Sonhos De Uma Adolescente 2 Temporada escrita por Cher Lloyd


Capítulo 27
27.Amor a primeira vista e raiva a primeira vista


Notas iniciais do capítulo

Acho que Antônio também sente ciumes!



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POV. Rebeca

 Meia hora depois que Sarah havia me ligado, eu já estava na porta da casa dela esperando alguém abrir a porta. Eu estava meio tímida em conhecer o Mark, foi por causa dele que me deu um ataque de ciúmes e Antônio terminou comigo. Bati mais três vezes na porta até que Antônio a abriu.

-Ah, oi... –falei desviando o olhar para umas flores secas no jardim.

-Quer falar com a Sarah? –perguntou e assenti.

Ele deu espaço e passei por ele tentando não fazer contato visual.

-Rebeca! –gritou Sarah rindo e me puxando para a cozinha da casa.

Quando chegamos lá, vi um garoto lindo! Ele estava sentado na mesa comendo um bolo de chocolate que parecia estar muito bom. Ele levantou a cabeça e me olhou.

-Oi. –falou timidamente.

-Olá, você deve ser o Mark. –falei e ele assentiu.

-Vou deixar vocês conversando. –disse Sarah me empurrando na direção de Mark.

-Sarah é meio louca. –ele falou e assenti enquanto ria e me sentava ao seu lado.

-Qual o seu nome? –perguntou enquanto endireitava a perna engessada.

-Rebeca. –falei e ele sorriu. – A Sarah disse que você vai ser um dos jurados da competição de talentos. –falei e ele afirmou.

-Você vai participar?

-Sim, mas não sei se canto sozinha ou com a Sarah. –falei percebendo que ele estava me encarando com seus lindos olhos cinzentos.

-Se você fosse se apresentar sozinha, que musica cantaria? –perguntou cortando outro pedaço do bolo e colocando em um novo prato e me entregando.

-Obrigada, acho que eu cantaria: We are neve rever getting back together da Taylor Swift. –falei e ele franziu a testa.

-Porque cantaria uma musica assim? Alguém te magoou? –disse e suspirei.
Como eu explicaria que por culpa de seu acidente eu terminei com o meu namorado que por acaso era seu primo, pois eu achava que ele estava me traindo com a própria prima.

-É, uma pessoa me magoou, mas não quero falar sobre isso. –falei e ele se levantou devagar.

-Venha, vamos para a sala. –ele falou pegando as muletas e indo mancando até a sala.

Quando chegamos vi Sarah gritando com Antônio.

-Não se esqueça de que você mora de favor na minha casa! –ela gritou e ele continuou sem olha-la. –Olha para mim! É melhor você limpar essa sujeira antes que minha mãe chegue! –ela falou e ele bufou.

-É sempre assim? –perguntou Mark sussurrando no meu ouvido.

-Sempre. –falei e ele fez uma careta.

-O que vocês dois estão cochichando ai? –perguntou Antônio olhando para gente, mas percebi que ele olhou especialmente para mim.

-Conversando, tem algum problema? –perguntei cruzando os braços e ele fechou a cara e voltou a prestar atenção na TV. A essa altura Sarah já tinha desistido de gritar com Antônio e estava limpando o chão coberto de biscoito.

-Você pode conversar com qualquer pessoa. –ele falou.

-Que bom, pois não te devo satisfações. –falei me virando para Mark que nos encarava assustado. Vi Sarah se aproximando de Antônio e falando algo no ouvido dele que fez a cor de seu rosto desaparecer e segundos depois se tingir de vermelho. Uma veia saltou em seu pescoço e tudo indicava que ele estava muito nervoso com o que Sarah tinha dito. Ele se levantou olhou na minha direção se aproximou de mim e me segurou pelo ombro.

-Realmente você não me deve satisfações. Você está ficando igual à Katherine, está saindo de um relacionamento e em menos de um minuto já está em outro. –ele falou e morri de raiva por ele estar falando desse jeito da minha amiga.

-Você não manda na minha vida e eu não mando na sua. –falei puxando Mark para a varanda e deixando uma Sarah sorridente e feliz e um Antônio vermelho de raiva.

POV. Katherine

Mais tarde, Matt tinha marcado de me pegar aqui em casa para irmos ao cinema para assistir Titanic em 4D! Vesti uma camisa branca e um short jeans curto e uma sandália.

Escutei a buzina de um carro e sai correndo do meu quarto até a porta.

-Calma! Vai acabar caindo! –falou minha mãe -quer por acaso não tinha dito nada de como foi o encontro com o meu pai- abri a porta e vi Matt me esperando encostado na porta do motorista. Vi seus olhos me olharem de cima a baixo e ele sorriu.

-Você sempre está linda. –ele falou abrindo os braços enquanto eu me chocava contra seu corpo quente.

-Só para você. –sussurrei e o beijei. Afastamos-nos e ele ficou acariciando meu rosto.

-É melhor a gente ir se não vamos perder a sessão. –falou enquanto abria a porta do passageiro para mim.

-Se Titanic já é assustador quando começa a entrar água no navio, imagina em 4D! –falei e ele riu.

-Vê se não se afoga! –ele falou e revirei os olhos. –Pelo que eu li no cartaz, as poltronas se mexem, espirram água e solta vento. –disse e fiz uma careta.

-Acho que vou me afogar mesmo então. –falei enquanto apoiava meus pés no painel do carro.

-Tem como abaixar as pernas? –ele falou.

-Estou te atrapalhando? –perguntei rindo e ele suspirou.

-É que esse tipo de paisagem pode fazer com que eu bata o carro por não prestar atenção na estrada. –ele falou e gargalhei abaixando minhas pernas, mas me aproximei dele e beijei sua bochecha.

-Você é muito perfeito. –falei e ele me olhou rapidamente e depois voltou a atenção para a estrada.

-Você que é.

-Não, eu só faço as pessoas sofrerem e não estou com uma fama muito boa na escola. –falei e ele suspirou.

-Não ligo para o que as pessoas dizem de você, eu te conheço melhor do que todos daquele lugar. Só eu sei o que se passa nessa sua cachola. –ele falou e eu ri.

-Você é tão calmo, acho que eu nunca te vi realmente irritado. –falei.

-Sou uma pessoa calma, é porque quando eu e Alisson éramos crianças, minha mãe dava aula de ioga para algumas mulheres do bairro. E nos dias de chuva quando não podíamos surfar a gente ficava em casa com a minha mãe, fazendo meditação e essas coisas loucas. –ele falou e o encarei surpresa. Eu adorava saber sobre a vida dele, sua infância parecia ter sido tão divertida. Diferente da minha que era sempre em tribunais quando meu pai não pagava a pensão ou quando queria ficar com a minha guarda. Às vezes ela me proibia de
sair de casa pois ficava com medo de que meu pai me sequestrasse como fez uma vez, mas por sorte minha mãe me achou e colocou meu pai na justiça, mas não adiantou muita coisa.

-Sua vida parece ter sido muito legal. –falei enquanto ele parava o carro no estacionamento do shopping.

-Foi. Divertia-me muito na praia. Acredita que uma vez eu pesquei um tubarão! –ele falou enquanto andávamos para onde era o cinema.

-Não acredito! –falei sentindo sua mão quente apertar a minha na hora que passamos por alguns garotos que me encaravam.

-Fo muito divertido, a Sophie quase teve um treco... –ele falou e então parou ao perceber de quem estava falando. –Desculpa. –ele falou me olhando e sorri.

-Tudo bem, mas porque ela quase teve um treco?

-Ela já foi atacada por um tubarão, se você prestar atenção na aula próxima aula de educação física que for à piscina, você verá uma cicatriz redonda que é da boca do tubarão. –falou quando pagava duas pipocas e duas cocas. Entramos no cinema e o filme começaria daqui a cinco minutos, ficamos sentados conversando sobre sua infância na Califórnia, e algumas vezes a Sophie entrava na conversa, mas eu simplesmente ignorei essa parte.

O cinema estava muito cheio e quando começou o filme, segurei a mão de Matt com força, pois eu não sabia o que essas cadeiras fariam.

                                                           ***

POV. Matt

  Uma hora e meia depois, já estávamos na parte em que a água entrava no navio e toda hora as cadeiras balançavam e espirravam água na gente, Kathe não parava de rir sempre quando a cadeira balançava e a menina que estava do seu lado deixava a pipoca cair.
Quando o navio se partiu ao meio, as cadeiras afundaram e Kathe soltou um gritinho e eu ri. Esse filme parecia que estava se tornando comedia, pois as pessoas sempre riam quando as cenas em 4D apareciam.

Quando o filme acabou algumas pessoas foram correndo para o banheiro com a mão na boca.

-Foi muito divertido! –disse Kathe me abraçando de lado.

-Eu adorei sua cara de espanto quando as pessoas se jogavam do navio. –falei e ela fez uma careta e me bateu de leve.

-Você sempre me trás para ver ótimos filmes. –ela falou enquanto sentava-se na mesa do MC Donald’s. Estiquei-me sobre a mesa e seguei seu queixo fazendo com que ela olhasse para mim.

-Te amo minha única princesa. –falei e ela sorriu.

-Te amo meu único príncipe. –falou e me beijou, coloquei minha mão em sua nuca aproximando mais ela enquanto Kathe bagunçava meu cabelo.

-Vão querer alguma coisa? –perguntou a garçonete e nos afastamos assustados e vi a bochecha de Katherine ficar vermelha.

-Sim, vou querer um Double Chease e uma coca, e você amor? –perguntei.

-Um Double Chease também, só que com um guaraná. –falou, a mulher anotou nossos pedidos e se retirou.


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Notas finais do capítulo

Adivinha quem está nos agradecimentos do livro!!! VOCÊS! Eu nunca esqueceria de colocar vocês no agradecimento, afinal foram vocês que me deram coragem de levar a primeira temporada para a editora! Obrigada por estarem sempre comigo.
Hoje ainda vou postar!



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