Querido Diário Otaku escrita por Panda Chan


Capítulo 35
Capítulo 35 - Idéias idiotas


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY SEXY LAAAAAAAAAADIES ~~eu desenterrando coisas esquecidas~~
Tudo bom com vocês?
Quero agradecer a jhullyS2, ApenasUmSonho e OfMiceAndGabs (as fics dela são ótimas) por favoritarem a fic u_u
MUITO OBRIGADA SUAS LINDAS U-U
Boa leitura u_u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273104/chapter/35

- CHEGA!- gritei após bater a porta do Chevy Impala perfeito.

- Acho bom que isso não seja TPM e sim algo muito grave pra que você bate a porta do MEU bebê!

- É algo grave – disse.

- Você está sendo ameaçada por algum mafioso?

- Não.

- Terrorista Iraquiano?

- Não.

- Tem um maníaco por pés de 14 anos te perseguindo?

- Não.

- Alguém comeu seu bolinho fada de chocolate?

Apertei o bolso da jaqueta onde sempre guardava um bolinho e logo senti a massa fofa e deliciosa sendo esmagada por minha mão de ogra.

- Não, mas acho que o amassei.

- Então me diga qual o motivo pra sua TPM fora de época ou se desculpe com o meu carro lindo.

- Ouvi a Jessie falando mal de mim no banheiro – disse.

- E... ?

- E fiquei brava – bufei irritada.

- E...?

- NÃO PARECE ÓBVIO? – gritei – A garota fala pelas minhas costas, mas não fala na minha cara! EU A ODEIO! – virei olhando pela janela.

- Jullie, minha linda vire-se pra mim – pediu com um tom carinhosos de voz e eu, trouxa, obedeci – Você acha que isso é um bom motivo pra bater a porta do MEU bebê lindo de bonito recém-saído da lavagem?

Se eu fosse um pouco mais esperta teria notado o olhar e a aura assassinos de Andy, mas claro que, como uma boa retardada, fui pensar nisso só quando já estava ferrada.

- Sim? – arrisquei.

- Peça desculpas pro carro.

- Não vou me desculpar com um monte de metal

- Você vai sim – disse sério – Você magoou meu bebe!

- ELE É UMA MÁQUINA, NÃO TEM SENTIMENTOS! – bati no porta luvas.

- NÃO DESCONTE SUAS FRUSTAÇÕES NO MEU BEBÊ! – fez carinho no porta-luvas recém-agredido – Você está bem Tony? Essa boba não vai fazer mais nada com você.

- Tony? Você deu nome de homem pro seu carro?

- Tony Stark é mais que um homem, é um playboy, filantropo, bilionário e o homem de ferro... Sim, dei nome de ‘homem’ pro meu carro.

- Certo – sorri tentando disfarçar minha expressão de ‘eles está louco’.

- Agora peça desculpas ao Tony!

- Certo – suspirei- Desculpa Tony, isso não vai se repetir.

- Agora beije o porta luvas que você agrediu!

- Hãm? – perguntei incrédula.

- Bei-je.

Fiz cara de nojo, mas beijei o carro. Se esse fosse o carro do Lucca sairia correndo, mas Andy é mais limpinho... Ou pelo menos tira as camisinhas usadas do chão.

- Pronto.

- Agora me beije – disse sorrindo maliciosamente.

- NÃO! – bufei – Estou irritada, não quero suas brincadeirinhas sem graça.

- Certo – sorriu e ligou o carro – Só não suje o banco do Tony com seu sangue e óvulos.

Soquei com toda força que tenho o braço dele.

- Idiota – murmurei.

- Me ame menos e isso doeu.

Sorri sem perceber.

- Você bem que podia me ajudar sabia? – disse sem perceber.

- Te ajudar com o que? – virou a rua.

- A me vingar da Jessie. Vamos ter esse baile agora e eu vi uma filme muito legal de uma tal de Carrie que me deu umas ideias ótimas.

- Não vou matar um porco pra que você jogue o sangue dele nela – disse me encarando de forma estranha – Seria muita mancada com o sangue do porco morto.

- Verdade – risquei a parte do sangue de porco da minha lista mental de maldades – Você poderia convida-la pro baile e dar um bolo nela – sugeri.

- Nem ferrando.

- Vamos lá Andrew – tentei encoraja-lo – Ela gosta de você. Nenhuma garota resiste ao charme de Andrew Foster.

- Bem, tem uma que parece resistir...

- Quem? – disse surpresa.

- Você – sorriu.

- Ah – fiquei com cara de nada.

- ‘AH’ é tudo que você tem a dizer?

- É.. Você vai ou não me ajudar?– tentei mudar de assunto.

- Não – respondeu seco.

- Andy – fiz os olhinhos do gato de botas – Não vai mesmo?

- Não – repetiu – Já chegamos.

O que ele disse: ‘ Já chegamos’. O que eu entendi e acho que ele queria realmente dizer: ‘ Sai do Tony agora’.

Despedi-me com um simples e quase sussurrado ‘tchau’ e segui meu caminho até meu quarto onde me troquei pra ir ao hospital.

- Já está em casa? Pensei que fosse sair com o Foster – Lucca brotou do além ao meu lado com uma maçã na mão.

- Não sou tão irresponsável ao ponto de sair com ele enquanto minha mãe está no hospital.

- De você não duvido nada.

- Lucca, por que você não vai se auto fecundar e me deixa em paz?

- Ui, vejo que alguém está na TPM – levantou as mãos em sinal de rendição.

- Até tu Brutus?

- Não, o seu Brutus minha cara Jullie Cesar seria o senhor Andrew.

- Sim, você tem razão, ele já até me traiu – disse sem pensar.

- Te traiu? – fez cara de surpreso – V-Vocês estavam namorando?

- N- Não – admiti mesmo odiando ter que admitir isso – Ele não quer me ajudar com uma coisa...

- Que coisa?

- Uma besteira minha.

Agora que minha pequena parte racional está mais calma consigo ver a besteira que eu pretendia fazer. Sinto-me envergonhada.

- Qual foi a besteira da vez?

- Eu estava pensando num plano para me vingar da Jessie, mas o Andrew não quis me ajudar...

- Eu ajudo.

- O QUE ? – gritei surpresa.

- A Jessie e eu já saímos algumas vezes, acho que sou qualificado pra te ajudar a se vingar dela. Sou próximo.

Ignorei os possíveis significados que a palavra ‘próximo’ poderia ter pra ele e mantive meu foco.

- Então você está me dizendo que vai me ajudar?

- Não, primeiro quero saber qual é o seu plano.

Contei a ele sobre o filme e sobre como ele havia me inspirado a fazer o mesmo só que ao invés de usar a estranha da escola e possível bruxa usaria a líder de torcida popular que usa meia no sutiã. Ele gostou e disse que vai me ajudar.

Sabe quando eu disse que era besteira e estava envergonhada? Pois é, esqueça. É uma ideia fantástica!

Depois fui pro hospital ver o estado em que se encontrava a Dona Mãe. Uma enfermeira gordinha me disse que ela já estava bem e eu podia vê-la se quisesse. Entrei no quarto e logo a abracei.

- Nunca mais – disse chorando sem perceber- Me dê um susto desses, mamãe!

 Ela pareceu surpresa, mas logo retribuiu o abraço.

Ficamos assim abraçadas até o médico chegar e quase me expulsar por estar fazendo com que ela se esforçasse.

Sinceramente eu queria manda-lo tomar onde o sol não bate, mas não disse nada. Eu estava feliz por vê-la bem e por ter alguém que me ajude nessa ‘armação básica’.

Na verdade, estou feliz por Andrew ter dito não.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então pessoas, acredito que de agora em diante só postarei a fic aos finais de semana porque vou começar a trabalhar e vida de estagiaria não é facil e.e
Beijos com caramelo e doces por cima :*