- Então? O que é que se passou? - Perguntou Dylan, preocupado. 
- Ela e o Michael acabaram. 
- O quê? Porquê? 
- Ele traiu-a. 
- E como é que ela descobriu? 
- Ele contou-lhe. Pensou que ao contar-lhe, ela o ia perdoar. Não é o caso, ela está determinada a ficarem assim de vez. Ela não vai mesmo voltar para ele, Dylan, garanto-te. 
- Então, e isso quer dizer... 
- Que tens o caminho livre? Sim. E também quer dizer que ela está frágil agora, por isso não insistas com ela. 
- Eu gosto dela porra, achas que a quero ver mal? Claro que não, por isso mesmo é que não vou insistir. O que tiver de acontecer, acontecerá. Aquele gajo não deu mesmo valor ao que tinha, filho da mãe, devia-lhe dar um murro nas trombas, para ele ver como elas lhe mordem. 
- Não sejas parvo, não te vais meter nisto. Isto é entre eles os dois, tu não estás envolvido. 
- Pelo contrário, eu estou muito envolvido nisto! Mais do que aquilo que realmente queria estar. Passei a estar envolvido, a partir do momento em que percebi o que sentia por ela. 
- Bem, esta rapariga "bateu" mesmo forte hein? - Disse Fred. 
- Vejo-me obrigado a concordar contigo, Fred. 
- E eu vejo-me obrigada a perceber que tu cresceste finalmente Dylan. - Disse Emma. -
 O que é que eu posso fazer para a conquistar, Emma? 
- Dylan. - Emma sentou-se ao lado do irmão no sofá. - Não a pressiones. Ela está mal por causa do que o acabou de acontecer, e o que ela menos quer agora, é ter mais algo com que se preocupar. Deixa as coisas irem normalmente, o que tiver de acontecer, acontecerá. 
- Talvez tenhas razão. Obrigado. 
- Não me agradeças tonto, sou tua irmã, e é para isso que os irmãos servem. 
- Se calhar devia ir falar com ela. 
- DYLAN! Acabei de te dizer para lhe dares espaço, e tu queres ir falar com ela?! 
- Eu gosto dela porra, não gosto de a ver assim, muito menos por causa de outro rapaz, que simplesmente não lhe deu valor. 
- Olha, sabes que mais? Queres ir falar com ela, vai. Eu vou dormir, estou cansada. Fred, vens? - Emma levantou-se do sofá. 
- Vou Emma. - Fred levantou-se. - Até amanhã puto. 
- Até amanhã Fred. Até amanhã Emma. 
- Até amanhã Dylan. - Respondeu Emma. 


Os dois foram dormir, e Dylan continuou sentado no sofá, sem saber se devia ir falar com Caroline ou não. Por um lado, queria lhe mostrar que ela podia contar com ele para qualquer coisa, mas por outro lado não sabia se ia conseguir ver a rapariga de quem gostava daquela maneira, com certeza lhe ia custar um bocado. Também não a queria incomodar, de maneira nenhuma, não queria deixá-la constrangida com toda aquela situação. Depois de duas horas sentado no sofá a olhar para o vazio, levantou-se e foi até à porta do quarto de Caroline, e esperou. Esperou por um pouco de coragem para bater à porta, para falar com ela. Quando essa coragem veio, não hesitou e bateu logo. Como Caroline não respondeu logo, ele achou que ela estava a dormir, e quando ia a entrar para o seu quarto, ouviu Caroline destrancar a porta.