Só Mais Uma Vez escrita por Anna Liberatori


Capítulo 10
Capítulo 10- Éramos como um só.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273371/chapter/10

"É complicado acreditar que tudo está dando certo, mas estou feliz por isso. Tenho um certo medo, ou receio, mas não posso me deixar levar por ele. Não posso me fazer de forte, todos sabem que a qualquer chuva, eu derreto. Não sou durona, e não adianta tentar ser. As vezes, a vida brinca com a gente. Amanha pode acontecer uma tremenda catástrofe, ou a maior das alegrias. É estranho eu estar pensando assim, com esse duvidoso otimismo, mas é o que estou sentindo. A culpa, o medo, a solidão, as lembranças, o amor (ou a falta dele), as cicatrizes e a morte. Tudo volta a tona a noite, mas ao raiar do sol é como se a vida valesse a pena. De uma maneira conturbada, mas alguma coisa clama para eu melhorar. Só sinto que eu estou ouvindo demais quando na verdade, tudo está como sempre foi."

Escrevi, pela primeira vez, minhas palavras. Não estavam boas, nem algo perto disso, mas foi como se eu vomitasse o que sentia. Foi como um pequeno corte, pra falar a verdade. Não quis fazer nada poético, não mesmo, apenas aliviar e entender o que estava acontecendo comigo. Tirou uma peso, mas ao longo do dia, tudo volta.

Me arrumei, tomei leite e fui para a escola. A manha passou normalmente, na saída Pedro me perguntou se eu não queria ir pra casa dele, eu disse que sim, mas que ia passar em casa para almoçar e me arrumar. Assim dito, lá fui eu. Ao chegar, fiz tudo o que precisava e sai para encontra-lo.

Em sua casa, fomos para o quarto dele, ele colocou um jogo lá que eu não faço ideia do nome. Só sei que tinha que matar as pessoas do outro time, ou coisa assim. Obviamente, morri sem matar ninguém. Pedi para irmos ver um filme, ele topou. Ok, agora um luta: qual filme ver? Eu queria ver “Amizade Colorida”, já ele “Jogos Mortais”. “Harry Potter” acabou vencendo. No meio do filme, a mãe dele disse que ia sair, precisava resolver umas coisas, que ia demorar um pouco.

Filme vem, filme vai, filme acaba. Um silêncio paira no ar. Ele vira para mim e começa a me beijar, vamos até seu quarto e deitamos em sua cama. Sua mão sobe por debaixo de minha blusa e começa a acariciar meus seios. Todo meu corpo se arrepia, minha respiração está ofegante, assim como a dele, eu não consigo pensar em mais nada além do quanto eu o amo. Ele tira minha blusa, meu sutiã e começa a chupar meus seios, se levanta, eu me ajoelho, abaixo suas calças. Eu começo a chupa-lo. Eu não sei se estava fazendo certo, só sei que estava bom. Depois, parei e então, foi minha vez. Eu deitei, ele tirou minha calça, e começou a acariciar meu clitóris. Estava tão excitada, mas com medo. "Eu não posso", "porque?". Ele olhou para mim, me beijou e disse, "eu te amo e prometo não te magoar" e me beijou novamente. Me rendi: "Eu te quero, dentro de mim.", e assim, ele fez. O senti invadir meu corpo, era melhor que eu esperava. O senti inteiramente dentro de mim, como um só. Tudo tão bom, o vai e vem dele, éramos como um só.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Só Mais Uma Vez" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.