LVII — Ternura.

(...)

Edward virou-se apenas a tempo de ver a mãe deslizar para fora da cozinha. As mãos do garoto estavam repousadas em cima das pernas da namorada, ainda tendo posse dos dedos dela. Bella estava vestida em uma calça de malha com um suéter branco.

— Se você não fosse pesado, pediria para se sentar em meu colo — brincou Isabella, estendendo outro pedaço da torta para Edward, que aceitou o que lhe era oferecido rapidamente.

— Então você vai mesmo me alimentar? — ele repetiu a sua pergunta anterior perdida conforme os minutos se passaram.

— É a minha intenção — confirmou Bella, limpando com o polegar o canto da boca do namorado que estava sujo com o “caldo” da torta.

— Essa posição não é muito confortável — lembrou Edward, ainda com as mãos sobre as pernas de Isabella, enquanto estava de cócoras.

— Você pode suportar — aproximou-se de Edward, com o rosto pairando a centímetros do dele, separando os lábios e, antes de imprimir uma gargalhada, mordeu-lhe a ponta do nariz.

— Bella... — o olhar do garoto estava chocado enquanto libertava as mãos e corria em torno do nariz. — Você me mordeu? — os lábios dele ainda estavam espaçados, em choque. — Você me mordeu! — exclamou.

Bella explodiu em gargalhadas com a feição cômica do garoto.

— Você irá sobreviver a isso, bebezão — aproximou-se novamente, no entanto, para unir seus lábios aos dele.

O beijo era calmo, e tinha o gosto da torta de maçã.