Life Changes escrita por Paige Sullivan


Capítulo 8
Capítulo 8 - O Jantar


Notas iniciais do capítulo

E ai estão gostando? Será que as coisas vão esquentar nessa festa da tia Sofia?? husahusahusahusahuahus
Enjoy it!
Plágio é crime hein galera!



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JACOB PDV

Ela não ia se livrar de mim agora tão cedo. Se ela pensa que pode brincar, ela não me conhece, porque eu brinco muito mais. Chegamos ao hall principal e a casa já estava cheia.

– Pelo visto toda a sociedade apareceu. – falei perto do ouvido dela e ela notou meu tom apreensivo.

– Isso é ruim para você?

– Só conheço metade dessas pessoas. – dei um sorriso para um senhor que passou por mim e sua esposa.

– Pensei que seu pai fosse mais conhecido em outros lugares.

– Eu moro aqui desde os quinze anos, então tem um tempo que eu conheço essas pessoas – acenei para outro casal e a mulher veio com um sorriso enorme.

– Paige! – elas deram aquele beijo na bochecha tradicional – Não sabia que namorava o filho do Sullivan.

– Somos apenas amigos Dana. – ela sorria desconcertada e eu também.

– Assim eu espero não é? – E quem aparece para melhorar a festa? TOM!

– O que esta fazendo aqui Tom? – falei perto dele enquanto Dana continuava a conversar com a Paige.

– Eu que pergunto.

– Bom, eu vim obrigado pela sua amiga.

– Paige! – ela tremeu só com o tom da voz dele e pediu licença a mulher que já saiu para falar com outras pessoas.

– Oi Tom, o que está fazendo aqui?

– Meus pais me chamaram. Por que não me disse que vinha, eu tinha te feito companhia.

– Er...

– Enfim, o bom é que estamos todos aqui não é? – mudei de assunto e Tom ficou olhando desconfiado para Paige.

– Seu pai veio Jake? – ele mudou de direção e olhou para mim.

– Ele disse que viria, me ligou ontem e falou que tinha esse evento. Descobri quem ele está namorando dessa vez...

– Sério? – ele ficou curioso e ela nos olhava confusa.

– Calma ai, você sabia desse evento?

– Bom, logo depois que você me obrigou a vir, meu pai me ligou e me avisou que viria para cá. Ele esta num hotel aqui perto. Eu disse que viria e ele falou que provavelmente nos encontraríamos aqui.

– E você Tom?

– Meus pais me ligaram e o Jake me falou que vocês dois viriam para cá. Só não entendo porque não me falou nada.

– Ela não tinha companhia e me chamou, não é Paige?

– Você não disse que foi obrigado a vir? – ela já estava falando chateada e eu contive um riso.

– Bom, não sou chegado a esses tipos de festas. É raro me ver assim. Acho que por isso que nunca nos encontramos. Descobri essas coincidências quando conheci o Tom.

– E quando pretendia me contar? – ela olhava incrédula para mim e Tom não estava entendendo nada.

– Bom uma hora você iria saber não é? – ela pediu licença e foi para o bar da casa encontrar com a prima.

– Cara, o que está acontecendo? To perdido.

– Ela precisava de companhia, porque disse que você iria ficar no pé dela, como sempre fez. Ela me chamou, mas depois de muita insistência eu resolvi vir. – deveria contar da chantagem? Acho que por enquanto não.

– Porque ela te chamaria? Por que ela não chamou o Timoty?

– Você acha que ela gosta do Timoty?

– Você acha que ela gosta de você? – Tom estava começando a entender as coisas.

– Não foi você que falou que ela tinha que vir até mim? Então, ela veio, e se ela preferiu me trazer é porque tem algo acontecendo e ela ainda não quis revelar. Todo mundo aqui acha que estamos namorando ou coisa parecida, e em nenhum momento ela corrigiu ninguém. Eu tive que entrar no jogo ‘estamos nos conhecendo’ para não ficar tão na cara.

– E as suas namoradas? Não entendo, ela não é assim... Tem algo ai...

– E eu vou descobrir o que é, meu caro Watson!

– Você é muito bobo! – ele acabou rindo.

– Eu sei, Jacob Holmes a sua disposição!

Rimos e os primos dela apareceram. Fomos para fora da casa e observamos as mulheres lindas que tinham por lá. Tom no caso foi sozinho, então era o que mais apreciava.

PAIGE PDV

Pulga atrás da orelha dos dois. Tudo indo exatamente do jeito que eu queria. O que foi, pensaram que eu realmente ficaria com cara de tacho quando eles começassem a falar na minha frente? Não caio no conto do vigário não.

Para resumir: quando eu descobri um pouco sobre o Jake, notei que o pai dele era muito conhecido e que ele tinha trabalhado para minha tia, e de quebra que eles dois tinham se tornado amigos. Verdade seja dita, ainda não sei como eu e ele não nos conhecemos. Mas, deixa isso pra lá. Enfim, eu precisava de uma desculpa para ficar sozinha com ele e sabia que não daria certo nada do que eu tentasse, por vários motivos, como: Tom, os amigos deles, e claro as namoradas grudentas.

E definitivamente, quando vim com o papo de 'somente amigos', ele não iria cair tão fácil na minha historia.

Trazendo ele para cá e fazendo todo esse charme na frente da minha família e do Tom, ele iria tentar 'entender o motivo disso tudo', e no final da estadia aqui, eu contaria para ele que sempre estive interessada, mas me vi encurralada. Principalmente depois daquela proposta ridícula. Se tudo desse certo ele ficaria mais interessado em mim e logo, logo se apaixonaria.

– Prima, me conta uma coisa, onde você encontrou ele hein? – Cris sentou ao meu lado no bar e parecia nervosa.

– Por que? Está com medo que ele descubra que está saindo com o pai dele? – fui logo direta e ela se engasgou com a bebida.

– Ele sabe?

– Também, ficou completamente sem graça quando ele falou o nome. Quem não desconfiaria? Eu te conheço por isso que sou logo direta. – continuei bebendo e eles estavam vindo na nossa direção.

– E então podemos beber o mesmo que as damas estão bebendo? – Tom consegue ser mais cínico que eu nessas horas. Parece que não sabe de nada...

– Eu estou apenas tomando minha bebida de sempre... – Cris levantou e deu um abraço no Tom – Quanto tempo hein, primo?

– Nem fala... Ainda continua chamando os outros de primo?

– Crescemos juntos, mas como já ficamos não posso te chamar de maninho não é? – ela piscou e ele deu uma gargalhada.

– Lógico, senão seria incesto. – Jake sentou onde ela estava e fixou os olhos em mim. Perdi a respiração por um momento e tentei me conter, até que ele riu.

– Está tudo bem? – ele me olhava meio frustrado também e eu apenas assenti com a cabeça – Quer dançar?

– Que fofo, por que você não é tão educado assim hein Tom? – Cris deu uma tapa nele, que riu apenas.

– Bom se isso foi uma indireta para dançarmos, então... – ele se curvou e estendeu a mão. Ela sorriu satisfeita e eles foram primeiro que nós.

– E então...? – Jake estendeu a dele e eu aceitei. Deveria me manter calma para que nada saísse do plano.

Chegamos a pista no jardim e alguns casais dançavam. Não eram muitos. Tom e Cris se posicionaram e começaram a rir lembrando-se dos velhos tempos.

JACOB PDV

Eu precisava descobrir porque todo aquele mistério. Eu não estava pensando mais direito de tantas coisas que ela me fazia pensar. Espero estar certo dessa...

– Você está bem?

– Estou. – ela ainda não me fitava e isso estava me deixando nervoso.

– Esta com raiva por conta do que aconteceu?

– É um preço a se pagar pelo que eu fiz não é? – o sorriso forçado dela foi estranho.

– Não queria te magoar Paige, me desculpa. – vamos tentar outra coisa...

– Não precisa, Jake, eu estava errada. Se quiser ir embora, você pode ir. – ela parou de dançar e a juntei mais ao meu corpo...

– Eu não quero ir embora. Falei a verdade quando disse que gostei daqui... – ela me olhou intensamente e os olhos dela chega brilharam. Acho que alguém ia se render...

– Desculpa, eu não deveria ter feito aquilo com você...

– Esquece isso, vamos aproveitar ok? A festa está linda e sua tia teve muito trabalho para nos vestir assim para que ficássemos tristes não é?

– Verdade. – ela finalmente deu um sorriso sincero e deixou-a guiar na dança.

Quando a musica acabou, fomos todos chamados para as mesas porque o jantar começaria. Sentamos a mesma mesa da tia dela e dos primos. A festa continuaria, mas parece que o jantar também era beneficente, daqueles que os pratos são o olho da cara. Só dos da mesa da Sofia que não pagavam, mas isso ninguém sabia. Rimos, bebemos, contamos piadas, realmente eu estava amigo dos primos dela. Sofia sempre nos mimava trazendo algo a mais para comermos, já que depois do jantar tradicional, o bufê abriu a parte para nos servimos. Paige estava radiante, não sei dizer, mas parecia realmente ela naquele momento. Tom sentou depois conosco e ficamos conversando sobre futebol. E ela e a prima também.

– Mas você não gosta de futebol, prima. – Billy repetia isso para ela.

– Eu sei, mas vive com esses dois ai para ver... Todo dia é o mesmo assunto.

– Ué quando você morava aqui só sabia falar de basquete...

– Mas ai é outra coisa, basquete é lindo. Principalmente quando o pivô faz a cesta perfeita, sem nem encostar no aro...

– E fica mais ainda quando é um jogador bonitão né... – brinquei um pouco e ela me deu a língua.

– Sempre gostei de basquete, pra sua informação.

– Eu sei disso, ela sempre jogava em casa. Um dia que cheguei lá e ela estava treinando passes e lances, ela ficava falando o nome dos jogadores, e eu rindo, ai dei um susto e a bola foi com tudo na minha cabeça. – Tom contava.

– Quem mandou gritar? Mereceu pelo susto.

– Eu queria ter visto uma cena dessas. – todo mundo estava morrendo de rir...

– E ainda por cima ela ficou chutando o Tom quando ele estava no chão... – Morty estava se lembrando de mais alguma coisa...

– Ei eu não lembro disso não. – Tom fez biquinho e eu ri mais ainda.

– Apanhando de mulher.... Eu com certeza daria tudo para ter visto essa cena...

PAIGE PDV

– Com licença, posso interromper? – paramos de rir e olhamos para trás e eu vi o cinqüentão bem afeiçoado olhando para nós.

– Pensei que não viria mais pai... – Jake se levantou e o abraçou.

– Uns problemas com a firma. Tive que resolver tudo por telefone. Tudo bom meninos? – ele olhou para mim.

– Tudo. – falamos em uníssono.

– Então a Srta é Paige Spencer?

– Sim, sou eu. – me levantei e ele estendeu a mão para beijá-la.

– Muito prazer.

– O prazer é todo meu... – ele tinha um sorriso tão encantador quanto o filho.

– E então vocês dois estão namorando? – Jake estava meio sem graça e o pai riu – Fiz a pergunta errada?

– Não... É que todo mundo pergunta isso pra gente. – dei um sorriso sem graça também e Cris se levantou.

– Então Allan, não vai falar nada não? – primeiro ela fica sem graça e depois age como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– Bom, pelo menos eu tenho a minha companhia...

– Desculpa não ter falado nada antes Jake, não sabia como você reagiria... – Cris ficou ao lado dele e Jake riu.

– Sem problemas...

– Com licença, vamos dançar Cris?

– Lógico... - Eles saíram e sentamos novamente.

– Não é por mal não Jake, seu pai é muito legal, mas ele não tem uma fama assim muito boa, e eu não sei o que minha irmã viu nele... – Morty falou.

– Tudo bem...

– Lógico que ele não liga, ele também não tem uma fama muito boa. – Billy abriu a boca e o olhamos ao mesmo tempo – Desculpa.

– Não precisa falar isso com nossa prima aqui não é Billy?

– Sem problemas gente, eu já sabia disso antes não é Jake? – olhei pra ele.

– Verdade.

– Que tal esquecermos isso tudo e irmos dançar pessoal? – Tom se levantou e acabamos fazendo o mesmo...

Dançamos novamente, trocamos de pares, as mulheres davam em cima dos meninos descaradamente, até do pai do Jake, e Cris não ficou nada feliz com isso. E ainda tomei a culpa, porque eu não falava nada das meninas dando em cima do Jake.

Uns drinques ali, umas bebidas aqui, e todo mundo ficou alegre, quer dizer, divertidos até demais. Tom? Quem é esse ser humano? Por que ele desapareceu... Meus primos, nem vi... Sumiram também. Eu e Jake fomos andar um pouco e paramos numa ala mais reservada da casa. Era no segundo andar e tinha uma poltrona confortável, e uns casais conversando. Quando notei ficamos mais reservados ainda. Ou seja, não tinha ninguém.

– Me trouxe aqui porque hein? – falei para ele que parecia que conhecia mais a casa do que eu.

– Estava apenas curioso em conhecer a casa.

– A essa hora você queria conhecer partes da casa que não tem ninguém? – eu sei o que ele esta fazendo, mas...

– Não se faz de inocente, sabe porque eu te trouxe aqui... – a voz dele ficou mais rouca.

– Olha se foi porque eu te trouxe para cá, novamente, me desculpa...

– Eu não disse nada disso...

Ele me puxou para perto dele e finalmente me beijou. E como ele beijava bem. Não poderia dizer que era efeito da bebida, porque ela só ajudou a aprimorar o sabor dos lábios dele. Doces, sedentos... Sentíamos um no outro que aquele beijo era só a saciedade de algo que queríamos há tempos. Não tinha como negar que mesmo sendo uma farsa, eu queria muito saber como era o beijo dele. O gosto, o toque... As línguas travando uma disputa por propriedade na boca um do outro... Já não conseguia mais respirar quando o afastei delicadamente de mim.

– Então, qual desejo você vai realizar? – ele continuou beijando o meu pescoço.

– E você não esqueceu...

– Acho melhor você dizer o que pode realizar, porque senão eu dou um jeito de você fazer o que eu quero...

– Ameaçador... – ele me fitou intensamente e o desejo era visível em seus olhos.
– Fala o que eu posso fazer por você, e eu digo se posso fazer. – falei nos ouvidos dele e ele riu.

– Agora sim estamos falando a mesma língua...



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Notas finais do capítulo

FINALMENTE! o/
Dando pulinhos de emoção.
Não é não? Finalmente os dois se beijaram.... sahuhusahuahuashusahusahu
Quando eu escrevi a história pela primeira vez, as pessoas que acompanhavam quase me fuzilaram porque levou esse tempo todo até sair um beijo deles... Mas tá ai!!!!!!
Uhu!



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