Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 44
Victor.


Notas iniciais do capítulo

Bú!! hahahahaha''
E aí povin, como cês tão?? booooom esse capitulo tá fresquinho, acabou de sair do forno, ou seja, acabei de fazer u.u'
Vamos a nota do capitulo: Não sei se a frase é "rangendo entre os dentes", mas me arrisquei e coloquei aí, se estiver errado me avisem e me mandem como é a frase y.y' sé tristi hahahaha'
Não corrigi o capitulo então se houver algum erro, além da frase, por favor, me avisem.
Eita, e mais outra, na net diz que é "catupiry", mas aqui nesse site diz que é "catupiri", seguindo a correção desse site escolhi catupiri mesmo y.y' qualquer coisa culpem o site hahahahaaha' brinks.
Ah, desculpem pelos "xingamentos" que a Gabriela diz nesse capitulo, mas até que tá bem light.
Bezoooooos e aproveitem!!



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Pov. Gabriela.

Saio da loja de lingerie, comprei uma lingerie preta com detalhes vermelhos. Vou em direção à saída quando ouço alguém me chamar:

– Gabriela! – olho para trás e vejo Victor, um colega de classe.

– Oi. – respondo sorrindo.

– Que coincidência encontrar você por aqui. – diz animado.

– Pois é. – a animação dele era contagiante!

– Topa comer um lanche comigo? – diz ficando vermelho e abaixando a cabeça, acho que tem medo de levar um não... Bom, por que não? Eu nem terminei de comer meu lanche, só comi um pão de queijo, eu estou com fome e ele quer me acompanhar, não tenho nada a perder mesmo.

– Topo sim. – levanto a cabeça dele e sorrio como quem diz: “Está tudo bem”.

– Sério? – ele sorri de orelha a orelha, dava para ver o brilho em seus olhos.

– Sim. – sorrio. – Vamos? – digo pegando na mão dele e o apressando.

– Sim. – ele apressa o passo tentando acompanhar os meus.

Chegamos à lanchonete rapidamente.

– Vamos comer uma pizza? – ele propõe.

– Sim, de quê? – digo me sentando à mesa.

– A que você escolher. – diz ainda em pé esperando a minha resposta.

– Frango com catupiri?

– Sério? – fica surpreso com minha resposta, será que ele não gosta?

– Sim... Claro, se você quiser podemos escolher outra... – digo confusa.

– Não, frango com catupiri é o meu preferido. – diz animado.

– Sério? O meu também! – me animo mais.

– Vou lá comprar.

– Espera! – digo fazendo-o parar.

– O quê? – ele olha para mim, eu pego a minha bolsa e pego o dinheiro para pagar a pizza.

– Toma. – digo dando o dinheiro a ele.

– Pra que isso? – fica confuso.

– Pra comprar a pizza ué! – falo como se fosse obvio, que no caso era mesmo obvio.

– Não... – me devolve o dinheiro. – Eu convidei, eu pago. – diz rindo.

– Mas... – eu não gostava quando as pessoas pagavam as coisas pra mim, com exceção de minha família.

– Eu insisto me deixe pagar. – faz cara de cachorro pidão, como dizer não pra ele? Não tem como cara! Ele me convenceu rápido. Eu suspiro e digo:

– Está bem! Mais só porque você fez essa carinha. – começo a rir e ele começa a rir junto.

– Puxa, tenho que usar essa carinha mais vezes. - Ele gargalha. Após gargalharmos ele diz: - Vou lá comprar, já estava esquecendo. – e vai em direção à pizzaria.

Guardo o dinheiro novamente na bolsa e resolvo ver se acho Edu com os olhos. Avisto-o, com a “meigalinha” e o Rick, vindo em direção à mesa em que eu estava. Ele chega bem pertinho de mim e pergunta:

– O que você está fazendo com esse moleque? – diz em uma seriedade de arrepiar.

– Ele me chamou pra comer um lanche. – provoco-o.

– E por que aceitou? – diz em um misto de seriedade e raiva, mas percebo que ele tenta controlar a raiva.

– Por que eu quis. – digo confrontando-o.

– Eu não quero você perto dele! – põe as duas mãos em cima da mesa e diz rispidamente.

– Nem tudo o que a gente quer a gente consegue. – fuzilo a “vaca” com os olhos.

– Ainda com ciúmes dela? – ele passa a mão direita no rosto.

– Não estou com ciúmes. – respondo enquanto observo Victor na fila.

– Tá olhando o quê? – fala com raiva e olhando na mesma direção que eu. – Você pode dar um fim a esse “encontrinho” agora! – diz ríspido.

– Não. – respondo confrontando-o novamente.

– Sim, ou você dá logo o fora nele ou eu dou! – ameaça.

– Para de ciumeira. – cruzo os braços, ele fica em pé também com os braços cruzados. Vejo Victor vindo em direção à mesa, percebo que Eduardo o observava.

– Algum problema? – diz confuso e se sentando à mesa.

– Não sei, temos? – digo olhando para Edu com uma das sobrancelhas arqueada.

– Sim! Temos. – diz Edu fuzilando Victor com os olhos. Victor olha-o confuso. – Você está com a MINHA namorada. – diz rangendo entre os dentes.

– Você tem namorado? – Victor olha para mim rindo.

– Sim, Edu é meu namorado. – digo sem entender o porque do riso. – Aquela é a amiguinha dele. – aponto para a fulana. – E aquele é o amigo dele, o Rick. – aponto para ele. Victor dá um oi com a mão direita e um sorriso.

– Pô mano, não quero causar problemas. – Victor olha para Edu e depois para mim. – Eu e ela somos só amigos. – Já viramos amigos? Penso comigo mesma. A nojenta segura o braço do Edu e diz:

– Vamos! Você precisa se acalmar. – ela tenta puxa-lo, em vão. Edu olha para mim e eu fecho a discussão com chave de ouro.

– Eduardo, vai lá com a sua amiguinha. – olho para ele e ele sai, com raiva, acompanhado dos seus amigos. Suspiro aliviada. “Finalmente acabou” penso. Olho para o Victor e digo: - Desculpa por isso.

– Tudo bem. – começa a gargalhar. – Isso foi hilário. – fico surpresa.

– E a pizza? – tento mudar o assunto, pois percebi que ele não iria parar de rir tão cedo.

– Eles deram a senha, tem que esperar ficar pronta. – ele seca as lágrimas, sim, ele chorou de tanto rir. Ele me mostra a senha.

– É o próximo. – digo com um sorriso amigável.

– O que foi? – fica sério.

– O quê? – pergunto confusa.

– Você estava tão animada... – permanece sério.

– Você me chamou pra comer uma pizza com que objetivo? – tiro uma dúvida que eu tinha.

– Com o objetivo... – faz suspense. – De comer pizza! – ele brinca e eu não consegui segurar o riso.

– Fala sério! – falo rindo.

– Ah, eu queria ser seu amigo. – fala sério.

– Só amigo? – fico séria.

– Sim... – olha a senha e vê que a pizza já estava pronta. – Vou buscar a pizza. – diz ainda sério e sai em direção a pizzaria. Será mesmo que ele está querendo ser só meu amigo? Bom... Só existe um jeito de descobrir... Ele chega com a caixa de pizza pequena, põe em cima da mesa e se senta logo em seguida.

– Amigos, né? – pergunto deixando a dúvida aparente.

– Sim... – se afasta um pouco.

– Hum... – murmuro enquanto me aproximo dele, não, eu não ia beija-lo, mas queria que ele pensasse que sim para saber sua reação.

– O que você está fazendo? – diz olhando nos meus olhos.

– Um teste. – me aproximo mais.

– Para! – fica sério e tenta se afastar mais.

– Não sente atração por mim? – provoco.

– Não. – diz ainda tentando se afastar.

– Sério? – me afasto, me ajeito na cadeira e pergunto indignada.

– Sim... Desculpa tá? – diz.

– Eu sou feia? – pergunto triste.

– Não... Você é linda, mas não faz meu tipo... – abre a caixa de pizza e pega um pedaço.

– E qual é o seu tipo? – digo também pegando um pedaço da pizza.

– E-eu... Tenho mesmo que dizer? – diz vermelho e com a boca cheia.

– Sim. – digo firme e ponho um pedaço da pizza na boca.

– Meu tipo é...


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Notas finais do capítulo

Hoje serão duas frases, uma pra explicar o termo "meigalinha" e outra que é a de costume.
Para quem não sabe o termo "meigalinha" é uma piadinha do facebook: "Amiga, você é tão meiga... Meigalinha" u.u' achei interessante e resolvi usar.
Frase (essa é de costume) : "Mais você, me faz querer agir como uma garota, pintar minhas unhas e usar salto-alto, sim, você, me deixa tão nervosa que não consigo segurar sua mão. Você me faz brilhar, mas eu disfarço, não vou demonstrar..." - Demi Lovato - Heart Attack.
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Obrigada à Daday pelo comentário. :D



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