Simplesmente Elementar escrita por Rakeel


Capítulo 22
Coragem


Notas iniciais do capítulo

Comentem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273437/chapter/22



Na segunda arrastei-me até o ponto de ônibus e assim como já supunha, apenas Hugo estava lá.

___Bom dia. Disse, afinal não sentia mais tanta raiva dele

___Bom dia Rachel. Respondeu num tom desanimado e ficou me encarrando não tive animo de perguntar o porquê e não precisei, pois ele logo começou a falar.

____Minha mãe te contou tudo não foi? Perguntou

___Sobre oque? Fiz-me de desentendida não queria causar problemas a Senhora Betone.

___Eu conheço minha mãe, não precisa se preocupar não vou contar nada para meu pai eu mesmo acho que ela fez bem em te contar.

Olhei o um tanto desconfiada, mas acho que dizia a verdade ele não prejudicaria sua mãe, então após um suspiro comecei.

___É ela me disse algumas coisas.

___Então você vai nos ajudar a convencer Victor a ir embora? Perguntou

___Não quero que ele vá embora deve ter outro jeito de escondê-lo. Disse surpreendendo me com o modo afoito com que dei minha negativa. Hugo suspirou

____Eu também não quero ir, gosto daqui, mas essa cidade não é mais segura. Afirmou olhando agora para o fim da rua onde o ônibus impontava

____Se Victor fosse para outro lugar por um tempo você acha que ajudaria? Perguntei

___Talvez, porque tem algum plano? Perguntou dando sinal para que o ônibus parasse

___Vamos descobrir hoje se tenho ou não. Respondi embarcando

No colégio as primeiras aulas passaram vagarosas enquanto eu olhava compulsivamente para o relógio desejando que o sinal anunciasse logo o intervalo. Assim que o sinal soou todos saímos e Lucas veio diretamente falar comigo

____Nossa Rachel onde você se meteu na sexta feira te procurei na festa, mas não te achei. Perguntou

___Não me sentia bem por isso fui embora cedo. Respondi sem animo

___Devia ter me avisado que não estava bem e teria te acompanhado até em casa. Disse sorrindo lhe retribui o sorriso, mas não estava interessada em falar com Lucas e sim com Eduardo, então me aproximei dele, que discutia com as meninas bravo, pois nenhuma quis dançar com ele durante a festa e ao me ver por perto passou o braço por meu ombro me puxando.

___A Rachel sim, dançaria comigo ela é uma amiga de verdade. Disse de birra, tentei sorrir sem saber se devia ou não concordar com aquilo, quando decidi começar um assunto.

___Então as férias começam depois dessa semana vocês tem algo em mente? Perguntei, como responderam negativamente continuei.

___Tive uma ideia não sei se vão gostar mas nos poderíamos passar no chalé dos tios do Eduardo se estiver tudo bem para eles claro. Sugeri torcendo para que gostassem da ideia. Os tios de Eduardo eram um casal adorável, sempre nos convidavam para passar férias e feriados com eles, não podiam ter filhos por isso adoravam ter a casa cheia de visitas principalmente de jovens animados como nós.

___Sabe que é uma ótima ideia faz já uns dois anos que a gente não vai para lá tenho certeza que meus tios vão adorar nos receber vou ligar para eles para pedir, mas por mim fechou. Disse sorrindo e olhando para os demais esperando suas respostas

___Não sei se vou querer passar quase um mês presa com você. Disse Sara olhando para Eduardo e fazendo carreta, mas ele só abriu seu sorriso ainda mais perante a provocação.

___Acho que vai ser legal. Disse Bia, animada.

__Concordo vai ser muito bom fazer uma viagenzinha. Disse Vivi

___É, vai ser bom passar um tempo só entre amigos. Concordou Lucas, todos tendo aceitado Eduardo continuou.

___Hoje eu ligo pros meus tios e dou um toque se estiver tudo no esquema ok.

Passamos o restante do intervalo fazendo planos e conversando sobre nossa possível viagem, eu feliz por meu plano estar dando certo.

As demais aulas passaram e foi anunciada a saída, quando sai vi o mesmo carro preto de dias atrás, estava parado em frente à escola, olhava para ele estranhando sua presença, quando Hugo chegou por traz de mim segurando meu braço tirando minha atenção.

___Vamos para o ponto. Disse sorrindo, me puxando pelo braço, só me soltando quando já estávamos no ponto.

____Oque foi porque me arrastou até aqui. Perguntei confusa

___Senti eles perto, tive a mesma sensação algum tempo atrás você por acaso reparou em alguma coisa estranha. Perguntou olhando para mim

___Tinha um carro estranho estacionado perto da escola há algumas semanas atrás desapareceu por um tempo, mas hoje estava lá de novo. Contei lhe, sentindo um pouco de medo poderia aquele carro ser algo? Poderiam ter estado tão perto de Victor?

___Eu devia ter reparado isso tenho que dizer para meu pai se apressar com as coisas. Disse mais parra si mesmo do que para mim

___Eu sei de um jeito de tirar o Victor da cidade, isso talvez possa despistar e ganhar tempo. Comecei, ele me olhou com curiosidade então continuei lhe explicando sobre a possível viagem.

______... o chalé dos tios de Eduardo ficavam á 384 km de distancia na chapada dos Guimarães , ninguém encontraria Victor lá. Após me ouvir Hugo pensou por alguns minutos, quando finalmente começou.

___Vou tentar convencer meu pai sobre essa ideia sem contar que é sua, pois geraria uma recusa imediata, mas vou fazer o possível. Disse por fim

Meu ônibus se aproximava, ao entrar e me sentar encenei para Hugo em despedia que retribuiu o aceno, o ônibus começo a se movimentar deixando Hugo para traz juntamente com muitas de minhas esperanças que agora estavam depositadas nele. Trabalhei o dia todo distraída, com meus pensamentos longe, ao chegar em casa tomei um banho e me sentei à frente de meu not book, precisava de mais informações após brigar com a internet consegui me conectar, digitei na barra do Google “elementar” e me surpreendi com a grande quantidade de resultados após ler muito cheguei a um que mais se assemelhava ao que a senhora Betone havia me dito:


Os elementares estão entre os seres mais poderosos, que segundo alguns tipos de crenças como o próprio nome diz, são capazes de controlar os elementos originalmente existiam quatro tipos
Silfos: os elementares do ar,
Ondinas: os elementares da água,
Sadrons: os elementares do fogo,
Gnomos: os elementares da terra.


Silfos: os elementais do ar, muitas vezes são representados por fadas, e até em poucas vezes por anjos, são muito inteligentes e belos, são seres maravilhosos e encantadores, como já disse antes, muito poderosos.


Ondinas:

Elementares da água, muito representados por sereias, são meigas e bondosas com quem retribui o sentimento.

Sadrons:

Elementares do fogo são os mais poderosos, pois tem os poderes mais destrutivos, são rígidas e severas.
Eles são seres que adquiriram sentimentos com outras criaturas e não nasceram com eles, por este motivo tem quase indestrutível bondade, tem a capacidade de tornar tudo a sua volta positivo, com seu imenso calor.


Gnomos:

Elementares da terra são representados de formas contraditórias, em algumas culturas são de baixa estatura, com barba e trajados em túnicas, em outras são montes de rochas formando a forma de um tipo de animal, como uma tartaruga ou um tigre, gigantesco e assustadores, porém todos tem o mesmo objetivo, proteger as florestas.




As imagens que encontrei eram em sua maioria de seres humanoides e caricatos, provavelmente nascidas da imaginação de alguém, pois não se assemelhava em nada ao real, pois os Betone eram pessoas consideravelmente bonitas, exclui as partes que julguei fantasiosas e tentei me ater ao que batia com as palavras da senhora Betone, se estava certa provavelmente Victor deveria ser meio sadron, tendo herdado isso do senhor Betone, já Hugo deveria ser um silfo, e a senhora Betone também, estava me esforçando para entender e aceitar essa nova realidade que me era apresentada, mas não era uma tarefa fácil principalmente para alguém tão ligada a logica como eu. Ainda procurava mais informações quando ouvi meu celular vibrar dentro de minha bolça.

___Alô. Atendi e pude ouvir a voz de Eduardo me responder do outro lado da linha

___Oi Rachel, estou ligando para avisar que falei com meus tios e eles toparam. Disse em tom contente

___Tem certeza. Quis confirmar

___Claro eles ficaram animados, vão lá para o chalé arrumar tudo para gente, estão ansiosos para que a gente vá. Afirmou convicto oque me acalmou

___Então só nos vamos? Comecei para poder chegar ao assunto sobre convidar Victor, mas não precisei dizer nada, pois Eduardo logo começou.

___Seria legal chamar o Hugo, e também Victor irmão dele, quanto mais gente for mais divertido vai ser, como vocês são vizinhos da um toque para ver se querem ir depois me avisa. Pediu coisa que me deixou muito feliz, pois não tive que pedir para ele convida-los.

___Claro, tenho certeza que vão adorar a ideia, mas te aviso sim. Respondi animada

___Tudo bem, a gente se vê amanha no colégio e discute os detalhes técnicos, beijo estou desligando. Disse sem me dar tempo de dizer nada antes que desligasse

Coloquei meu celular sobre a escrivaninha me sentindo muito feliz, estava determinada, dali a uma semana iria resolver tudo, e as coisas ficariam bem pelo menos esse era o mais puro dos meus desejos.

No dia seguinte falei sobre a vigem com Hugo e ressaltei que tanto Victor como ele haviam sido convidados e novamente se comprometeu em tentar convencer seu pai.

Os dias se passaram, eu e meus amigos combinamos que viajaríamos no domingo sendo na sexta o inicio das nossas férias, iriamos de ônibus até a cidade e os tios de Eduardo nos buscariam na rodoviária tudo estava certo, mas o mais importante para mim ainda não havia sido confirmado, era quarta feira, mas Hugo não havia conseguido convencer seu pai, e tinha que fazer alguma coisa.

Na quinta feira ainda não tinha recebido uma resposta, Victor já havia aceitado ir mesmo que seu pai não permitisse, me disse isso em uma das vezes que foi me ver depois que eu chegava da loja, tinha que inventar um monte de desculpas para minha tia para explicar suas visitas afinal não podia dizer que ele era meu namorado, pois ele nunca me pediu em namoro e se dissesse isso a minha tia mesmo não sendo verdade sei que ela iria ficar conversando com Victor fazendo perguntas assim também como meu tio que assumiria o papel de pai super protetor e tentaria se livrar dele, exatamente como fez com todos meus possíveis namorados desde que completei 12 anos. Fico um pouco triste por Victor não ter me proposto nada e me sentindo culpada por conseguir pensar nisso quando ha tantas outras coisas mais importantes, mas não consigo evitar.

Mesmo Victor dizendo-me que iria de qualquer maneira não queria que fosse sem a permissão do senhor Betone tinha medo, que eles discutissem e também que o senhor Betone fizesse alguma coisa, já o considerava assustador, e isso só aumentou depois que descobri que era como Victor, mesmo assim decidi que falaria pessoalmente com ele. Assim que sai do colégio liguei para minha tia avisei que não iria ajudar na loja, e fiz com que Hugo me levasse até o consultório veterinário do Sr Betone, mesmo que por todo caminho ele me dissesse que não era uma boa ideia. Chegamos, entramos o consultório era verde e branco tudo parecia novo quase como se nunca tivesse sido usado, cruzamos uma pequena sala de espera paramos a frente de uma porta onde Hugo bateu, uma voz respondeu nos mandando entrar, Hugo foi à frente, e o segui adentrando num pequeno consultório onde o Sr Betone estava sentado atrás de uma mesa.

___Oque fazem aqui? Perguntou ríspido demonstrando não gostar da minha presença

____Eu preciso falar com o senhor. Disse antes que Hugo falasse

___Não temos nada que conversar então acho que sabe onde fica a saída. Disse apontando para porta e voltando os olhos para tela de seu computador sobre a mesa.

___Eu sei que o senhor não gosta muito de mim, mas nos temos um interesse em comum. Disse e nesse momento ele ergueu os olhos mi encarrando então continuei ___Tanto o senhor quanto eu queremos proteger Victor e eu tenho uma ideia.

___Proteger? Perguntou mas não me deu chance de resposta ___Lisandra falou com você não foi. Descobriu de imediato

___Não ela não... Comecei pronta para negar mas Hugo me interrompeu

___Eu contei desculpe, mas acho melhor assim. Disse, seu pai apenas lhe lançou um olhar acho que não acreditou, mas também não questionou.

___Como Hugo já deve ter lhe contado quero que Victor, saia da cidade em uma viagem, eu acho que pode ajudar, despistar ou pode ate resolver as coisas, se não resolver dá tempo para o senhor conseguir uma casa em outro lugar, pois não vai ser fácil montar outro consultório conseguir outra casa considerando o salario de um veterinário isso pelo menos serviria para ganhar tempo. Expliquei mas por algum motivo ele riu quando acabei de falar.

___Juros na poupança e títulos ao portador aumentam bastante de valor durante 150 anos. Afirmou um tanto irônico como se me considerasse idiota

___150 anos? Perguntei confusa

___Vejo que não te contaram tudo afinal, eu tenho 175 aninhos. Afirmou triunfante

___Esta me dizendo que vocês são imortais. Perguntei pasma, e ele tornou a rir em deboche diante da minha ignorância.

____Só Deus é imortal, só envelhecemos mais lentamente depois que completamos 20anos idade de total desenvolvimento e maturação, chegamos aos 300 fácil. Disse se divertindo as minhas custas, ao ouvi-lo olhei instintivamente para Hugo, mas antes que pudesse perguntar algo senhor Betone adivinhou meus pensamentos e explicou.

___Já prevendo sua próxima pergunta, a resposta é não, Hugo e Victor tem mesmo as idades que dizem ter.

Sentia me confusa diante novamente de informações surpreendentes, por mais que tentasse não conseguia parar de encarrar o senhor Betone analisando suas feições era impossível que fosse tão velho ele só devia estar tentando me assustar então perguntei.

___Se tem tantos anos e juntou tanto dinheiro porque trabalharia como veterinário? Perguntei segura que tinha o pego, mas ele só aumentou o sorriso ao me ouvir.

___Gente rica chama a atenção, por isso preciso de um emprego de fachada,e escolhi veterinário porque prefiro animais a humanos. Disse e pude perceber em sua mudança de tom que quis me ofender quando disse que gostava mais de animais do que de humanos raça essa na qual ele com certeza não se enquadrava.

___Se não gosta de humanos porque se casou com a mãe de Victor o senhor pode até querer colocar a culpa nos outros e em mim, mas tudo de ruim que acontece com ele é pura e unicamente culpa sua Victor vive com medo de machucar as pessoas a seu redor vive se escondendo nunca vai ter uma vida normal tudo por sua irresponsabilidade não dele o senhor até pode gostar de animais, mas duvido que eles gostem de você porque ninguém ia querer ficar perto de um monstro. Afirmei desafiadora, claramente brincando com o perigo, pois o senhor Betone me olhou como se pudesse pular em meu pescoço se sua mesa não nos separasse, Hugo me olhava espantado até que pegou meu braço.

___Rachel e melhor a gente ir. Disse me puxando até a porta após ver a expressão de ódio de seu pai, mas quando estávamos prestes a sair o senhor Betone nos chamou se levantado, e vindo em nossa direção, me virei para olha-lo e senti me congelar de medo, recobrando a sanidade e a noção de perigo que havia perdido segundos atrás, Hugo e eu ficamos parados acho que ele com tanto medo quanto eu não por ele, mas por mim.

___Você sabe que eu poderia te matar com um dedo não sabe sua pirralhada impertinente? Perguntou ainda me encarrando e agora extremamente próximo de mim.

___Sei. Foi à única coisa que consegui responder sentindo até dificuldade de respirar devido ao medo, e com meu corpo rígido se preparando para o pior.

___Você gota tanto assim do meu filho? Perguntou me medindo com os olhos, mas não me deu chance de responder e continuou__... Pelo que vejo você é bem corajosa, sabe eu vou permitir que meus filhos vão com você nessa viagem, vamos ver se esse seu planozinho dá certo mas se acontecer alguma coisa a Victor a responsabilidade e a culpa será sua vamos ver se é corajosa o suficiente para se responsabilizar pela vida ou pela morte de alguém. Disse depois se virou voltando para sua cadeira, enquanto Hugo me puxava para fora da sala, pois ainda permanecia sem ação, assim que chegamos á rua ele começou.

___Você esta louca de dizer aquilo para meu pai além de ter sido perigoso foi maldade, droga você nem o conhece, meu pai descumpriu a lei para ficar com a mãe de Victor ele podia ser morto por isso, mas ele o fez porque a amava, mas ela o deixou quando descobriu oque ele era; ela abandonou Victor, ela a humana por quem ele desgraçou a vida dele e a do filho sem nem mencionar a mim e a minha mãe, eu até ti entendo, mas não é porque você ouviu algumas historias e fez algumas pesquisas, que você nos entende nada que aconteceu foi premeditado apenas aconteceu e agora todos temos que arcar com as consequências, olha eu gosto de você e fico feliz por gostar tanto do meu irmão por isso de agora em diante vou te apoiar, mas em troca peço que tente entender meu pai ele já fez muita coisa para proteger nossa família e não é mal de proposito, ele só não confia mais em humanos, mas se você se esforçar sei que pode mudar isso. Disse me deixando sem reação Hugo nunca havia falado daquele jeito comigo, e oque ele disse fez me sentir culpada, afinal não sou ninguém para jugar o senhor Betone.

___Desculpe Hugo, vou me desculpar com seu pai também quando tiver oportunidade. Disse me sentindo envergonhada

___Tudo bem, agora é melhor a gente ir para casa. Disse pondo a mão sobre meu ombro enquanto começávamos a andar.

Desembarcamos do ônibus em frente à rua de terra e quando descemos até próximo a meu portão pude ver Victor sentado em frente ao portão de sua casa e o mesmo se levantou vindo em nossa direção

___Oi. Disse sorrindo

___Oi, oque fazia aqui fora. Perguntei, ele corou levemente e desviou o olhar, mas quando estava prestes a responder Hugo o cortou.

___Como não está indo a aula ele fica me esperando chegar do colégio, para ficar me fazendo perguntas sobre você e seu dia. Contou despreocupado oque fez que Victor corasse ainda mais e lançasse um olhar estranho pra Hugo como de quem diz “não acredito que contou isso”, mas Hugo não se intimidou e continuou.

____Porque esta me olhando assim era segredo? eu realmente não entendo porque vocês dois não formalizam logo isso. Disse balançando a cabeça e indo em direção a seu portão deixando Victor e eu sozinhos, estando eu agora também um tanto sem jeito. Olhei para Victor que tentou sorrir desajeitado acho que pensando no que dizer, por mais que quisesse que Victor tomasse uma atitude sabia que não seria naquele momento e meu humor também não estava propicio para isso então lhe dei um beijo no rosto antes de me despedir e dizer que iria entrar.

Dentro de casa, joguei minha bolça sobre o sofá me sentando em seguida, fiquei alguns minutos ali imóvel olhando para o nada, apesar de me sentir culpada pelo que havia lhe dito ainda sentia as palavras do ser Betone queimarem sobre meus ouvidos “... se acontecer alguma coisa a Victor a responsabilidade e a culpa será sua vamos ver se é corajosa o suficiente para se responsabilizar pela vida ou pela morte de alguém.” Sentia medo e duvida seria eu capaz, ou até mesmo corajosa o suficiente para deixar Victor partir se realmente fosse necessário para sua segurança, eu teria essa coragem?



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei se ficou muito bom mais comentem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Simplesmente Elementar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.