Batter Up escrita por Carol Bandeira


Capítulo 60
O jogo da vida


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Eu estava com esse capítulo quase pronto desde janeiro. Entretanto, o finalzinho dele vivia me escapando, e eu não conseguia chegar em um ponto no qual me agradasse postar... enfim, eu consegui ( mais ou menos). Mas esse conto aqui vai acabar ficando com mais capítulos do que eu planejava.

Espero que gostem e que essa história possa colocar um sorriso no rosto de vocês.

Boa leitura!



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O mês de outubro chegou com um gosto especial na vida de Grissom. O jovem jogador vivenciava uma sensação de ansiedade pelo futuro. Sentia em seus ossos que os próximos jogos seriam sensacionais. Os times que iriam enfrentar viviam uma fase igualmente boa, e a pontuação deles até o momento era bem próxima. Os comentaristas diziam que fazia tempos não viam a competição tão equilibrada.

Gil ouvia atentamente o jornal quando um par de braços surgiu, envolvendo-se em seu pescoço e descendo pelo seu peitoral em uma carícia que fez o jovem se arrepiar, ainda mais com a voz que sussurrou em seu ouvido em seguida.

—Bom dia, meu amor- depois um beijo em sua bochecha áspera da barba por fazer.

Gil pegou o braço de Sara e a fez dar a volta pelo sofá e se sentar em seu colo.

—Bom dia, honey!- um beijo singelo em seus lábios, sentindo o frescor da pasta de dente recém usada- Você descansou bem?

Após o jantar com seus pais, Gil e Sara voltaram para sua casa e ficaram na cama assistindo a um filme. Apesar de cansado, Gil estava muito atento ainda e não queria dormir, assim sendo o jovem se pôs a seduzir a namorada, acabando numa sessão de sexo que durou madrugada adentro.

—Depois que o senhor sossegou, sim!

—Ah, mas você gostou que eu sei... todo aquele gemido que você soltou...

Só de pensar naquilo Gil se animou e Sara, sentada em seu colo pode sentir o quanto.

—Realmente, homens só pensam em sexo, só pode!- ela reclamou, mas Gil pode ver um sorriso em seu rosto.

—Eu não sei quanto aos outros, mas você não pode me culpar? Já se olhou no espelho, mulher? Você é maravilhosa!

A namorada riu e foi até a cozinha, pensando em passar um café, até que viu as horas no relógio de parede da cozinha.

—Ah, eu estou TOTALMENTE atrasada para o trabalho, Gil!

—E porque tá me olhando com essa cara?!

—Porque é culpa sua! Devia ter me deixado dormir em vez de...

—Em vez de que? De ter te dado uma noite de prazer?- Gil falou com a cara lavada e o peito estufado.

—Ou devia ao menos ter me acordado na hora!- Sara mudou de assunto, não queria inflar mais o ego do ser a sua frente.

Gil ofereceu de fazer algo rápido para ela comer enquanto tomava banho. Enquanto o jovem preparava o café para a namorada, ele se pôs a pensar em como era maravilhoso estar morando em um lugar só dos dois. Eles nunca teriam a liberdade para fazer o que bem quisessem, onde bem quisessem, se ainda morassem com amigos ou família. Podiam dormir a hora que quisessem sem incomodar ninguém, ver tv sem ter que se incomodar com horários, não tinha que lidar com a bagunça de outros homens pela casa e muito menos trancar comida em seu quarto para que os comilões de plantão não as roubassem!

—Deus, a Avery vai me matar!

Sara falou enquanto saía do quarto e se sentava no sofá para colocar os sapatos.

—Aqui!- Gil entregou um copo térmico de café para ela-  Peça um táxi e diga que seu carro morreu!

Sara olhou com uma cara de surpresa para ele.

—Eu sempre me espanto em como essa sua mente trabalha, Gilbert!

—Eu sou um cara de muitos talentos!- ele respondeu enquanto voltava a cozinha.

—E eu não sei? E de pouca humildade também...

O jogador só sorriu e lembrou.

—Você não tinha que sair logo? Algo sobre um trabalho a fazer?

—Merda... fui!- pegou sua bolsa e a maleta e saiu feito um raio de casa.

Gil riu e resolveu tomar seu café, sem pressa. Ele até pensou em se sentir culpado, mas sabia que a namorada não estava realmente irritada. Como estava em uma semana livre e não havia nada de bom a se fazer, voltou para a cama e dormiu até o começo da tarde. Acordou com o telefone tocando e o número que viu no visor fez um frio percorrer a sua espinha.

—Heather, o que ela pode querer comigo?

Sua ex-namorada era figurinha constante nos treinos dos Devils, mas Gil não podia reclamar afinal ela só estava fazendo seu trabalho. Ainda que seu lado orgulhoso sempre o lembrasse de que Heather era uma amiga, e não havia nada de errado em ele estar em contato com ela, Gil entendia o motivo de Sara de não gostar da ideia dos dois juntos. Por conta disso, Gil resolveu que não a procurar era o melhor remédio, mas também não seria mal-educado com a moça se ela viesse lhe falar.

—Alô...

—Gilbert, oi!

Gil fez uma careta ao ser chamado por seu nome. Apesar de Gil nunca gostar de ser chamado de Gilbert, invariavelmente seus amigos mais próximos o faziam por pura implicância. Quando Sara o fazia, estava puta com ele.

—Heather, como vai?

—Vou bem. Não preciso nem perguntar por você, não é?

—É... estou realmente feliz. Mais uma oportunidade de ouro!

—Então, hoje é meu dia de folga e o seu também. Você não quer me encontrar para almoçar?

—Ah...eu não sei...- não sei se devo, foi o que o jovem pensou.

—Por que? Já tem compromisso?

—Não...- Gil praguejou mentalmente... devia ter mentido e dito que sim!

—Então...? Posso contar com você? Tenho novidades!

Seu primeiro pensamento foi recusar. Mas havia um outro lado seu que dizia o contrário. Afinal, seria somente um almoço. Nada demais, com muitas pessoas ao seu redor. Sem contar que Heather nunca se insinuara para cima dele, que mal teria em encontrar uma amiga? Ele almoçava sempre com Catherine, seria a mesma coisa. Com isso em mente, o jogador aceitou o convite da amiga.

Os dois combinaram de se encontrar em um restaurante perto da casa dela em meia hora. Gil só teve tempo de tomar um banho rápido antes de pegar o carro e ir encontrar a morena.

Por demorar a achar uma vaga para estacionar, quando Gil chegou ao local sua amiga já estava lá. Como o restaurante era pequeno, o jogador não teve muito trabalho em encontrá-la. Assim que chegou perto da mesa, Heather se levantou e o abraçou.

—Que bom que você veio! Estou há tempos tentando te encontrar sozinho, mas naquele clube isso parece ser impossível!

—Por que você precisa me encontrar sozinho? - Gil perguntou, com medo da resposta, enquanto os dois sentavam nas cadeiras.

—É porque...

Heather foi interrompida pela chegada do garçom, que os ofereceu os cardápios e logo saiu para atender uma outra mesa.

—Bem... você ia dizendo?

—Sempre curioso, não é Gil?

—Você me conhece, Heather...sabe que eu vivo cheio de perguntas.

—Bem, isso é verdade. Mas vamos escolher primeiro a comida? Estou morta de fome!

Heather não parecia ter pressa em contar o que quer que fosse e Gil se resignou a dar o tempo a ela. Então o jogador seguiu a deixa dela. Os dois escolheram os pratos e ficaram papeando, como os velhos amigos que eram. Se havia uma coisa de boa no relacionamento deles é que eles nunca deixavam de ter coisas a falar. Eles eram compatíveis em seus gostos. Além disso, Heather sabia ler as emoções de Gil muito bem, era como se ela pudesse entrar na cabeça dele e dizer o que ele estava pensando. Era um talento espantoso, o que ela fazia. Por isso Gil se surpreendeu ao descobrir como ela ganhava a vida atualmente. E foi no meio do almoço que Gil disse isso a ela.

—Ainda não entendo porque largou o curso de psicologia e virou massoterapista.

—Mas eu não larguei o curso. Tenho meu diploma! E é sobre isso que quero falar com você.

—Então me conte- Gil largou os talheres e juntou as mãos embaixo de seu queixo- sou todo ouvidos.

—Com licença!

Gil e Heather viraram as cabeças e se depararam com dois meninos ao lado da mesa.

—Sim, queridos. O que podemos ajudar?

—É que....- os dois meninos pareciam ter seus nove anos, e aparentavam nervosismo- É que nós somos...somos...

—Somos fãs do senhor, Grissom! Será que podemos?- e mostrou o celular que estava em sua mão.

—Ah, mas é claro- Gil sorriu para os meninos. De todas as pessoas que lhe pediam autógrafos e fotos, ele mais gostava de posar com as crianças. Elas eram em sua maioria puras, e dava para ver o amor pelo esporte nos olhos delas.

Heather pegou o celular e bateu a foto, e os meninos de quebra ainda ganharam um autógrafo no guardanapo para cada.

—Você não se acostuma, não é?- Heather comentou, ao ver as orelhas do amigo um tanto vermelhas- Com essa coisa de ser famoso...

—Eu não diria que sou famoso...

—Não ainda, mas se continuar a brilhar assim...

—É... e eu não sei se vou me acostumar com isso algum dia.

—O tempo dirá...

—Certo...

Heather voltou a comer e Gil fez o mesmo, até se lembrar.

—Ei... você não estava me dizendo alguma coisa?

—Sim, claro- Heather tomou um gole de seu chá gelado e falou algo que fez Gil engasgar com sua comida- Lembra quando nós estávamos juntos? Quando a gente começou a ... digamos, inovar um pouco no quarto?

—Ah... Heather...

—Relaxa, Gil... não to te pedindo um bis não! - Heather riu com a reação do amigo- Lembra como você curtiu as cenas, a bondagem?

—Heahter! Isso não é lugar para falar sobre isso!

—Todo lugar é lugar, Gil! Ainda mais em Las Vegas. Por que você acha que eu me mudei para cá?

—Ah... porque o ar do deserto te faz bem?

Heather riu, e era uma visão realmente encantadora, a daquele mulherão rindo. Mas Gil agora tinha mais medo do que outra coisa. Ele não precisava de mais publicidade do que já tinha, e se algum enxerido ouvisse ele falando sobre sexo com aquela moça a sua frente... bem, as consequências não seriam bonitas!

 -Bom... depois que nós terminamos, eu continuei a experimentar... e digamos que descobri que era algo que eu sabia fazer muito bem... ler os outros, ter poder sobre os outros...enfim, descobri um nicho muito interessante. Você vai achar fascinante, caso tenha tempo para ouvir minhas histórias.

Realmente, Gil sempre se interessou por coisas esotéricas e comportamentos que eram, digamos, fora do padrão. Afinal, em um mundo com mais de seis bilhões de pessoas, existiria algo que poderia ser classificado de normal? Quantos modos de ver e viver a vida existiam? Era justo mesmo as pessoas quererem julgar as outras quando o mundo era tão diverso? Não, não era justo, ele acreditava. Por isso mesmo, o que o atraia em Heather era essa capacidade dela de conhecer as pessoas sem julgar. E ela era excelente nisso.

—Qualquer dia desses, Heather... mas fora de um lugar com tantas crianças.

—Claro... mas então, como eu ia dizendo. Eu descobri um gosto por isso, sabe. E descobri que as pessoas, bem, pagariam para ter esse tipo de contato em suas vidas... e você sabe como sexo vende, não é mesmo?

—Certo...

—Então, eu ganhei uma boa grana, e pensei em me profissionalizar. E pensei também, qual o melhor lugar para fazer isso? Onde teriam pessoas de mente e carteira aberta para pagar pelo que eu estava vendendo?

—Nenhum lugar melhor do que a cidade do pecado, creio eu.

—Sim, então, eu tive que vir aqui primeiro e fazer um networking, é claro, e trabalhar com os Devils me ajudou muito nesse quesito. Enfim, depois de muito trabalho, eu consegui! Abrirei meu negócio na próxima semana, e gostaria que você fosse conhecer.

—Uau, Heather, parabéns! Mas não sei como vai ser minha agenda na próxima semana... com os jogos e tal.

—Bom... quando você puder, então... não é para usar os serviços, se não quiser. Só para conhecer. Leve sua namorada também. É bom para dar uma turbinada na relação.

—Nós não precisamos de turbinada, estamos bem. Mas vou estender seu convite a ela.

Heather sorriu, mas por dentro ela sabia que Gil não o faria. Estava estampado na cara dele.

—Não precisa mentir para mim, Gilbert. Mas eu realmente gostaria que você fosse.

E Gil gostaria de ir, somente para conhecer. Mas tinha medo que Sara não visse essa ideia com bons olhos. Embora a morena não fosse pudica e os dois já tivessem se aventurado para fora do convencional, eles nunca chegaram no nível que Heather estava aludindo. Assim, não seria esperto da parte dele tocar nesse assunto somente para convidá-la para ir no novo empreendimento de sua ex.

—Ok, Heather. Não garanto nada, então. Mas não estou dizendo não ao seu convite, é que...

—Se você fosse  solteiro...

—Não ache que isso é culpa dela- Gil quis defender a namorada.

—Não acho nada, Gil... bom, meu convite está feito, você me diz se o aceita mais tarde. Mas por hora, que tal uma sobremesa?

Gil ficou aliviado com a mudança de assunto e com o fato de que Heather não pareceu se chatear com sua reticencia em aceitar o convite.

************************************************

De acordo com o previsto, o time dos Devils enfrentou uma sequência difícil de jogos. Nas palavras do treinador em suas entrevistas, era como se estivessem enfrentando a decisão a cada jogo. O time, entretanto, fez sua melhor campanha histórica e chegou à final do campeonato contra um time já conhecido da Major League: os Cubs de Chicago.

Estar na final de um campeonato já era algo excitante, ainda mais para um time que nunca ganhara a competição. Mas para um elemento do time, aquela final tinha algo a mais. William fizera seu nome jogando pela equipe adversária, e fora ela a equipe pela qual jogou seu último jogo. Apesar de a equipe ser formada por muita gente nova, ele conhecia bem algumas pessoas que formavam a comissão técnica. Tudo isso aumentava ainda mais a carga emocional da final.

A final da World Series seria realizada em uma série de 7 jogos, e a equipe que vencesse 4 jogos seria a campeã, levando para casa o troféu e os anéis da liga. Por conta do melhor desempenho no campeonato, os Cubs teriam a chance de fazer os últimos 4 jogos em casa. O que foi para Gil uma coisa relativamente boa, conforme ele explicava a sua namorada.

—Só assim para eu me livrar desses abutres da imprensa!

Se Gil achava que o assédio da imprensa era ruim durante o ano, agora ele sonhava com aqueles tempos. Porque mesmo com todo aquele alvoroço em cima dele, Gil ainda conseguia dar um jeito de se livrar dos repórteres, o que se tornara impossível agora. Afinal, não havia só a horda da imprensa atrás dele. Juntaram-se a eles os fãs enlouquecidos, que queriam a todo custo estar perto de seus ídolos.

—É humanamente impossível chegar nos treinos a tempo, Sara! Você pensaria que aquele povo todo teria trabalho a fazer, mas não, estão todos lá me infernizando...

Sara riu e entregou uma caneca com chá de camomila para seu homem. Ele andava ansioso com a final. E não era só a tensão de disputar o primeiro lugar da liga, havia também a pressão política que Doug, o gerente da equipe, fazia. O homem andava alardeando para quem quisesse ouvir como ele previra este momento para os Devils. Dizia ele que fora exatamente isso que ele sabia que iria acontecer quando chamou William para trabalhar com eles. O homem se achava o tal e agora queria explorar até a última gota aquele momento.

— E para piorar mais as coisas, ainda tem o Doug andando atrás da gente o tempo todo! Você tem que ver, Sara, se você não souber bem vai dizer que o motivo todo de termos chegado à final foi ele! A minha vontade é de pegar meu bastão e dar na cara do infeliz!

—Dê um desconto a ele, Gil. Esse é o maior momento de toda a carreira dele, e olha que ele já tá bem avançado na idade.

Gil riu da fala da namorada, mas ainda assim continuou suas lamúrias.

—Mas ainda não te contei o ápice da doideira dele. Ele prometeu a ... uma entrevista exclusiva minha e do meu pai, contando sobre nossa história e nossa reconciliação. Como se ele tivesse o poder de nos fazer falar sobre isso... não falamos nem entre a gente disso!

Sara tinha que concordar que o homem havia passado dos limites.

—E vocês vão fazer?

—William disse que a decisão era minha... o grande covarde! Jogou a bomba no meu colo...

—Então só diga não!

— Mais do que eu já disse? Quase ameacei ele, dizendo que não jogaria a final para ver se ele me deixava em paz!

—Você faria isso só para não dar uma entrevista?!

—Não sei, honey... por um lado seria uma maneira de dizer a ele que não tem o poder sobre a minha vida, que eu tenho o direito de escolher como viver minha vida... por outro lado, eu perderia uma chance de jogar e ganhar uma final. Seria um tiro no pé. E tem mais, eu não sou arrogante em achar que a equipe precisa de mim para vencer. Eu sou bom, mas não sou insubstituível. Não sei se essa ameaça surtiria efeito em Doug porque ele sabe disso.

—Pois para mim você o é!

Gil sorriu e puxou a namorada para perto dele, enlaçando os braços pela cintura dela. O s dois ficaram quietos por um tempo, pensando na situação de Gil. Apesar de não ver mal algum em dar uma entrevista falando sobre sua vida- era praxe para os jornais de esporte terem reportagens como essa as vésperas de uma final- Sara entendia o lado do namorado. Ele não queria nem precisava se expor daquele jeito.

—Você sabe que vai precisar dar uma resposta logo para ele, Gil.

—Eu sei... dar a entrevista nem é o problema sabe? A questão é que ele quer receber publicidade as custas da minha relação com o meu pai... e eu não quero mais especulações a respeito da minha família na mídia. Já basta o que passamos quando eu era pequeno.

Em realidade, Gil não queria falar sobre aquilo com ninguém, nem mesmo com seu pai. Já considerava bom o suficiente eles terem se reaproximado como fizeram esse ano. Há alguns anos ele pensara que seria impossível perdoar seu pai! Agora ter de revisitar toda aquela dor que sentira antes, isso não estava nos planos do rapaz. Ele só teria que convencer Doug em não fazer isso com ele.


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