Die escrita por Ane


Capítulo 2
Capítulo II- Problemas com mortos


Notas iniciais do capítulo

Hoje é niver da minha mãe. o/



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Chizuru estava completamente chocada com o que acabara de ouvir, a Yui morta? Mas como? Por quê?

–Mas o que diabos aconteceu para ela estar morta?

Nagaie Chizuru era muito querida por Miwa e Yui, era quase uma pessoa da família.

As três brincavam muito quando crianças; sempre foram vizinhas, até que Chizuru se mudou e elas nunca mais se falaram. No primeiro ano do colegial, enquanto o professor fazia a chamada, Chizu ouviu um nome conhecido: Miwa Umisei, seria mesmo a Miwa que a garota conhecia? Olhou ao redor da sala e viu uma garota familiar sentada em uma das cadeiras da frente , cabelos vermelhos curtos, estatura baixa; ela não havia mudado nada. Pouco tempo depois as duas já eram amigas novamente. Ou melhor, as três.

Pegou um casaco velho que se encontrava próximo á ela e abriu a porta, seus olhos já não conseguiam segurar as lágrimas e suas bochechas estavam molhadas:

–Eu preciso saber o que aconteceu…- pensou.

Começou a correr, a distância estre a casa das duas nunca pareceu tão longe, será que estava tudo muito devagar pois estava tudo dando errado? Por mais que ela corria parecia que a casa mais longe ficava. Decidiu andar, se continuasse correndo não iria mais ter forças e com certeza iria parar no meio do caminho. Enquanto ela dava passos apressados ela tentava se acalmar e esvaziar completamente a mente, senão ela enlouqueceria.

A mesma começou a acelerar cada vez mais, até que finalmente avistou a casa da amiga, um portão que parecia mais uma cerca, uma casa com apenas um andar com paredes bege, um jardim com várias flores que as duas irmãs plantaram juntas e alguns enfeites de origami pendurados perto das janelas.

Ela chegou perto e viu que o portão estava aberto, ela entrou rapidamente e andou por um caminho de pedras que havia até chegar a porta, puxou a maçaneta para baixo, e quando viu aquela cena sentiu ânsia, fechou os olhos por alguns minutos e se sentiu tonta:

–C-Chizu!

Chizuru não conseguiu responder, sua respiração estava pesada e ela tinha a visão embaçada. Ela ficou alguns segundos em silêncio; quando finalmente se sentiu menos chocada ela falou baixo:

–C…Como foi que ela morreu?

–Ela… Ela estava aqui com o “namorado” dela, então, ele veio pra cá e eu não sei o que aconteceu mas…- ela iria começar a chorar de novo- E…Eu cheguei, já estava assim… Chizu, se eu não tivesse saído… Se eu tivesse ficado, ela… Ela estaria viva, isso é tudo culpa minha, só minha…

–M-Miwa-chan, não diga isso!- Nagaie abraçou a amiga.- A culpa não é sua… A culpa não é de ninguém!- ela também já chorava.

–Mas…- ela desfez o abraço- temos outro problema…

–Qual? O do cara ter se matado? Temos que chamar a polícia!

–Não faça isso.

–P-Por quê?

–Fui eu quem o matou.- ela olhou para Chizuru com um olhar vazio.

–COMO? MIWA, VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE VOCÊ FEZ?

–Eu tive que defender a minha irmã e além de que esse homem queria me matar.- Os olhos castanhos de Umisei penetravam bem no fundo da alma de Chizuru, ela sempre pensou que Miwa era uma garota tranquila, que não tinha o intuíto de matar ninguém. Como ela arranjara coragem para matar alguém?

–O-O que faremos então?- Chizuru pegou seu grande cabelo loiro e o prendeu em um elástico. Ela estava tão nervosa que não tinha controle de suas mãos e elas não paravam de tremer.

–Ligue para o Akasaki-kun. Ele deve saber o que fazer.

***

–Então Hiro… A Nodoka anda com aquela psicopatia de novo…

–Entendo, entendo…- bocejou- Eu estou com sono…

–Me diga quando você não está com sono.- sentiu seu aparelho vibrar no bolso, olhou no visor: “Nagaie Chizuru”- Ué, a Nagaie me ligando? Alô?

–Akasaki… Você… Você poderia vir na casa da Miwa?

–É que eu estou com o Hiro agora… Ele pode ir junto?

Alguns minutos de silêncio permaneceu entre as linhas telefônicas:

–Sim… Mas venham rápido. É urgente.- a voz dela soava estranhamente desesperada, logo depois ela desligou.

–Shota… O que ela queria?

–Temos que ir para a casa da Umisei o mais rápido possível… Segundo a Nagaie é urgente.

Os dois começaram a correr, eles não estavam muito longe da casa da amiga. Cerca de dez minutos depois eles já estavam no portão, abriram e o deixaram meio entre-aberto; logo depois abriram a porta.

–M…Mas… O que aconteceu aqui?- Shota também se sentiu tonto.

–Akasaki! Sakazawa!- Gritou Chizuru.

–Esse homem matou a minha irmã e em defesa à mim mesma, eu o matei.

Silêncio total. Shota e Hiro não acreditavam que Miwa poderia matar alguém, sempre tão calma. Eles estavam tão chocados que nem conseguiram dizer nada.

–A gente não sabe o que fazer… Vocês teriam como nos ajudar? Por favor…- Chizuru parecia implorar, só faltava ela ficar ajoelhava beijando os pés dos dois rapazes.

–Mesmo que nós ajudássemos- argumentou Shota- o que faríamos?

–Temos de esconder os corpos primeiramente.- Hiro finalmente conseguiu falar.

–Sim. Mas onde?- Miwa perguntou.

–Vocês não tem um jardim lá fora?

–Sakazawa, você é louco? Os vizinhos perceberiam, dois corpos sangrentos dentro de alguns plásticos não passariam em branco.

–Pff… Sendo assim, vamos deixá-los aqui soltos então.- ele encarava Miwa.

–Você está me testando?- prendeu os olhos no rapaz.

–Não. Talvez. Quem sabe?

Miwa tirou a faca do meio do peito de Kanashiro. Ela se levantou e deixou a faca bem a frente de Hiro, por fim falou:

–Eu acho que sei o que você esconde atrás das costas, se está pensando ligar para a polícia é melhor parar. Eu não tenho medo de matar você também.

O garoto colocou seu celular em cima da mesa; como ela sabia que ele estava tentando ligar para a polícia?

–E mais uma coisa. Se a polícia vier atrás de mim, eu vou saber que foi por causa sua. Eu sei aonde você mora, e eu tenho milhões de armas escondidas nessa casa. Antes de fazer algo contra mim, é melhor pensar duas vezes. Entendeu? – deu um sorriso irônico.

–C…Claro Umisei.

Chizuru olhava para aqueles dois chocada. Shota refletia consigo mesmo, a Umisei havia se tornado uma psicopata de dia para a noite; ela havia matado alguém; se ele ligasse para a polícia estaria morto e eles teriam que esconder dois corpos.

–Bom… O jeito é deixar os dois corpos aqui mesmo.- Shota concluiu.

–Mas… Eu MORO nesta casa. Eu não ficarei aqui com dois defuntos. Eu não conseguirei dormir!- Miwa reclamou.

–Verdade. O que faremos então?- perguntou Chizuru.

–Ei, vamos enterá-los no jardim dos fundos! Lá há um muro bem grande e ninguém vai conseguir ver, além de que os vizinhos não tem sacadas voltadas para lá. É perfeito!- Miwa exclamou.

–Então eu irei pegar a pá.- Chizuru foi até a cozinha e abriu a porta que tinha ali, logo depois estava no jardim dos fundos, era como Miwa havia dito. Sem olhares curiosos, escondido, realmente, perfeito!

–Hiro, você pega a Yui e eu pego esse cara.- Shota falou.

–Olha o trabalho que vocês me dão…- eles pegou Yui em seus braços e foi até o jardim. Chizuru já estava cavando um buraco bem amplo e fundo. Logo depois vieram Shota e Miwa, ele com Shiro sendo puxado pelo colarinho da camisa e Miwa indo ajudar Chizu, poucos minutos depois havia um buraco que cabiam dois defuntos.

–Nunca pensei que eu enterraria alguém que não conheço.- Shota colocou o homem dentro daquele buraco de terra, Hiro colocou Yui lá e Miwa e Chizuru começaram a jogar terra por cima. Minutos depois o trabalho estava feito.

–Ele te disse alguma coisa Miwa?- perguntou Shota curioso.

–Me pediu pra tomar cuidado, há muito deles entre nós.

Hiro se sentiu pressionado.



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Notas finais do capítulo

Beijos beijos o/
Desculpem os erros, muita pressa >



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