Beautiful Soul escrita por Maitê Guimarães


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora a minha inspiração não suporta calor, bastou o verão chegar que ela fugiu, kkkkkk. Prometo postar o 35 logo, e gente, vem bomba por aí, sei que vai meio óbvio o que vai acontecer e talsssss mas eu garanto que vai ser bem mais foda, já tava na hora de dar emoção, né? Qualquer erro me perdoem, até porque são quatro da madrugada e eu nem revisei isso aqui pra ir logo dormir, entãooooo!
Boa leitura :')



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ALGUNS DIAS DEPOIS. (Dia da festa)

Mathias havia deixado os alunos fazerem a festa, Ju e Morg, as responsáveis pela decoração tinham decidido que seria uma festa a fantasia. Já era de noite e a galera começava a chegar. Fatinha estava saindo do hostel com a fantasia de oncinha quando esbarrou com Fred.

— Descul...Hum, Gatinha.. Ops, Fatinha, festa à fantasia, é? - Ele indagou, curioso.

— Aham, na minha escola. Quer ir? - Convidou a loira, simpática. Fred estava sendo um dos turistas mais legais dali, ele iria embora no próximo mês mas tinha conseguido a amizade da loira.

— De penetra?

— Qual o problema? Veste alguma fantasia simples, pega uma roupa de mulher, sei lá, rápido. - Ela disse e ele assentiu, Fred pediu a ajuda de Fatinha para se arrumar e acabou de vestindo de mulher, o que era o mais prático, os dois foram para o Quadrante e logo se misturaram as pessoas que estavam dançando, Lia e Dinho estavam fantasiados de vampiros. Ju estava de mulher gato, Gil de Batman, Morg de Fadinha e Rafa de príncipe. Orelha estava de "TV Orelha" e Fera de policial.

— Você tá muito gata, cara. - Dinho babou, e Lia riu. Ju assistiu a cena do outro lado da festa e Gil notou o quanto a amiga estava incomodada, ele a tirou para dançar.Bruno - que tinha ido na festa junto com os amigos do C.R.A.U - estava na pista quando esbarrou em Fatinha, os dois começaram a se olhar fixamente quando a loira resolveu tirar o garoto pra dançar, Bruno aceitou e eles começaram a dançar, mas, o clima esquentou e eles acabaram se beijando, Rita assistiu tudo, ela lembrou do beijo com Bruno e suspirou, afinal, eles não estavam juntos e Bruno não devia satisfação alguma pra ela, a menina balançou a cabeça afastando os pensamentos e foi voltar a dançar.

— Bruno, quer uma bebida? - Fatinha ofereceu, ele riu.

— Qual é, garota? Só estão oferecendo refrigerante e coquetel.

— Ahn, acho que não... - Fatinha sorriu, ele ficou meio confuso e ela percebeu. - Bom, ia ser muito chato uma festa sem bebida, todos sabem então, o Lucas da minha sala combinou de trocar as bebidas. - Ela piscou o olho, Bruno ficou surpreso.

— Isso tá totalmente errad...

— Shh... - A loira tocou os lábios do menino, provocante. Ele suspirou e assentiu, os dois se dirigiram até o local onde estavam cuidando das bebidas e avisou que sabia do "plano", o aluno deu as bebidas e ela e Bruno começaram a beber, muito..Alguns minutos depois Fatinha e Bruno já tinham bebido o bastante, eles resolveram sair da festa, não estavam muito bem, entre beijos eles chegaram no hostel.

— Acho que a gente exagerou.. - Ela disse, passando a mão pelos cabelos.

— Eu acho que tenho certeza... - Ele afirmou, rindo.

— Acho que eu quero que você entre. - A menina mordeu o lábio inferior e se aproximou de Bruno, que recuou, ele não estava em boas condições, qualquer ato seria consequência do álcool.

—  Acho que eu não posso entrar, e ahn..

— Bora sair do "acho" e pular pra parte do "tenho certeza"? Eu quero e sei que você quer. - Assim que completou a frase Fatinha puxou Bruno para perto de si e o beijou, ele não conseguia mais resistir e acabou levando-a para o quarto, ele trancou a porta e voltou a beijá-la. O clima estava esquentando quando Fatinah recuou.

— O que foi? - Ele indagou, meio curioso.

— Bruno... É que... - Ela tentou falar mas as palavras não saíram, Bruno sorriu e voltou a beijá-la, a menina ficou tensa mas o efeito da bebida novamente dominou seu corpo, era aquilo que ela queria sentir, mas não era aquilo que ela achava certo. A garota optou pelo desejo e retirou a camisa de Bruno, jogando-a para um canto do quarto, ele fez o mesmo com a fantasia dela e começou a beijar seu pescoço, Bruno deitou a menina na cama e desceu os beijos para sua barriga, fazendo-a soltar um gemido abafado.

— Tem um problema... - Ele disse, voltando a olhar o rosto dela.

— Qual?

— Eu não trouxe proteção... - Confessou, Fatinha ficou totalmente insegura e por questão de segundos não levantou dali e saiu correndo, era mais forte do que ela, ela apenas deu ombros e voltou a beijá-lo de maneira selvagem, os dois se entregaram um ao outro.Enquanto isso a festa já bombava quando Robson decidiu tomar uma bebida, ele pegou a do balcão onde Fatinha e Bruno tinham ido. Assim que deu um gole no copo ele percebeu o gosto de cerveja e cuspiu, assustando Orelha que estava ao seu lado.

— Eita, o que foi, bigodinho?! - O nerd perguntou, confuso.

— ISSO AQUI É BEBIDA ALCOÓLICA!! - Berrou, fazendo Mocotó que estava dançando com alguns alunos divertidamente perceber, as luzes foram acessas por um dos alunos e todos ficaram surpresos.

— O que? - Rafa perguntou meio curioso e confuso ao mesmo tempo.

— Quem se responsabilizou pelas bebidas? - Mocotó perguntou.

— Fatinha, Lucas, Victor e Fera. - Uma aluna disse, Robson apitou de repente assustando os alunos.

— Maria de Fátima, Frederico Massafera, Lucas Stevie e Victor Carvalho na diretoria amanhã, a festa acaba de acabar! - Robson adverteu, fazendo todos bufarem.

— Mas a culpa não é nossa, você pode cancelar as bebidas e parar de ser paranóico, né? - Lia disse e todos assentiram.

— Lia Martins, você deve estar sobre o efeito do álcool, vá pra casa antes que aconteça alguma briga! -Robson disse, Lia riu da preocupação do inspetor. 

— Você viu meu irmão? - Ju perguntou para Ana, que negou meio curiosa, elas procuraram Bruno mas nada de encontrá-lo, Ju foi até o banheiro masculino e decidiu entrar pra ver se o irmão não tinha exagerado nas bebidas e estava passando mal. Assim que entrou deu de cara com Fred, que estava arrumando a fantasia.

— Opa!! Desculpa...- Ju disse, tampando os olhos com a mão. Fred riu.

— Tudo bem, senhorita.. Errou o banheiro? - Ele perguntou, Ju espiou meio sem graça e viu que ele já tinha se arrumado, ela começou a olhar o menino a sua frente e achou lindo.

— Vim procurar meu irmão, mas eu acho que não tá aqui. - Explicou, sorrindo.

— Sou Fred. - Ele se apresentou, chegando mais perto da it-girl.

— Juliana, mas pode chamar de Ju. - Ela sorriu, ele assentiu.Eles ficaram se encarando quando Gil adentrou o banheiro, ele ficou surpreso ao ver Ju ali.

— Ju?

— Ahn, oi... Eu vim procurar o Bruno, você viu ele? - Ju perguntou, ele negou. 

— Ju, quer que eu te acompanhe em casa?! - Gil disse, Fred ficou observando. Ju aceitou a companhia e antes de sair do banheiro masculino lançou um último olhar para Fred, que ficou encantado com a menina.Dinho tinha acompanhado Lia até a porta de sua casa, os dois estavam se beijando quando a porta abriu e Raquel apareceu.

— Lia? - Ela indagou surpresa, Lia se separou de Dinho meio envergonhada.

— Raquel, o que você tá fazendo acordada? 

— Oi, Raquel.. - Dinho cumprimentou, sem graça. Raquel sorriu.

— Oi, Dinho. Lia, eu estava indo até a farmácia comprar um remédio pra Tatá que está com dor de cabeça, quer ir comigo? - Convidou Raquel, sorridente. Lia revirou os olhos numa atitude rebelde.

— Não sou mais a Lia criança que vai até a farmácia com a mamãe, dispenso. 

— Uhn, só fiz um convite, minha filha. A farmácia é pertinho, volto já.. - Ela falou e saiu meio triste, Dinho observou Lia suspirar.

— Deve estar sendo barra, né? - Ele perguntou olhando pra Lia.

— Demais, ela age como se nada estivesse acontecendo... 

— E se não estiver mesmo? Ela pode estar querendo apenas um pouco de paz, que tal dar uma chance? - Ele tentou ajudar, mas Lia ficou meio ofendida, ela apenas deu ombros e pediu pra Dinho ir embora, o garoto tentou consertar mas acabou levando uma "patada", ele resolveu respeitar a namorada e foi embora, depois de se despedir. Lia entrou em casa e foi até o banheiro tirar a maquiagem que era meio forte, ela resolveu tomar um banho e logo foi dormir, quando chegou no quarto e vestiu seu pijama Lia encontrou a irmã chorando baixinho.

— Ow, Tatá... A dor de cabeça tá tão forte? - Perguntou a roqueira, sentando ao lado da irmã e se perguntando o porquê de Raquel estar demorando tanto. 

— Não é isso... - Murmurou Tatá, chorosa.

— O que é, então? - Lia perguntou curiosa, olhando pra irmã.

— A mamãe... 

— O que ela fez? - Lia indagou, agora com um pouco de raiva. Ela sabia que Raquel ainda ia machucar as pessoas da família, mas Tatá era a que menos merecia sofrer por isso.

— Hoje à tarde eu ouvi ela conversando no telefone, e ela disse: "Vou ver se posso ir logo o mais rápido possível, estou agilizando algumas coisas" Sei lá, algo assim, mas Lia, isso significa que ela vai embora, né? - Tatá começou a chorar mais, Lia ficou sem reação e abraçou a irmã, sem dizer nada. O que mais tinha deixado a roqueira curiosa era o "Estou agilizando algumas coisas", primeiro as ligações misteriosas de Raquel e agora isso? Ela estava furiosa com a mãe.

(...)

Fatinha se remexeu na cama meio dolorida, a cabeça estava doendo e os olhos pesavam. A loira suspirou pesadamente antes de abrir os olhos lutando contra a luz que queimava sua retina, quando ela finalmente se acostumou com a claridade que invadia o quarto pela janela olhou pro lado e viu algo, ou melhor alguém. 

— AHHHHHHHHHHHHHHHHH! - Ela berrou e empurrou Bruno da cama, o garoto caiu no chão assustado.

— O que foi isso? Terremoto?!! Fim do mundo!!? - Ele olhou pros lados, totalmente indignado. Fatinha viu que estava sem roupa e puxou a coberta, se cobrindo com a mesma. Assim que Bruno voltou a realidade sentiu a cabeça latejar, parecia que o mundo tinha desabado em cima dele. - Caraca, onde eu tô?

— Eu acho que a gente tá no hostel. - Ela falou, Bruno ouviu a voz feminina e ficou assustado.

— FATINHA? O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI?

— Eu moro aqui, a pergunta é: O que VOCÊ tá fazendo aqui, né Bruno? - Ela indagou, curiosa.

— Não sei, só lembro da festa e... droga! - Esbravejou, ainda sentado no chão.

— Ai meu Deus!!!!!!! A gente não dormiu junto né?

— A gente fez mais coisa, não tá óbvio?! - Ele falou com uma voz exaltada, o garoto levantou e vestiu a cueca sob o olhar pensativo de Fatinha, ela estava prestes à chorar.

"O que foi que eu fiz, cara?" Pensava a menina, parecia que o cérebro queria torturá-la por uma coisa que ele mesmo causou.

— A última coisa que lembro foi de falar com você ali na frente do hostel...

— A última coisa que EU lembro foi de ter bebido lá na festa, caraca, foi um porre feio! - Ele exclamou, arrependido.- Olha só, Fatinha, ninguém pode saber disso, tá ligada?

— O quê? - Ela perguntou, indignada.

— É sério, imagina o que iam pens...

— Ah claro, iam pensar que você dormiu com a periguete do Quadrante!? Olha só Bruno, eu tô cansada de ser um "nada" pra você, vai se ferrar e sai daqui! - Ela levantou enrolada no lençol e apontou pra porta, Bruno estava só de cueca e ao menos teve tempo de pegar suas roupas.

— Esper...

— NÃO! SAI, AGORA!!!!! - Ela berrou e empurrou ele pra fora, praticamente chorando. 

— As minhas roupas, sem noção! - Ele adverteu, tentando entrar, mas foi barrado novamente pela menina que trancou a porta deixando-o do lado de fora.

— Fatinha, pelo amor de Deus, abre essa porta! - Ele implorou.

— Não. Não vai ser da minha boca que vão descobrir que você dormiu aqui, se tiverem que falar algo vai ser porque VIRAM, pode ir embora Bruno. - Ela falou alto o suficiente para que ele pudesse ouvir do lado de fora, Bruno bufou. Fatinha juntou as roupas do garoto e colocou em cima da cômoda.

— Você vai me pagar!  - Ele disse alto, ela deu ombros e tratou de se vestir pro colégio. Depois de algum tempo tentando entrar com pedidos de desculpa, drama, e elogios Bruno desistiu e resolveu ir embora, ele não podia simplesmente sair por aí de cueca então foi até um quarto e bateu na porta, quem abriu foi um homem com uma cara de sono, ele tinha uns 35/40 anos. 

— ¿Hola? - Cumprimentou o turista. 

— Oi..olha, você pode me emprestar uma roupa? eu juro que devolvo é que a menina que trabalha aqui,ela me trancou fora do quarto...

— No comprendo! - O turista falou confuso, Bruno suspirou.

— Una roupitcha!! - Ele tentou falar, mas as palavras que ele achava que eram espanhol ao menos existiam, o turista fez uma cara ainda mais confusa. - Ai droga.. - Ele esbravejou, Bruno olhou o relógio que tinha no corredor e viu que ainda era cedo, não iriam ver se ele fosse pra casa só de cueca, e assim o garoto fez, primeiro a recepção que por um milagre estava vazia, o gerente estava praticamente dormindo debruçado no balcão, quando ele chegou na calçada deu de cara com Lia.

— Bruno!? - Ela ficou assustada com a cena. Lia tinha ido encontrar Fatinha porque ela estava com um caderno de biologia da mesma e tinha que devolver pra ela revisar antes da prova.

 — Lia, por favor, me empresta sua roupa?!! - Bruno implorou, sem opções. O pessoal que passava por ali olhava e ria da cena hilária.

— Tá maluco?

— Lia, é sério, a sem noção da Fatinha me trancou fora do quarto! O seu problema lá é com a Ju, te conheço desde pequenininha...

— Hey, não tem nada a ver, Bruno! Sei o que eu tenho com a Ju e não chega a ser uma briga, pelo menos não da minha parte o que eu quero te dizer é que se eu te emprestar a minha roupa, eu fico sem! - Ela riu e ele suspirou.

— Só a jaqueta, vai?

— Ok, ok! - Ela cedeu e tirou a jaqueta, a garota entregou a Bruno que deu um beijo na bochecha dela e saiu tampando o corpo com a roupa, Lia ficou rindo até ele chegar na porta do prédio e fazer uma dancinha de comemoração, Lia soltou uma gargalhada olhando a cena e foi abordada por Fatinha, que apareceu na porta do hostel.

— Ele é muito cafajeste. - Fatinha disse, observando o prédio mesmo que Bruno já tivesse sumido de lá.

— Hey, Fatinha! Porque fez isso com ele? - Lia perguntou, ainda achando a cena engraçada.

— Ele é um canalha! - Ela disse, brava. Lia preferiu não falar mais nada, afinal, a amiga já estava bem irritada. As duas seguiram para o colégio e assim que chegaram no local deram de cara com Dinho.

— Lia, eu preciso falar com você.. - Ele disse, sem ao menos cumprimentar Fatinha.

— Nossa! Bom dia pra você também, eu hein! - A loira esbravejou e saiu irritada, Lia riu.

— O que deu nela? - Ele perguntou, confuso. Lia deu ombros sorrindo. - Olha, ontem eu...

— Shhh! Eu tava bolada com a Raquel, desculpa, eu não quero que ela interfira no nosso relacionamento, eu te amo. - Ela abraçou o namorado, que ficou aliviado com a frase da garota, Dinho suspirou e sorriu, puxando Lia para um beijo apaixonado.



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Notas finais do capítulo

Esse capítulo tava BEM maior só que a outra parte tem algumas surpresinhas e eu não tinha terminado e tals, daí eu decidi dividir e vou terminar de escrever amanhã (ou hoje, domingo, dia nove de dezembro de dois mil e doze kkkk -qq).
Bom, vocês já devem prever o que vem por aí né?! nho nho nho, Que saudade eu tava de escrever notas finais, awn :3 kkkkkk
Bom gente, acho que é isso, qualquer erro ou expressão usada de forma errada é um "me desculpa por ter demorado pra postar" combinado? KKKK beijos e até a próxima!