar de você, você que tem que cuidar de mim. Estou machucado. – Sorri malicioso. Ela sorriu me beijando outra vez.

- Verdade. Vai me emprestar outra camisa? – Apontei para o guarda roupas no canto do quarto. Ela me largou e foi abri-lo.

O resto da noite não poderia ter sido melhor, Bella falou a noite toda, e deu suas condições para nosso namoro. É claro que Allison, não poderia chegar a menos de trezentos metros de mim. Eu também deveria ser paciente, pois ela sabia o seu próprio gênio e sabia que iria ser muito impulsiva e irritante. Eu teria que pedir a Charlie formalmente. Já iria fazer isso, mas a escutei falar. Eu teria que ser gentil com Jacob, que agora era meu cunhado. E muitas outras coisas. Sentamos em frente a lareia e ela deitou a cabeça em meu colo. Acariciei seus cabelos, e olhei atentamente seu troco mexer por causa de sua respiração. Depois de alguns segundos levantou sorrindo.

- Acha mesmo que isso vai dar certo? – Sorri.

- Não tenho certeza de muita coisa, só seu que quero estar com você. Eu te amo. – Ela se pôs em minha frente e segurou em minha nuca com força.

O beijo impaciente me deixou sem folego, mas mesmo assim respondi com a mesma intensidade. Com a boca grudada na minha ela sorriu.

- Eu também te amo. – Falou ela, com a voz abafada pelo beijo. A abracei e ela me abraçou com força.

- Ai. – Se afastou rápido.

- Desculpe. – Acariciei seus cabelos.

- Tudo bem. – Sorri. A beijei de lado.

Como tudo poderia ficar melhor? Não tinha como. Era perfeito, só eu e ela. Apaixonados.

Depois nos deitarmos eu não consegui dormir. Olhar para ela, era muito melhor que dormir. Tão tranquila. Perfeita.

No dia seguinte depois de levantar, fomos para a casa de meus pais. Minha casa. Entramos de mãos dadas, eu ainda mancava e ela ficou atenta a cada passo meu. O que me fez sentir muito confortável.

- Vocês de mãos dadas? – Esme se aproximou sorridente.

- Mãe, não sabia? – Alice veio toda se achando para me ajudar a sentar no sofá.

- Eu desconfiava. – Esme abraçou Bella que sorria meio vermelha.

- Estamos namorando. – Falei impaciente, mesmo sabendo que todos já sabiam.

- Novidade. – Falou Emmet torcendo a boca.

- Inveja. – Ele revirou os olhos.

- “Não quero que essa garota vire minha cunhada”. Agora eu saquei. Cunha não, mas namorada pode né? – Gargalhei me lembrando de ter quase inforcado ele por dizer que iria namorar Bella. Seria ciúmes?

- Eu vou querer saber direitinho aquela história do Jipe. – Emmet arregalou os olhos e negou com o indicador, quase tento um AVC. Quis gargalhar da cara do panaca.

- NÃOOO! Era brincadeirinha rapaz! Cala boca seu gay. – Falou entre dentes, corado. Apenas gargalhei.

- Que história é essa? – Perguntou Bella, se sentando ao meu lado.

- Depois te conto. – Pus meus braços em volta de seu pescoço.

- Ai que fofo. Vai pedir ao Charlie né Eddie? – Esme se sentou do outro lado.

- Claro que não. Século vinte um mãe. Os caras não fazem mais isso. – Sorri.

- O QUE? – Alice, Bella e Esme, gritaram juntas.

- Estou brincando. – Elas sorriram.

- Chega de brigas? – Alice perguntou. Olhei para Bella, o que a fez sorrir.

- Estava pensando em uma ou duas vezes por semana. – Todos riram. Até Emmet.

- Eu gosto. – Falei a beijando de leve.

Esme secou uma lagrima no canto dos olhos. Bella gargalhou feito louca.

- Eu acho isso... Tão lindo. – Chorou indo para a cozinha. Gargalhei junto a Bella.

Depois de almoçarmos, e de ouvir Esme dizer que sempre achou que nascemos um para o outro, tomamos um banho e fomos para casa de Charlie. Ela insistiu em dirigir o volvo. Chegando lá, senti um nervosismo incomum. Sempre fui muito confiante, mas naquela hora parecia um menino. Medo do Charlie? Fala serio! Só estava nervoso. Só isso. Bella me ajudou a sair do carro, e subir as escadas da varanda. Entramos na casa e eu logo de cara vi Charlie na sala, limpando sua espingarda. “FERROU”. “Devo fugir”?

- Qual é pai? – Charlie carregou a espingarda e eu dei um pulo por causa do barulho. – Edward? Está com medo?

- NÃO! Não... – O chefe da policia gargalhou na sala.

- Entra, pode se sentar. – Charlie largou a arma em cima da estante.

- Charlie... – Pigarrei – Eu queria... É...

- Ai, fala serio. Pai, eu e o Edward estamos namorando. – Ela falou impaciente.

- Só isso? – Perguntou Charlie.

- É. – Falou Bella.

- Tem certeza que não vão se matar? – Charlie perguntou sorrindo.

- Absoluta. – Falou a Swan pondo as mãos na cintura.

- Pode namorar ela. – Olhou para mim.

Fiquei mais tranquilo. Renée desceu as escadas gritando e abraçou Bella por trás.

- Até que em fim. – Sorri. Bella tentou se desvencilhar, mas por fim abraçou a mãe gritando feliz.

POV. BELLA.

Os dias se passaram mais rápido do que eu esperava. Estar ao lado dele, era o que me dava forças todos os dias. Eu meio que estava morando naquele Chalé com ele. Só voltava para casa, só para dormir e olhe lá que tinha vezes que perdia a hora. O importante foi que ao lado dele tive momentos emocionantes e divertidos. Com o passar dos dias notei que não era só coisa de momento, estava e ficava mais apaixonada a cada minuto.

Quinta-feira

O dia quente deixou todos felizes. Jasper, Jake, Rosie, eu e Alice passamos o dia inteirinho no chalé. No crepúsculo, Edward saiu e se direcionou para o riacho, o segui.

- Que foi? – Ele olhava para as aguas.

- Nada, eu só queria sair um pouco. – Olhei para seu rosto, mas ele não olhou.

- Fala. – Cruzei os braços e esperei.

- Ouvi Renée dizer que depois da formatura vai voltar para Nova York. A trabalho. – Ele ainda não me olhava.

- Eu posso trabalhar aqui. – Disse o puxando para olhar para mim.

- E aonde? – Fiquei pensativa. Realmente não havia lugar nenhum.

- Eu dou um jeito. Volto no final de semana. Odeio nova Iorque. – Ele sorriu.

- Odeia sua profissão? – Neguei com a cabeça. – Então tem que ir.

- Ai credo Edward. Parece até que está se despedindo. Faltam dois meses para a formatura. – Falei nervosa. – Já sei. Se cansou né?

- Bella não começa com essa paranoia não. – Disse ele serio.

- Paranoia né? Porque está dando tanta força assim? Quer me ver longe? – Ele revirou os olhos e ficou em silêncio.

- Você as vezes irrita com isso. – Falou rouco.

- Tá bom. Eu sou mesmo muito irritante. – Dei as costas e entrei.

Todos ficaram paralisados. Fui direto para o quarto. Tudo bem! As brigas que costumávamos ter eram até meio cômicas, mas essa eu não tinha gostado nada nada. Me sentia culpada, e ao mesmo tempo com medo de ele querer mesmo que eu fosse embora. Tá! Eu sei que sou paranoica mesmo, mas tive medo, que culpa tenho? A porta do quarto se abriu.

- Poderíamos não ter tido essa briga idiota. – Não respondi. Sentei na cama. Edward fechou a porta. – Bella?

- Desculpa. – Olhei para ele não crendo que tinha pedidos desculpas.

- Tudo bem. – Se aproximou sentando ao meu lado. – Eu quero mesmo que vá embora. – Olhei para ele abrindo a boca, indignada. Meu estômago embrulhou e quis socar a cara dele. – É insuportável ficar perto de você. – “AGORA TÁ HUMILHANDO”. – É horrível por que sinto... Uma coisa sabe... Sei lá... Você desperta o canibal que há em mim...

- O QUE? – Confusa olhei para ele e o vi sorrir torto. – Canibal?

- É Bella, e isso esta acontecendo agora. AAAARHHHMM. – Arregalei os olhos e Edward veio com tudo para cima de mim. Me fazendo deitar na cama. Se deitou em cima de meu corpo, me prendendo com as pernas.

O desgraçado começou a me morder, e como eu sou sensível, não aguentei e gargalhei feito uma idiota. Primeiro mordeu meu braço, e depois foi subindo para o pescoço. O que eu imediatamente tentei impedir, atoa!

- VIREI VAMPIRO! AAHAHAHHAHRRRRMM. – Gritei feito uma louca, tentando empurrar a cabeça dele.

- Ei... – Alice gritou do lado de fora da porta. – A gente tá indo... Ok? Não queremos atrapalhar nada. – Gargalhei novamente.

- Tudo bem Alice. Eu tenho uma jugular para perfurar. – Sorriu novamente para mim.

- OQUE?! A esquece. Fui. Aproveitem a noite. – Saiu a baixinha sorrindo. Ouvimos a porta trancar e Edward olhou para mim, com um olhar assustador.

- MUAAAAHAHAHAHAHAHA! – Gritei novamente, tentando impedir que ele mordesse meu pescoço.

(file:///C:/Users/Aluno/Downloads/Fics/422976_367100436645570_147436090_n.jpg)

POV. EDWARD.

Terça-feira da outra semana.

Depois de caminharmos a mata toda. Bella tirou o casaco reclamando do calor. Forks, estava quente, e ensolarada. Chegando perto do chalé, tive uma ideia.

- Vamos mergulhar no riacho. – Ela riu.

- Jamais. – Sorri dando-lhe as costas.

- MEDROSA! – Cantarolei.

- Não sou nada, só não quero morrer congelada. – Me virei novamente.

- O dia esta quente, nem deve estar tão gelada. – Tirei a jaqueta, e a regata.

- AAAH não... Por favor. – A puxei pelo braço.

- Prometo que te protejo do tubarão. – Levei um tapa no braço.

- Sai da frente. – Ela tirou a regata e os tênis, ficando só de sutiã e calça. “COISA LINDA”.

- Não, a gente vai junto. – A segurei pela cintura.

Ela sorriu colado seu corpo no meu. Ficou na ponta do pé e me deu um selinho.

- Até mais, fracote! – Saiu correndo em direção ao riacho e eu a segui.

Corremos poucos metros, e na ponta do riacho Bella parou. Como vim atrás a empurrei e cai junto com ela. Ficamos subimersos, por segundos, e quando voltamos, senti até meus ossos doerem. Bella ficou quase roxa, e eu provavelmente fiquei igual. A agua estava mesmo congelando, me aproximei dela rapidamente, me colando em seu corpo.

- AAH! TA MUITO FRIA! – Ela gritou.

- N-Não me diga... – Falei tremendo.

- S-Seu idiota... – Ela tremia demais. Gargalhamos juntos.

(file:///C:/Users/Aluno/Downloads/Fics/423349_367100266645587_982377269_n.jpg)

Depois de sairmos do riacho e igual dois loucos corrermos para o chalé, entramos tremendo e corremos para o quarto. Ela pegou uma de minhas camisas e correu para o banheiro, eu me troquei ali mesmo, pondo uma calça de moletom e me deitando na cama. Bella saiu do banheiro do quarto linda, sorrindo timidamente. Com os cabelos molhados e alguns botões de minha camisa abertos. Sorri. Ela veio em minha direção e sentou na ponta da cama.

- Vem, vamos nos aquecer. – Ela sorriu e se aproximou um pouco, mas não se deitou.

- Quero tentar uma coisa. – Falou baixinho. Me sentei na cama.

Ela engatinhou até mim, o que foi muito sexy. Sentou sobre minhas pernas, de frente para mim, e sorriu.

- Tudo bem? – Perguntei acariciando suas costas.

- Não sou muito boa nisso. – Falou abaixando a cabeça.

- No que? – Perguntei.

Sua mão direita, subiu até minha nuca, e puxando meu rosto ela fez os centímetros que nos separavam, acabarem. Nossas bocas se tocaram e eu instintivamente apertei sua cintura a fazendo colar seu corpo mais ainda no meu. O beijo foi ficando mais intenso, provocante. Minhas mãos não paravam e iam de seus cabelos até suas coxas. Ela parecia querer muito mais, e beijava minha boca com mais sede a cada segundo. Segurei firme em sua cintura e a deitei na cama, ficando sobre ela. Não deixamos de nos beijar, e minhas mãos foram até sua coxa, a puxando pelo joelho, para grudar mais ainda seu quadril no meu. Aquilo fez ela gemer baixinho, o que me instigou ainda mais. Parei de beija-la e abri cada botão de minha blusa que ela usava. Ela me olhou nervosa, e a vi tremer. Parei. Fiquei a observando e apenas sorriu. Ela parecia com medo, assustada, e mesmo que ela e eu quiséssemos muito aquilo, não poderia deixar rolar se ela não estivesse preparada. Abaixei novamente para beija-la e ela agarrou meus cabelos com fúria. Eu queria tanto aquilo, meu corpo pedia pelo dela, mas queria que ela estivesse preparada, certa e não só querendo testar.

- Bells. Tudo bem deixarmos isso para mais tarde. – Ela me largou e me olhou espantada.

- Não quer? – Perguntou ainda tremula.

- Não sabe como eu te quero. Mas quero que seja perfeito. Podemos esperar. – Ela me olhou pensativa.

- Mas eu quero. – Falou em um fio de voz.

- Quer mesmo? Tem certeza que quer tentar isso agora? Podemos esperar. – Ela fechou os olhos.

- Mas não é isso que todos os homens querem? – sussurrou. Eu sorri.

- Eu só quero estar com você. Sexo é bom, mas só quando os dois estão a vontade para isso, e não se sentindo na obrigação. Eu posso esperar. Eu sei que quando chegar a hora vai ser perfeito. – Ela abriu os olhos sorrindo.

- Eu te amo. – Sussurrou para mim e Alisou meu rosto.

- Eu também te amo. – Ajeitei seu corpo para deitar ao lado do me e ela me abraçou pondo a cabeça em meu peito. – E como te amo... – Sorriu baixinho.

POV. BELLA.

O amei mais ainda depois do que disse sobre nós dois estarmos à vontade para avançarmos em nossa relação. Estava há um mês com ele, e me sentia mesmo na obrigação de me entregar para deixá-lo feliz. Mesmo querendo muito ter essa intimidade com meu Cullen, tinha medo. Medo de que ele não gostasse, medo de me arrepender. Mesmo o amando muito tinha meus medos. Acordamos cedo, e ele preparou o café, me fazendo comer geleia de morango e toradas. Depois do café ficamos parados no sofá sem fazer nada.

- Já sei. – Ele levantou e foi para o quarto.

Depois de ouvir uns barulhos ele veio do quarto com um tabuleiro de jogos. Xadrez. Como eu amava aquele jogo. Sorri o vendo montar o jogo em frente a lareira. 

- Sabe que vai perder né? – Ele sorriu.

- Meus pacientes gostam muito desse jogo. Jogava ele todos os dias. Eu duvido muito que me vença. – Gargalhei.

- Eu joguei esse jogo, minha adolescência toda amorzinho. Nerd lembra? – Ele sorriu.

- Escolhe a cor. – As peças brancas sempre me davam sorte.

- Brancas. – Sorri e ele fez o mesmo.

Jogamos umas vinte vezes e eu venci todas elas. Caçoei da cara dele sem nenhuma dó. Ele ficou com a cara enfezada o tempo todo.

- Façamos o seguinte. Se eu perder mais uma vez tiro uma peça de roupa. – Sorri gostando muito da ideia.

- Xadrez-Stripper? – Ele sorriu malicioso. – ADOREI!

Jogamos a primeira vez ele perdeu= meias. Jogamos a segunda vez e novamente ele perdeu= camisa. A Terceira vez, ele perdeu novamente= Calça. “UUHUL, coisa linda, gente”. Sorri vitoriosa. “Só falta a cueca”. No terceiro jogo, ele parecia estar muito concentrado, já eu só pensava em ver ele sem cueca.

- Xeque-mate? – Ele olhou para mim assustado. E eu arregalei os olhos. – XEQUE-MATE! – Gritou feito louco.

- NÃO ACREDITO! – Gritei não acreditando mesmo. “DROGA”.

O imbecil gargalhou de por as mãos na barriga. Estendeu as mãos:

- Pode mandar. – Levantei.

Abri o zíper do vestido fazendo uma dancinha meio sensual. Ele ficou com aquela cara de babaca de sempre. E isso me empolgou. Joguei o vestido azul em cima dele e fiquei só de langerie.

- Isso é muito injusto. – Ele sorriu se levantando. – Eu perco uma vez e fico seminua.

- Para mim não é nada injusto. - Ainda olhava para meu corpo. Me beijou de leve, e depois voltou a se sentar. – Bem ainda faltam algumas peças.

- SAFADO! – Sorri voltando a me sentar no chão como ele.

(file:///C:/Users/Aluno/Downloads/Fics/21631_482405251781754_2064192431_n.jpg )

Fomos para casa dos meus pais. Renée inventou de fazer uma macarronada louca da familia. Edward se queixou o tempo todo no carro, por eu ter acabado com o jogo de xadrez e não ter tirado as outras peças. Quando chegamos lá Charlie estava na varanda com uns dois policiais.

- O que ouve? – Perguntei preocupada.

- Paul fugiu da delegacia. – Charlie coçou a cabeça impaciente.

- Como assim? – Edward entrou em minha frente.

- É. Eu o deixei na delegacia e o cara fugiu. – Falou um dos policias ao lado de Charlie.

- Você o deixou lá e saiu para fazer o que? Dá umas voltinhas? – Edward pareceu irritado.

- Eu não tive culpa ok?! Estamos o procurando. – O cara falou nervoso.

- É. Que bom. Tomara que ele não espanque mais ninguém. – Edward me puxou para dentro de casa. Se ficasse ali mais um segundo iria dar merda.

- Tá com medinho Cullen? – O policial mais jovem falou antes de entramos.

- AAAH NÃO AGORA CHEGA! VOU DAR NA SUA CARA SEU INCOMPETENTE! – Gritei largando a mão de Edward, que me segurou.

- Você está maluco Wesley? Como fala assim com meu genro? Perdeu o respeito? – Charlie falou nervoso.

- Ele não merecia a namorada que tem. – Edward me largou e se pôs em minha frente. Parecia bufar. Até eu fiquei surpresa com aquilo. O policial saiu andando, deixando todos paralisados na varanda. Entrei puxando meu Cullen.

Almoçamos e eu ainda estava com aquilo na cabeça. Não o policial esquisito e sim o Paul ter fugido. O covarde com certeza iria querer se vingar. Na mesa, Charlie parecia muito nervoso e Renée também.

- Filha. Edward. – Olhamos atentos para minha mãe. – Queríamos que vocês dois ficassem no chalé, por algum tempo. Você tem estado sempre lá Bella, mas agora precisamos que você... Durma sempre mesmo por lá. Paul está descontrolado. Eu tenho medo pelos dois.

- Não entendi. – Disse olhando para Charlie.

- Bella, o Paul deixou um bilhete na minha mesa. E disse que iria te dar uma lição. – Charlie pareceu tremer de raiva.

- O pilantra deixou até recadinho? – Sorri irônica.

- Eu mato ele se tocar na Bella. – Edward falou entre dentes.

- Eu apoio totalmente. Mas mesmo assim, quero que ela fique protegida. Tenho certeza que vai cuidar dela muito bem. – Charlie se levantou. – Arrume algumas de suas coisas e fique lá até eu resolver tudo isso. – Olhou para mim.

- Tudo bem Edward? – Perguntei.

- Sabe que nunca iria dizer que não. – Sorri. Renée pigarreou.

- Bella, podemos falar a sós? – Me levantei deixando o prato na mesa.

Renée subiu as escadas devagar, e eu a segui. Entramos no meu quarto e ela pegou minha mala azul e a pôs em cima da cama.

- Eu sei que já tivemos essa conversa a muito tempo, e... Bem, agora você é uma mulher. – Revirei os olhos e sorri.

- Mãe não quer falar sobre... Sexo né? – Ela largou a mala.

- Ok. Você e Edward tem se protegido né? Não quero que engravide antes da hora. Quero muito ser avó, mas não agora. – Falou roendo as unhas.

- Mãe... – Ela me interrompeu.

- Eu sei que Eddie é um cara legal, e que te trata muito bem, mas pensa bem, não pode engravidar agora, tem que trabalhar. – Sorri me aproximando.

- Mãe! – Ela parou de roer as unhas. – Eu sou virgem!

- Eu sei que gosta... O QUE!? – Assenti.

- Edward é um cavaleiro e nunca nem tentou. Eu tentei uma vez, mas senti medo e então... – Ela franziu o cenho.

- Edward é Gay? – Gargalhei. “ai se ele ouve isso”!

- Não mãe! Ele me ama, e quer esperar o tempo certo. Ele também quase cedeu quando eu estava insistindo, mas me viu nervosa e... Não rolou. – Ela me abraçou forte.

- Ai como eu amo ele. – Me abraçou. – Minha filhinha é mocinha.

- Mãe! Está me sufocando. – Me deixou respirar.

Ajudou-me a pegar tudo do meu guarda-roupa e por na mala. Peguei alguns livros, meu notebook e desci. Edward pôs tudo no volvo, que agora eu sempre insistia para dirigir.

- Viu meu celular? – Perguntou Edward mexendo nos bolsos, antes de entramos no carro.

- Não. – Entrei e depois ele fez o mesmo.

No chalé Ajeitei tudo no quarto e sai indo para a cozinha. Edward tomava banho, no “nosso” quarto, e eu ouvi algo tocar na sala. Parecia o som de seu celular. Corri para a sala e pulei sobre o sofá.

- EDWARD! ACHEI SEU CELULAR! – Gritei olhando na tela. “2 Mensagens não lidas”.

- Que bom! Pensei que tinha perdido. – Falou saindo do quarto ainda secando os cabelos.

ABRIR MENSAGEM.

“É claro que adorei a noite. Saudades meu gostoso. ALLI”

O olhei assustada. Meu coração acelerou e eu me levantei em um pulo.

ABRIR MENSAGEM.

“Meu cavalinho, vê se me liga logo. ALLI”.

Olhei para ele incrédula, que parecia tranquilo. Minha respiração descompassada o fez prestar atenção em mim.

- Que ouve? – Perguntou se aproximando. Deu alguns passos para trás.

- O que ouve?  O QUE OUVE? Me diz você cavalinho. – Joguei o telefone para ele.

- O que é isso? – Leu a mensagem e seus olhos se arregalaram.

- Como você pode? Deu o numero do seu celular para ela? Seu nojento! É assim agora? É por isso que não quis transar comigo, por que ela estava te satisfazendo? – Gritei querendo mata-lo.

- Bella, eu não sei o que é isso. Eu nunca mais falei com a Allison, eu juro. Não sei o que esta acontecendo. – Peguei a chave do meu Carro-Zeus de cima da mesinha e sai correndo em direção a porta. – BELLA ESPERA! – Me segurou e eu puxei o braço.

- Sai de perto de mim. Você mentiu, eu não acredito que fez isso! – Dei as costas e corri.

- BELLA! – Gritou correndo atrás de mim.

A mata escura não me assustou nem um pouco. Corri sem parar, até sem respira. Ouvia seus passos e ele gritar meu nome. Depois de sair da mata, sai correndo até chegar em meu carro, entrei nele e parti.

POV. EDWARD.

Correndo feito louco tentei alcança-la, mas ela sumiu com o carro rápido demais. Subi as escadas da varanda, e entrei na casa feito um louco.

- O que ouve? – Perguntou Alice, junto a Jasper.

- Bella fugiu! – Todos se levantaram.

- Como assim? – Esme se aproximou. – Está tremendo?

- Ela viu... Umas mensagens da Allison no meu celular. Mas eu nunca dei meu numero para ela. – Pus as mãos na cabeça. – Eu nem falo mais com a Allison.

- É... – Emmet se aproximou. – Sou eu o culpado. Meu celular tinha sumido e... O seu estava de bobeira ai eu peguei e enviei umas mensagens.

- SEU RETARDADO! Olha só o que fez! – Lembrei na mesmo hora do que Charlie tinha dito sobre Paul. – Eu vou atrás dela! – Já ia saindo.

- A gente também. – Alice e Jasper se levantaram.

- É cara! Eu preciso mesmo explicar para Bella que você não teve nada haver com isso. – Emmet falou de cabeça baixa.

Sai dando as costas para todos, não me preocupava se todos iam. Só pedia a Deus sem parar que Paul não a parasse na estrada. Se ele tocasse nela, eu tenho certeza que iria ganhar prisão perpétua. Iria mata-lo.

POV. BELLA.

Sem rumo, dirigia pela pista. A lagrima teimava em rolar, mas eu tinha prometido não chorar. Imaginar Allison com meu Cullen na cama, era como se tivesse enfiando varias facas em meio peito. “Aquela ordinária, vai ter a surra que merece”. Em meio a todos os pensamentos e toda a raiva, fui pega de surpresa na pista e dei uma freada brusca, para não bater no carro parado no meio dela. O local estava pouco iluminado. Não queria sair do carro, mas por impulso sai. Com raiva chutei o vento e me aproximei do carro azul.

- Olha só! Bella! Que surpresa agradável. – Dei longos passos para trás. Paul saiu do carro batendo a porta com força. – Queria mesmo conversar com você.

- Não temos o que conversar. – Ele sorriu se aproximando, e eu continuei a caminhar para trás.

- Ah temos sim. Eu tenho que dar o troco, pelo tapa que me deu. – Engoli em seco.

- Vai me bater mesmo Paul? Sua covardia chega a esse nível? – Perguntei meio tremula.

- Se bati no boiola do seu namorado, posso bater em você. Cadê o papaizinho para ajudar em? Até que você é bem bonitinha. Pode me prestar alguns serviços. – Cuspi em seu rosto.

- Seu porco! – Ele segurou meu braço com força, me empurrando em direção ao Maverick. Bati minhas costas no capô.

A freada atrás de nós fez ele me soltar e se afastar um pouco. Quando vi o Volvo agradeci a Deus imensamente. Corri em direção a Alice, quando a vi sair do carro.

- Está sozinho Paul? Cadê os seus amigos agora? – Vi Edward passar por mim feito um furação.

O Cullen Pegou Paul pelo colarinho e o empurrou até o capô do carro azul. Quando Paul bateu as costas com força Edward lhe encheu de socos. No escuro via a mão de Edward se encher de sangue e Paul amolecer com o rosto todo cortado.

- EDWARD CHEGA! – Gritei e ele não me ouviu. – EDWARD!

Corri em direção a ele, e o puxei. Paul caiu no chão desacordado, e Edward parecia em outro mundo. Os dentes trincados me assustaram e com toda a força que tinha o empurrei para o volvo.

- Emmet, chama a policia. – Pediu Alice. Emmet pegou o celular no bolso. – Bella? – Não respondi olhando para Paul no chão e para Edward que ainda olhava para Paul com o punho fechado. – BELLA? Você está bem?

- Ei cara! Presta atenção em mim. Edward! – Jasper tentava acordar Edward daquele transe estalando os dedos.

- Eu... – Vi tudo ficar preto e simplesmente perdi o controle das pernas.

- Bella? – Escutei a voz ao fundo. – Bella? Filha. – Abri os olhos, e estava na sala do chalé.

- EDWARD! – Levantei rapidamente.

- Tudo bem. Ele está no banho. – Renée, Esme, Carlisle e meu pai estavam em volta de mim.

- É culpa minha. – Falei com a voz fraca.

- Não é culpa sua Bella. Fique calma. – Coloquei as mãos na cabeça.

- Paul foi preso, por ameaça, agressão, por ter fugido e muitas outras coisas. Vai ficar um bom tempo na cadeia, foi transferido. – Charlie falou suando.

- Edward bateu nele. Isso vai trazer problemas? – Perguntei.

- Legítima defesa. Foi o que Alice, Jasper e Emmet falaram na delegacia. E foi o que aconteceu não é? – Perguntou Carlisle. Assenti.

- Ele ia... Se aproveitar de mim. Ia me bater. – Falei lembrando de Paul com relia.

- Eu deveria ter matado ele antes de manda-lo para a cadeia. – Falou Charlie entre dentes.

- E estaria Errado. Deixa que agora não é mais com a gente. – Carlisle pôs a mão no ombro do amigo.

- MONSTRO! – Renée gritou nervosa.

- Bella, Edward não está bem. Por favor converse com ele. – Disse Esme. Todos se levantaram.

- Ah... – Emmet chegou entrando pela porta. – Eu tenho que me desculpar, por ter feito isso tudo. É culpa minha. Eu usei o celular do Eddie para mandar mensagem para Allison, ando pegando ela. Me desculpa Bella. – Cai no sofá me odiando. Eu desconfiei dele e causei aqui tudo. Pus as mãos no rosto.

- Vamos. – Todos saíram, e eu fiquei paralisada no sofá.

Quando tomei coragem, andei lentamente até o quarto. Abri a porta e Edward se levantou.

- Você está bem? – Perguntou se aproximando.

- Eu que deveria perguntar. – Falei com a voz fraca. – Eu sou a culpada.

- Não! Paul é o culpado. – Tentou chegar perto de mim, e eu o impedi.

- Eu desconfiei de você e causei isso tudo. Me perdoa. Não quero causar... – Prendi o choro que queria descer. – Não quero causa mais problema... Não vou mais brigar, nem desconfiar de você! Acabo!

- O que? – Perguntou ele.

- Acabou! Eu te amo demais. Não quero que isso aconteça de novo. – Falei sussurrando.

- Não Bella. Isso não foi culpa sua. O Emmet vacilou, eu te dou razão por ter ficado daquele jeito. Nada acabou! – Tentou se aproximar de novo e eu o impedi. Fiquei em silêncio e virei o rosto. – Casa comigo Bella? – O olhei assustada. – Casa comigo?

- O que? – Agora a lagrima saiu por vontade própria.

- Você ouviu. Eu te amo. Casa comigo? – Estava tremula.

Como um filme a vida de meus pais passou por minha cabeça. Vi as brigas, que não tinham motivos. As discordâncias. Tudo que acabou com o amor deles dois. Tudo que fez eles se divorciarem, e eu ter crescido no meio disso.

- Não Edward! – Falou chorando. – Eu não quero que o nosso amor acabe como o de meus pais. Então acho melhor isso acabar agora.

- Bella, por favor! – Falou se aproximando. – Eu te amo. Por favor! – Toquei em seu rosto de leve, e ele fechou os olhos.

- Eu te amo tanto. – Sussurrei. – E por isso, devo te deixar. Quero que você encontre alguém melhor do que eu, alguém melhor... – Me afastei e dei as costas.

Abri a porta do quarto e sai andando. Torci para que Charlie ainda estivesse na casa de Carlisle. Iria voltar a minha vida antiga, e livrar o homem que eu amava dessa minha maneira impulsiva. Não queria que aquilo acabasse, em eu me divorciando, e criando talvez um filho sem pai. Não queria aquilo para mim. Nem para Edward.

POV. EDWARD

Me sentei no chão a ponta da cama, com falta de ar. Poderia apanhar quantas vezes meu corpo aguentasse, mas não perder a minha Bella. A lagrima rolou, em meio ao meu silêncio angustiante. Eu sabia que tinha a assustado com o pedido, mas não imaginava meu futuro longe dela. Bella, agora fazia parte de mim, como se meu coração não fosse só meu. Pus as mãos na cabeça. Como poderia ficar sem ela? Como seria feliz sem ela? Ela era o amor da minha vida, a única que eu sei que iria amar de verdade. Precisava dela como do ar. Eu não iria deixar as coisas ficarem assim, iria lutar por ela, mesmo ela estando com essa idéia maluca na cabeça. Ela nunca iria deixar de ser minha, minha SWAN! 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me diz que vocês gostaram!? Deixa Reviews, e recomenda ai. Continue lendo.