Clato - 74 Edição Dos Jogos Vorazes escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 3
Amando?


Notas iniciais do capítulo

É então gente, não consegui esperar até o meio da semana... Espero que gostem! E obrigada a todos que leram a fic...



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O tempo se arrastou como uma lesma, está afundada em tédio quando consegui o ver pela janela, queria desesperadamente correr para fora, mas eu realmente não podia fazer isso. Fico o observando por alguns minutos, então saio e vou ao seu encontro.

-- Sabia que ia vir – ele fala rindo.

-- Ah, não tinha nada melhor para fazer – falo revirando os olhos.

-- Quer ficar aqui parada ou caminhar? – ele pergunta olhando para frente.

-- Podemos caminhar, porque não? – respondo.

O passeio foi realmente incrível, acho que nunca me diverti tanto de uma vez subimos em árvores, corremos e conversamos conheci um Cato que não sabia que existia e realmente gostei, me abri um pouco também, mas o mínimo possível. Queria fazer isso mais vezes. E as horas foram passando, seis, sete, oito, quando percebi já eram quase nove.

-- Tenho que ir embora!! Silvia já deve estar em casa – digo aflita – ela vai me matar.

-- Tudo bem – ele suspira – eu te levo para casa.

-- Sabe, por acaso, a Silvia saiu de casa hoje à tarde – eu falo enquanto começamos a voltar.

-- Nada é por acaso – ele fala rindo. Dou um soco, e ele continua – agente podia treinar junto amanha, posso te ajudar nas cordas, se você cair eu vou estar lá.

-- Ah, não enche – digo rindo também – vamos fazer silêncio, não preciso de pacificadores atrás da gente.

A volta foi agradável, adorei esse tempo que não passei sozinha, pena que chegamos rápido, agente se despede e ele fala:

-- precisamos fazer isso de novo.

-- precisamos sim – digo sorrindo, e entro em casa.

Olho para o sofá, Silvia está me encarando com um sorriso imensamente exagerado e assustador, ótimo, tenho uma irmã psicopata. Começo antes dela:

-- Ah, desculpa, não conta para a mamãe eu não queria demorar – digo olhando para o chão – perdi a hora foi só isso.

-- Estava com o Cato certo? – ela pergunta, eu concordo com a cabeça – me conta tudo, agora.

-- Se você parar de sorrir... – ela fica séria e eu conto tudo que aconteceu, e quando termino, completo – Acho que estou... – e corro para o quarto.

Desabafo no meu diário, estou realmente feliz, feliz de verdade. Os dias passam e eu continuo feliz sempre que vou treinar Cato está comigo. Marcamos outro passeio para hoje, cinco dias após o primeiro, estou ansiosa.

-- Oi Cato – falo assim que ele chega.

-- Oi Clove – ele fala – estava com saudade.

-- Ah bem – suspiro – eu também.

 Ele me beija, e eu não empurro, apenas fico apenas parada, ele sussurra alguma coisa no qual não presto atenção. Nada poderia estar mais perfeito, ai vem à bomba:

-- Sabe, acho que vou para os Jogos Vorazes esse ano. – ele fala.

-- Não vai – digo abraçando.

-- Por quê? – ele ri e se afasta.

-- Por mim... – eu falo.

-- Sabe quanta honra um vencedor recebe? – ele fala.

-- Prefere a mim ou a honra? – digo quase chorando – eu te...

-- eu, ah, não posso ter os dois? – Ele fala.

-- Não – gaguejo – não me faça perder os dois, você e a Silvia nos jogos, é muito mais que um inferno para mim. – continuo contendo as lágrimas – meus motivos para continuar sorrindo. – começo a correr, e ele puxa meu braço e me abraça.

-- Você é mais importante – ele sussurra.

Acreditar? Sim ou não? Não tenho certeza do que pensar, mas uma coisa é certa, ele pelo menos vai me ouvir, queria que Silvia também não fosse, mas nada é perfeito, não é mesmo? Então me lembro que meus pais voltam para casa hoje e eu tenho que estar lá, mas não quero ir embora. Ficar aqui para sempre não é uma opção.

-- Tenho que ir – sussurro.

-- Já? – ele pergunta, ainda sem soltar o meu braço.

-- meus pais, voltam de viajem hoje, tenho que estar em casa – falo.

-- Ah bem, então – ele começa – Não tem nada que eu possa fazer para você ficar?

-- hum – eu falo rindo – Não tem – suspiro – Mas agente pode se ver mais tarde.

-- Seus pais não vão deixar – ele fala baixinho.

-- Eles não precisam saber – começo – e tenho certeza que a Silvia ajuda. – ele me abraça novamente. – tenho que ir.

-- Tudo bem então – ele fala – se não pode ficar... – ele me beija – Clove... Um amigo vai dar uma festa amanha... Vai comigo?

-- Vou – falo me afastando – é só falar a hora – falo sorridente.

-- Eu te busco... Até amanha – ele fala, nos despedimos e eu vou embora.

“Legal” pensei, vai ser a primeira festa que vou acompanhada, Silvia vai achar o máximo, apesar de que acho que ela já foi convidada. Vou em silêncio para casa, já está escuro, meus pais já devem estar chegando. Quando já estou quase em casa Silvia vem correndo:

-- Onde estava? – ela pergunta preocupada.

-- Eu, ah, estava caminhando – começo – com o Cato, e amanha vou sair de novo, tenho uma festa para ir, me ajuda?

-- Tudo bem então, pelo menos chegou antes dos nossos pais. – ela fala – ajudo sim.

Vou para o quarto adicionar as novidades no meu diário, depois tomo banho enquanto Silvia prepara o jantar. Já estou com saudade do Cato. Quando termino desço para esperar eles chegarem. Quando eles chegam, começamos a jantar, e assim que eles terminam de contar as novidades, eu começo:

-- Pai, Mãe, acho que Silvia não pode ir para os jogos.

-- O QUE? – meu pai berra.

-- Eu... – sussurro – e se ela perder?

-- Maninha, se liga, eu não vou perder – Silvia fala arrogante.

-- Eu tenho certeza que te derrubo – solto.

-- O que? Quer is para os Jogos, filha? – Minha mãe estava me olhando.

-- Não, não quero – berro – só não quero perder minha irmã.

Corro para o quarto, preciso dormir, tenho que estar inteira para amanha. Achei estranho eles não virem me procurar, fico pensando em facas até dormir. Pesadelos, eu e Cato estávamos na cornucópia, apenas um podia vencer e eu jamais poderia mata-lo. Acordo tarde, me arrumo e vou para a escola, nem sinal da Silva hoje pela manha, acho que ela não quis esperar, deve estar braba depois do que eu disse ontem, mas infelizmente é a verdade. Hoje o dia foi chato, muita teoria e pouco treino, mal vi Cato hoje também. Durante o intervalo Silvia ficou me ignorando, então nem insisti e passei ele treinando. Na saída não foi diferente. Já estava indo embora quando Cato veio até mim:

-- Passo na sua casa às 20h certo?

-- Pode ser – digo.

-- Vista algo bonito – ele fala rindo.

Começo a rir também – tudo bem então, até lá – quando ele está se virando continuo – sabe se a Silvia foi convidada?

-- Não tenho certeza, mas acho que foi – ele responde.


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