Renesmee E Jacob - Uma Vida Perfeita escrita por buydordie, Mary


Capítulo 3
Capítulo 3 - Perda de minha vida.


Notas iniciais do capítulo

Demorou,mas ta aí.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273478/chapter/3





Capitulo 3 Perda da minha vida.

As horas pareciam não passar, cada di que passei sem ele parecia que era uma eternidade. Eu estava mal na escola, meus pais nem me viam mais, minha família acha que eu estou ficando depressiva.se eu realmente estou ficando depressiva que diferença vai me fazer?! Me dizendo isso só me faz lembrar que cada momento com Jacob nunca foi ruim, que ele nunca deixaria minha sanidade piorar. E agora eu estou aqui deitada na minha cama com o rosto inchado de tanto chorar, mandando mensagens, inutilmente, pedindo para ele voltar.
Faz quatro dias que não levanto da minha cama, não como, e quando consigo dormir tenho pesadelos e que Jacob se vai para sempre. Conner já me ligou inúmeras vezes, mas não coseguiu falar comigo. Preciso que Jacob volte, preciso olhar para ele novamente. Porque a vida precisa ser tão injusta? Não fiz nada para ser castigada.
- Nessie? Conner disse na porta.
- Está aberta, entre. falei o mais alto que pude.
Conner entrou com alguns ursinhos e balões, largou-os em um canto e deitou ao meu lado. Seus braços me envolveram me encolhi junto a ele, minhas lagrimas aumentavam cada vez mais. A expressão dele era de dor, mas eu sabia que sua dor não chegava nem aos pés da minha. Quando o barulho do coração dele invadiu minha mente, percebi que estava com sede. Talvez eu pudesse morrer de sede, não é?!
- Precisa se alimentar. Conner disse. Faz dias que não come.
Eu não liguei, estou mais preocupada em saber como Jacob se sentia. Era impossível que ele estivesse feliz. As cenas daquele dia iam e vinham na minha mente, a expressão dele, enquanto eu me atirava a solidão. Se eu pudesse voltar no tempo, eu não mostraria nada a ele. Eu apenas ficaria em seus braços pensando, como lidaria com o fato de estar com um humano. Namorar um humano. Talvez não fosse o certo, mas aconteceu, o que eu poderia fazer? Jacob nem ao menos me deixou explicar ou dizer a ele que eu não o deixaria por nada nesse mundo.
Meu anjo da guarda é ele, porque eu ficaria sem meu anjo? De que adiantaram todas as palavras e promessas de que nunca me deixaria?
Eu preciso, necessito, não repiro, não durmo, não como, preciso dele. Tenho certeza que ele também precisa de mim. Conner ainda me abraçava, seu queixo estava na altura da minha testa e era assim que eu me apoiava, talvez meu mundo desabasse daqui alguns minutos. Eu queria pedir para ele ficar para sempre, mas isso seria injusto.
- Diga alguma coisa, qualquer uma, está me assustando desse jeito. Todos estão preocupados Edward e Bella estão enlouquecendo de te ver assim. ele murmurou.
Porque meus pais estariam preocupados, afinal eles que me incentivaram a deixar Jacob ter seu tempo e olha no que deu.
- Não sai daqui. murmurei me apertando contra ele.
- Tudo bem. ele disse. Seus lábios procuraram os meus, ele me beijou, eu não queria isso, mas os lábios dele me fizeram lembrar de Jacob quando ele ia embora e me dava um beijo na testa , me abraçava e dizia para me dizia para e me cuidar
Agora onde ele estava? Minha mente reproduzia Jacob sorrindo, o sorriso mais lindo do mundo. Ele estava ali ao meu lado me esquentando e então levantou se mais nem menos, ele abanou para mim e saiu dizendo adeus, corri atrás dele gritando seu nome, quanto mais eu corria, mais longe ele estava. E cada vez mais eu ia caindo na escuridão, enquanto a luz se afastava de mim.
- Jacob! gritei quando por fim a escuridão me consumiu.
- Nessie calma. Conner disse. Abri os olhos. Já estava claro na rua, mas as cortinas do meu quarto permaneciam fechadas, Conner ainda me abraçava.
- Mãe. Pai. murmurei soluçando. Eles entraram no meu quarto. Papai estava escabelado e sua íris estava escura, mamãe também.
- Conner vá para casa. Já fez o suficiente por ela. mamãe disse. Pode vir vê-la amanha, depois que estiver descansado. Agora vá, querido, ela ficará bem.
- Sobrevia meu anjo. ele murmurou para mim saindo do quarto.
- Se acalme. Estamos aqui para te ajudar, mas pare de chorar levante da cama, vá para a escola, dê uma volta. papai disse.
- Não. Eu vou ficar aqui. murmurei. Os dois esconderam o rosto em meus cabelos. Percebi que os dois choravam, comecei a chorar mais ainda. - Papai você está chorando? Por quê?
- Sim meu anjo. Porque não sei o que fazer com você. Faz cinco dias que você não se alimenta e só chora seu avô quer te dar remédios e uma camisa de força. Todos estão sofrendo com você. ele disse.
- Não sou louca falei.
- Claro que não. mamãe disse. Quer comer alguma coisa?
- Sopa. murmurei. Os dois levantaram correndo para fazer.
- Maninha?! Derek disse entrando no quarto. Ele me puxou das cobertas, seus braços me apoiaram. Eu estou tão fraca que nem sentar consigo, isso é bom significa que logo vou morrer. Meu celular vibrou, Jacob havia mandado uma mensagem. Derek pegou meu celular e abriu a mensagem.
- Diz: Me deixe em paz, sabe onde errou e o que deve fazer. ele narrou.
- Ele está me deixando é isso? murmurei.
- Não. Eu acho que ele quis dizer para você voltar a sua vida, ele não gosta do Conner, então você tem que escolher entre os dois. Derek disse.
-Quero os dois. Não vou escolher. falei me afundando nas cobertas novamente. Meu coração parecia estar parando.
Papai entrou com um prato de sopa na mão. Olhei para ele implorando para não tomar.
- Venha coma. Só um pouquinho. ele disse me dando uma colherada de sopa. Quase cuspi, eu não queria comer, mas eu não faria isso a sopa estava boa. Derek me segurava sentada enquanto papai me dava sopa.
- Podemos morrer de sede? perguntei.
- Não. Seu avô já tentou. papai disse.
Quando terminei de tomar sopa, deitei novamente, eu iria arranjar alguma forma de me matar.
- Eu vou atrás dele! Vou arrancar a cabeça dele e pendurar na divisa daquela maldita fronteira. Ainda vou matar todos que tentarem defender aquele cachorro. Derek rosnou e saiu do meu quarto.
- Não deixe, por favor, se alguém vai machucar ele eu vou me machucar também. falei.
Papai saiu do meu quarto. Eu precisava caçar, mas... eu tenho sangue, vou me morder e assim posso aproveitar e tentar me matar. Fitei meu pulso por alguns segundos e mordi, doeu muito, mas então o sangue invadiu minha boca, era tão bom quanto qualquer outro. Minha cabeça começou a girar, embora eu precisasse de mais, sabia que tinha bebido de mim mesmo pelo menos dois litros de sangue.
- Renesmee! vovô disse entrando em meu quarto cerca de um minuto depois que mordi meu pulso. Pare com isso!
- O que é que... Alice disse estaqueando na porta ao ver vovô segurando meu pulso, que sangrava, para longe do meu rosto.
Vovô enfaixou meu braço, eu ouvi ele gritar no andar de baixo que iria me sedar.
- É a gota final Edward! Vou mantê-la sedada. ele disse ao meu pai.
- Eu posso morrer sedada? perguntei.
- Talvez. tia Rose disse.
Vovô entrou no meu quarto com uma seringa com um liquido verde dentro.
- Não! Eu vou parar! Por favor, não! falei me encolhendo para longe dele.


(dias depois)
Queria poder voltar àquele dia, esconder a verdade de Jacob, por que contei a ele? Meu pai já sabia, não havia motivos, além do mais, eu podia contar para Alyssa.
- Nessie?! - Derek me sacudiu.
- Hmm? - falei tirando os fones de ouvido.
- Você não vai para sua sala? - Alyssa disse.
- É cedo.
- O sinal já bateu. - ela disse.
- Ah! Tudo bem, tchau. - falei.
Fui para minha sala, o professor já estava a sala.
- Bom dia senhorita Cullen. - o senhor Johnson disse quando entrei, indo ao meu lugar.
- Desculpe o atraso senhor Johnson. - falei.
Eu não prestei atenção na aula. Não o suficiente para dizer que eu sabia do que o professor falava.
Na hora do almoço, sentei com Derek e Alyssa. Coloquei os fones, cruzei os braços na mesa e escondi o rosto ali. Alguém sentou ao meu lado, virei para olhar, Conner colocava a bandeja na mesa, ele me olhava preocupado.
- Não vai comer? -perguntou.
- Não. Estou sem fome.
- Por favor, podíamos conversar? - ele disse baixo. Assenti.
Fomos para outra mesa, que estava vazia. Ele colocou a cadeira ao lado da minha, passou o braço por meu ombro me puxando para perto, escondi meu rosto em seu braço.
- Não conseguiu falar com Jacob? ele disse.
- Eu não o vejo desde aquele dia. Ele não atendeu no dia em que liguei. Não irei insistir, se ele não aceita, problema é dele. falei baixo.
- Dê um tempo a ele. O que acha de darmos uma volta hoje? ele disse beijando o topo da minha cabeça.
- Pode ser. Aonde vamos? falei.
- Que tal um lanche na minha casa? ele disse feliz.
- Claro. falei tentando colocar um sorriso no rosto.
Depois que aula acabou eu fui com Conner para a casa dele. A mãe dele era bem simpática, ele tinha um irmãozinho chamado Jack, que tem seis anos.
- Você é muito bonita senhorita. Jack disse enquanto lanchávamos.
- Obrigada Jack. Pode me chamar de Nessie. sorri.
Depois do lanche assistimos TV com Jack, então Conner pediu pra irmos para o quarto dele. Assim que chegamos eu desmontei minha máscara de feliz.
- Nessie, quer que eu te leve para casa? ele perguntou.
- Não. Só me abrace, por favor. pedi.
Ele sentou comigo na cama, seus braços me envolveram. Seus lábios foram para os meus, puxei-o mais para perto. Mais tarde eu fui para casa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que gostem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Renesmee E Jacob - Uma Vida Perfeita" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.