Life Changes escrita por Paige Sullivan


Capítulo 7
Capítulo 7 - Aproximação


Notas iniciais do capítulo

Só posso dizer isso: Enjoy it! huhuashuashuas
Plágio é crime hein!



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PAIGE PDV


No momento que nossos lábios iam se tocar e parecia que não podíamos mais resistir, uma voz ao longe nos fez acordar...

– SAI DA FRENTE! – uma louca correndo e um carrinho com as malas dela estavam indo na nossa direção – SENÃO PEGA VOCÊS! – automaticamente ele me empurrou e se jogou para trás.

– Olha por onde anda sua louca! – quase berrei para ela e quando o olhei, ele estava me olhando divertido. – Que foi?

– Você. – ele chegou novamente com aquele olhar sedutor e desviei.

– Minha tia já deve estar notando a nossa falta, acho melhor irmos logo! – voltei a andar, quando ele me puxou pelo braço.

– Poderíamos terminar o que estávamos começando? – ele tentou um clima de novo entre nós, e o filho pentelho pequeno da mulher voltou e deu um chute nele – AI!

– Isso é para sua namorada não chamar minha mãe de louca! – o pentelho deu a língua para ele e comecei a rir. O moleque atentado bufou nervosinho e depois foi andando na direção da mãe que estava ajeitando as malas e procurando pelo filho.

– Peste Junior. – ele me olhou e eu estava morrendo de rir – Você vai me pagar!

– O que eu fiz? – sai andando me fazendo de desentendida e ele veio furioso.

– Tomei um chute por sua causa! – quase berrou no meu ouvido.

– Fica tranqüilo que só vai ficar roxo!


Saímos do aeroporto e como era de se esperar minha tia não estava com uma cara muito boa.


– Por que demoraram tanto? – ela me olhava enfezada e eu ria apontando para o Jake.

– Ele pode explicar!

– Sua sobrinha que deixou um pestinha me chutar.

– Eu não fiz nada, só chamei a mãe dele de louca porque ela quase nos atropelou com o carrinho dela.

– Mas pra ele fazer isso é porque você teve culpa.

– Que horror meninos. – ela olhou para o Jake – Você se machucou querido? – pronto, gostou dele. Porque minha tia nunca fica do nosso lado. Agora entendo porque minha prima reclama sempre disso.

– Não, está tudo bem.

– Não se preocupa que quando chegarmos, eu mando gelo e uma toalha para você.

– Tia, não precisa mimar.

– Quem deveria fazer isso era você Paige. Não acha? – ela me olhou toda meiga e o Jake se aproveitou.

– Isso mesmo amor, quem deveria fazer isso era você.


Dei um sorriso forçado e entramos no carro. Quer dizer, minha tia fez o mordomo trazer o meu carro. Jake ficou olhando para o carro com uma cara meio estranha, como se estivesse assustado, coisa que não entendi, porque o carro era popular. Um citroen C4.

– Não é nada demais para ficar com essa cara!

– Me admira você ainda não ter levado um carro para o prédio.

– Esse carro eu uso apenas aqui, o outro carro que ainda não chegou, eu ganhei do meu pai. Esse foi da minha tia.

– Queria que meu pai me desse um carro.

– E você não tem um?

– Tenho, mas eu tive que comprar. Assim como a moto.

– Eu sou mulher, vai que é isso.

– Pode ser. – ele deu de ombros e ficou olhando para a janela.


Depois de uns dez minutos dirigindo, e conversando sobre assuntos afins, ele perguntou sobre os jornais. Parecia que o quase beijo nem tinha acontecido há quase meia hora atrás.


– Não se preocupa, essa festa é restrita. Os repórteres nem pensam em entrar na mansão, ficam apenas na porta. Ou seja, não tem como eles tirarem fotos nossas.

– Mansão?

– Minha tia tem muito dinheiro. Por isso ela ama fazer essas festas, dessa vez eu vim porque meus pais não apareceram, e ela precisa de alguém da família para fazer as honras.

– E o Tom? Se vocês são amigos há tanto tempo, provavelmente ele também vai a esses eventos.

– Os pais deles estarão lá.

– Eles me conhecem.

– Deixa de cisma Jake, não vai acontecer nada. Eles não vão ligar e depois não vão ficar falando para o Tom que nos viram juntos.

– Quero só ver.


Chegamos à mansão e estacionei o carro. Saímos e os empregados pegaram nossas malas e levaram para dentro. Acabamos seguindo eles e minha tia veio atrás. Era tanta gente indo de um lado para o outro que eu se não estivesse do lado do Jake teria me perdido.


– Tia, o que é isso tudo?

– O evento ficou maior do que eu planejei. – ela deu um sorrisinho sem graça e meneei a cabeça.

– Os repórteres?

– Expulsos como sempre, tanto que a segurança aumentou. Olha, seus primos estão chegando daqui a pouco, vai lá em cima com ele, toma um banho, que eu vou mandar o gelo para vocês.

– Mas tia, o quarto...

– É o seu. Acabei aumentando o quarto de todo mundo, então não se assusta ta?


Subimos a escada e ele notou minha apreensão.


– Está tudo bem?

– Quando ela resolve fazer essas coisas, eu fico com muito medo. Muito mesmo.


JACOB PDV


Ela foi pro quarto na minha frente. Fiquei pensando no que quase aconteceu no aeroporto e a confusão na minha cabeça piorou. Como pode um ser humano ser tão instável? Ela nem tocou no assunto no carro e agiu como se nada tivesse acontecido. Me diz, você também não ficaria confuso?


– Chegamos. – ela abriu a porta do quarto e meu assombro foi maior do que antes. Sim, meu pai tinha uma casa grande, mas aquela mansão... o quarto dela dava dois do meu. – Meu Deus!

– Pelo visto sua tia caprichou hein!

– Nem fala. – ela andou em direção ao armário e quando abriu, notou que tinha duas roupas separadas – Essas roupas se eu não me engano são para usarmos na festa.

– E como você sabe da minha medida? – desconfiei daquilo e ela riu.

– Falei que você tinha o corpo parecido com o do Tom e minha tia arranjou.

– Pelo visto o evento não é apenas social, é bem formal não é? – ela me passou a roupa e reparei no smoking.

– Minha tia sempre exagera.

– São quantos quartos?

– Sete.

– Só isso né? – usei meu ar sarcástico e ela riu.

– Ela sempre hospeda deus e o mundo aqui. Você vai ver a festa como vai ficar.

– Imagino.

– Vou tomar banho, fica a vontade.


Ela foi para o banheiro e fechou a porta. Fui para a janela e olhei a imensidão do jardim e como tudo estava ficando pronto rapidamente, não iria demorar muito para nos arrumarmos. Sentei na poltrona perto da janela e encostei a cabeça um pouco. Fechei os olhos querendo descansar...


– Prima eu sei que está ai. – uma mulher loira e bem bonita adentrou o quarto sem bater e abri os olhos – E pelo visto trouxe um pedaço de mal caminho. – ela deu um sorriso malicioso para mim e eu ri – Seu nome...

– Jacob Sullivan.

– Filho do advogado Sullivan? – o semblante dela mudou da água para o vinho.

– Sim, conhece o meu pai?

– Pouco. – ela tentou disfarçar, mas eu sabia que tinha algo ali.

– O que faz aqui hein prima? – Paige saiu enrolada na toalha e estranhando a situação.

– Wow, desculpa, interrompi alguma coisa? – ela voltou com o tom malicioso e ri.

– Sempre pensando maldade. Já se conheceram?

– Na verdade ela descobriu apenas quem eu sou.

– Desculpa. – ela deu um sorriso muito bonito e sem graça – Cristina Spencer, mas pode me chamar de Cris. – ela piscou e estendeu a mão.

– Não muda não é Cris? – Paige a repreendeu e ela riu.

– Calma priminha, não vou roubá-lo de você. Já tenho o meu!

– Sei... – ela saiu do quarto nos deixando sozinhos novamente.

– Quantos anos ela tem? – perguntei curioso.

– Por quê? – ela me olhou surpresa – Não esta pensando em namorá-la também não é?

– Não. – se bem que não seria má idéia – Ela não é do tipo de que gosta de homens novos.

– Como sabe?

– Experiência de vida. – falei me sentindo todo orgulhoso.

– Bom, se é isso mesmo eu não sei, mas é verdade.

– E tenho uma pequena duvida de que ela esteja saindo com o meu pai.

– QUE? – ela ainda estava de toalha e sentou na cama, e a toalha encolheu mostrando ainda mais as pernas dela... Não estava pensando em coisas muito boas – Pára de olhar para minha toalha e presta atenção Jake – ela me repreendeu e eu corei.

– Desculpa, mas eu sou homem e você fica desfilando pelo quarto de toalha.

– Acabei de sair do banho.

– Não liga para isso não?

– E você acha que eu sou fresca? Não muda de assunto, porque acha isso?

– Meu pai também tem mania de andar com meninas mais novas e ela ficou sem graça quando falei que era filho dele.

– Bom não duvido, seu pai é muito conhecido na Califórnia. E minha prima é meio louca...

– Coincidência não? – falei maliciosamente e ela não entendeu – O fato de termos tanta coisa em comum.

– Pode ser. – ela deu de ombros e foi se arrumar – Vai tomar banho? Porque senão, troca de roupa que vamos descer.

– Sim sargento! – bati continência e ela riu.


Ate que essa chantagem veio a calhar. Não esta de um todo ruim.

Fui para o banheiro e resolvi tomar algo mais rápido. Quando cheguei no quarto, estava com a toalha enrolada na cintura e acabei dando uma topada na cama. Ela estava sentada na poltrona e desviou o olhar do livro que estava em suas mãos. Um sorriso brotou do seu rosto quando eu sentei na cama e dei uma olhada no meu pé e logo depois que levantei, ela corou e abaixou o olhar novamente para o livro.


PAIGE PDV


Brincou que ele ia ficar desfilando de toalha no meio do quarto né? Nem preciso dizer que ele é lindo. Ele está é revidando porque eu fiz a mesma coisa. Tudo bem que pro meu lado funcionou, mas não precisava ser tão ‘vingativo’.


– Agora que eu prestei atenção. Essa cama é enorme hein! – ele tentou mudar de assunto, quando pegou as roupas na mala.

– Minha tia sempre gostou de camas king size – continuei olhando para o livro para não ficar prestando atenção nele.

– Bom, vou me arrumar.


Ele voltou ao banheiro e eu respirei fundo. Levantei e tomei um copo de água para refrescar. Voltei e continuei lendo o meu livro e alguns minutos depois ele saiu.


– Vamos? – sorri e levantei. Aquele perfume dele estava começando a me deixar louca.

Descemos as escadas e fomos para o jardim encontrar com os meus primos. As coisas estavam praticamente prontas, mas eles cismaram em jogar futebol americano na parte do jardim que estava vazia. Sentei com minha tia e minha prima e ficamos assistindo o jogo.


JACOB PDV


– Então quer dizer que você é o namorado da Paige? – um grandão parou e me olhou rindo.

– Namorado não, somos amigos ainda. – falei meio apreensivo.

– Conta outra rapaz. – o outro me olhou rindo também – Fica calmo que ninguém aqui vai te matar. Só podemos te machucar um pouco! – ele ria mais ainda e estremeci. O outro era maior do que eu e isso não é legal.

– Joga futebol americano Jake?

– Jogo no time da faculdade.

– Maneiro, então não precisamos explicar nada. Bom, primeiro deixa eu me apresentar, Billy Spencer e esse ai é o Morty Spencer.

– Legal, já sabem o meu nome mesmo, então não preciso me apresentar mais.


Começamos a jogar. Outros caras estavam conosco, pareciam amigos deles. Não lembro do nome da maioria.


PAIGE PDV


– Prima, tem certeza que vai deixar o Jacob jogar com os meninos? Sabe que eles não são muito legais né? Da ultima vez quase arrancaram o braço do Tom.

– E ele quase arrancou o nariz do seu irmão – minha tia falou debochando.

– Não se preocupem, assim como o Tom, o Jake joga futebol e ele sabe muito bem o que deve fazer.


Os meninos começaram a jogar mais rápido, as jogadas eram mais fortes e avançavam cada vez mais. Jake estava ganhando do Billy e ele não estava muito satisfeito com isso não, e na hora que ele teve que fazer a defesa do jogo, ele simplesmente deu uma trombada no Jake que o jogou longe. Corri atrás.


– Você está bem? – me joguei ao lado dele e fiquei irritada com o Billy.

– Acho que estou sim... – ele falou meio grogue.

– Sabe quem eu sou?


JACOB PDV


Olhei para ela novamente e o sol batia em seus cabelos, a deixando mais linda do que já é.


– Se eu disser que é uma deusa, você realiza um pedido meu? – falei com uma voz ainda embargada e ela riu.

– Nem todos os seus desejos eu posso realizar – ela passou a mão na minha testa e eu fui me levantando aos poucos – A propósito não foi isso que eu perguntei.

– Paige, eu sei quem você é, e eu sei que você é capaz de realizar aquilo que eu quero – falei quase que num sussurro no ouvido dela e senti que ela estremeceu.

– Ei vocês dois ai, podem parar com o namorico? Paige, deixa o cara jogar.

– Tudo bem, primo, eu também vou – ela gritou de volta para ele e ele se assustou.

– Tem certeza? – perguntei meio apreensivo e ela sorriu.

– Fica tranqüilo, eu sei lidar com eles.


Foi tudo muito rápido. Ela jogou no meu time, e armamos a jogada. O objetivo era que ela deveria correr e fazer o touchdown. Ela fechou a cara e ficou olhando para o primo, e o grandalhão estremeceu. Acho que até eu, se ela me olhasse daquela maneira. Passei a bola para alguém que eu não sei o nome, fui jogado para escanteio, os outros tentaram defender e ela pegou a bola. Corria igual uma louca e quando o primo parou na frente dela para segurá-la, ela simplesmente se jogou em cima dele e o peso fez com que os dois caíssem no chão, e quando percebemos a mão dela tocou no campo improvisado e ganhamos o jogo.


O primo dela simplesmente murrou o chão e depois começou a rir, eu fui correndo até ela e a segurei no ar. Comemoramos e os primos se deram por vencidos e quando a coloquei no chão, novamente nossos rostos ficaram próximos, mas não durou nem muito tempo. Depois fizemos um lanche com os meninos e Paige estava estranha. Ela conversava com a tia e sempre me olhava de rabo de olho. Eu fiquei amigo dos primos dela como se nos conhecêssemos há anos.


Passou um tempo e subimos para nos arrumar para o jantar. Quer dizer, as mulheres subiram, porque os homens ficaram jogando sinuca numa sala adjacente da casa.


– E então Jake, como vocês se conheceram? – opa, pergunta que eu não sei responder... Pensa...

– Temos amigos em comum na faculdade. Ela já foi líder de torcida e um dos amigos meus é amigo dela – Não sei se falo do Tom.

– Por que o Tom não veio com vocês? – ok, eles sabem do Tom.

– Bom, pelo que eu entendi, ele tinha que resolver outras coisas, só perguntando a Paige. Acho que ela só veio porque os pais dela não vieram.

– É isso ela falou.


Passou um tempo e já estava anoitecendo, já tínhamos jogado várias partidas e riamos de muitas historias loucas que eles contavam. O mordomo então apareceu.


– Com licença senhores, já está quase na hora. Dona Sofia pediu para que se arrumassem.


Subimos as escadas e fomos para os nossos quartos. Cheguei e senti aquele cheiro do perfume dela da Calvin Klein. Tentei me concentrar em outras coisas, e ela estava de roupão ajeitando o cabelo.


– Pensei que já estivesse arrumada.

– Estou terminando o cabelo, se divertiu com meus primos? – ela estava desconfiada, o pior é que eu tinha me divertido mesmo.

– Me diverti sim, eles são bem legais.

– O que está aprontando hein? – ela se levantou e ficou de frente para mim.

– Eu não estou fazendo nada. Realmente me diverti, porque, não posso? – mal sabe ela o que estou planejando.

– Vai saber, você não queria vir.

– Bom, mas estou gostando, ok? Vou tomar banho e me arrumar.


Passado a desconfiança do momento, tomei meu banho e me aprontei. Quando voltei para o quarto, ela já tinha colocado o vestido e estava apoiada na parede ajeitando a sandália. Ela estava linda com aquele vestido azul marinho, parecia que a realçava ainda mais. O decote nas costas transpassado estava me deixando louco. Ela virou para mim e pegou os brincos e estava colocando e rindo ao mesmo tempo.


– Pela cara de bobo que você fez estou realmente bonita não é?

– Nem tenho palavras para descrever. – cheguei perto dela e ela notou que ainda estava com a gravata na mão.

– Deixa que eu coloque – ela foi ajeitando a gravata e colocando do jeito certo e quando terminou, peguei seu pulso e senti novamente o cheiro do perfume.

– Já disse que seu perfume é muito bom? Na sua pele então realça ainda mais – sua pulsação aumentou instantaneamente e ela demorou para engolir a saliva.

– Obrigada. – corou violentamente, pegou a bolsa dela e deu um sorriso – Podemos ir.

– Lógico.


PAIGE PDV


Ele queria me seduzir, isso estava na cara. E olha que ficava cada vez mais difícil resistir, porque ele é muito bonito e muito atraente. Tudo bem que o plano estava correndo como eu queria, mas não tão rápido.


– Você também fica muito bem usando seu perfume Hugo Boss.

– Que bom, uma maneira de conseguir alguém por aqui não é?

– Poderia, mas todo mundo cismou que estamos juntos... – falei dando de ombros e ele fez uma cara de surpreso.

– E não estamos? – ele se espantou e depois falou nos meus ouvidos – Então quer dizer que não posso dormir abraçadinho com você hoje? – e depois deu aquele sorriso que qualquer mulher derreteria.

– Só se você fizer uma massagem nas minhas costas antes – falei com uma voz sedutora e ele engoliu em seco – E depois eu faço uma massagem em você, ai sim podemos dormir abraçadinhos – ele sorriu maliciosamente e eu mudei de face – Nos seus sonhos ta? – mandei um beijo e fui andando. Só ouvi uma gargalhada ao fundo.

– Você é demais sabia? Olha, não esqueci o que você falou no futebol não.

– O que eu falei? – ela estava confusa.

– Que você não pode realizar todos os meus desejos.

– E...?

– Quer dizer que algo você pode fazer...

– Esquece isso Jake... – ela revirou os olhos e foi descendo as escadas.

– Ate parece que eu vou!



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