Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 8
The lucky One


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :) Reviews depois, por favor U_U
Obrigada a todos que leem a minha fanfic, eu não seria nada sem vocês. :*



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Acordei cedo, o sol nem estava aparecendo ainda, apenas alguns finos raios de claridade que estava tentando passar pelas grossas nuvens cinza carregadas de chuva. Fui ao banheiro e liguei a jacuzzi pra a água ir esquentando desde já e desci pra ir tomar café. Olho pra o relógio da cozinha são apenas 05h00min e Zezé ainda não tinha chegado. Preparei ovos com bacon, torradas, café com leite e uma maçã e ingeri tudo. Subi para tomar banho, relaxando todos os meus músculos com a água quente que me preenchia de alguma maneira. Lavei meu cabelo com um shampoo de morango, esfreguei o meu corpo com a esponja encharcada e sabonete líquido e saí para me trocar. Ainda enrolada na toalha, fui procurar meu casaco vermelho para sobrepor no fardamento já que a chuva se intensificou. Vesti minha calça jeans branca, a blusa fardamento, um tênis esportivo branco com detalhes prata e coloquei o casaco. Peguei a minha mochila e a chave do carro estava em cima da minha pequena cômoda.

Chegando no colégio, peguei alguns livros que estava dentro do armário e coloquei na bolsa. Minha primeira aula é de Química, ou seja, vamos para o laboratório. Coloquei minha bolsa na sala, e olhei de relance, nenhum sinal de Jon. No caminho, liguei meu mp3 e fiquei ouvindo música enquanto ia na biblioteca, sei que Désiree está lá. O corredor está vazio, frio, nenhum sinal de vida, até que eu me deparo com Rebecca. Seu cabelo já está crescido desde a última vez que eu a vi, está mais para um Channel comprido de cor branca, com a franja descolorida. Seus olhos de gato azuis, não deixavam esconder o que ela sentia a cada momento, sua ambição de ser a melhor é desconfortante. Passei a ignorando, até que ela para na minha frente.

Becc: procurando Jon, linda?

Sophie: não, eu só...

Becc: não precisa se explicar, eu estava mesmo te procurando.

Sophie: me procurando?

Becc: olha, como eu sou sua amiga, eu acho mais do que justo de mostrar isso.

Ela tirou do bolso o celular que tem uma tela gigantesca. Com ela consegue falar com isso? O.o E colocou pra reproduzir um vídeo. Nele aparecia Jon, junto com mais outras 2 meninas desconhecidas pra mim. Ele estava sem camisa, apenas de calça jeans e estava recebendo um Perreo de uma das garotas, sentado, aparentemente bêbado, e dava tapas no traseiro da menina que estava literalmente nua a empurrando cada vez mais para fica em cima dele. Thomas estava do outro lado do sofá, com outra menina sentada de frente para ele em seu colo, se beijando, se “engolindo”. Havia um centro em frente ao sofá com cinzas de cigarro, garrafas de cerveja e 2 cinzeiros cheios de cinzas. Acho que aos 20 segundo do vídeo, a menina que estava com Jon falou alguma coisa e Thomas e sua companhia da noite foram para o outro sofá enquanto ela deitou Jon e ficou em cima dele, rebolando e gemendo. Até que lá mesmo, sem a mínima vergonha, eles se consumiram. Sim, isso mesmo, eles transaram ali, sem pudor nenhum ou vergonha da câmera. E enquanto eles juntos, chegaram ao clímax, ele gritou pelo meu nome. O vídeo não tinha acabado, tinha cerca de 6 minutos, mas o sinal tocou.

Becc: esse é o Jon que eu conheço. Se me der licença.

Ela bateu no meu ombro com o seu, e foi embora.

Eu... não sei o que sentir. No momento, eu estou anestesiada, sem sentir nada, na inércia do tempo. Sentir meus músculos se dissolverem como em remédio efervescente se dissolve na água. Eu me nego a acreditar que era nele naquele vídeo. Montagem? Muito bem feita então. Me encostei na parede, horrorizada, com os olhos perdidos, sem saber para onde olhar e muito menos saber o que fazer, minha mente vasculha um monte de imagens sem se concentrar em nenhuma.

Sophie: não. (sussurro).

Nisso, eu escuto pisadas se aproximando. Cruzo os dedos pra que seja Dési. Mas não, definitivamente não é ela, e sim, a pessoa que eu menos esperaria está aqui.

Jon: oh, oi Sophie. Tudo bem? (sorrindo)

Eu não consegui responder, eu prendi a respiração porque todo o ar que me resta se acumulou na minha garganta. Senti-me ruborizando, mais e mais, talvez até ficasse roxa. Esqueci de como de respirar e meu corpo estava pedindo oxigênio, senti minhas pernas feito gelatina.

Jon: Sophie! Fala comigo!

Ele me chacoalhou pelos ombros, mas eu não consegui falar. Estou fraca, mas tenho que ser forte. Reuni as forças vindas do além, lembrei do vídeo, e dei um tapa na cara dele. Parece que finalmente a anestesia passou e a raiva me prevaleceu.

Sophie: como você pode?!

Jon: Sophie...?

Sophie: não chame meu nome com essa boca suja! Argh, e eu acreditando que você realmente tinha mudado, que queria ficar comigo, que gostava de mim!

Só agora eu vim perceber que estou aos berros, e lágrimas escorrem, deixando meu nariz rosado.

Sophie: você... é tão sujo.

Dei ênfase na palavra “sujo” com repugnância, nojo.

Jon: o que você está falando?

Ele ainda está com a mão no rosto agora vermelho com meus 4 dedos estampados, se aproximando com um olhar nervoso.

Sophie: ontem, você, Thomas e mais 3 garotas!

Finalmente ele descobriu do que eu estava falando, suas sobrancelhas levantaram e me encarou com o olhar de “desculpas”.

Jon: Sophie... eu não quis fazer aquilo...

Sophie: mas fez! Você tem ideia do quanto eu já chorei por você? Do quanto eu me preocupei, das noites mal dormidas, pra quê? PRA NADA. Hã, eu sou tão idiota.

Jon: não é nada disso.

Sophie: Vocês transaram na frente da câmera! Ainda sujou meu nome. MEU NOME. (choro e grito)

Jon: não faz isso...

Sophie: vá embora, suma da minha vida. (soluço)

Ele se aproximou de mim, me pressionou contra a parede me encurralando e pressionou sua testa contra a minha. Automaticamente eu fechei os olhos, não iria ser hipnotizada de novo. Senti seu cabelo, agora cortado perdendo seus grossos cachos e ficando totalmente liso, seu hálito de uma bala recém chupada de menta e água, eu estava sentindo seu rosto molhado. Ele estava chorando.

Jon: por favor me escuta.

Eu mordi o lábio, prendendo o choro.

Jon: eu bebi na casa dele, e inconsequentemente fiquei bêbado. Eu não sabia o que estava fazendo, não sabia...

Sophie: me solta.

Jon: olha pra mim.

Sophie: me solta!

Jon: olha, pra mim.

Sophie: não, não, eu não posso, não posso. (choro)

Jon: por favor.

Eu me debati contra ele, mas acabei em seus braços, com suas mãos na minha costa, seu nariz cheirando meu cabelo e eu, chorando compulsivamente e entrelaçando meus dedos contra a sua camisa. Chorei, do soluço vim da garganta, lamentando estar gostando de alguém que conheci a cerca de 5 dias, de não gostar de mim, de me rebaixar, de sujar meu nome, de trair minha confiança, que se envolveu com as pessoas erradas, que pisou em mim, me humilhou na frente de todos, que não me dá o devido valor. Mas mesmo assim, é como se eu me conectasse a ele de alguma forma, como se a gravidade não me prendesse mais na Terra e o ar não fosse o único jeito de eu continuar vivendo. É como um fino cordão de cobre que se arrebentou e do nada, eu estivesse apaixonada por ele, por todos os seus defeitos, suas qualidades. Eu o quero pra mim, pra sempre.

Jon: olha pra mim.

Eu levantei minha cabeça e me desgrudei dele.

Jon: Jesus! Você está péssima. Vem que eu te levo até a enfermaria.

Sophie: não, eu... vou até o banheiro.

Jon: eu vou com você.

Sophie: não.

Jon: eu vou cuidar de você Srta. Steele, nem que me custe a vida.

Sophie: então morra, porque eu nunca mais quero de ver na vida. Vá embora.

Nisso eu dei as costas a ele, e me dirigi ao laboratório. Désiree não veio hoje pra a escola então eu não iria informa-la sobre o passageiro fato inesperado, senão ela iria atrás de Jon e eu não quero nem pensar o que iria acontecer. No intervalo, fui ao banheiro e escovei meu cabelo com uma pequena escova que tem no bolso do casaco, fiz um laço de cabelo com alguns grampos que tinha na nécessaire pública do banheiro, é o único jeito da minha juba ficar quieta. Me maquiei um pouco, pra disfarçar as olheiras e o nariz vermelho. Passei corretivo, base e um pouco de pó facial, juntamente com um delineador roxo púrpura brilhante e rímel, pra finalizar um batom rosa chiclete. Acabando, me olhei no espelho. Melhor, bem melhor assim. Saindo, a chuva já tinha passado, e eu fui me sentar nos bancos que ficam no pátio coberto por grama verde récem molhada, pequeníssimas flores brancas se propagavam em alguns lugares e árvores sem ser frutíferas enfeitavam o lugar. Peguei uma mação e um cacho de uva verde e me sentei embaixo de uma das árvores pra comer. O vento gelado que vinha me refrescou bastantes e mexeu com as folhas da árvore acima de mim fazendo com que imperceptíveis gotas de água caíssem. Quando ia ligar meu mp3, uma menina se posta diante mim.

...: oi. Eu posso me sentar aqui?

Sophie: claro.

Ela se sentou do meu lado com um copo de suco que pelo cheiro deduzir ser de morango. Eu a reconheci, seu nome é Katherin Abravenel, a menina mais nerd da escola inteira. Mas ela me lembra de como eu era quando criança, mas ela é magrinha. Tem olhos cor de mel claros, seu cabelo cacheado e volumo sempre preso num rabo de cavalo, usa óculos geek preto e é um pouco mais baixa que eu. Nesse momento que Désiree faltou, só me resta fazer amizade com ela, que deve ser legal, nunca a vi com nenhum amigo por aí.

Kath: é que eu sempre me sento aqui, eu posso sair se não for incômodo.

Sophie: não! Pode ficar, podemos conversar um pouco, o que acha?

Ela piscou com os cílios várias vezes, meio que não acreditando que eu queria conversar com ela.

Kath: c-claro!

Sophie: e então? Tem muitos amigos por aqui?

Kath: não muitos, eles sempre me rejeitam.

Sophie: hm...

Kath: mas e você? É muito inteligente também não é?

Sophie: ah, não muito. Eu só estudo pra poder passar numa boa faculdade de Direito nos Estados Unidos.

Kath: Nossa! Eu também!

Sophie: nos Estados Unidos também?

Kath: eu soube que lá tem as melhores faculdades de direito do continente americano.

Sophie: minha irmã mora lá junto com o seu noivo.

Kath: que legal, quem sabe nós duas não passamos numa faculdade e vamos morar lá?

Sophie: seremos vizinhas!

Nós duas rimos. Ela é realmente legal.

Kath: qual a sua próxima aula?

Sophie: Álgebra.

Kath: a minha também.

Sophie: eu não gosto muito dessa matéria, é cansativa, mas eu preciso de 9 pontos pra poder passar.

Kath: poderíamos estudar juntas.

Sophie: boa ideia! Onde você mora?

Kath: numa casa perto da cidade.

Ficamos conversando por algum tempo e logo o sinal tocou e fomos para a aula de álgebra e em seguida eu fui para a aula de geografia. Saindo da sala após o toque, fui colocar alguns livros no armário junto com Kath, o seu armário é o do lado ao meu (: Nos despedimos e fui para o estacionamento que por sinal está totalmente vazio, a não ser por um casal namorando do outro lado. Sem ligar, entrei no carro e coloquei minha mochila no banco passageiro ao lado e o liguei na ignição e a picape ganhou vida. Chegando em casa, cerca de 5h e 30min eu coloquei minha bolsa em cima da cama, coloquei minhas botas e fui cavalgar com Esmeralda. Meus pais devem estar no mercado e logo devem voltar. Cavalguei com velocidade, faz tempo que eu não sinto minha égua desse jeito, seus músculos conectados aos meus e sua mente raciocinando junto com a minha, ás vezes é fácil pensar que somos uma só. Correndo com ela, fui até a cachoeira; o céu está num tom de azul oceano com algumas nuvens de cor laranja atravessando, está frio e daqui a 10 minutos tudo já deve estar escuro. Desci de Esmeralda e me sentei na pedra que fica de frente com a cachoeira, sentindo o vapor d’água na minha pele tornando o lugar ainda mais frio. As memória de hoje de manhã invadiram a minha mente e me fizeram refletir pela semana que se passou: eu conheci Jon, me apaixonei por ele e agora estou despedaçada porque ele está provavelmente com outra. Mas e quando ele me pediu pra acreditar nele, pra eu abri os olhos e olhá-lo, quando ele me chamou de linda, ou até mesmo quando me encurralou em seus braços... não faz sentido, nada faz. Porém o vídeo... uma imagem fala mais que mil palavras, ele não gosta de mim do jeito que eu gosto dele, não mesmo. E se eu passar na faculdade nos E.U.A, como é que vai ser? Eu vou ter que deixa-lo. Não, essa ideia despedaçou ainda mais meu coração, a simples ideia de deixar ele aqui com outras garotas me deixa louca, totalmente louca, mas e se ele me deixar primeiro, mais do que ele já está me deixando? Eu não vou suportar ele me deixando, me abandonando de novo, só que ele não me ama. Ou ama?

você é tão linda.

Sua voz ecoou na minha cabeça, a sua imagem com a pele levemente bronzeada com os olhos verdes e o cabelo agora bem cortado nos tons de cobre mais lindos que eu já vi... Todas essa ideias me deixaram sonolenta. Decido me deitar em baixo da árvore até que eu não lembro de mais nada.

Acordei flutuando, tudo se move no mais intenso borrão e lentidão. Apenas sinto mãos me carregando em seus braços. Reconheci pelo cheiro, ele estava me carregando nos braços de volta pra casa.

Acordei novamente, dessa vez eu estou na minha cama, com a lareira automática ligada esquentando o quarto. Estou de pijama e com o cabelo ainda úmidos. Ele está deitado, do meu lado, de lado e de frente pra mim, acariciando meu cabelo e me olhando enquanto dormia mas agora eu estou acordada.

Jon: oi.

Não respondi, apenas me enrosquei contra o seu peito, inspirando ainda mais o seu cheiro refrescante. Notei a sua surpresa ao meu abraço inesperado e ele respondei pousando suavemente suas mãos nas minhas costas.

Sophie: não me deixe. Por favor não me deixe.

O abracei ainda mais forte, disposta a lutar para me amar também. Demorei muito para me convencer de que gosto dele, tanto, que deixo meu orgulho de lado sendo ele sujando meu nome, saindo com outras meninas... eu não me importo. Ele me faz bem, eu me sinto confortável quando estou com ele, e quero me sentir assim todo dia.

Jon: ei... eu estou aqui agora. Eu sempre estive.

Sophie: não, você não esteve lá quando eu fui para o hospital e emagreci 20 kilos, não esteve comigo nas vezes que eu chorei por você ou até mesmo quando eu precisei que você me defendesse quando criança.

Eu me afastei para observar melhor o seu rosto, que ainda está com o ar de surpreso.

Sophie: porque você mudou tanto? (sussurro)

Jon: você me ignora, não fala comigo. Conheci Thomas no intervalo e rapidamente ele me apresentou algumas amigas suas e amigos também. Ontem ele me chamou pra ir na casa dele beber alguma coisa junto com um grupo de pessoas e eu fui, lá eu bebi alguns copos e rapidamente fiquei bêbado. Não tive consciência do que eu fiz, estava inconsciente.

Ele falava cada palavra fitando o meu rosto para observar a minha reação a cada instante, como se estivesse pisando em algo não confiável. Suas sobrancelha faziam o desenho reto, seu nariz afilado está em harmonia com a sua linha reta da boca. Seus olhos me olham como se estivesse fervendo e derretendo todo o tom de verde. Abri a boca para respirar porque por um momento eu esqueci de como se fazia.

Sophie: sabe, eu tenho medo. Eu não confio em você do jeito que eu confiava à anos atrás.

Jon: o que eu posso fazer pra que confie em mim? Eu já tentei de tudo, mas parece que você me evita.

Sophie: sim, sim. Evitava. Mas agora eu estou ciente do que eu sinto.

Jon: e o que você sente?

Eu pude ver um breve sorriso se formando em seus lábio e novamente estávamos próximos, deitados de lado na cama, um fitando o outro.

Sophie: eu me sinto bem quando estou com você. E eu quero isso todo dia.

Ele abriu a boca e tomou uma lufada de ar, como se as minhas palavras tivessem sido forte o suficiente.

Jon: eu quero você, desde o primeiro dia em que te vi a cerca de 1 semana atrás... eu desejo você em meus sonhos e neles eu estou amando você, beijando cada parte do seu corpo...

Ele e eu agora estamos perigosamente próximos, seu boca sussurra entre meu pescoço e suas mãos me empurrar cada vez mais contra ele.

Jon: deixe-me fazer você minha. Seja minha.

Fechei meus olhos enquanto sua língua traçava um caminho entre o nódulo de minha orelha e alternando em pequenos beijos quando chegava em minha garganta. Minha deusa interior está com uma camisola longa de seda vermelha e um chicote, pronta pra atacar.

Você o quer.

Meu subconsciente me alertou, e sim, eu o desejava. Naquele momento ele me despertou coisas que eu nunca senti na minha vida “normal”, Désiree me perguntava se eu já tinha desejado algum menino ou até mesmo se algum deles tinha liberado minhas fantasias e a minha resposta sempre foi “não”, na verdade eu me sentia constrangida em ela fazendo-me essas perguntas, mas eu realmente nunca me interessei por nenhum menino e nunca quis tanto que a minha primeira vez fosse com alguém do jeito que eu quero que seja com Jon. Ele é especial.

Agora sua mão delicadamente puxa a minha perna para ir de encontro com a sua pélvis, e eu posso sentir que ele me deseja também, e de forma lenta ele acaricia por debaixo da blusa do pijama a minha barriga. Quando cansa de morder e beliscar o meu pescoço, parte pra a minha boca, me beijando duro e intensamente com a sua língua devastando tudo e chupando os meus lábios deixando-os vermelhos e inchados. Minha mão foi de encontro ao seu cabelo e quando senti os curtos fios macios em contato com a minha palma, ele me virou, ficando em cima de mim e entre as minhas pernas beijando-me cada vez mais e acariciando a minha perna com uma mão e a outra em meu rosto. Começou a descer os beijos, indo devagarzinho para a minha bochecha, pescoço, garganta e colo, minhas mão estava agarradas em seu cabelo e meus olhos fechados apreciando o momento. Nisso eu escuto passos cada vez mais altos vindos em direção ao meu quarto.

Sophie: Jon...

Jon: hm...

Sophie: tem alguém vindo.

Ele parou de me beijar, levantou a cabeça e ficou me olhando de modo que o quarto todo ficou em silêncio para podermos ouvir melhor. É a minha mãe.

Sophie: mamãe. Rápido, deita de forma de conchinha.

Eu abaixei a minha blusa, deitei e me cobri com o lençol. Jon se envolveu atrás de mim e ficamos deitados de conchinha. Nem vi minha mãe chegando no quarto ou não, acabei pegando no sono com o calor dele irradiando em minha pele. Eu o amo.


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Notas finais do capítulo

Aguardem o próximo capítulo... MUITAS coisas ainda vão acontecer, vocês não perdem por esperar ;)