There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 22
22. Arco-Íris Salpicado de Unicórnios


Notas iniciais do capítulo

OOOI pessoas lindas que ainda não abandonaram TIBITD! Eu peço desculpas colossais pela demora, a culpa foi inteiramente minha (Vitória). Eu enrolei no processo em quanto escrevia outras fanfics, sorry. Enfim, sem mais delongas, aproveitem o capítulo, porque ele é o antepenúltimo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/274554/chapter/22

- Foi uma droga! - disse Peter enquanto saíamos da sala.

Havia se passado quase 6 meses desde o Natal, e consequentemente, nossa volta à Hogwarts. Bem, por onde começar? 

Um acontecimento que chocou todos em hogwarts, repito, todos, foi o namoro de Lily e James. Tudo bem que eu sabia que eles estavam saindo, mas, namoro? Depois de saírem umas 5 vezes e depois de muita paciência, James conseguiu beijá-la sem medo de levar uma azaração, ou um belo tapa no rosto. 

Peter ficou meio distante, mas sempre que podíamos, nós falávamos e brincávamos com ele. Bem, vamos ser realistas, Peter nunca foi um membro como qualquer outro. Sempre andava nas sombras de James ou Sirius. Não me orgulho disso, eu realmente queria trata-lo como eu trato Sirius ou James, mas ele simplesmente... Não sei! Mas ele ainda continua sendo um grande amigo e eu confio muito nele, ele pode ser influenciável e ingênuo, mas eu sei que ele é um amigo muito leal.

Sirius conseguiu ficar ainda mais cafajeste. Não me pergunte como, mas ele conseguiu. Segundo ele, esse era o ultimo ano e seria um desperdício passa-lo namorando. Ok, isso foi uma indireta para nós, eu e Remo.

Por falar em nós, eu estava completamente frustrada. Ainda estávamos nos encontrando às escondidas e o pior: ele ainda não me pediu em namoro. Já fazem oito meses que estamos juntos e ele não. Me. Pediu. Em. Namoro. Qual é o problema dele? Até James agiu mais rápido que ele.

- Amendoada? 

- Hm? - Me virei lentamente na direção de Sirius que balançava a mão na frente do meu rosto.

- Estava pensando na morte do Hipogrifo? - ele revirou os olhos - deixa para lá, não responde...

- Mas eu não ia responder. Foi uma pergunta retórica. 

- Uma o que? - ele fez una cara confusa, mas depois balançou a cabeça. - Ah, que seja! Olha, como amanhã é o nosso ultimo exame dos N.I.E.Ms , que tal fazermos uma festinha? Tem uma sala no sexto andar que está livre...

- É, Tá, legal. Pode ser. - eu disse sem prestar muita atenção. Eu ainda estava meio perdida pensando no absurdo que é meu relacionamento com Remo. 

- Olha pra mim, garota! - ele falou indignado balançando a mão no meu rosto.

- Para, idiota! Quer morrer? - falei dando um tapa na mão dele.

- Você não seria capaz de me matar. Sabe disso. - ele sorriu.

- Experimente. - concluí irritada e me levantei.

O retardado ficou rindo e eu segui para o salão comunal, ainda pensando em Remo. Que tipo de relacionamento ridículo nunca teve um pedido oficial? Mas porque em tanto tempo ele nunca... Argh!

Entrei no meu dormitório sem nem olhar quem estava no salão comunal, com a testa tão franzida em preocupação que em pouco tempo seriam formadas rugas permanentes. 

- E essa carranca? Foi alguma dúvida com o N.I.E.M. de Poções? - reconheci a voz de Lily.

- Sabe que não. Por que eu me preocuparia com N.I.E.Ms? Eu sou um gênio. Por favor. - disse em quanto me jogava na minha cama.

- Disse a futura curandeira - ela debochou - Então Bells, o que foi?

- Sei lá, Lily. É só que eu e o Remo estamos juntos há oito meses e ele não me pediu em namoro. - disse logo de uma vez, apoiando o queixo na mão.

- O quê? Mas isso não faz sentido, Bells. Vocês já estão namorando. E a única pessoa que não sabe disso é o James, porque ele é um pouco... Lento nas percepções.

- Mas o James te pediu em namoro! E o Sirius... - dei uma pausa - Bem, eu ia dizer que o Sirius pediu alguém em namoro, mas não consegui me lembrar de ninguém.

Ela deu uma risada.

- Ora, Bells, o que vocês têm é meio óbvio demais para que um pedido seja necessário.

- Mas o que você e o James têm também!

- Mas é que cada um tem a sua percepção! Se o Remo não acha isso necessário e o James sim, isso não impõe que o James seja mais determinado ou algo do tipo.

- Hã? Não entendi uma palavra do que você disse - sacudi a cabeça tentando afastar aquilo - Você tá toda sob efeito do amor e não tá conseguindo raciocinar direito, Lily.

Ela revirou os olhos.

- Por favor, Isabelle. - ela falou crítica.

Bufei e saí do dormitório batendo a porta, com raiva. Lily só complica as coisas. Desde que começou a namorar o James tem sido a coisa mais melosa do mundo, chega a me dar enjôo. Sirius diz que eu e Remo somos piores, mas acho que pior que isso é relativamente impossível, então suponho que seja mentira.

Argh, ódio! Não sei por que esse dilema me pegou hoje... Fico me perguntando se ele só não se lembra de fazer isso, ou não tem uma forma certa de se fazer, ou talvez ele não pretenda me namorar. Acho melhor ficar com qualquer hipótese que não seja a terceira.

Não é possível que ele não se importe, ele, ele... Ele é Remo Lupin! Ele se importa com os seres humanos, ele não é nenhum Sirius, é? Não, eu não namoraria ninguém como o Sirius... 

Um minuto.

Eu estou namorando ou não?

Merlin, isso está ficando confuso até para mim! Maldita seja Lily Evans, ela devia manter os próprios pensamentos confusos só para si.

Como resolver essa situação?

Desci as escadas novamente com a testa franzida. 

- Ei, Bells!

Era a voz de Remo. Eu não sabia se queria ou não falar com ele, porque não sei se ele fez ou não algo. Afinal, eu comecei a pensar nisso de repente. Decidi falar com ele.

- Oi, Remo - falei sem ânimo - como foi o N.I.E.M?

- Legal - ele sorriu. Merlin, que sorriso. Por um momento esqueci minha discussão com Lily. - Quer ir lá fora?

Assenti, ainda sem ânimo. Essa pergunta me pegou. Eu realmente não consigo pensar em mais nada.

Ele pegou casualmente na minha mão esquerda e começou a me guiar para o lago. Eu devia estar tão desatenta que a minha cabeça se inclinava para o lado em cada curva e eu esbarrei em duas pessoas até chegarmos na beira do lago. Remo não tirava o olhar de cima de mim, o olhar mudando do usual "protetor" para "consideravelmente preocupado" ao longo do caminho.

Quando chegamos ao lago, deitei na grama quase como um robô, sem dar atenção aos olhares de Remo. O local estava bem vazio, geralmente os alunos vão estudar depois dos N.I.E.M.s para o próximo teste. Mas como dito anteriormente, eu sou um gênio. Ou talvez minha cabeça estava ocupada demais para Transfiguração.

- Bells? Tudo bem? - Remo falou ao meu lado, deitado e virado para mim.

Permaneci calada olhando para o céu. Não é ridículo como as nuvens parecem casais felizes? Todas elas parecem ter seu par. Aquela que parece o nariz deformado de Sirius parece muito feliz com a outra que parece um gnomo de jardim. Provavelmente devem ter um namoro oficial e tudo mais. 

Merlin! O que está acontecendo comigo? Cruzes, eu estou criando relacionamento entre nuvens! 

Preciso resolver isso logo, senão vou parar no St. Mungus.

Era melhor que eu resolvesse isso do meu jeito, não? Eu sempre resolvo as coisas do jeito mais simples e direto possível... Por que dessa vez seria diferente?

Inspirei fundo.

- Hum... Remo, eu... - tentei começar uma frase, sem sucesso.

Ele se virou e olhou para mim, sorrindo.

- Sim?

- Você... você quer namorar comigo? - perguntei de uma vez.

- Quê?

E então ele começou a rir. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo constrangida, ele não é do tipo "rir dos sentimentos das pessoas"! Então ele não quer namorar comigo? É isso?

Ah, Merlin, eu quero morrer.

Eu devia estar muito vermelha, porque quando ele olhou para mim riu mais. 

- Vai logo, retardado. Diga sim ou não! Não é complicado. - falei, tentando interromper o riso dele.

- Bells - ele falou depois de respirar fundo - Eu achei que a gente já namorasse.

Alívio.

Merlin, te amo.

Então era isso, estava tudo resolvido, ele pensava que a gente já namorava! Bom, só na cabeça dele, porque ele nunca me pediu. Ele é meio louco das idéias.

- Mas você nunca me pediu em namoro, isso nunca foi "oficial"! - falei gesticulando as aspas na palavra oficial.

Ele riu mais um pouco.

- Ah, vamos - insisti - não é tão ridículo assim.

A verdade era que até eu já estava com vontade de rir, porque ele parecia estar achando muito engraçado. E o riso dele me contagiava, por mais que ele estivesse rindo de mim.

- Se você faz tanta questão de tornar "oficial" - ele gesticulou as aspas numa perfeita imitação minha - Então, eu tenho que consultar a minha almôndega. 

Eu revirei os olhos e cruzei os braços, ele abriu sua mochila e tirou a almôndega que Sirius dera a ele. Ele a colocou na frente do seu rosto e perguntou.

A almôndega fez uma pausa dramática e respondeu com a voz mecânica:

- Não. 

- Ah, me poupe! - eu falei descruzando os braços e colocado-os na minha cintura. - não acredito que você está consultando esse monte de plástico para tomar uma decisão dessas! Francamente... - o olhei indignada, ficando ainda mais quando o vi segurando a almôndega nas duas mãos e a encarando pensativo. 

- A almôndega nunca erra!

- Não acredito que você... Argh! Me dá isso aqui! - tomei a almôndega de suas mãos e falei para ela - sim ou não, bola de plástico? 

- Assim ela não responde! Tem que falar a frase! - Remo disse me olhando sério. Ele estava mesmo levando essa almôndega gigante a sério? Bufei e falei parecendo entediada:

- Almôndega linda, lindinha, o ajude a tomar uma decisão: sim ou não?

- Não.

- Tá de brincadeira com a minha cara? - falei irritada para a almôndega. 

- Parece que já tenho uma resposta...

- Ah não! Não me diga que vai seguir o conselho dela? - falei balançando a almôndega. 

- Ela nunca erra...

Revirei os olhos e joguei a porcaria da almôndega no chão. Eu estava irritada, constrangida e frustrada. E eu também não estava entendo como um ser tão racional como Remo consulta uma almôndega de plástico no tamanho de uma bola de árvore de Natal para decidir um pedido de namoro?

A almôndega amassou um pouco com o impacto no chão. E eu olhei para Remo irritada.

- Sua resposta vai ser sim ou não? 

- Sim. 

Mas não foi a voz dele que foi escutada por mim. Olhei para baixo e a almôndega tremia. 

- Sim.

Balancei a cabeça indignada e peguei minha mochila que estava no chão. 

- Espera! - Remo segurou meu braço - uma regra é que o ultimo conselho é o que importa. 

De primeira eu juro que não entendi, mas foi quando ele roçou seus lábios nos meus, fazendo-me fechar os olhos por instinto, que a resposta veio inteira e com o quebra cabeça ligado. 

O ultimo conselho foi da Almôndega, quando eu a joguei no chão, e foi "Sim". Então, eu estava namorando oficialmente Remo Lupin ou seria: ele estava mesmo namorando oficialmente comigo?

Droga, porque eu estava me preocupando com isso? Era tão óbvio que estávamos namorando. Acho que me prendi tanto nessa coisa de pedido e oficialização que não me toquei do que estava acontecendo. Mas apesar de me tocar que tínhamos namorado o tempo todo, um peso saiu das minhas costas.

Eu sorri enquanto nos beijávamos e cruzei meus braços em volta do seu pescoço, o abraçando forte. Ele colocou as duas mãos no meu rosto, acariciando minhas bochechas e meu queixo. 

Nos separamos depois de algum tempo e eu sorri, olhando nos olhos dele. Ele também sorriu. Eu o abracei repousando minha cabeça em seu peito nem um pouco - imagina! - forte. Fechei os olhos e fiquei ouvindo as batidas do seu coração.

E então soltei uma risada. Uma risada expressando meu alívio, minha felicidade e o quão ridícula era aquela almôndega. Ele se contagiou pela minha risada e também riu, sem entender do que eu estava rindo de fato.

- Do que estamos rindo?

- Você não precisa mais dessa coisa de plástico - chutei o objeto para o Lago Negro, que afundou lentamente. Remo pareceu contrariado.

- Ela tomou a decisão a seu favor, não devia fazer isso com ela. É injusto.

- Ah, cale a boca. 

Eu me sentia radiante, como se cada célula do meu corpo tivesse resolvido brilhar hoje. Não sei explicar a diferença do antes e do agora, eu só... sinto. É esquisito. 

Tive uma súbita ideia.

- Venha, agora vamos contar isso ao mundo. - puxei-o pela mão.

- Hã? - ele pareceu confuso e assustado ao mesmo tempo, porque o seu "Hã" saiu mais agudo do que o normal.

- É, você ouviu, ser peludo. Pode ir andando.

- Mas... Bells...

- Que é, Remo? Fazem oito meses que estamos juntos. Oito. Você quer mesmo esconder isso pra sempre?

Ele pareceu pensativo e preocupado. Olhou para mim franzindo a testa, com uma expressão esperançosa para que eu mudasse de ideia. Mantive minha expressão rígida e impaciente, até que ele cedeu.

- É, tudo bem.

Sorri e peguei na sua mão, puxando-o para o castelo. Ele estava tenso e suava. 

Parei subitamente.

- Você não quer que saibam que você está comigo, é isso? - perguntei.

- Não! Não - ele exclamou - Ora Bells, você sabe que não é disso que se trata. Eu só...

- Então o que é?

Comecei a pensar em todas as possibilidades pelas quais ele estaria com medo deste momento. Por que passamos oito meses às escondidas mesmo?

Ah, sim.

Nosso querido James Potter.

Por que não pensei nisso antes?

- É o James, Remo?

Ele me encarou subitamente.

- Quê? Não... Não - ele não soou convincente.

- Vamos, Remo Lupin - coloquei o indicador em seu peito - Você mesmo me disse que "estava na Grifinória por vários motivos, e com certeza um deles não é a covardia" - engrossei a voz, imitando a dele.

Ele ergueu a sobrancelha para mim em desafio e segurou a minha mão.

- Vamos acabar com isso logo.

Um riso estava preso no meu peito enquanto eu praticamente saltitava pelos corredores quase vazios de Hogwarts. Estava mesmo se tornando real! Ah, Merlin, eu só quero ver a cara do James. Isso vai ser épico.

Entramos no Salão Comunal depois que eu disse a senha praticamente cantando, encontrando-o com uma mínima quantidade de pessoas. Por sorte, essa mínima quantidade incluía James, Sirius e Lily, além de Alice e outros conhecidos. E Dorcas Meadowes. Ah, doce vitória.

James sorriu para nós, mas logo o seu olhar baixou desconfiado para nossas mãos dadas. Sirius viu e começou a ter uma pequena crise de risos interna imitando alguém fotografando algo com os dedos. Lily limitou-se a sorrir, apertando a mão de James. 

- Oi, gente. Eu tenho uma coisa pra dizer. - falei tentando controlar meu tom de voz. Tarefa complicada.

A sobrancelha de James se ergueu três vezes mais, e tive que me forçar para não rir da sua expressão.

Chutei Remo discretamente com o pé, forçando-o a continuar. Ele engoliu em seco antes de continuar.

- Bem, eu e a Bells...

- "Você e a Bells"? - James repetiu.

Lancei-o um olhar completamente mortífero, colocando todo o meu ódio e as minhas ameaças nele por inteiro. Lily também avisou-o com o olhar. Ele pareceu um pouco intimidado e se recostou na poltrona.

- Eu e a Bells estamos... Hã, juntos. 

James estranhamente neutralizou a expressão no rosto. Agora que ele sabia, aquilo me parecia dez vezes mais real, mais sólido, mais vivo. Sorri e dei um selinho em Remo, reparando radiante na expressão chocada da Meadowes. Sirius riu fazendo um gesto de nojo. Lily me mostrou um discreto positivo com o polegar.

- Tudo bem, James? - falei erguendo a sobrancelha, desconfiada na sua expressão neutra.

- Claro - ele falou estranha e sinistramente robotizado - É ótimo que estejam juntos. Parabéns.

Remo e eu nos entreolhamos desconfiados, mas logo demos de ombros.

Ele passou a mão pelo meu ombro e sentamos no pequeno sofá vazio. A felicidade não cabia dentro de mim de forma alguma. Sem mais obstáculos. Sem a maldita preocupação com a licantropia. Sem a maldita Meadowes. Sem o maldito James.

Pensei no que a minha mãe diria sobre isso. Provavelmente ergueria o polegar, assim como Lily fez, me apoiando e reprovando as reações do James e do papai. 

Passaram-se seis meses, eu precisava superar o que havia acontecido com ela. Pode não ser mais como no início, como uma simples menção me rendia horas de choro e infelicidade, mas lembrar dela e como não posso mais vê-la ainda me deprime um pouco. 

Sacudi a cabeça tentando afastar os pensamentos negativos, hoje é como o dia mais feliz da minha vida! Daqui a pouco tempo eu iria explodir em fogos de artifício.

O resto do dia foi relativamente normal. Sem mais pensamentos neuróticos, sem mais tormentos. Mas como eu disse, relativamente. Era estranho beijar Remo na frente de James. Eu sentia um instinto involuntário ordenando que eu me escondesse. 

No fim eu acabei adormecendo no meu dormitório, pensando em como a vida é linda, colorida e salpicada de unicórnios - achou que o Tarzan não gostaria dessa última parte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que lindo #xoramd
Saibam que nós amamos vocês muito, é tão estranho saber que TIBITD está quase no fim! Pra vocês terem ideia do amor, eu to postando por iPod, e isso é um S-A-C-O. Mas só Pq vcs merecem eu vim postar o quanto antes possível, suas lindas.
Próximo capítulo tem surpresa lalalaalalaala
To indo responder os reviews que faltam agora. Kisses, divas!