You Brought Me Back To Life escrita por cleithyjane


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

hey sz sz
novo capitulo para vocês
espero que gostem ;)



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Brittany, Santana e eu andamos um pouco pela cidade, elas me mostraram onde ficava a biblioteca já que eu simplesmente amo ler e depois fomos até um pequeno parque que tinha na cidade.

“Desembucha Fabray”. Santana falou depois de entregar um sorvete para Brittany e ganhar um selinho de agradecimento.

“Sobre?”. Perguntei sem dar muita atenção.

“Você e a anã”. Exclamou como se fosse óbvio.

“Não a chame assim”. Falei protetoramente.

“Oh me desculpe, eu não queria insultar a sua namorada”. Falou cinicamente.

“Ela NÃO é minha namorada!”. Falei irritada, com os olhos marejados.

“Quinn”. Suspirou em desistência. “Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas eu sei que tem algo errado com vocês duas, pois você e a Berry quase não se falam mais. Me deixa te ajudar”. Santana falou parecendo sincera. Eu não tinha nada a perder e seria bom conversar sobre isso com alguém.

“Nós nos beijamos”. Falei baixinho. “Na verdade, eu a beijei”. Confessei.

“Isso é ótimo Q, agora nós podemos sair em encontros duplos”. Brittany falou animada.

“Nós não estamos juntas Brit”. Falei tristemente.

“Ela não correspondeu o beijo?”. Santana perguntou.

“Correspondeu, mas...”. Eu não consegui terminar a frase.

“Mas o que?”. Santana me incentivou pegando minha mão e apertando.

“Ela se afastou depois de um tempo e disse que isso não deveria ter acontecido”. Falei abaixando a cabeça. “Falou que o beijo foi um erro”. Meus olhos estavam marejados.

“Eu sinto muito Quinn”. Brittany falou me abraçando de lado e me dando um beijo estalado a bochecha, me fazendo sorrir.

“Obrigada B”.

“Você tem alguma ideia do por que ela ter falado isso?”. Santana me perguntou.

“Eu não sei. Talvez ela não goste de mim”.

“Ela definitivamente gosta de você Fabray”.

“Como você sabe?”. A desafiei.

“É só olhar nos olhos dela, eles brilham quando ela olha para você”. Deu de ombros sorrindo.

“Você acha?”. Sorri um pouco.

“É claro que sim. Ela pode estar confusa, mas a Rachel definitivamente te ama”.

“Eu só... não aguento mais esse tratamento, ela nunca foi assim comigo. Eu estou com ela praticamente desde quando eu nasci e essa frieza toda é nova para mim”. Desabafei sem pensar.

“Como assim esta com ela desde quando você nasceu?”. Santana perguntou me fazendo arregalar os olhos. Droga pensa Fabray.

“Hamm... nós... nós crescemos juntas se lembra, nossos pais eram muito amigos”. Tentei ser o mais convincente que consegui.

“É verdade”. Falou ainda com a testa franzida, mas deixando o assunto de lado.

...

Eu cheguei em casa por volta das oito horas da noite, ainda pensando no que Santana havia me falado. Será que a Rachel gosta mesmo de mim? Fui tirada dos meus devaneios por um barulho vindo da cozinha.

“O seu jantar esta pronto”. Rachel falou assim que eu apareci em seu campo de visão.

“Obrigada”. Sussurrei me sentando a mesa enquanto ela colocava o prato na minha frente. Comecei a comer em um silencio perturbador e isso estava me matando. Ouvi a Rach suspirar e eu levantei a cabeça olhando em sua direção, na esperança de que ela iria dizer alguma coisa sobre o que aconteceu.

“Eu estou no meu quarto se precisar”. Falou sem nem ao menos me olhar e saiu da cozinha antes mesmo que eu pudesse responder.

Eu desisto. Pensei sofregamente enquanto deixava algumas lágrimas caírem.

POV. RACHEL

Isso é ridículo.

Eu simplesmente não conseguia ficar mais ao seu lado sem me lembrar do que aconteceu, sem que uma vontade enorme de beija-la se apoderasse de mim.

Seria mesmo errado ama-la desse jeito? Isso mesmo que você ouviu. EU A AMO só não conseguia admitir, mas por não saber como agir acabo sendo fria e isso a machuca, pois eu escuto ela chorar às vezes durante a madrugada.

Admitir para mim mesmo que eu a amo me assustou muito, pois agora eu entendia o ciúmes que eu sentia da ex dela Fabiana ou de qualquer garota que chegasse perto dela. Eu me irritava facilmente quando ela flertava com alguma garota, mas antes eu não entendia o motivo, eu achava que só estava sendo protetora, quando na verdade eu estava protegendo o que era meu.

Fui tirada dos meus devaneios quando escutei alguns barulhos estranhos vindo do quarto dela. Fui até lá abrindo uma pequena fresta na porta para conseguir olhar dentro do quarto sem ser vista, pois pensei que ela estava chorando baixinho outra vez, mas essa noite foi diferente, a Quinn se debatia na cama, chorava, resmungando alguma coisa que eu não consegui compreender, ela estava tendo um pesadelo e isso fez com que eu abaixasse minha guarda.


Corri até a cama, me deitando ao seu lado e a abracei protetoramente tentando acalma-la Ela acordou quando eu fiz isso e me olhou com os seus lindos olhos verdes.

“O que você quer?”. Ela sussurrou se afastando do meu abraço.

“Eu... Com o que você sonhou?”. Eu não consegui responder a sua pergunta.

“Não é da sua conta”. Ela resmungou.

“O que esta acontecendo com você Quinn?”. Eu perguntei nervosa.

“O que esta acontecendo comigo? O QUE ESTA ACONTECENDO COMIGO??? Simples, eu sinto falta da Rachel que você deixou de ser”. Ela estava irritada.

A Rachel que eu deixei de ser? Pensei confusa. Ela parece ter lido os meus pensamentos e continuou.

“Aquela Rachel amorosa, a Rachel que eu amava. Aquela que me colocava na cama e cantava para mim até eu dormir, que não me deixava ficar triste, aquela que me protegia e suponho que me amasse também, porque agora eu não tenho mais tanta certeza disso”.

“Quinn eu...”. Ela me silenciou apenas com um olhar.

“Agora você é uma Rachel amarga, fria, distante, uma Rachel que eu não me orgulho mais de amar”. As lagrimas saiam facilmente dos seus olhos, fazendo meu coração doer. “Eu sinto falta da Rachel que você era”. – ela sussurrou e se deitou de costas pra mim.

Escutar tudo isso, me fez enxergar todo o sofrimento que eu devo ter causado a ela com esse meu comportamento frio. Ela parecia estar desabafando coisas que estavam estaladas em sua garganta há tempos.

O que eu fiz? Pensei angustiada.

“Quinn me desculpa”. Ela me ignorou. “Quinnie por favor me perdoa”. Eu implorava desesperada. “Me escuta”. Coloquei minha mão em seu cabelo, mas ela a afastou com um tapa e se sentou na cama.

“O que? Agora você vai pedir desculpas Rachel? Depois de já ter me feito sofrer. Você não sabe quantas noites eu chorei tentando entender o que eu tinha feito de errado para você ser tão fria comigo?”.

Escutar isso era como levar vários tapas na cara. Abaixei minha cabeça com vergonha das minhas ações, se eu pudesse chorar, com certeza estaria.

“Eu só quero estender”. Sussurrou quebrada. Eu tinha que ser honesta com ela. Falar o que eu sinto. Respirei fundo e comecei.

“Eu quase ter te atacado, fez eu me sentir o pior mostro que possa existir na face da terra”. Comecei a falar ainda de cabeça baixa. “Só de pensar que você poderia estar morta e por minha culpa...”. Parei de falar e ela virou o corpo em minha direção para me olhar. Eu me aproximei devagar e coloquei minha cabeça no vão do seu pescoço e respirei fundo, fazendo o cheiro do seu sangue me tomar por completo. “O seu sangue tem um cheiro delicioso e eu te amo demais para fazer com que você corra algum risco perto de mim”. Sussurrei em tom de confissão.

“Mas você nunca pareceu ter problemas com o meu sangue antes”. Ela sussurrou.

“Quando eu te conheci, seu cheiro era muito forte, mas eu nunca seria capaz de te machucar”. Falei baixinho com o meu rosto ainda em seu pescoço. “Com o passar do tempo, eu fui me acostumando até que chegou o dia em que ele não me atraia tanto”.

“Então o que aconteceu para você quase me atacar, já que... que ele não te... te atrai mais?”. Ela gaguejou quando sentiu meu nariz acariciar seu pescoço. Eu tentei sair de lá achando que ela estava desconfortável com a situação, mas quando eu comecei a me afastar ela colocou uma mão em meu pescoço, entrelaçando seus dedos em meu cabelo, me segurando no lugar, tombando a cabeça para o lado como se me desse permissão para continuar.

“Naquele dia estava com sede. Eu não havia me alimentado fazia algum tempo e ter que conviver perto de tantos humanos na escola acabou dificultando”. Sussurrei, voltando a acariciar seu pescoço com a ponta do meu nariz. Sua pele era tão macia, eu estava hipnotizada.

“Foi... foi por isso que você se afastou de mim dessa maneira?”. Ela gemeu baixinho quando eu beijei seu pescoço.

“Foi um dos motivos”. Achei melhor me afastar completamente para ter essa parte da conversa, recebendo um bico contrariado. Sorri levemente.

“E qual foi o outro motivo?”. Perguntou curiosa depois de alguns segundos.

Era agora...


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Notas finais do capítulo

Comentem :D



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