O despertador tocou. Eram 6h30min. Me arrumei e bebi o café e comi algumas bolachas. Ganhei uma carona dos meus pais, lógico. Quando cheguei à escola, havia esbarrado em alguém muito familiar.

− Você é a... Minha tia?!

− Que saudades de você, minha filha! Vou te dar um presentinho. − Disse ela, me entregando um kit de pulseiras com o meu nome escrito em lantejoulas. − Fiz especialmente para você. Está precisando de dinheiro?

− Bom...

− Então tome! 20$. Espero que eles tenham boa utilidade! Adeus!

− Bom, eu não precisava e...

− Quando finalmente percebi, ela havia ido embora. Viajei na maionese mesmo! Fui à Sala dos Representantes ver o que estava rolando. Vi umas pessoas que me eram familiares. Nathaniel havia chamado a garota de cabelo negro de Haika, falando da tal inscrição e ele começou a rir. Espere... Haika! Ela fez a minha infância! Brincávamos até! Pude reencontrá-la! Que emoção!

− Luana, você está bem? Não formou nem um galo? − Disse Nathaniel, passando sua mão suave na minha testa. Eu realmente estava viajando na maionese! Eu bati a cabeça na porta. Ó burrice!

− Amiga! − Disse Haika, pulando em mim, fazendo com que Nathaniel se afastasse. − Há quanto tempo! − Disse ela, já indo de volta ao chão. Nisto passa Castiel e ela se apaixona.

− Aiii, que garoto lindo! Qual o telefone dele? Como ele se chama? Qual é o endereço dele? Aiii!

− Pare com esse lance de sonhar acordada, Hai. Ele é o Castiel, o telefone dele é XXXX-XXXX e o endereço é Rua Fim do Mundo. Satisfeita?

− Já volto, vou ver se ele conversa comigo! − Disse Hai, correndo em direção ao Castiel

Já dava para se escutar as patadas que ele dava nela. Ela realmente não era boa em acertar as respostas com ele. Eu não. Eu sempre vi e sei que de trás desse lado Bad Boy dele há um lado doce. Dake passa no corredor com uma lata de cerveja e se aproxima de mim.

− Olá. − Disse ele, com aquele hálito de cerveja

− Saia, Dake. − Respondi, mas ele continuou se aproximando de mim, fazendo com que eu encoste na porta

− Largue ela! − Nathaniel empurra a porta, fazendo com que eu caia no chão, encarando Dake e o expulsando de lá. Ele nem estudava na Sweet Amoris, entrava de penetra mesmo. Este chatonildo ficava, todo dia, me atormentando com aquele hálito de cerveja e de alho dele.