Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 41
Positivo?


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo não ficou do jeito que eu queria, mas... Como tô sem tempo pra escrever eu fiz esse em pouco tempo... Desculpem, mas nunca fiz teste de gravidez, dei um pequeno chute de como seja, não sei se se chama psicóloga, mas... Tbm chutei.... To postando correndo pra tirar o atraso da fic... Beijocas!! Aproveitem, não corrigi os erros então... Se virem algum erro me avisem bjs!!
Boa noite... Ou madrugada... Tá pequeno o capitulo, mas eu to sem tempo... Bjs....



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Acordo em meu quarto no dia seguinte, provavelmente meu primo me trouxe ontem a noite, vejo a hora, já tinha passado da hora de ir pra escola. “Se ninguém me acordou é porque tenho permissão para faltar, certo?” Penso comigo mesma. Levanto da cama, me vem uma tontura, me apoio na mesinha ao lado da cama, tudo gira, sento-me novamente na cama e espero passar. Após a tontura passar me vem uma vontade de vomitar, levanto e corro para o banheiro, seguro o meu cabelo e ponho tudo pra fora, acabo de vomitar e fecho a tampa do vaso, me sentando logo em seguida, dou uma pequena pausa para descansar e me levanto para lavar minha boca, lavo e vou secar meu rosto e mãos, esticando a mão para pegar a toalha de rosto, vejo meu pacote de absorvente, ainda fechado, em cima da pia e me lembro... Minha menstruação ainda não veio... Não pode ser... Tentando manter a calma, tomo um banho rápido e me arrumo rapidamente em meu quarto. Saio do quarto e minha mãe estava sentada no sofá me olhando de braços cruzados, aquele bocudo só podia ter contado pra ela... Vou fingir que não sei de nada.

– Que foi? – digo na “inocência”.

– A senhorita não comeu nada ontem, não é? – diz em um misto de preocupação e repreensão.

– O q... – Nossa! Essa era a desculpa que eu precisava! – Sim, eu esqueci-me de comer algo... – minto, eu havia tomado café da manhã ontem, mas somente isto.

– Filha, nós precisamos conversar. – “Lá vem bronca” penso.

– Sobre? – digo ainda parada em frente a porta do meu quarto e de frente com minha mãe.

– Você. – diz ainda sentada e desfazendo os braços cruzados, seu rosto não demonstrava mais repreensão, mas sim preocupação e tristeza.

– O que tenho eu? – digo cruzando os braços.

– Filha, eu estive refletindo e acho que o motivo dessas suas atitudes rebeldes, talvez seja porque eu e seu pai nos separamos, não é? – diz com lágrimas nos olhos, nada dói mais que ver minha mãe chorar. Controlo minhas emoções e respondo.

– Deve ser. – finjo dar de ombros.

– Filha, por favor, colabora, eu sei que você deve estar lutando para superar a separação, minha e de seu pai, mas se você não compartilhar o que sente eu não poderei ajudar...

– Não precisa ajudar, já estou bem. – digo ainda séria e controlando minhas emoções, minha vontade é de correr e abraçar minha mãe e contar tudo o que estava acontecendo comigo, mas ela já tem tantos problemas, não quero incomoda-la com os meus.

– Gabriela, eu previ que esta seria a sua resposta, por isso... – Dá um pequeno suspiro. – Eu te botei em uma psicóloga.

– O QUÊ? – Grito em espanto. – Como assim? Pra quê? Por quê? – digo surpresa e irritada.

– Você mudou tanto minha filha, se eu não posso te ajudar, talvez a psicóloga possa. – diz derramando lágrimas.

– Tá. – digo engolindo a informação a seco, e saindo de casa.

Era só o que me faltava, psicóloga! É o cúmulo do absurdo! Eu não vou mesmo! Penso no caminho em direção a farmácia. Chego rapidamente ao meu destino e compro três testes de gravidez e um remédio para enjoos. Guardo-os na bolsa e sigo de volta para casa. Chego em casa, minha mãe estava de cabeça baixa com as mãos no rosto, chorando, aquela cena me partia o coração, ela se preocupa comigo, mas não posso contar a ela, passo com cautela, ela não percebeu que cheguei. Adentro o quarto e vou ao banheiro, abro todos os testes e faço-os, na bula dizia para aguardar 5 minutos para o resultado definitivo, deixo os testes em cima da pia e começo a esperar. A espera... Demorada espera... Eu estou nervosa, ansiosa, eu não posso estar grávida... Não agora! Como vou cuidar de uma criança? Eu mal sei cuidar de mim! Eu não estou pronta para ser mãe... Lágrimas rolam com tais pensamentos. Eu não posso ter um filho fruto de um estupro, não, eu não posso... Mas... E se for do Edu? Edu! Como ele vai reagir quando souber que estou grávida? Vejo os testes, todos deram duas barrinhas... Todos deram positivos... E agora? O que eu faço? Como vou cuidar dele? Eu não posso dar um desgosto desse a minha mãe! Minha mãe... Como vai reagir quando souber? Por quê? Por que essas coisas acontecem comigo? É pedir muito uma vida normal? Em tão pouco tempo minha vida deu uma reviravolta dessas! Eu não aguento mais isso! Não quero mais viver aqui... Não quero dar esse desgosto a minha mãe... Não quero que Edu vá embora! O que eu faço agora? O que será de mim? Quem é o pai? Edu ou Caio? Como vou cuidar dessa nova vida que está por vir? Tantas perguntas sem respostas, tantas tristezas e nenhuma alegria, tantas derrotas... Eu desisto, não aguento essa vida...


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Notas finais do capítulo

Depois eu escrevo aqui... Vou dar uma capotada quando acordar eu escrevo e corrijo o que tenho que corrigir, bjs!!



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