- Damon Salvatore, onde você está? – Elena berrava ao telefone.

         - Acalme-se Elena Gilbert – Ele disse rindo, o que arrancou uma risada de Elena também, mas ela não a demonstrou para ele – Onde você está?

         - Deitada. Na sua cama, onde você também deveria estar – Ela disse.

         - Olhe para o criado mudo – Ele disse. Elena obedeceu, rolando pela cama até chegar ao móvel. Havia um papel, com uma caligrafia conhecida.

         Tive que sair mais cedo. Fui ao banco de sangue. Era cedo demais para te acordar. E não era o tipo de lugar onde você gostaria de estar.

         Eu amo você, Damon.

         No momento que os olhos de Elena passaram pela última letra, ela disse rapidamente: - Moral da história – Rolou para o outro lado da cama – Antes de fazer um escândalo com seu namorado pelo telefone, procure um papel no criado mudo! – Ela disse. Damon gargalhou.

         - É uma ótima idéia – Ele disse.

         - Quando você chega? – Perguntou.

         - Em cinco minutos – Disse.

         - Tudo bem, eu vou tomar banho e podemos sair – Ele disse.

         - Ótimo – Disse – Até daqui á pouco.

         - Até – Ela disse – Amo você.

         - Eu também – Ele disse – Tchau.

         - Tchau.

         Elena desligou o telefone, colocando-o no criado mudo. Levantou-se e foi para o banheiro. Tomou banho, escovou os dentes, penteou os cabelos e foi até o armário, ver se ainda havia alguma roupa sua ali.

         Encontrou uma [http://3.bp.blogspot.com/_jBQIyHXGAxk/TBvX8uAvdcI/AAAAAAAAAAc/y65CvSNfN5c/s1600/1.jpg]roupa que estava lá a bastante tempo. Desde que ela fora à uma exposição com Stefan. Elena vestiu a roupa e desceu as escadas.

         - Onde será que Damon está? – Falou tão baixo, que ela mal ouvira o que dissera.

         Duas mãos a envolveram, abraçando-a por trás: - Bem aqui – Ele sussurrou em seu ouvido, causando-a arrepios.

         - Oi, você demorou – Ela disse.

         - Desculpe – Ele lhe deu um beijo rápido – Caroline passou por mim, resolvi dá-la uma carona.

         - Hum – Elena disse – Então – Ela bateu levemente em seu peitoril definido – Aonde iremos hoje?

         - Você escolhe! – Ele disse.

         - No! – Ela disse – Você escolhe.

         - A minha escolha seria, no entanto ousada demais, se é que me entende – Ele disse.

         - Não, eu não entendo – Elena foi irônica – Explique-me melhor, senhor Salvatore – Ela sorriu.

         - Eu diria – Ela a envolveu – para que ficássemos aqui, só eu e você – Ele roçou o nariz em seu pescoço.

         - Ah é? – Ela perguntou – Eu tenho uma idéia melhor – Ela disse.

         - É mesmo? Você tem uma idéia melhor do que essa? – Ele perguntou.

         - Tenho sim – Ela riu – Vem comigo – Ela puxou sua mão, levando-o para fora de casa.

Ela pegou a chave do carro de suas mãos, sentando-se no banco do motorista.

         - Aprenda à dividir, amor – Elena riu. Damon revirou os olhos, andando até o carro.

         - Pode-me dizer onde estamos indo? – Ele perguntou.

         - Ahn... não – Elena riu, pisando no acelerador.