Collapse escrita por Gnoma


Capítulo 1
Capítulo 1 - Bad start


Notas iniciais do capítulo

Pois é, esse é o primeiro capítulo.
Espero que vocês gostem da fic e tudo mais, eu sou completamente louca por Harry Potter e é a primeira fanfic que eu posto sobre o assunto. Sou totalmente apaixonada pela Rose e pelo Scorpius, portanto, eles são os principais.
Se você leu, deixe pelo menos uma review dando um aviso de que você existe, nem que seja um "eu li". É importante pra mim e fundamental pra fic. Obrigada ♥
Boa leitura!



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Ponto de vista: Rose Weasley.

Aqui estou eu, indo para o meu quinto ano de Hogwarts. Depois de quatro anos não suportando os Basiliscos, eu acabo de receber a maldita “Carta de Adesão”. Fiquei tão irritada e com vontade de estrangular aquelas pessoas, que Hugo teve uma crise de riso e quase pegou uma câmera trouxa para me filmar e postar na internet – o que, digamos, deve ser algo muito usado pelos trouxas, pois já ouvi uns três comentando sobre isso.

Os Basiliscos são um grupo de garotos e garotas fúteis, que se acham superiores aos outros apenas por terem “sangue-puro”. Nem todos eles são da Sonserina, como a maioria deveria pensar. Todos eles são populares na escola, fazem festas gigantescas e somente algumas pessoas recebem convites. De qualquer maneira, as duas pessoas que eu mais odeio no mundo estão naquele grupo: Scorpius Malfoy e Alison Greene. São os dois que mais me irritam e me perturbam, os dois são da Sonserina e ainda por cima namoram.

Essa história de “sangue-puro” e tudo mais deveria ter sido encerrada décadas atrás, quando Voldemort foi morto, não? Pois bem, alguns decendentes, mesmo que seus pais não incentivem-os, ainda acham que isso vale e, por conta disso, fundaram os Basiliscos. Vem de alguns anos antes de eu entrar em Hogwarts, no primeiro ano de meu primo, James Potter. Sempre fiquei longe desse tipo de gente, apenas por odiá-los, mas consegui descobrir muita coisa sobre eles nesses cinco anos.

Eu e meus melhores amigos, Alvo Potter e Mitchie Hastings, já confrontamos os Basiliscos diversas vezes, principalmente Scorpius e Alison. Por mais que eles tentem nos humilhar com suas mansões, suas festas enormes e boas, de acordo com fontes, com suas notas exemplares e todo o resto, nós sempre arranjamos um jeito de sabotá-los. E, por conta disso, o ódio apenas cresceu. Eu estava perfeitamente bem nessa posição, até checar o correio hoje, dia 31 de agosto, e ver que eu tinha recebido um envelope cinza com uma insígnia de cobra.

Cerrei os dentes e abri de uma vez, ignorando minha mente dizendo o que aquilo provavelmente significava. Dentro dele, havia uma carta e, por baixo, um brasão de cobra, com todas as cores das casas de Hogwarts nos fundos. Eu já sabia o que aquilo significava. Uma de minhas colegas de quarto, Reyna Robson, recebeu uma carta dessas no ano passado, e saiu exibindo para toda a Torre da Grifinória. Era a maldita “Carta de Adesão”, dada pelos Basiliscos para seus novos membros. Dizia:

31 de agosto – Apreciadíssima Rose Weasley,

Chega de formalidades, isso é chato. Muito bem, mesmo que isso seja contra a minha maravilhosa vontade, você foi convocada para fazer parte dos Basiliscos. É da Grifinória, tem notas boas (creio que isso vem de família, de acordo com meu pai, sua querida mãe de sangue-ruim era a garota mais inteligente de sua classe, blá blá blá) e um incrível instinto para encrencas e sabotagens, além de confrontar comigo o tempo inteiro. Me obrigaram a escrever isso, já que sou o escrivão oficial e fui forçado a escrever essa Carta de Adesão para você. Mirian também disse para eu acrescentar isso: “Você, Scorpius e Alison terão de deixar as diferenças de lado e cooperarem nesse grupo de prestígio, pelo bem de Hogwarts.” Bem, de qualquer maneira, aqui tá. Essa é a sua Carta de Adesão e amanhã, após o banquete, você tem que nos encontrar na Sala Precisa com isso aqui, porque, bem, é claro que com uma origem dessa você deve ter algo relacionado a incidentes (por favor, rasgue isso, ignore e deixe-me acabar com a vida social que você não tem, não quero ser obrigado a vê-la três vezes por semana por aproximadamente quatro horas, sem contar as festas, por favor). Enfim, você sabe o que acontecerá se você rejeitar nosso convite: nunca mais entrará e nós iremos te perseguir para sempre. Algo assim não se recusa, mas, para você, digamos que não seria nada diferente do que eu e Alison fazemos com você e com seus amiguinhos esquisitos. O brasão está no envelope, use-o amanhã por cima do seu uniforme. Sei lá o que mais eu preciso dizer, NÃO VENHA FALAR COMIGO SE TIVER DÚVIDAS. Fale com qualquer outra pessoa, é sério. Vai acabar o pergaminho e eu espero que você não tenha entendido minha letra de anjo.

Não atenciosamente, Scorpius Malfoy.

Tive uma vontade imensa de rasgar aquele envelope e rumar diretamente para o meu dormitório amanhã, depois do banquete. Porém, eu sabia que não podia rejeitar. Havia uma história que James contara num dia, quando todos nós estávamos jogando quadribol na casa de Harry, sobre uma garota que recebera uma Carta de Adesão e rejeitara. O nome dela era Lizzie, e assim que ela não apareceu na Sala Precisa dia primeiro, uma semana depois ela deixou Hogwarts, com metade do cabelo verde e a outra metade chamuscada. Estremeci só de pensar no que poderia acontecer com o meu querido cabelo ruivo se eu não aparecesse amanhã. Rugi. Porque essas coisas só acontecem comigo?

– O que foi? – ouvi a voz de Hugo, que entrava na cozinha. Ele olhou para o envelope em minhas mãos e colocou as mãos na boca, se segurando no balcão enquanto ficava vermelho como um pimentão. – Você... recebeu... uma... Carta... de... Adesão? – ele disse, entre soluços e risadas.

– Cala boca, Hugo. – eu disse, cerrando os dentes. Ele olhava para a mesa, com os olhos arregalados. – O que...

– Tem outra carta. – Hugo disse. Ele também odiava os Basiliscos, não tanto quanto eu, obviamente, mas odiava-os. – Outra carta cinza. Só pode ser algum detalhe que não colocaram na sua carta.

Bufei e peguei a outra carta, enquanto Hugo se juntava à mim. Abri-a e o conteúdo era exatamente igual ao meu, com um brasão e uma carta. A diferença é que a carta tinha sido escrita por Alison, e ao invés de “me deixe acabar com a vida social que você não tem” havia “você pode ser útil, e é até que fofo, considerando a sua irmã esquisita”. Quando me dei conta do que havia acontecido, comecei a rir. Hugo havia recebido uma Carta de Adesão, no seu quarto ano.

– Viu no que dá ficar me zoando? – eu disse, tirando o brasão e prendendo-o em seu pijama. – Olhe aqui, Hugo Weasley, dos Basiliscos! Melhor amigo de Scorpius Malfoy, considerado “fofo” por Alison Greene. – debochei, com a voz fina de Alice, a comentarista dos jogos de quadribol e que também dava alguns avisos no megafone, sempre citando os Basiliscos.

– Eu não vou ir. – Hugo disse, tirando o brasão.

– Boa sorte na sua vida de trouxa, então. – eu sorri, me dirigindo ao meu quarto.

Tentava demonstrar que não ligava, apenas tirar sarro do meu irmão, mas eu estava furiosa. Aqui estava eu, indo para o meu quinto ano de Hogwarts e condenada a passar três anos ao lado dos Basiliscos. Três anos! Isso não era justo. Aliás, era insuportável. Eu quase explodia ao ver Scorpius Malfoy e Alison Greene nos corredores, imagine em festas e em reuniões semanais? Eu ia enlouquecer em um mês.

Passei o resto do dia em meu quarto, arrumando meu malão e escrevendo algumas possibilidades de como contar para Alvo e Mitchie que eu recebera uma Carta de Adesão. Ela, obviamente, iria me convencer a não ir, mas Alvo iria alertá-la sobre Lizzie. E, no final, eu seria obrigada a ir. Pelo menos eu tinha o consolo de que meu irmão estaria lá para evitar que eu arrancasse cada fio de cabelo loiro da cabeça daquela Alison.

Eu estava absorta em meus pensamentos, retirando os livros do ano passado de dentro do malão e também uma pilha de lixo, quando alguém bateu na minha porta. Gritei um “entre” e, dois segundos depois, meu pai e minha mãe abriram a porta, sorridentes e com um pacote em mãos.

– Parabéns! – minha mãe exclamou, deixando minhas mãos vazias e me abraçando. – Estou tão orgulhosa de você! – olhei por cima de seu ombro e lancei um olhar de interrogação para Hugo, que observava a cena da porta. Ele não respondeu.

– Ei, Mione, ela ainda não sabe. – disse meu pai, e minha mãe me largou do abraço subitamente.

– É... eu meio que gostaria de saber o porque de tudo isso. – eu disse, erguendo uma sobrancelha. Isso só fez o sorriso no rosto de minha mãe aumentar.

– Acabamos de voltar do Beco Diagonal, e McGonagall veio nos dar uma notícia e uma carta em mãos. – minha mãe disse. – A coruja que faria a entrega acabou morrendo durante a viagem, era bem velhinha. E, bem...

– O que tinha na carta? – Hugo perguntou, curioso. Ele adentrara o quarto.

– Temos uma monitora na família! – meu pai exclamou, me entregando um envelope.

Eu fiquei sem reação. Além de receber a Carta de Adesão, no mesmo dia eu tinha que receber a notícia de que seria monitora? Ah, ótimo. Agora, além das reuniões semanais, eu teria que escoltar os corredores e ajudar os professores. Minha vida em Hogwarts seria maravilhosa, não?! A única coisa que passava em minha cabeça era: por favor, que ele não seja monitor também.

– E, para comemorar... – minha mãe continuou, enquanto meu pai colocava o distintivo de monitor em meu pijama. Eu ainda estava boquiaberta e não havia dito uma palavra sequer. – Nós compramos vestes novas para você!

– Isso não é justo! – Hugo reclamou. – Eu ainda tenho que usar essas vestes que estão ficando desbotadas, além de minha capa estar quase na altura das canelas!

– Fique calmo, Hugo. – mamãe disse. – Seu pai também tinha que usar vestes assim, mas o pior era que elas eram de seus irmãos. Ele também se sentia ridículo, tinha que ver o traje de gala dele, no nosso quarto ano...

– Eu tentei dar um jeito! – papai reclamou, enquanto mamãe caía na gargalhada.

– Ok... – eu disse, finalmente. – Ahn... obrigada? Mas agora eu realmente preciso arrumar meu malão.

– As compras estão lá embaixo, vai pegar. – Hugo disse, visivelmente com ciúmes.

– Não durmam tarde, amanhã temos que chegar cedo na estação. – meu pai advertiu, enquanto os dois saíam pela porta.

Fechei a porta na cara de Hugo, lançando-o um sorriso irônico, e bufei. Retirei o distintivo e deixei-o em cima da cômoda, voltando a retirar o lixo de meu malão. Quando terminei, peguei as compras no andar de baixo e terminei de arrumar tudo, já ficando sonolenta. Tinha feito os deveres para as férias no mês passado, quando Alvo, Lily e James passaram uma semana aqui em casa. Agora só restava dormir e aguardar o meu provável pior ano em Hogwarts.

Me joguei na cama e tentei dormir, mas minha cabeça continuava rodando. Ah, pelas barbas de Merlim, como eu posso ser tão azarada? James está em seu sétimo ano e não recebeu nada disso, nenhuma Carta de Adesão e nenhum distintivo de monitor ou monitor-chefe. Para piorar minha noite, tive que aguentar Pierre, meu gato, miando pois estava com frio.

No outro dia, fui acordada por Hugo jogando uma aranha de mentira pela janela e assustando Pierre, que rasgou metade da minha coberta e ainda arranhou minha perna inteira.

– HUGO WEASLEY! – eu berrei, correndo atrás dele, que quase tinha um ataque cardíaco de tanto rir. – Sorte sua que eu ainda não posso usar magia fora de Hogwarts, ou eu provavelmente já estaria em Azkaban por executar um Crucio em você!

– Ei, vocês dois! – minha mãe nos repreendeu. – Venham logo tomar café e se vestirem, o trem parte em meia hora!

Rugi e engoli meu café-da-manhã rapidamente, colocando uma roupa de trouxa e carregando Pierre no colo até o carro de meu pai. Era um Ford Anglia, igual de Arthur, meu avô, o mesmo modelo do que ele e Harry usaram para chegar em Hogwarts no seu segundo ano. Era algo como o “carro sagrado” da família, sendo que Harry e Gina também tinha um e levavam seus filhos até a estação de King’s Cross com ele.

– Está tudo aqui dentro? – perguntou minha mãe, preocupada, enquanto meu pai assentia. – Muito bem, temos quinze minutos!

O carro foi aumentado por dentro, graças à magia, e eu fiquei numa distância razoável de Hugo, que remexia seu bolso. Em dez minutos, estávamos na estação. Meu pai colocou nossos malões e coisas num carrinho e nos apressamos até a plataforma 9, de modo que eu atravessasse a barreira primeiro.

O Expresso de Hogwarts já soltava fumaça e havia uma grande aglomeração de estudantes e pais nas portas, dando adeus e desejando boa sorte. Eu passei o olho pela plataforma, em busca de Alvo ou Mitchie, mas não encontrei ninguém. Eles, provavelmente, já haviam entrado no Expresso, que já já iria sair. Estava prestes a entrar, quando avistei uma cabeleira loira do outro lado da estação.

Scorpius Malfoy sorria para mim, estufando o peito e mostrando seu distintivo dos Basiliscos, apenas para me provocar. Revirei os olhos e entrei no Expresso, já procurando pelo vagão onde Alvo e Mitchie estariam. Andei por mais ou menos sete minutos, finalmente encontrando-os no último vagão. Antes que eu pudesse abrir a porta, o Expresso começou a andar e eu quase cai de cara no chão.

– Argh, Rose! – exclamei, irritada.

Voltei minha atenção para o vagão, abrindo a porta. Mitchie estava boquiaberta, fitando Alvo com uma expressão de surpresa.

– Alvo, eu não acredito! – ela disse. – Como isso aconte... Ah, oi Rose!

– Caramba, o que tá acontecendo aqui? – perguntei, me sentando ao lado de Alvo. Mit riu e ergueu uma sobrancelha.

– O nosso querido Potter agora é um dos Basiliscos. – Mitchie disse, e o meu queixo foi ao chão. – Viu? Simplesmente inacreditável.

– Você recebeu uma Carta de Adesão também? – foi tudo o que eu consegui dizer.

– O QUE? – Mitchie berrou, olhando, incrédula, para nós dois. – Ah não Rose, me diz que isso é mentira!

– Pelas barbas de Merlim, Rose! – Alvo exclamou, seguido de um palavrão. – Pelo menos você vai estar lá comigo.

– Eu não vou acreditar até ver o distintivo de vocês dois. – Mit disse, aflita.

Dei de ombros e tirei o distintivo dos Basiliscos de dentro do bolso do meu casaco, enquanto Alvo prendia o seu na blusa. Mitchie enterrou o rosto nas mãos e eu ri pelo nariz. Sei que era algo terrível ainda, mas agora eu tinha a certeza de que, além de meu irmão, meu melhor amigo também estaria lá comigo.

– Vocês não vão ir, vão? – Mitchie disse, por fim, depois de se recuperar do susto. Eu e Alvo trocamos olhares, com certeza se lembrando da história de Lizzie. – Não, não, não! Isso é um desastre, bleh.

– Eu não quero ficar com o cabelo verde. – dissemos juntos.

– Mas como ass... – Mit ergueu uma sobrancelha, confusa, mas foi interrompida por alguém que abriu a porta.

Nos viramos para lá e demos de cara com um menino de cabelos castanhos, um pouco alto, mas com quem eu nunca havia conversado. Já tinha o visto no Salão e na Sala Comunal da Grifinória, mas nem sabia seu nome.

– Ahn... você é Rose Weasley, não? – ele perguntou, olhando para mim. Eu apenas assenti. – Precisamos ir para o vagão dos monitores.

– Rose! – Alvo e Mitchie exclamaram juntos.

– Porque você não contou que era monitora? – Alvo perguntou.

– Ah, merda! Menos tempo ainda pra eu ficar contigo. Valeu Hogwarts! – reclamou Mitchie.

– Só achei que a história dos Basiliscos seria demais pra um dia... – mordi os lábios. – Mas agora eu tenho que ir. É... a gente se vê no Salão Principal.

Sorri para os dois, que bufavam, e sai do vagão com o menino desconhecido. Ele era, provavelmente, o monitor menino da Grifinória.

– Então, – ele começou. – eu sou Mark Finnigan.

– Filho do Simas, não? – perguntei, enquanto andávamos pelo trem em movimento. – Ele era colega de quarto do meu pai, bem, ele fala bastante dele e do Dino.

– É sim. – Mark disse. – Meu pai também fala bastante do Rony e do Harry, e de tudo que eles fizeram e blá blá blá.

– Irritante, só sabem falar disso o tempo inteiro. – reclamei e Mark riu pelo nariz.

Chegamos ao outro lado do trem, no vagão perto da cabine de controle. Mark abriu a porta do vagão, e eu nem tinha dado importância para isso, não tinha olhado quem estava lá dentro, mesmo que a curiosidade estivesse me matando. Quando Mark adentrou o vagão e eu dei um passo a frente, meu olhar se chocou com outros dois.

Ah não”, eu pensei. “Por favor, eles não.



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Notas finais do capítulo

E ai, o que vocês acharam? Por favor, não se esqueçam das reviews.
Qualquer coisa, se quiserem spoilers ou sei lá, tenho o meu ask.fm somente pro fanfiction: ask.fm/fanficsgnoma.
Ahhh, tenho uma coisinha para falar: nas minhas fanfics, eu tenho o chamado "PROJETO REVIEW", que funciona assim: você deixa uma review nesse capítulo e, com isso, receberá uma MP com uma parte adiantada do próximo. E ai, o que acham? Já está valendo!
Beijos x