O Chefe dos Aurores (A Harry Potter Story) escrita por Phoenix M Marques W MWU 27, BILSS O DESTRUIDOR


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, desculpem a demora. Neste segundo capítulo, John Stick nos mostra algumas de suas aflições e angústias, que acabaram levando-o a colocar seu filho para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.



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            Em paralelo às manifestações dos escoceses, Lord Voldemort já havia começado a espalhar o terror na comunidade bruxa. Definiu John Stick como um de seus principais alvos, devido à figura de liderança que o escocês havia adquirido com os resultados de sua campanha em prol da criação da repartição escocesa.

            Se a Escócia se separasse do Reino Unido, Voldemort teria dois Ministérios da Magia para enfrentar: um antigo, porém cheio de tradição mágica, e outro jovem, porém cheio de vigor e energia para defender seu território. Era preciso cortar o mal pela raiz, isto é, apagar John Stick do mapa.

            É claro que Voldemort já estava atrás do menino que se tornaria seu principal oponente no futuro. Não sabia que se tratava do filho de James e Lily Potter, mas não demoraria muito para que Snape e Rabicho lhe comunicassem dos versos da profecia de Trelawney.

            Então, Matt, o filho de John e Silvie, completou 11 anos e recebeu a carta de Hogwarts. Foi uma surpresa, pois, embora Silvie tivesse estudado lá, seu esposo havia sido educado numa escola escocesa de magia.

            Àquela altura, John já tinha tido problemas com os Comensais da Morte. Amigos dele já haviam sido mortos em combate, e ele mesmo já havia ficado encurralado por grupos desses bruxos das trevas e tinha escapado deles por pouco. John era habilidoso, mas um dia, ele sabia que não teria como escapar de seus inimigos.

            Não eram apenas os comensais que atormentavam John Stick. Certa vez, o escocês estava voltando do Ministério quando foi abordado por um grupo de bruxos com capas verdes. No começo pensou que fossem Comensais da Morte, mas Comensais da Morte não falavam árabe, nem russo, nem egípcio antigo, nem grego, e eram esses idiomas usados pelos integrantes daquele grupo, e eles usavam feitiços que John jamais ouvira falar. Por mais que soubessem os feitiços que todo bruxo usaria, eles pareciam querer utilizar aqueles feitiços estranhos. Para sorte de John, a grande maioria desses bruxos não parecia ter domínio sobre os próprios feitiços: as magias que realizavam saíam pela culatra e inutilizavam a varinha do bruxo, ou faziam o bruxo sair voando para longe. John estava, a princípio, encarando meia dúzia de bruxos, porém apenas dois conseguiam se manter de pé ou não sair voando com seus feitiços incomuns. Mesmo esses não pareciam muito versados em magia. John usou dois feitiços Estuporantes e derrubou seus oponentes, enquanto os outros bruxos do bando corriam de um lado para o outro, um deles pendurado na janela de um edifício trouxa em Glasgow, um perseguindo a própria varinha que soltava faíscas no chão e dava saltos de quinze metros para frente, e outro fugia da própria varinha que havia se transformado em um dragão-de-komodo.

            Embora tivesse conseguido escapar, John ficou pensando durante muito tempo sobre esse estranho acontecimento. Decidiu pesquisar, fazendo inclusive uma viagem para Londres. O que ele descobriu não foi muito animador.

            Aparentemente o país estava infestado daqueles grupos de bruxos que usavam feitiços não identificados. O Ministério prendia quantos conseguia deter, mas muitos conseguiam fugir da Inglaterra, ou caíam nas mãos de Comensais da Morte, que os matavam por julgarem se tratar de espiões do Ministério tentando se infiltrar no grupo do Lorde das Trevas. Assim, obtinham poucas informações sobre tais bruxos, mas o que conseguiram descobrir ficou arquivado numa sala do Ministério, longe da vista do público, a qual apenas o Ministro da Magia e poucos funcionários de alta escala tinham acesso. O “Profeta Diário” ajudou a abafar o caso.

            Nem mesmo John, que era um importante representante da divisão escocesa, teve acesso aos documentos. Suas dúvidas apenas aumentavam.

            Foi pensando nisso que o escocês decidiu que seu filho estaria mais seguro em Hogwarts, onde receberia a melhor educação possível para que, quando se formasse, estivesse pronto para combater quaisquer males que o mundo dos bruxos pudesse esconder.

            E, quem sabe, para que possa me suceder na liderança do movimento escocês um dia, pensava John Stick com amargura, pois sabia que o cerco dos Comensais da Morte à sua pessoa se fechava mais a cada dia.

            Assim, a família Stick foi a Londres no dia 1º de setembro, com todo o material escolar pedido pela escola em mãos, levando o pequeno Matt Stick com onze anos de idade para a estação King’s Cross.

            Glasgow, Escócia, setembro de 1981.


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Notas finais do capítulo

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