Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 45
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Notas iniciais do capítulo

pessoinhaaaaaaas do meu coração!! Desculpa pela demora, ou não... maaaaaaas eu fiz esse capitulo ontem e terminei hoje hehehe' to rápida, sqn' u.u'
Então, acho que não tenho nada a dizer sobre esse capitulo não... Ah, é, ele tá sem título, a criatividade acabou buaaaaa então se vocês pensarem em algum título falem nos comentários ;) (se quiserem). Ah, mais uma nota sobre esse capitulo, o flash back é do Romeu, só pra deixar bem claro e no flash back foi usado como base a ida de Rick e Edu a vários capitulos atrás.
Fui paçocas!!
#Sayo



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– Meu tipo é... Como dizer... Uma pessoa... – fica vermelho.

– Uma pessoa... – incentivo-o.

– Mais... Alta... Mais... Atlética... – fico com raiva, o que ele queria dizer com uma pessoa mais atlética?

– Como assim uma pessoa mais atlética? – Tiro minha dúvida.

– Ai... – percebo que fica com medo. – Como eu explico isso? – olho para ele com um olhar ameaçador como quem diz: “fala logo” e ele fica mais nervoso.

– Explica! – digo em tom de ameaça.

– Tá... – põe a pizza em cima da caixa e respira fundo. – Eu sou... – respira fundo - Nossa... – passa as mãos nos cabelos e respira fundo mais uma vez. - Eu... Sou... Eu... Sou gay. – olha atentamente para mim esperando minha reação.

– O QUÊ?! – digo com o espanto.

– É... Eu sou gay.

– Como não notei isso? – digo surpresa! Eu não tinha reação, não sabia o que dizer.

– Não notou por que... Eu não sou assumido então acho que não dá pra notar... – pega a pizza novamente e morde a mesma enchendo, totalmente, a boca.

– Agora entendi porque não sente atração por mim... – falo em choque, eu nem conseguia mais comer a pizza, ponho-a na caixa novamente e fico olhando para a mesa.

– Ah, vai, pensa no lado bom, agora que somos amigos a gente pode se entender mais... Estou sentindo que seremos grandes amigos! – diz empolgado.

– Tá... – absorvo a informação e tento me animar também.

– Estou com vontade de beber. – diz procurando alguma lanchonete que venda algo do tipo.

– Agora entendi por que você riu tanto quando viu Edu com ciúmes de nós dois. – começo a rir ignorando o que ele disse.

– Agora que você ri? – começa a rir também.

– Sim! Aí, vamos causar mais ciúmes nele? – proponho rindo.

– Amei a ideia! Estou dentro! – fica empolgado. – Agora? – come o final da pizza.

– Não, me dá seu número, qualquer coisa eu te ligo. – digo animada.

– Claro! Tem papel e caneta? Eu não trouxe nada além da carteira. – diz animado também.

– Anota direto no meu celular, é mais fácil. – dou o celular a ele.

– Okay. Amiga, vamos a um bar que tem aqui perto? – me devolve o celular.

– Tá, mas... E a pizza? – pergunto pegando a caixa.

– Leva! – se levanta.

– Tá. – coloco a caixa na sacola de compras.

– Vamos? – já vai indo na frente.

– Me espera! – apresso o passo para alcança-lo.

Chegamos ao bar rapidamente, somente uns 10 minutos de caminhada.

– Victor! O que vai querer hoje? – pergunta o dono do bar empolgado.

– Vou querer um whisky, Romeu. – Pede.

– E essa mocinha? – olha para mim de cima a baixo.

– Eu só vou querer água. – faço meu pedido e ele vai buscar os pedidos.

– Você vem a um bar pra beber água? Tá de brincadeira, né? – Victor diz sério.

– Não posso beber. – respondo procurando em volta, para ver se havia alguém conhecido no bar.

– Por quê? – Victor diz surpreso. Acho Edu bebendo com os seus “amiguinhos”.

– Edu tá ali. – aponto discretamente para a mesa em que eles estavam.

– Nossa! Nem tinha visto que ele estava aqui. – fala olhando discretamente para Edu. Romeu trás as bebidas e Victor pergunta. – Romeu, aquele ali vem sempre? – aponta para Edu.

– Aquele ali... – aponta para Edu. – Só veio aqui uma vez, mas ele... – aponta para Rick. – vem sempre toda sexta, sábado e domingo à noite.

– E aquela mulher que está do lado deles? – pergunto observando os 3.

– É a primeira vez que a vejo. – Romeu responde.

– Ah... – digo e logo em seguida pego meu copo com água.

– O Eduardo fez o quê aqui nesse bar? – pergunta Victor com seu “espírito de investigador”.

– Beber, ele precisava afogar as mágoas. – responde o dono do bar.

– Que mágoas? – pergunto.

– Bem...

Flash back on.

Eu estava em meu bar servindo os clientes quando os vi entrando.

– Fala Romeu! – Rick fala para mim. O garoto que estava com ele ficou me olhando sem pronunciar nem uma palavra.

– Fala Rick! O que vai querer hoje? – falo limpando o balcão.

– Vim acompanhar meu amigo. – olho para ele de cima a baixo e logo percebo que ele era menor de idade.

– Menor de idade é? – falo sério para Rick.

– Ele só tem 17, mas ele precisa afogar as magoas sabe? – fala Rick sentando no banco e ele senta logo em seguida.

– Ele é caladão assim mesmo? – pergunto olhando para o rapaz.

– Pô, nem é. – diz Rick olhando para ele. Percebo que o garoto estava meio assustado.

– Não conheço ninguém aqui, por isso não falo. – diz tímido.

– Ah, é, ele é tímido, mas daqui a pouco ele se solta. – Rick diz rindo. – Eu vou querer uma cerveja bem gelada Romeu.

– E esse rapaz? – pergunto para ele.

– O mesmo que ele. – ele estava vermelho de vergonha.

Ele bebeu o primeiro copo em uma golada só e logo pediu outra, eu disse: - Vai com calma, rapaz. – e encho o copo dele mais uma vez. Depois de uns copos ele começou a dizer:

– Eu perdi a Gabriela pra aquele idiota! – e começa a chorar e contar mais. – Aquele sujo usou meu passado contra mim! Ele vai me pagar! Vou acabar com a raça dele! Como ele pode dizer pra Gabriela que eu só queria usa-la? Como? Eu jamais iria usa-la! Tá certo, ela é gostosa e realmente tenho vontade de transar com ela, mas eu jamais a usaria! Ela é a MINHA Gabi! Eu vou acabar com ele! – ele conta mais coisas, como: O primeiro amor dele marcou e que ele ainda sente algo por ela e que ela era a garota dos sonhos dele e tal, e disse também que adoraria ela ali com ele, porque ela sempre o consolava e que ela daria conselhos a ele em como melhorar a dor do coração partido e essas coisas assim, acho que ele só disse isso, só sei que nisso tudo eles ficaram bebendo até umas 23:00 ou mais e que o garoto mal conseguia andar de tão bêbado que ele estava.

Flash back off.

– E é só isso que lembro. – Romeu diz servindo mais um whisky para Victor.

– E ele disse o nome do primeiro amor dele? – pergunta Victor bebericando sua bebida e olhando para mim.

– Acho que era... Angelina, Amélia... Alguma coisa com A – tenta puxar à memória.

– Angélica? – chuto.

– Sim, isso mesmo! – ele se recorda.

– Senhor! – um cliente chama

– Só isso? – pergunta Romeu olhando para nós dois.

– Sim. – respondemos juntos e ele vai atender a outro cliente.


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Notas finais do capítulo

Frase: A ira do homem não produz a justiça de Deus. - Tiago 1:20
Obrigada à Daday pelo comentário ;)



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