Im A Vampire escrita por malu horan
– Amiguinhos, eu não sou um polvo ok? Só tenho dois braços. Alguém vai ter que ir comigo - eu disse ja abrindo a porta
– O Vitor vai, assim você vão e voltam rapido, e outra que eu to com preguiça ok? - a Nicoly disse se deitando no sofá enquando o Vitor levantava
– Folga nem um pouco né? - eu disse e ela mostrou o dedo do meio e eu fui logo fechando a porta.
Fomos e voltamos da sorveteria super rapido, não que ela fosse perto. Tomamos o sorvete e ficamos a tarde inteira conversando. Meus pais chegaram e não estavam nem ai pro Vitor estar em casa. Alias, era ele que sempre estava me ajudando, e por mais que ele tinha me feito uma vampira, meus pais adoravam ele. Ele iria ficar uns dias em Londrina com a gente, até eu me acostumar com esse negocio de tomar sangue das pessoas e taus. Mais até lá eu acho que eu conseguiria convence-lo a ficar por aqui mesmo. Como todos nessa casa dormem, menos eu e o Vitor, passamos a noite conversando, até chegar de manhã e a Toly entrar no meu quarto pra gente se arrumar. Descemos, tomamos o café e fomos pra aula. Primeira aula de português, aula chata, então fiquei deitada na minha carteira. Mal tinha acabado a aula e o menino sentado a minha frente, o mesmo de ontem, virou pra tras para falar comigo.
- Oi Beatriz - ele disse se virando para tras - é Beatriz seu nome né?
- Sim, é Beatriz, mais me chama de Bia ou Bibi ou qualquer outra coisa, menos Beatriz, é que sabe, me chamam assim quando vão brigar comigo - eu disse fazendo uma careta e ele riu.
- Ok, vou chamar de Bia então. Mais e ai? Melhorou de ontem?
- Ah, melhorei sim, obrigada - eu disse e sorri.
- Denada... - ele disse e bateu o sinal.
Ele ia falar mais alguma coisa pra mim, porém chegou aquelas patricinhas que se acham pra falar com ele. Simplesmente ignorei e virei pra tras para conversar com a Nicoly. As aulas até que passaram rapido e minha fome logo no intervalo chegou. Eu não ia morder alguem no colégio né. Primeiro: lá tinha cameras e segundo: as pessoas daquele lugar eram muito novas pra morrer, tirando a cozinheira, porem isso é outra historia. Bom eu iria ter que aguentar até o final da aula e sair na rua pra poder me alimentar. Ok, é meio tenso/estranho falar "olha vou ali me alimentar de uma pessoa". Porem não sei outro termo pra falar que vou tomar o sangue de alguem.
As aulas depois do intervalo só passaram devahar por causa da minha fome. E não, eu não podia dormir. Até porque eu não conseguia né.
O sinal até que bateu rapido e eu estava saindo da sala quando alguem me puxa. Era o menino que senta na minha frente. Bom, até agora eu nunca parei pra reparar o nome dele na chamada. Isso, sou realmente muito desligada.
- Oi Bia - ele disse me olhando - quer dizer... tchau né - ele falou e riu o que me fez automaticamente rir junto com ele e receber olhares daquelas nojentinhas da sala.
- Bom, tchau, tenho que ir rapido - eu disse e sai da sala indo encontrar a Nicoly na saida, não sei como, mais ela saiu antes de mim.
Chegamos em casa, e bom, a gente almoçou. Minha mãe tinha me dito mesmo que eles nunca iriam almoçar em casa, a não ser sabado e domigo, porem isso não conta.
Depois de comermos a comida que minha mãe deixou nós tinhamos combinado de ir na pracinha de ontem, pra eu e o Vitor comermos algo que realmente não nos deixasse com fome cinco minutos depois. Fizemos o mesmo de ontem. Fui lá, mordi uma pessoa, tomei o sangue e Vitor me ajudou a parar. Ele fez o mesmo porem eu não ajudei ele a parar, até porque ele ja estava acostumado.
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desculpa se foi um capitulo pequeno