Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 26
Tomar cuidado?


Notas iniciais do capítulo

Beeem... não disse que minha criatividade era repentina?? Do nada veio a criatividade e eu fiz mais um capitulo antes do ano novo ahahahaha'
Não sei se é o ultimo capitulo, depende do que está por vir então feliz ano novo antecipado ashuashuashua
considerem esse cap. como presente de natal atrasado kkk'
Beijos e queijos
Espero que gostem!!



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"Aprendi que mesmo estando triste, eu tenho que sorrir para não dar aos meus inimigos um motivo para se alegrarem de minha tristeza."

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Pov. Eduardo. (Versão do capítulo anterior)

Após todos da sala sair eu procurava forças para tentar me explicar, eu estava mais nervoso que o normal, me faltava ar, me faltava forças... Levanto e saio da sala, eu ia tomar um ar lá fora, desço as escadas e vou direto a porta, vejo Caio conversando com uns garotos gêmeos, entre eles Igor.

– Você é burro hein! Já disse que já planejei tudo! – fala Caio para um dos gêmeos.

– Mas e se você se apaixonar por ela? – fala o gêmeo.

– Nunca! Ela só vai me satisfazer e o conto de fadas acabar em um piscar de olhos! – fala Caio. Igor me encarava.

– Tá! Mesmo assim é a primeira vez que vejo você mudar os planos! – fala o gêmeo.

– Só adaptei! Teve uma pedra em meu caminho! – fala Caio.

– O que? – gêmeo.

– O tal do Eduardo, ele está caidinho por ela, mas já estou me livrando desse probleminha. – Igor me olha como se não acreditasse no que ouviu, mas era verdade, eu gostava da Gabriela. Era hora de me intrometer!

– Bom saber disso tudo, sabe? Juntando todas as conversas que eu ouvi até agora percebo que você não presta! – falo me aproximando de Caio e pondo a mão em seu ombro.

– E o que vai fazer? – fala se levantando e ficando frente a frente comigo, como se quisesse me bater, bem provável.

– Você acha mesmo que eu diria a você? – falo firme. Igor chega perto e nos separa já prevendo o que estava para acontecer.

– Parem os dois! Ninguém fará nada nem falará nada! – fala no meio de nós dois.

– Há há há, acha mesmo que eu... – fala Caio, mas é interrompido por Igor.

– Chega! Vem Eduardo! – fala olhando ameaçadoramente para Caio, minha vontade era de quebrar aquele cara sínico, mas era namorado de Gabriela agora, não podia interferir. Igor me leva para a quadra e fala. – É verdade?

– É verdade o que? – falo confuso.

– Que você é apaixonado pela Gabriela?! – pergunta curioso no assunto.

– Bom... Eu acho que sim. – falo envergonhado.

– Acha? – fala.

– Ah, sei lá, fico confuso às vezes. – falo irritado.

– Bom... Se você gosta dela não acha que devia estar tomando uma atitude? – fala se sentando no banco da quadra.

– Mas não sei como! – sento ao lado dele.

– Ah, volta a amizade. – fala como se fosse simples.

– Você não entende! Ele usou o meu passado contra mim! – falo me lembrando da época em que zoava os nerds.

– Como assim? – fala curioso.

– Eu zoava os nerds e tal. – falo.

– Ah tá, tinha me esquecido disso. – fala passando as mãos no cabelo.

– Viu? – falo.

– Ah, tenta conquistar ela de novo! Volta a amizade.

– Como se fosse fácil! Eu zoava os nerds, ela deve estar me odiando agora! – falo.

– Tenta! Você já tentou? – fala levantando e ficando a minha frente de braços cruzados.

– Não! É tem razão eu deveria tentar. – suspiro. – vou subir e falar com ela antes que o recreio acabe.

– Boa sorte! – me dá um tapa nas costas, não muito forte.

– Valeu! – falo saindo da quadra. Subo as escadas e encontro Gabriela cantando.

...You won't see me cry

...Você nunca me verá chorar

This time was different

Desta vez foi diferente

Felt like I was just a victim

Senti como se eu fosse apenas uma vítima

And it cut me like a knife

E isto cortou-me como uma faca

When you walked out of my life

Quando você saiu da minha vida

Now I'm in this condition

Agora eu estou nesta condição

And I've got all the symptoms

E eu tenho todos os sintomas

Of a girl with a broken heart

De uma menina com o coração partido

But no matter what

Mas não importa o que

You'll never see me cry...

Você nunca vai me ver chorar...

Chego mais perto, me encosto ao quadro, ela, percebendo minha presença, para de cantar rapidamente e abre os olhos. Eu ainda estava triste, ela me olha confusa e depois fica com cara de brava.

– Podemos conversar? – primeira tentativa.

– Não! – fala fria.

– Por favor, só para deixar claro o que rolou! – imploro. Ela me olha com doçura, como se estivesse se rendendo

– Não. – levanta e tenta fugir, se a conheço bem, se eu continuar insistindo vou conseguir, seguro o braço dela sem força. – Me solta! – tenta tirar o braço.

– Por favor, Gabriela! Porque não me dá uma chance para me explicar? – ela me olha indecisa, como se tentasse recusar, mas depois digamos que ela “não resiste”.

– Está bem! – eu a solto devagar.

– Pode sentar? – tento me controlar para me manter calmo.

– Tá! – fala sentando em seu lugar, sento ao seu lado, olho em seus olhos, respiro fundo e falo.

– Primeiro... Você está certa em estar brava comigo pelas coisas que fiz, mas... E... Eu... Peço desculpas por esconder isso de você, mas... Eu mudei... – me interrompe.

– Ah, é? Mudou? – fala como quem diz “me engana que eu gosto” o que me fez perceber que ela estava realmente brava comigo.

– Eu... Estava tentando esconder isso de você porque achei que você não gostaria de mim! No dia em que nos conhecemos... Eu senti algo que... Talvez... – O que eu estou falando? Eu já ia dizendo que eu gosto dela! Só podemos ser amigos! Não posso mais me confundir com isso! – O que quero dizer é... – tento concertar a besteira que ia sair. – Vamos voltar a amizade?

– Você acha que vai ser assim? Fácil? Só um desculpa e pronto? – se revolta, estava ficando difícil, eu estava prestes a desistir.

– Tá certo que eu pisei na bola, mas... – abaixo a cabeça para tentar tirar forças de onde não tinha. – Por favor! Acredite em mim! Não sou mais aquele cara de antigamente... – falo baixo, as palavras não queriam sair! Levanto a cabeça e olho nos olhos dela. – Eu mudei a partir do momento em que te vi! Mudei por você! E-eu jamais te usaria! Acredite em mim! Eu nunca fui tão sincero quanto estou sendo agora! – as palavras saíram sem que eu pudesse as controlar. Ela me olha com a respiração acelerada, logo iria ceder.

– Eu acredito em você! – Ela cedeu!

– Vamos esquecer isso e seguir em frente! Eu juro que mudei! – falo com cara de cachorro pidão, ou seja, tento melhorar a situação sendo um pouco mais divertido.

– Está bem! – falo sorrindo.

Nossos olhos se encontram, eu não conseguia desviar, era como se só existisse só nós dois, ela se aproxima devagar tomando a iniciativa, nós estávamos muito próximos, nossa respiração lenta e, bom o meu coração estava acelerado, nossos olhos se fechando devagar quando ouvimos Caio nos atrapalhando.

– Gabi. – ela se afasta rapidamente e responde.

– Caio! – fala surpresa.

– Então, eu estava pensando em você ir lá em casa hoje. – segura na mão dela e a levanta.

– Mas já? – fala mais surpresa.

– Sim! Assistir uns filmes com pipoca e tal. – fala a enlaçando pela cintura com os braços.

– Está bem! – fala resistindo aos beijos no pescoço que Caio dava.

Eles se beijam, viro o rosto, não queria ver isso, foi um beijo rápido e depois se abraçam, no abraço Caio olhava para mim com olhar provocante como quem se gaba com o “prêmio” que ganhou. Eles se separam, cada um se senta em seus lugares e a turma começa a entrar.

Pov. Gabriela.

Os tempos de aula estavam passando rapidamente, eu estava totalmente perdida na matéria, não conseguia entender nada e tinha muita vergonha de perguntar ao professor, imagina a espertinha da escola perguntando ao professor a matéria, a “sabe tudo” sem saber nada, eu hora olhava para Caio, outra para o quadro, eu estava com a cabeça em outro lugar, em meu próprio mundo, confusa com meus sentimentos, perdida em pensamentos... recebo uma cutucada de um garoto de trás de mim, ele me passa um papel dobrado, abro o papel e nele estava escrito: “Caio: Vai hoje?” era tipo um msn de papel. Respondo: “vou, mas é só para assistir o filme e ir embora!” repasso o papel que chega às mãos de Caio, olho para trás, ele sorri e escreve de volta, viro para frente, tempo depois recebo o papel novamente, estava escrito: “Claro! Então, vou parar de mandar as mensagens se não a ‘Espertinha’ vai se encrencar rsrsrs era só pra confirmar mesmo bjs!” dobro o papel e jogo no lixo. Eduardo permanecia atento a aula. Acaba a aula e todos começam a sair da sala, eu, como sempre, sou a ultima a sair.

– Vai mesmo a casa dele? – pergunta Edu.

– Sim. – falo sem me importar.

– Toma cuidado! – fala saindo da sala. Como assim toma cuidado? Desço as escadas com essas palavras na cabeça.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?? Espero review's hein!!
Qualquer erro culpem o chocotone, eu digitei comendo!! kkkkk'
Obrigada a NairAlves pelo review
Até o próximo capítulo bjs!



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