Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 29
O começo dos problemas. (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Bom... Primeiro: A frase que vocês estão acostumados a ver no início vai ficar, a partir de hoje, nas notas finais junto com os agradecimentos.
Segundo: A parte 1 estava bom (foi o que disseram), mas a parte dois não tá lá essas coisa porque eu estava de bom humor e a parte 1 eu fiz com mal humor né u.u mesmo assim espero que gostem.
Enjoy.



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Pov. Gabriela.

Eu estava apavorada, não sabia como agir na hora. Enquanto ele fazia movimentos rápidos de vai e vem, eu ficava pensando em como escapar dali, eu queria o Edu para me salvar, queria ele comigo, peço para que ele venha em pensamento, como se isso funcionasse, eu acho que estou sozinha nessa.

– Por que faz isso? – falo soluçando de tanto chorar.

– Porque eu gosto! – fala entre gemidos.

– Por favor, para! – imploro, não conseguia pensar em fazer outra coisa a não ser pedir isso. Ele para.

– Você me deu uma ideia. – fala com malícia.

Ele pega em meus cabelos e me vira. Eu sabia o que viria a seguir, choro mais ainda, não conseguia fazer outra coisa.

– Seu choro está me irritando! – fala bravo. – Vou te dar um motivo para chorar! – fala ameaçadoramente.

Ele penetra com toda a força me fazendo gritar de dor, eu tentava tira-lo de trás de mim, mas era impossível, ele começa os movimentos de vai e vem rapidamente enquanto eu gritava de dor, não havia mais o que fazer a não ser chorar e gritar até que alguém viesse me salvar. Aos poucos sinto a dor se tornar pouco suportável, mesmo assim doía.

– Vira. – fala me virando. Ele retoma os movimentos e logo sinto sua ejaculação dentro de mim. – Pronto! Tá livre! Mas te digo uma coisa, se contar para alguém, eu posso ser preso, mas eu te mato primeiro! – suas palavras foram ameaçadoras.

Eu não sabia o que eu iria fazer depois disso, mas algo mudou por dentro, um ódio de tudo predomina meu ser, não conseguia se quer dar um sorriso, Caio iria pagar pelo que fez, iria pagar muito caro.

– Como vou sair sem roupas? – falo fria.

– Te vira! – fala indiferente.

– Tenho que ter roupas! Você acha que não vão suspeitar de uma menina saindo de sua casa pelada? – falo como se fosse indiferente, meu lema agora seria foda-se tudo.

– Você já está me enchendo! – fala indo para um dos quartos.

– Hm. – falo sem dar importância.

– Vê se serve. – fala jogando uma roupa em mim. Vejo a roupa, era um vestido preto tomara-que-caia e uma calcinha usada, bom, era melhor que nada.

– Serve. – Uma dúvida me vinha a cabeça, quem usaria o meu tamanho de roupa? Ocultando minhas dúvidas, visto a roupa, que me caia muito bem, pego minha mochila e saio.

Ando pela ruma com um só rumo: Minha casa. Não estava a fim de visitar Marcela, não queria fazer nada, só tomar um bom banho e dormir. Chego em casa suja, mas como meu primo estava sumido, como sempre, e meus pais trabalhando, eu podia passar o dia botando as coisas no lugar. Tomo um banho demorado, queria tirar qualquer vestígio, de Caio, de mim, passo as mãos lavando as mordidas e tentando limpar os chupões, que não saiam... Penso em Edu, conto ou não conto? Ele não merece minha mudança repentina, mas eu teria que mudar para sobreviver ao “novo mundo”, um mundo onde eu já sou uma adulta, sem graça, sem diversão, sem nada de bom... Ele realmente não merece minha frieza, mas o que poderia fazer? Se eu não for firme não conseguirei esconder nada. Saio do banho, decidida, iria mudar, doa a quem doer. Ponho uma roupa leve, um short simples com uma regata branca. Deito na cama e em pouco tempo durmo.

Acordo com minha mãe me chamando para jantar. Levanto, me olho no espelho, passo maquiagem nos machucado, mal dava para ver graças à maquiagem. Vou para a mesa, estava todos à mesa, meu pai, minha mãe e meu primo, o que me faz pensar: Que horas são? Olho para o relógio de parede e vejo, já era mais de 21h. Sento à mesa e me sirvo, eu não estava com muita fome, embora eu não tenha comido quase nada, então coloco pouca comida.

– Tá sem fome, querida? – fala minha mãe com ternura.

– É. – respondo simples.

– Aconteceu alguma coisa, filha? – Pergunta preocupada. Eu não consigo!

– Não. – falo fria. Isso me parte o coração, mas tenho que ser assim.

– Tem certeza? – pergunta meu pai rígido.

– Tenho. – falo como se fosse indiferente, mas me dói ter que ser fria com quem eu amo, mas tem que ser assim.

Começo a jantar, mas a comida simplesmente não passava, não tinha fome, era como se tivesse um bolo em minha garganta. Levanto, ponho o prato na pia, vou para meu quarto, tranco a porta e desabo na cama silenciosamente, podia estar forte, mas não era pra sempre. Alguém bate na porta:

– Prima? Posso entrar? – era Thiago, procuro fingir estar dormindo, mas digamos que não consigo fazer isso. – Por favor, me deixa entrar prima! – implora, estava ficando difícil, invento uma desculpa qualquer em minha mente, deduzindo o que ele irá perguntar, escondo qualquer pista que demonstre que eu estava chorando e passou uma maquiagem para esconder o choro. Abro a porta.

– Fala.

– Posso entrar? – fala entrando.

– Já entrou né?! – falo.

– Por que demorou a abrir a porta? – Lembram-se daquela desculpa que eu inventei? Pois é, vamos ver se eu sei mentir.

– Eu estava no banheiro. – será que ele engole essa?

– Hm. – bom... Parece que ele engoliu... – podemos conversar? – fala sentando à cama.

– Sobre? – falo fechando a porta.

– Não vai se sentar? – fala pondo a mão na cama ao lado dele.

– Sem rodeios, vá direto ao ponto. – falo ainda em pé de braços cruzados.

– Tá... Aconteceu alguma coisa? – droga! A mesma pergunta sempre!

– Já disse que não!

– Calma, por que está nervosa? – fala me deixando irritada.

– Vocês só perguntam isso! Não mudam de pergunta! – falo irritada.

– Tá, calma!

– Boa noite. – falo abrindo a porta e apontando para fora.

– Você está estranha. – fala passando pela porta.

Tranco a porta novamente e me jogo na cama chorando. Penso: “O que terei que fazer amanhã? Acabar com a minha amizade com Edu? Isso me parte o coração, mas é o certo, bom, pelo menos espero estar fazendo o certo... ” logo após o pensamento adormeço.


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Notas finais do capítulo

A frase de hoje é:
"Eu posso ver nos seus olhos
Eu posso ver em seu sorriso
Você é tudo que eu sempre quis, (e) meus braços estão abertos
Porque você sabe exatamente o que dizer
E você sabe exatamente o que fazer
E eu quero te dizer muito, eu te amo..." - Música:Hello. Versão:Glee.
Obrigada à: LohBicchieri e NairAlves.
E sejam Bem vindos: leitoracompulsiva e Amor Uchiha.