Fallen In Love escrita por MatheusSouza


Capítulo 6
Capítulo 6. Advertências


Notas iniciais do capítulo

Wow! E aí, pessoal? Gostaram das ceninhas hot do capítulo anterior? Esse capitulo novo é para acalmar vocês, rsrsrs. Mas aguardem porque tem coisa muito mais hot vindo por aí! Obrigado pelos reviews ♥



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Eu acordei.

Ansiosa para ver se Patch tinha respondido ao meu último e-mail, antes mesmo de fazer minha higiene matinal, vasculhei a minha caixa de e-mails no iPhone e vibrei ao ver que ele tinha respondido.

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De: Patch Cipriano
Para: Nora Grey
Assunto: Hoje... (Ontem)

Olá, Nora.                     

Também gostei muito do dia de ontem, sem dúvida, foram experiências muito boas e talvez até mesmo novas, de alguma forma, para mim. Espero vê-la novamente e... Repetir o que fizemos na noite passada. Enfim, espero ansioso para a segunda-feira.

Patch Cipriano,
autor de Fallen In Love

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De: Nora Grey
Para: Patch Cipriano
Assunto: Dúvidas

Olá, Patch.

Eu ainda tenho dúvidas quanto ao seu livro e a minha aparente presença nele. Acho que ficamos muito ocupados fazendo “outras coisas” e acabamos nos esquecendo do real motivo do nosso encontro. Esclarecer dúvidas.

Nora Grey.
Editora, Schuster Publicações S.A

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De: Patch Cipriano
Para: Nora Grey
Assunto: Esclarecer dúvidas

Então, Nora.

Acho que me sentiria bastante à vontade para esclarecer as suas dúvidas num jantar. Pode ser na mesma segunda em que nos encontraremos?

Patch.

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De: Nora Grey
Para: Patch Cipriano
Assunto: Um novo encontro

Patch.

Estou de acordo, mas agora tenho que ir trabalhar.

Beijo, Nora.

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Será que eu tinha sido muito precipitada ou grudenta ao mandar “beijo”? Ele não tinha enviado nada parecido antes, será que isso faria com que ele ficasse assustado? Será que Patch era um daqueles caras que fugiam de relacionamentos?

Porém, de alguma eu estava certa.

Eu, Nora Grey, estava completamente paranoica. Tentei me concentrar em minhas atividades normais, mesmo que os olhos de Patch estivessem sempre passeando pelas lembranças em minha mente. Ele era perfeito, em quase todos os sentidos, ou talvez até mesmo em todos.

Era bonito, inteligente, gentil, talentoso e muito! Mas muito bom de cama. Liguei o meu carro e dirigi até a editora, fiz uma cara emburrada assim que encontrei Elena dormindo em nossa sala compartilhada. Vaca.

“Pelo visto a noite foi boa”, eu disse alfinetando-a. Decidi que tinha que ir mais longe, então, adotando um sorriso sagaz e sarcástico, eu disse: “Sinto cheiro de sexo”. Elena levantou a cabeça na mesma hora e olhou para mim com a raiva emanando de sua expressão. Pronto, agora eu sentia-me muito melhor.

Sentei-me na minha cadeira e olhei os meus e-mails pessoais. Patch, Patch, Patch, Patch, todas já lidas. Mesmo sem assunto, tudo o que eu queria no momento era receber uma mensagem dele, pelo menos para poder confirmar que eu não estava fazendo um abuso de intimidade. Logo depois, decidi entrar no e-mail da editora e encontrei alguns novos manuscritos que o sr. Schu tinha enviado para que eu avaliasse. Que ótimo! Mais trabalho. Elena levantou-se, oito horas da manhã, ela desamassou o curto e justo vestido preto e desfilou para fora da sala.

Eu não sabia dizer se aquela hora seguinte, ela passaria com Damon ou Stefan. Ela era mesmo uma vadia. Passei o resto do dia lendo e pensando em Patch, enviei um e-mail aprovando manuscritos a cinco novos autores e mais dois eu enviei diretamente para seus agentes. Avaliei algumas das novas capas dos próximos lançamentos e coordenei os releases entre a equipe de marketing. À noite, eu estava exausta e tudo o que queria era voltar para casa e encontrar a minha cama, ter o meu pouco tempo de liberdade, que sempre tinha que ser o bastante. Embora nunca fosse. Porém, há algum tempo toda aquela liberdade tinha se transformado em sentimentos totalmente diferentes. Já fazia algum tempo em que eu me sentia totalmente sozinha, solitária. Meu apartamento era consideravelmente grande e tinha dias em que eu sentia estar perdida naquela vastidão de cômodos.

Eu recebi uma ligação. Era minha mãe, ela queria que eu a visitasse mais uma vez. Eu expliquei para ela que seria impossível, pois estávamos no meio de uma pesquisa de catálogo e fechamentos de contratos para os lançamentos do próximo ano. E eu ainda tinha o livro de Patch nas mãos e se alguma outra editora descobrisse do seu potencial e o contratasse antes da Schuster? Isso significaria uma evidente carta de falência para a empresa.

Contar de Patch para minha mãe era no mínimo estranho e ela, como sempre descobriu tudo sem eu nem ao menos contar para ela.

“O quê foi, mãe?” Eu perguntei, assim que ouvi aquele tom de voz de sempre. Eu ouvia esse tom desde a minha adolescência quando ela sempre descobria os garotos por quem eu nutria um carinho especial, felizmente, a sabedoria amorosa de minha mãe sempre me ajudou, até a idade adulta, eu nunca tinha feito nenhuma escolha errada. Os relacionamentos sempre acabaram de forma amigável.

Até a idade adulta, eu disse. Sem a minha mãe, meu coração tinha se despedaçado e eu tinha me sentido completamente sozinha, focando cada vez mais no trabalho. Na última vez em que estive em Coldwater, ela teve uma conversa comigo e falou muito sobre a necessidade de se encontrar alguém para amar e naturalmente, foi bastante compreensiva assim que ouviu meus planos para o futuro. Como sempre, eu só queria saber de trabalho, trabalho, trabalho.

Talvez tenha sido que acabou com meu último relacionamento, bem, talvez esse tenha sido um dos motivos. Só de pensar nele, meu peito já começava a doer, ele tinha me magoado bastante.

“Eu conheço você, Nora. Há alguma de diferente ou notável nesse Patch?”

“Mãe, o quê você está falando?” Eu bufei, inutilmente, ela já tinha me descoberto, não tinha mais como se safar dessa. Eu sorri, do outro lado da linha, apesar de sempre me deixar encabulada, eu sempre adorei esse seu jeito.

“Vamos, Nora. Eu conheço você, não minta para mim.” Ela disse, gargalhando do outro lado da linha e eu gargalhei junto com ela. “Lembre-se, use proteção.”

“Mãe, por favor, não sou mais uma adolescente?”

“E, por acaso, só porque é uma mulher adulta está imune à doenças venéreas? Muito pelo contrário!”

“Sra. Blythe Grey, por favor! Sua conversa está me deixando muito enjoada. Quando eu puder falar sobre ele, bem... Eu irei falar, ok?”

“Ok.” Eu ia desligar, quando ela chamou pelo outro lado da linha. “Filha...”

“Sim, mãe?”

“Tome cuidado.” Sua voz era urgente, um pouco severa, como se ela estivesse me alertando para não correr muito rápido pela rua, assim como fazia quando eu era criança. Eu não sei bem o motivo, mas as palavras da minha mãe me deixaram profundamente arrepiada.

“Por quê, mãe?”

“Eu não sei direito, apenas faça isso.” Ela disse e eu desliguei o telefone logo em seguida. Deixando as palavras ecoarem em minha mente.


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Notas finais do capítulo

Bem, esse capitulo ficou bem paradinho, mas espero que tenham gostado e que tenham reviews *--*