No Meu Lugar escrita por Mariana Senne


Capítulo 4
Capítulo 4




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Christopher

Nunca quis tanto um beijo. Maldito elevador. A atração que aquela menina me causava era única, mas não era só atração física, o pouco tempo em que estive ao seu lado conversando, percebi uma menina inteligente e doida, diferente de todas as meninas que já vi. Eu precisava a conhecer mais e ficar mais tempo ao se lado. Com a confusão do elevador acabei esquecendo de pedir o seu numero, só ela teria o meu, e eu ficaria agora na angustia esperando uma ligação o quem sabe uma mensagem confirmando nosso jantar. Já era tarde quando sair da empresa, o dia foi cansativo estava saindo de a empresa indo pegar meu carro quando o meu celular vibra.

“O Jantar ainda está valendo?”

Era ela! Ela ainda queria o jantar, ou talvez estivesse fazendo isso por educação, mas eu não iria perder a chance de conhecê-la.

“Claro, só dizer às horas que poderei chegar”.

“20:00, estarei te esperando”

Na próxima mensagem ela me mandou seu endereço. Perfeito, eu estava mais ansioso do que o normal para encontrar alguém. Entrei no meu carro coloquei a lista de reprodução automática e começa a tocar All You Need is Love, dos Beatles. Dei uma risada, Talvez tudo o que eu precisava era de um amor, para sair dessa vida de prepotência e arrogância, associada ao álcool e mulheres diferentes. Mas não saberia dizer se o que eu sentia por Lind era amor, havia acabado de conhecê-la, eu realmente não acredito a primeira vista, nem sabia se realmente poderia acreditar no amor, como saber se uma pessoa será a da sua vida, ninguém sabe se você estando com ela perderia a chance de conhecer outras bem melhores.

Fui da empresa ao trabalho perdido em meus pensamentos, ansioso para chegar ao meu apartamento, me trocar ir ao encontro da Lind. Ainda chovia em Londres, a chuva era fina e quase parada, não era interessante de se ficar olhando, talvez só para aqueles que estavam bêbados sem esperança de vida esperando que um milagre viesse a acontecer. Cheguei ao prédio guarde meu carro, havia tempo ainda para chegar ao jantar. Escolhi uma cala jeans, um tênis all star velho, uma blusa preta de mangas longas e uma jaqueta de couro. Eu queria está perfeito para ela, queria descobrir melhor esse sentimento que ela está me causando, que está me deixando tão intrigado. Peguei meu melhor vinho e fui ao endereço que ela me mandara, esperava não para em um lugar distante, e ser feito de bobo.

No caminho ela me mandou uma mensagem, estava quase em cima da hora, talvez ela quisesse realmente que eu fosse, peguei meu celular e vi sua mensagem, sem tirar a concentração do transito que estava fraco, a maioria das pessoas deviam está em casa abrigados da chuva, e um outro grupo animado devem está em baladas, o que muitos deveram achar quando souberem que sai essa noite. O Lugar onde Lind morava não era movimentado, era um lugar com apartamentos de classe média, Estacionei ali perto quase na porta e corri para dentro do prédio para não me molhar tanto com a chuva. Entrei no elevador e fiquei pensando, as lembranças daquele quase beijo, pensando em como poderia ser o beijo daquela menina tão diferente e doce.

Apertei a campainha e logo ela apareceu, mais rápido que o costume, para as meninas que tinha a irritante mania de nos fazer esperar para fazer um charme, como se nos fazer esperar iria mudar algo.

_Chris! Entre. Disse com um largo sorriso no rosto, que fiquei fitando durante uns segundos até voltar à realidade. Eu entrei e percebi que ela não havia me dado um abraço, nem nenhum outro tipo de afeto além de seu sorriso. Ela estava vestindo uma cacharrel vermelha, uma saia preta um pouco acima do joelho, sua meia calça preta opaca, uma bota de cano médio e um salto pequeno, seu cabelo estava em preso em um rabo de cavalo que deixava seus cabelos castanhos cor de chocolate um pouco volumosos que deixa uma mecha escapar que ela colocara atrás da orelha. Uau, ela estava linda, com certeza eu a queria, nem se fosse só por hoje.

_Trouxe vinho, espero que goste. Mantive um tom de voz informal e relaxado e levando o vinho lê mostrando.

_Perfeito, adoro vinho, é a única bebida que tomo, e combina muito bem com massa. Espero que goste de lasanha, eu mesma fiz.

Ela pegou o vinho da minha mão, e vou correndo colocar em cima da mesa que estava decorada com um arranjo de flores brancas que pareciam ser flores do campo, a mesa estava tão simples e delicada. Tudo ali era lindo, a sala tinha um quadro contemporâneo em tons de vermelho, a cozinha, a sala de jantar e a sala eram todas juntas, a única coisa que separava era uma bancada de madeira, a cozinha era engraçada, tinha um armário branco e vermelho cadeiras que pareciam de lanchonetes retrô, e na geladeira vários imãs de animas com bilhetes por baixo.  O lugar era divertido, mas não era exatamente aqueles lugares da casa que eu mais queria conhecer, o que eu realmente queria conhecer era o seu quarto.

_Você mora aqui com sua amiga, certo?

_Sim, moro com a Clarisse, mas Clair para os mais íntimos, ela faz estágio na sua empresa. Está no ultimo ano de faculdade, mas hoje ela não vai dormi aqui, foi dormi na casa do namorado.

Aquela noticia me animava, estaríamos sozinhos a noite toda, mas tempo e mais privacidade. Ela me seduzia de um jeito como nenhuma outra havia feito, de uma forma inocente, sem intenção, totalmente natural apesar de nunca ter visto com uma roupa que valorizasse seu corpo, ela se vestia como uma garotinha alternativa.

_Venha, vamos comer antes que a lasanha esfrie. Disse colocando as taças de vinho na mesa. Quando ela terminou de servi ficou olhando pra mim e sorrio. Eu rapidamente fui até ela puxei a cadeira para que ela se sentasse e assim fui para o meu lugar.

_Obrigada.

_De nada. Sento no meu lugar a sua frente. Abro o vinho e sirvo os dois copos enquanto ela serve dois pedaços grandes de lasanha. Dou a primeira garfada na lasanha. Nossa, estava muito bom, além de gentil e legal ela cozinha bem, essa dá para casar. Não acredito que eu havia pensando em casamento, esse é um dos meus últimos plano para minha vida, com certeza.

_Wow, você cozinha bem. Onde aprendeu a fazer massa?

_Meu pai é italiano e tem um restaurante em Burnley, aprendi tudo que sei na cozinha com ele.

_Está na faculdade certo? Faz gastronomia?

_Não. Ela ri. _Meu pai quase implorou para eu fazer gastronomia que nem minha irmã a Celine. Mas meu sonho sempre foi fazer artes.

_Você tem haver com estudante de artes... Quero dizer, seu estilo é típico de uma estudante de artes.

_Eu sei, eu gosto de me vesti assim, não gosto de mostrar muito o meu corpo.

_Por quê? Seu corpo é bonito. Demonstrei que estava observando seu corpo, ela já deve está me achando um tarado. _Quero dizer... Você não pode ter vergonha do seu corpo, se guardar demais nem sempre é bom.

Ela olhou pra baixo como se aquele assunto tivesse a incomodando, era o que faltava, sem querer acabei ofendendo a menina, aquilo me doeu por dentro, senti como se tivesse machucando a mim mesmo.

_Eu não gosto de mostrar, por razões minhas... Sou um pouco tímida com isso.

Conversando com a menina, eu já não me importava tanto com o que eu queria assim que cheguei aqui, senti que a meninha tinha dificuldade com seu corpo, era estranho isso, uma garota de 20 anos com vergonha de seu corpo e virgem, e acima de tudo, ela era bonita, magra e legal não tinha o porquê ter vergonha.

_O que você gosta? Tipo de gosto músicas e comida preferida, aquelas coisas que todos falam quando se conhece.

_Com certeza não é perguntar se a pessoa é virgem.

_Sim, isso está na lista do que não se perguntam. Desculpe.

_Não precisa se desculpar, mas bom, eu gosto muito de Beatles e Coldplay, em relação a comidas gosto de massa, minha cor preferida é vermelho, adoro comer trufas e não gosto de comer muito doce, só às vezes. Também amo lere não bebo, só vinho, ás vezes.

_Eu gosto de rock em geral, Beatles está na minha lista. Minha cor preferida é preto. Gosto de tudo que é tipo de comida, não tenho uma preferida. Dou um gole no meu vinho que estava quase acabando e percebo que Lind quase não havia tomado seu vinho, ela realmente quase não bebia.

_Você é bem famoso nas revistas sociais. Mas elas mentem muito. Você é bem diferente do que elas dizem.

_Isso é bom ou ruim?

_Bom, gostei de você.

Sorri para Lindsay, ela era realmente diferente e especial, agora que eu realmente a desejo.

_Vamos dançar. Me levanto seguro sua mão para que ela se levantasse. Ela pareceu insegura, mas logo levantou. A deixei um pouco e ligo um sol imediatamente começa a tocar Can’t buy me love, The Beatles, imediatamente começamos a rir, o destino parecia brincar, eu cheguei novamente perto dela segurei em sua direita com minha mão esquerda e com a direita coloquei a mão na sua cintura, ela estava um pouco gelada fitei seus olhos e disse quase sussurrando.

_Confie em mim.

_Eu confio.

Começamos a dançar ao ritmo da musica alegre, no começo ela estava dura e insegura, mas aos poucos foi se soltando, hora eu soltava sua cintura a rodava varias vezes quase a deixando tonta. Ficamos dançando e rindo durante um bom tempo, era divertida e encantadora vela rindo e girando, eu devia ir com calma com ela, não era o tipo de menina que eu queria para uma noite, está do lado dela me fazia pensar que eu a queria para sempre ao meu lado, era o sentimento mais forte que pude sentir por alguém.

Quando a musica parou ficamos um de frente para o outro, minhas mãos estavam em sua cintura, fiquei fitando seu rosto e percebi seu rosto ficando corado.

_Ironia a musica se chamar Can’t buy me love, não acha?

_Acho... Mas eu não quero comprar o seu amor, coloco uma mecha do seu cabelo que estava sobre o rosto dela atrás de sua orelha e continuo olhando em seus olhos e vou me aproximando bem meu rosto ao dela, e lhe puxando pela cintura para seu corpo chegar mais perto ao meu. Quando nossos rostos estão quase colados ela sorri e desvia seu rosto, na hora lhe solto meio sem entender. Não fazia sentindo, ela parecia querer tanto esse beijo quanto eu, será que isso estaria ligado ao fato de ter vergonha do seu corpo? Isso não importa, ela segurou em minhas mãos me puxando para dançar novamente sem deixar de sorrir sequer um segundo.


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