Patrick era humano, e ainda recém-nascido, mas eu não podia escondê-lo por mais tempo. Viajei na outra semana, mas eu não cheguei a Seattle.

- Renesmee Cullen. – alguém me chamou, virei para ver quem era.

- Quem é você?

- Heidi Volturi. Vamos, você precisa vir comigo. – ela sorriu.

- Não!

- O aeroporto está cercado, se você não vir, nós mataremos você, sua família e todos que estão nesse aeroporto. – ela disse. Antes que eu pudesse ter feito alguma coisa, ela me arrastou para longe e tirou Patrick de mim.

Só lembro-me de estar acordando em um quarto estranho, Patrick estava ao meu lado. Peguei-o em meus braço e me sentei na cama, eu precisava sair dali. Quando levantei, Jane entrou no quarto, apertei Patrick contra meu corpo.

- Não vou machucar você. Ainda não. Só vim ver como estava. – ela riu.

- Porque não me lembro de nada? – perguntei.

- Fizemos você desmaiar, antes que gritasse como uma louca. – ela falou.

Só lembro de estar acordando em um quarto totalmente estranho, Patrick estava ao meu lado. Peguei-o em meu braço e me sentei na cama, eu precisava sair dali. Quando levantei, Jane entrou no quarto. Apertei Patrick contra mim.

- Não vou machucar você, ainda não. Só vim ver como você estava. - disse.

- Estaria melhor longe daqui. - murmurei.

- Você sabe que não devia ter fugido.... Agora, seja uma boa menina e não tente fugir, nem grite. Vamos trazer comida, e quando precisar caçar avise. - ela riu.

- O que pretendem fazer comigo e com meu filho?

- Por enquanto, nada.

- Por enquanto?

- Você acha que está aqui porque? Nada acontece por acaso, queridinha.

- Você sabe o que Aro que comigo? Ou só sabe ameaçar. - droga.

- Cale a boca. - ela disse. - Fale direito ou eu arranco essa criança dos seus braços, e como na sobremesa.

- Você sabe o que aro quer? - falei.

- Não. Mas ele deve vir falar com você.

- Já avisaram alguém da minha familia?

- Não, mas acho que eles têm seus meios de saber onde você está.

- Pretendem avisar algum dia?

- Porque não pergunta isso para o mestre, quando ele vir? Não vou poder te responder nada.

- Já esperava isso. – sussurrei

- Precisa de alguma coisa agora?

- Não.

- Ótimo, Heidi acabou de chegar com o almoço.

Ela saiu do quarto. Me escorei na parede, como que eu ia sair daqui, avisar que eu estava presa?

- Oi pequena. - Aro entrou no quarto.

- Oi. - me encolhi mais abraçada ao meu filho.

- Calma, eu não vou fazer mal a ele. Nem a você. Só quero sua tia e seus pais aqui, e então estará livre. - ele sorriu.

- Isso é com eles, eu e meu filho não temos nada a ver com isso Aro.

-Você é um ótimo meio de atraí-los. Principalmente depois que fugiu de casa.

P. O. V. Bella

Estávamos chegando em Volterra, eu, Edward, Alice e Jasper havíamos ido para lá. Exigências de Aro. Juro que arranco a cabeça dele quando chegarmos no castelo.

Chegamos no castelo e entramos rapidamente, nos dirigimos para o salão. Aro, Caius, Marcus, Jane e Alec estavam ali.  Nós paramos, meu olhar sondou todo o salão procurando por Nessie.

- Ela está lá dentro. – Aro disse sorrindo.

- O que você quer? – Edward rosnou.

- Vocês. – Aro sorriu.

- Não vai conseguir. Sabe que se nos prender arranjaríamos um bom jeito de fugir debaixo desses seus narizes podres. – Alice disse. – Precisa que eu mostre?

Ela caminhou até ele e ele pegou a mão dela por alguns segundos e depois a largou.

- Muito bem, tragam a menina. – Aro disse.

Alguns segundos depois Demetri chegou arrastando Renesmee com ele. Ela estava com um manto preto, como o dele, com a cabeça baixa, e provavelmente chorando. Caminhei até ela.

- Deixe-a ir. – Aro disse. – seus olhos faiscaram em Nessie.

Nessie saiu caminhando na direção das portas do salão, fomos com ela. Nessie mantinha uma certa distancia da gente. Ela parou na porta do carro.

- Está tudo bem? – perguntei.

- Sim. – ela respondeu ainda chorando.

- Então o que está escondendo em baixo do manto? – Jasper disse se aproximando.

- Não! – Nessie recuou.

- Ei, está tudo bem. – falei. – O que houve?

Ela abriu o manto, e revelou um bebê que estava em seu colo, aninhado em seu peito.

- Nessie... onde você o pegou? Os Volturi iam machucá-lo? – Alice disse.

- Ele é meu. Meu Patrick. Foi por isso que sai de Seattle. – respondeu chorando novamente.

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P.O.V. Nessie

Meus pais me levaram para um hotel, Patrick ainda estava dormindo, eu não consegui explicar nada, nem precisei, eles entenderam que eu tive medo. Assim que chegamos fui tomar banho, depois amamentei Patrick e o coloquei na cama. Expliquei o que pude aos meus pais. Alice ficou com Patrick no quarto, eles já estavam encantados com a ideia de mais um membro na família, e isso me deixou mais tranquila. A campainha tocou e atendi.

- Ness! – Jacob me abraçou.

- Jake? – Jake? O que ele estava fazendo aqui? Patrick! Ele vai me odiar...

Meus pensamentos entraram em colapso.

- O que foi? Porque está pedindo desculpas? – Jacob disse. Voltei a mim, eu estava na sala sentada chorando.

- Patrick... – sussurrei.  Minha mãe apareceu com Patrick no colo.

Jacob se levantou e o fitou por uns segundos e então sorriu. Pegou ele no colo e depois sentou ao meu lado.

- Você... – ele sussurrou beijando minha bochecha. – Foi por isso que fugiu? Porque estava grávida?

- Sim... eu tive tanto medo! Uma semana antes de eu descobrir, tínhamos conversado e você disse que não queria filhos, não agora. Então pensei no papai e na mamãe, no que eles iam dizer. Entrei em pânico e fui para o Brasil, o único lugar que se eu o ganhasse, não morreria. – murmurei.

- Você não devia ter fugido. Viu o que aconteceu? – Jacob disse, seu tom de voz mudou. – Tem noção do quão preocupado fiquei?

- Você tem noção do que eu sofri? – falei. – Se não tivéssemos conversado sobre filhos antes de eu descobrir que estava grávida, eu não teria fugido!

- Você pediu minha opinião. – disse. – Nessie, você não queria nem casar!

- E porque eu não queria casar, eu não poderia engravidar também? – falei.

- Só achei, que uma vez que você não quis apressar as coisas, deveríamos ficar como estávamos.

- Se não quer Patrick, não tem problemas, ele já ficou três meses sem você e pode sobreviver! – falei pegando Patrick dos braços dele.