Edward me puxou para me levantar, não falando nada, conduzindo-me para fora da casa. Eu o acompanhei sem reclamar, ainda pensando em Reneesme. Eu não sabia o quanto do que eu estava fazendo Alice não poderia ver. Mas sabia que essa minha idéia estava deixando Alice confusa.

Eu não tinha escolha, não poderia falar nada, tinha que deixa-los no escuro para salva-los. Salvar Reneesme, eu repeti a mim mesma. Caso o contraria, eles não me deixariam fazer o que eu precisava.  

No final acho que a tempestade de minha vida não era para passar. Mesmo não me arrependendo de nenhuma de minhas escolhas, tinha que admitir que, elas sempre me levavam ao mesmo ponto. Edward estava certo quando disse que eu estava marcada para morrer quando o conheci. Mas eu prefiro a morte, a deixar de ter feitos todas as coisas que eu fiz.

Eu tinha sorte de a morte sempre me da à chance de morrer de maneira digna, morrer no lugar das pessoas que eu mais amava no mundo.

Estava tão entretida em meus pensamentos que nem tinha percebido o quanto tínhamos andado. Edward parou. Estávamos no meio da floresta, mas batia alguns raios de sol que faziam Edward brilhar. Fiquei boba, como sempre, pela beleza dele. Edward me lançou seu sorriso torto. Minha mente começou a se esvaziar de todas as minhas preocupações.

“Bela”, quando ele disse meu nome sua expressão voltou a demonstrar preocupação, e todas as minhas preocupações voltaram com isso. “Não vou te pedir para me falar o que esta fazendo para Alice não conseguir enxergar seu futuro.”

Eu olhei para baixo sem coragem de enfrentar a afirmação mentindo que eu não estava fazendo nada.

Edward fechou o espaço entre nós, colocando a mão debaixo de meu queixo e levantando meu rosto. Ele olhou bem dentro deles.

“Mas não vou deixar você partir!”

Por impulso e não querendo que nossa despedida fosse ele jurando que não me deixaria morrer, mesmo que ele não pudesse fazer nada contra isso, dei um passo para traz me afastando de Edward e comecei a correr parei a uns 15 metros de distancia dele.

“E como você vai me impedir?” Eu o desafiei rindo.

Edward entendeu a brincadeira, bem rapidinho e correu a meu alcance. Ele era muito rápido, mas por não conseguir ler minha mente não esperava que eu fosse dar um pulo. Ele parou no lugar em que eu estava. Eu pousei bem atrás dele. Ele se virou rápido tentando me pegar, mas dessa vez por pouco eu consegui escapar, não sendo muito sortuda na terceira vez.

Edward me pegou de costas, segurando meus braços e beijando o meu pescoço.

“Assim!” Ele respondeu minha pergunta rindo.

“Não tão rápido!” eu disse me virando e o empurrando para o chão, mas ele puxou meu braço e fui para o chão junto com ele caindo ao seu lado.

Nós dois rimos.

 “Você é inacreditável Bela!” Edward disse com um suspiro e me puxou para um abraço. Eu levantei a cabeça para poder ver melhor seu rosto. Ele parecia mais feliz. Eu sorri.

O vento bateu levando meus cabelos ao meu rosto. Um braço de Edward que estava em cima de mim saiu para poder tirar os cabelos de meu rosto, o outro me trouxe para um beijo.