Waiting For Tomorrow escrita por Luna Petrova


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Primeiro quero agradecer a linda e diva da Gabriela Gilbert pela recomendação, eu amei flor e eu também sou uma leitora assídua sua! ((:, bom gente, eu sei que vcs vão me odiar,mas eu to seguindo uma linha bem Elena Gilbert, se sacrificar por todos, mas calma, Damon e ela vão se acertar, não agora, mas ele vão! então não me deixem e espero que gostem, beijoooos (:



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Tive um sono difícil, não fazia sentido, na verdade nada fazia sentido. Acordei me sentindo mais cansada quando dormi, Damon não estava ao meu lado, mas encontrei um bilhete em cima da mesa.

Meu amor, tive que ir até a empresa resolver uns problemas, você precisa descansar, você falou umas coisas bem estranha enquanto dormia. Vamos conversar mais tarde. Beijos, Damon.

Ah não! O que será que eu falei? A campainha tocou e eu tive a maior surpresa de todas quando o vi, o meu pai estava bem na minha frente.

-Pai?

Falei sem negar a surpresa em minha voz.

-Oi Elena, como está?

Ele perguntou com doçura, mas aquilo estava estranho, bem estranho.

‘’ Eu estou grávida papai, a empresa vai falir, mas está tudo bem!’’ pensei.

-Esta tudo bem.

Eu disse impassível. Ele me observou por um momento e depois disse.

-Posso entrar?

Ele me analisou mais uma vez.

-Sim, claro.

Eu respondi. Meu pai entrou e se sentou rigidamente no sofá, seus olhos estava pousados em suas mãos que mexiam nervosamente.

-Bem minha filha, como já sabe a empresa da nossa família está passando por problemas muito sérios.

Ele pausou e respirou fundo, senti meu estômago revirar nervosamente em protesto.

-Sim, eu estou ciente da situação.

Respondi tentando parecer calma.

-E sua mãe já deve ter lhe contado...

-Não papai! vocês não podem me obrigar a casar com alguém que eu não quero! Isso é medieval!

Eu disse em um tom mais alto sentindo o desespero naquelas palavras. Meu pai respirou fundo e me olhou com paciência.

-Minha filha, entenda, o futuro da empresa está em suas mãos, e o Jared não é tão ruim, é um rapaz muito apresentável e inteligente, pense em quantas pessoas perderiam o emprego e pense nos seus pais, eu passei a vida inteira construindo esse patrimônio para nós e só você tem a chance de dar continuidade.

Ele finalizou. Senti meus olhos encherem de lagrimas. Deus , como ele pode fazer isso comigo?

-Eu vou pensar papai.

Eu disse, ele respirou fundo e  se levantou do sofá, eu o acompanhei até a porta.

-Pense nisso.

Ele disse antes de ir. Eu fechei a porta e desabei a chorar, o que eu ia fazer agora? Agora sim estava tudo perdido e acabado. Olhei em meu dedo o pequeno anel no meu dedo, eu estava noiva de Damon, eu queria casar com ele, eu o amava, eu estava esperando um filho dele...

As lágrimas vieram com mais forças, eu pensei em como eu ia explicar tudo aquilo. A campainha tocou.

-LENA! O que aconteceu com você? Você sumiu e não deu mais notícias.

Caroline estava na porta.

-Oi car...

Eu disse tristemente. Ela então compreendeu.

-Ai não, meu irmão é umm idiota mesmo! Ele te tratou mal não foi? Típico dele, mas é agora que eu vou esganar..

-Ei Caroline! Não foi nada com Damon, eu não contei ainda.

Eu disse,  os olhos de Caroline demonstravam surpresa agora e depois cautela.

-Mas por que Elena?

Ela  se sentou no sofá.

-Ta dando tudo errado Carr, meu pai acabou de vir aqui e ...

As lágrimas vieram fortes de novo.

-Calma, você não pode se estressar assim, você ta grávida!

Caroline disse.

-Eu sei, mas é que não tem como! A empresa tá falindo, mas isso não é o pior, meus pais querem que eu case com um homem que é filho mais velho que está interessado em comprar a empresa, eu salvo a empresa e o negócio continua na família.

-O QUE? ELES NÃO PODEM FAZER ISSO!

Caroline berrou nervosa.

-Eu sei Carr, mas eu preciso salvar a empresa e meu filho vai nascer sem nada! Como eu vou cria-lo?

Eu disse pensativa.

-Damon pode te ajudar!

Caroline disse.

-E meus pais Carr? E as pessoas sem emprego, meu Deus, eu estou sendo egoísta ! e as pessoas que nós conhecemos?

Caroline pensou por um momento, mas ela pareceu irredutível.

-É bem sua cara mesmo! Se sacrificar para salvar os outros! Você salva a empresa e fica e fica infeliz por tipo assim... o resto da vida!

Caroline disse.

-Não é isso... eu só quero fazer algo pelos meus pais, eles me ajudaram a vida inteira e a empresa significa muito pra eles, e também depois é só me divorciar.

Eu disse tentando fazer verdadeiras minhas palavras, mas senti um medo grande me invadir.

-Você sabe que não é tão simples assim... e se Damon não a quiser de volta?

Senti um calafrio me percorrer, eu não poderia nem considerar essa hipótese.

-Eu...

Fiz menção de falar, mas não havia o que dizer.

-Você quem sabe Elena.

Carol se levantou e foi até a porta, ela se foi me deixando lá sozinha. Como as coisas saíram dos eixos assim tão de repente?  Fui ao banheiro e tomei um banho relaxante, sai e me olhei no espelho voltando a atenção pra minha barriga, logo ela começaria a crescer e se Damon soubesse...não me deixaria ir. Comecei a chorar novamente, o que ia ser de mim e do meu filho?

-Amor?

Ouvi a voz de Damon na sala, ai meu Deus, o que eu faço? Vesti uma roupa rápido e saí tentando parecer o mais normal possível.

-Oi Dam...

Eu o beijei docemente.

-Como passou o dia?

Ele perguntou me analisando.

-Bem, a Carr veio aqui e conversamos.

Eu disse, decidi não falar que meu pai havia vindo e dado aquela notícia bombástica.

-Recebeu meu bilhete?

Ele perguntou, mas eu sabia que ele me questionaria por meu sono ‘’agitado’’. Então eu o beijei, ele correspondeu, foi um beijo doce e carinhoso, mas logo se tornou urgente,  como se precisássemos disso e realmente precisávamos um do outro. Damon me carregou até a cama e me deitou com carinho, ele me olhou por um momento e depois deitou seu corpo sobre o meu, ele passou a mão por toda a extensão do meu corpo, eu deixei um gemido baixo escapar por entre meus lábios, passei as unhas em suas costas másculas tentando aliviar, Damon sorriu e gemeu. Logo nossas roupas já não jaziam em nossos corpos, seu membro me invadiu pulsante, excitante, eu gemi alto dessa vez, Damon me  beijou e acelerou seus movimentos, estávamos ofegantes, mas nenhum de nós queria parar.

-Hm amor...

Eu falei entre gemidos.

-Ah Elena, eu preciso de você.

Ele  disse, senti uma dor no meu coração e logo seus movimentos foram mais rápidos e chegamos ao ápice juntos. Deitei ao seu lado suada e Damon começou a sorrir.

-O que foi?

Eu perguntei.

-Nada, é que eu estou feliz.

Damon disse, outra vez meu coração deu e eu tive vontade de chorar, mas me recompus, meu estômago se revirou e uma ânsia de vômito tomou conta de mim. ‘’Não! Eu não posso deixar os enjoos me denunciarem.’’ Pensei comigo mesma.

-Amor...

Damon chamou minha atenção.

-Sim.

Respondi.

-Ontem você falou umas coisas estranhas enquanto dormia.

Ah não! Eu não acredito , mas que droga, agora eu vou contar tudo em sonhos?

-Tipo o que?

Eu perguntei com medo da sua resposta.

-Você falou ‘’ não, não! Damon não pode saber. Eu o amor, mas ele não pode saber. Você repetiu isso várias vezes.

Ele acariciava meu braço passando os dedos de leve.

-Ah amor! Foi só um sonho maluco que eu tive.

Eu respondi, que bom que eu falei que o amava , pelo menos quando tudo acontecer, ele saberá que eu o amei mais que tudo, mas eu precisava cuidar do meu filho e ajudar meus pais, mesmo que isso significasse a minha tristeza.


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Notas finais do capítulo

me contem amores!