Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 15
Ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal desculpem, mas como eu não sou uma pessoa ciumenta não soube muito bem descrever a emoção, mas espero que gostem mesmo assim.
Beijos e espero que gostem.
XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273915/chapter/15

"Ela: Oi, idiota. Ele: Oi. O que faço? Eu conheci quatro garotas. Três delas me chamam de amor. Ela: E a quarta te chama de que? Ele: Ela me chama de idiota, e é somente ela que eu quero."

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Pov. Eduardo.

“Finalmente o intervalo.” penso depois de uma aula de geografia. Ô professorzinho chato. Sou o primeiro a sair da sala, vou direto para o refeitório para pegar uma fruta. Como sei que Gabriela não desce então resolvo subir. Chego a sala “estranho, está vazia, será que ela desceu?” penso. Desço as escadas e vejo Gabriela se derretendo toda por uma rapaz lá, uma vontade de bater nesse moleque percorre por mim, sim, estava com ciúmes, mas como nós somos somente amigos não poderia interferir se ela estivesse afim dele. Subo novamente e sento em meu lugar, abaixo a cabeça e começo a processar a cena que presenciei.

“Se ela estiver mesmo afim dele não tenho nada a ver com isso né? Eu tenho que esquecer ela, porque eu não vou conseguir segurar o desejo que tenho de beija-la, se toca-la, de tê-la aos meus braços, a cada sorriso, a cada detalhe dela me apaixono cada vez mais, eu a desejo... Tenho que me afastar dela se não eu posso pirar e acabar batendo na pessoa que ela quer. Aquele moleque metido a besta parece uma mulherzinha isso sim, eu juro que se ele fizer algo de ruim com ela eu acabo com a raça dele. Ele ficou cheio de graça pra cima dela. Ela é muita areia para o caminhãozinho dele. Se ela se magoar por causa dele eu o mato.” Penso. Ouço passos no qual reconheci ser Gabriela. Já disse que em pouco tempo já sei praticamente tudo dela? Pois é, eu conheço até mesmo os passos calmos e meigos dela.

– O que aconteceu? – pergunta em um tom de preocupação. Procuro não responder, como disse tenho que me afastar dela. Ela passa a mão em meus cabelos, sinto um arrepio. – Pode falar pra mim Edu. – amo quando ela me chama de Edu. Tenho que ser forte e a ignorar se não posso fazer besteira. – Edu! – ela fala mais alto, não chega a gritar. Tá ficando difícil. – Fala comigo! Fiz alguma coisa de errado? – ela fala fazendo meu coração doer mais do que estava antes. – Eduardo! – fala com voz chorosa. Ela está chorando?

– Droga. – a palavra foge sem que eu pudesse perceber. Levanto a cabeça devagar, queria conferir se ela estava mesmo chorando. Eu ainda estava com raiva daquele menino. Olho para ela, seus olhos estavam cheio de lágrimas e algumas já haviam sido derramadas. Ela desvia o olhar. – Droga! – Novamente escapa sem que eu perceba. Levanto rápido e saio da sala deixando ela lá. Vou direto ao banheiro, aquela imagem dela chorando cortava meu coração em um milhão de pedaços, choro, sim, choro, não sou de ferro. A pessoa que eu amo está chorando por minha causa, mas agora não tem como andar pra trás. Lavo meu rosto e saio do banheiro pôs já havia terminado o intervalo. Entro na sala e logo avisto Gabriela fazendo anotações de uma matéria que não consegui identificar, ela estava linda mesmo não olhando para mim. Sento no meu lugar de sempre e fica um clima estranho entre eu e Gabi. A aula acaba, foram os dois tempos mais longos da minha vida, sinceramente? Não prestei a mínima atenção na matéria.

Chego a minha casa e ligo para o meu melhor amigo Rick.

– Cara, será que dá pra você dar uma passadinha aqui? – peço.

Claro, mas o que aconteceu? – pergunta preocupado.

– Não é nada muito importante cara, quando você chegar agente conversa.

Tá! Já estou indo pra aí. – fala desligando o telefone.

Ele logo chega. Detalhe, ele mora á duas quadras da minha casa. Abro a porta.

– Já até sei o que é. – fala ele já adentrando a casa.

– Folgado você né? Já sai entrando na cara de pau. – falo brincando. Ele gargalha já abrindo a geladeira.

– Sempre. – fala fechando a porta com uma cerveja na mão.

– Ô folgado, guarda isso aí de volta, isso é do meu pai. – digo já quase pegando da mão dele.

– Relaxa cara, depois eu compro outro. – diz já abrindo a lata. Sorte a dele que ele já tinha 18 anos então estava liberado. – Vai direto ao ponto, é com aquela garota né? Qual o nome dela mesmo? – pergunta bebendo a cerveja.

– Gabriela.

– Isso. Não é? – pergunta insistindo na pergunta anterior “É com aquela garota né?”

– Sim. – abaixo a cabeça.

– Me deixa adivinhar, você a beijou e foi beijo de pegação né? – fala já certo de suas palavras.

– Não, bem já nos beijamos, ah deixa eu te explicar a situação. Ela é “nerd” – falo já deixando bem claro. E ele já me interrompe.

– Você se apaixonou por uma nerd? Tá de sacanagem com minha cara? – ele gargalha deixando-me irritado. – Logo você que ria dos nerd’s, que zoava até com o Théo o fazendo mudar de escola e tudo? Que mudança hein. – realmente não me lembrava disso. Se ela souber vai me odiar.

– Nem me lembrava disso, mas posso continuar? – pergunto tentando mudar o rumo do assunto porque já tinha preocupações suficientes a tratar.

– Prossiga.

– Me apaixonei por ela assim que a vi, ai eu usei aquela ideia que você havia me dito e a beijei, só que foi o primeiro beijo dela então não sei se ela sente algo por mim ou não, aí deixei quieto, mas a partir dai fui me apaixonando cara vez mais por ela e hoje eu a vi toda derretida por um moleque lá agora não sei o que faço. – resumo os acontecimentos ao máximo e ele presta o máximo de atenção em minhas palavras, claro dando uns goles na cerveja.

– Resumo da sua situação: Você está ferrado. O que você faz: Bom... Pelo o que entendo de nerd... Tá, eu não entendo nada de nerd, mas eu acho que você devia tornar a amizade com ela porque como dizem por aí: “Quer um amor de verdade? Comesse com uma grande amizade” – ele gargalha. – Tá, essa frase foi melosa mesmo, mas é a mais pura verdade. – dá outro gole na cerveja. – E em relação ao garoto? Você devia tentar deixar ele pra lá... – o interrompo.

– Não consigo deixar pra lá! Aquele menino só quer usa-la, eu percebi isso! – falo.

– Como sabe disso? – ele pergunta.

– Ah, sei lá! Só sei que ele só quer usa-la.

– Se for mesmo, você deve conquistar ela antes dele. – fala com certeza.

– Mas eu não sei como! Ela é complicada e não sei... – sou interrompido.

– Não sabe o que cara? Ela é como uma garota qualquer, só que é mais inteligente só isso. – fala ele.

– Não! Ela não é uma garota qualquer! Ela é “a” garota! – falo com ênfase no “a”.

– Tá! Conquiste-a que eu sei que você consegue. – fala me incentivando.

– Tá! Valeu pelo incentivo, mais ainda me deve a cerveja. – falo me lembrando da cerveja de meu pai, certamente ele vai me matar quando chegar em casa. Passamos o dia todo conversando, mas o assunto principal foi Gabriela. Ele foi embora e eu aproveito para tentar dar um cochilo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero review's hein!!
Beijos!
XD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu... Você... Nós." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.