Quando recuperei a consciência, estava em lugar diferente, logo percebi que era uma carro – não me era familiar – tentei olhar para o lado e ver quem estava dirigindo, mas estava escuro e minha visão ainda um pouco abafada, olhei para fora pela janela não reconheci o lugar por onde estávamos passando – comecei a repirar pesadamente, de um jeito meio dramático – tentei abrir a janela, mas não consegui então ela abriu sozinha – controle automático – respirei o ar puro para limpar minha mente e voltei a olhar para o lado dessa vez reconheci quem era, mas não consegui acreditar era o Jared – JARED... – ele estava olhando fixamente para mim e então voltou a olhar para a estrada, não sabia o que falar, mas ele tomou a dianteira.

- E ai como se senti? Ok! Foi uma pergunta idiota, da pra ver que você não ta nada bem. – disse ele dando um sorrisinho tímido.

- O que aconteceu? – perguntei meio desnorteada.

- Bom, pelo o que me pareceu você simplesmente desmaiou, tentei chamar sua amiga, mas ela também não estava em seu melhor estado, mas ela me disse que você tinha um namorado só que ela não me disse o nome. Então achei melhor levar você para casa.

- Você sabe onde é minha casa? – perguntei curiosa, como assim me levar para casa?

- Não, mas pensei em te perguntar quando você acordasse. – disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Mas e se eu não acordasse?

- Ai teríamos um problema. – disse ele sorrindo largamente agora, seu sorriso era sincero mais ao mesmo tempo tímido, realmente difícil de descrever – sorri de volta, não sei por que simplesmente sorri – Eu estava olhando para ele e não conseguia pensar em mais nada, aquele sorriso capaz de fazer qualquer pessoa sorrir e os olhos azuis, um azul intenso, forte convidativo, não sei por que, mas me lancei para cima dele, ele pareceu surpreso e ainda dirigia ele me empurrou – gentilmente – para meu acento e começou a estacionar no encostamento.

- Desculpe – disse antes que ele me jogasse para fora do carro.

- O que deu em você? Scarlatti disse que você tem namorado e você confirmou, e eu estava dirigindo, a gente podia ter morrido. – ele estava visivelmente furioso – provavelmente querendo me matar - seus olhos estavam brilhando e seu sorriso havia desaparecido.

- Me desculpa eu realmente sinto muito, eu não sei o que deu em mim, e como você disse eu tenho namorado e o amo... é que... – depois de dizer que amava o Matt, não me pareceu verdadeiro eu estou acostumada a ele. – Na verdade não sei se o amo. – disse a última frase num sussurro mais para mim mesma.

- Como assim você não sabe se o ama? – ele perguntou confuso.

- Acho que ele esta me traindo.

- Você acha?! – ele colocou uma ênfase no “acha”.

- É! Eu não tenho certeza.

- E ficar comigo iria empatar as coisas entre vocês, proporcionar a você uma vingança. – seu olhar sobre mim era de pura duvida e raiva.

- Não, eu nem tinha pensado nisso, eu nem sei no que eu estava pensando. – ele não me respondeu, ficou para o lado de fora da janela encarando Deus-sabe-o-que. Ele ficou assim por alguns minutos, sem dizer nada a situação já estava ficando incomoda - Jared! Por favor, eu juro que eu não pensei nisso. – eu não era de ficar tentando fazer as pessoas acreditarem em mim, cada um que ache o que quiser, mas de repente senti uma necessidade enorme de fazê-lo acreditar no que eu estava dizendo. – Jared eu... – ele me interrompeu ainda olhando para fora da janela.

- Eu acredito em você só não quero ser um objeto de vingança para ninguém.

- Você não irá ser um objeto de vingança na vida de ninguém... você não me parece desse tipo. – disse com um pequeno sorriso aparecendo no canto da boca, tentando amenizar a situação.

Oh meu Deus ele voltou a olhar para mim, e seus lindos olhos azuis brilhavam de uma forma diferente, ele retirou o seu sinto de segurança, seus olhos fixamente nos meus – não conseguia desviar – só pude sentir sua mão deslizando para o meu assento e destravando o meu sinto e me puxando para si, beijando meu pescoço subindo para minha orelha a beijando e mordiscando e voltando para o pescoço, uma das suas mãos na minha cintura a outra na minha nuca – eu não conseguia mais pensar em nada – Jared parou de distribuir beijos pelo meu pescoço e volto para a minha orelha cochichando.

- Quer ir para outro lugar?

Eu não sabia o que fazer, pelo menos não quando estava envolvida em seus braços e extasiada por suas caricias, simplesmente balancei a cabeça afirmando, ele carinhosamente passou a mão pelas minha costas enquanto me puxava para mais perto e beijando meus lábios, parando a mão pelo meus cabelos que estavam soltos e bagunçados, o beijo dele era suave e bom, muito bom, melhor do que eu poderia imaginar, não dava para descrever. Lentamente ele me soltou – não entendi porque – deu um meio sorriso que logo retribui, recolocou meu sinto de segurança e depois seu próprio. Ligou o carro e deu a partida – entendi – O que eu estava fazendo?

Estávamos indo meio rápido de mais, por ruas que não me eram familiares, pelo menos não de madrugada, olhei no painel eram 02h45min, minha cabeça estava começando a girar, continuamos em silêncio e trocando alguns olhares e pequenos sorrisos, uns 10min depois ele começou a diminuir a velocidade e estava entrando em uma garagem, uma garagem de uma grande casa, de uma mansão é assim melhor definido tudo aquilo, era maravilhosa, só tem o carro dele na garagem.

- Onde estamos? – perguntei curiosa.

- Na minha casa. – disse ele olhando para mim.

- Não tem ninguém em casa? E seus pais?

- A minha irmã mais nova! Só moramos nós dois.

Ai meu Deus, aquela casa era dele e ele mora com a irmã. O que eu estou fazendo aqui?! Eu tinha que ir embora, mas antes que eu pudesse concluir meus pensamentos, ele estava do lado de fora do carro abrindo a porta para mim e antes que eu percebesse, ele me tirou do carro e me puxou para si mais uma vez, me beijando novamente só que agora mais urgente, mas mesmo assim suave ele é surpreendente me levantou e passei as pernas por sua cintura me agarrando as suas costas puxando de leve seu cabelo, Jared começou a se encaminhar para dentro da casa, subimos uma escada e entramos em um quarto o qual era obviamente dele, ainda nos beijando, Jared me colocou no chão, passei as mãos pelos seus braços descendo para sua barriga pegando a borda de sua camisa e puxando para cima a retirando, ele me abraçou novamente me beijando mais urgentemente dessa vez, passou as mãos pelas minhas costas abrindo o zíper do meu vestido e o deixando cair no chão. Me pegando novamente ele me deitou na cama.